247 - A Ternium, uma das maiores fabricantesaço da América Latina, anunciou investimentosR$ 650 milhõesprojetos ambientais até 2030, com foco no centro industrialSanta Cruz, no RioJaneiro. Desde 2017, a empresa já destinou R$ 450 milhões para o aprimoramento ambientalsuas operações, consolidando-se como uma das principais produtorasaço no país. Segundo a companhia, essa iniciativa reforça o compromisso com práticasESG, destacando a sustentabilidade como um pilar estratégico. 
Globalmente, a Ternium produziu 14,2 milhõestoneladasaço2023 e obteve um faturamentoUS$ 17,6 bilhões, consolidando-se como referência na América Latina. No Brasil, a empresa, que investiu R$ 25 bilhões nos últimos 12 anos, estáexpansão, contando com uma unidadeprodução no RioJaneiro e participação na Usiminas. O RelatórioSustentabilidade 2023, publicadooutubro, detalha o plano globalinvestimentos ambientais, com aportes previstosR$ 3,6 bilhões entre 2020 e 2030. "À medida que crescemos e expandimos nossa presença industrial, fazemos isso com valores e princípios sustentáveis", destacou Paolo Rocca, presidente do conselhoadministração da Ternium.
Como partesua estratégiadescarbonização, a empresa atualizou seu plano globalreduçãoemissões com base no GHG Protocol. A meta é reduzir15% a intensidade das emissões até 2030, tomando 2023 como ano base. A Ternium incluiuseu escopo 3 as emissões geradas pela matéria-prima e pela aquisiçãoaçoterceiros, com planosampliação do usotecnologiasbaixo carbono, como maior participaçãoenergia renovável e técnicascapturacarbono.
No Brasil, um dos destaques é o investimento na ampliação do pátiosucata no parque industrialSanta Cruz. Prevista para 2025, a nova estrutura visa aumentar o usosucata na produção, com a metaque 16% do aço produzido contenha material reciclado. A Usiminas, da qual a Ternium é acionista, também segue esse compromisso, com a recente reforma do Alto-Forno 3,um projetoR$ 2,7 bilhões, que modernizou o controleemissões e introduziu novas tecnologiaseficiência energética. 
Educação e apoio à comunidade - A Ternium também investeeducação como parteseu compromisso social. Em 2023, a empresa anunciou a construção da Escola Técnica Roberto RoccaSanta Cruz, com um investimentoR$ 260 milhões. Com inauguração prevista para o próximo ano, a instituição terá 576 vagasensino médio técnico, nas áreasmecatrônica e eletromecânica, todas com bolsasestudo. A estrutura contará com laboratórios, ginásio e espaçosaprendizagem equipados com tecnologiaponta. 
Inspiradooutros projetos no México e Argentina, o objetivo é formar profissionais alinhados com as demandas industriais contemporâneas. “Nossa missão sempre foi integrar atividade industrial e educação como fatorprogresso comunitário”, ressaltou Rocca.
O <a href="https://br.ternium.com/media/znpmnqhp/sustainability-report-2023.pdf">RelatórioSustentabilidade 2023 da Ternium está disponível para consulta</a>, oferecendo detalhes dos investimentos e ações da empresa no âmbito ambiental e social.

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Brasil Sustentável

Ternium anuncia R$ 650 milhõesprojetos ambientais no Rio para reforçar compromisso sustentável

247 – O embate entre a Companhia Siderúrgica Nacional (CSN) e a Ternium numa polêmica ação sobre o controle acionário da Usiminas, que chegou ao Supremo Tribunal Federal (STF), tem mobilizando diversas entidades empresariais e associaçõespeso, como a Confederação Nacional dos Transportes (CNT), a Federação das Indústrias do EstadoMinas Gerais (Fiemg) e a AssociaçãoTerminais Portuários Privados (ATP), solicitaram participação no processo na condiçãoamici curiae (amigos da corte), alegando que o desfecho do caso terá um forte impacto para a segurança jurídica e a estabilidade do mercadocapitais no Brasil, como aponta <a href="https://www1.folha.uol.com.br/mercado/2024/10/disputa-pela-usiminas-chega-ao-stf-e-todos-querem-ser-amigos-da-corte.shtml">reportagem</a> da FolhaS. Paulo.
A principal questãodisputa é se a Ternium, ao adquirir 27,7% das ações da Usiminas2011, promoveu ou não a alienação indireta do controle da siderúrgica, o que obrigaria uma oferta pública aos acionistas minoritários, conforme previsto no artigo 254-A da Lei das S/A. O conceito conhecido como tag along permite que acionistas minoritários possam vender suas ações quando há mudança no comando da companhia. Com o processodisputa avançando nos tribunais, a CSN sustenta que houve uma manobra para evitar essa oferta aos minoritários, enquanto a Ternium argumenta que não houve transferênciacontrole e quecompraações respeitou a legislação.
Além do impacto financeiro direto, as entidades empresariais justificammobilização pela preocupação com a segurança jurídica no país. A AssociaçãoComércio Exterior do Brasil (AEB), por exemplo, pediu ao STF que declare a interpretação da ComissãoValores Mobiliários (CVM) — favorável à Ternium — como constitucional, para evitar o que chama“insegurança jurídica” caso o entendimento do STJ prevaleça. Segundo a Fiemg, a decisão do STJ que favoreceu a CSN teria sido "bizarra" e poderia duplicar o custo das operações societárias no Brasil, gerando incerteza entre investidores e enrijecendo o mercadocapitais. A CNT, que também pediu uma audiência pública sobre o tema, destacou que a decisão impacta o mercadoliquidez, podendo afetar a atratividadeinvestimento estrangeiro no setor.
Por outro lado, a CSN afirma que o ingresso das entidades empresariais no processo visa apenas fortalecer a posição da Ternium, alegando que a própria Usiminas ePrevidência, autarquia responsável pelo fundoaposentadoria dos funcionários, estariam sendo instrumentalizadasfavor da empresa ítalo-argentina. Para a siderúrgica brasileira, o caso já teria sido encerrado após a decisão do Superior TribunalJustiça (STJ), que, por 3 votos a 2, reconheceu o direito dos acionistas minoritários a uma indenização bilionária, estimadaR$ 5 bilhões. A CSN argumenta que a tentativa da Terniumlevar o caso ao STF seria apenas uma estratégia para atrasar o pagamento da indenização devida.
A Ternium, porvez, nega qualquer tentativamanipulação e reafirma que a compra das ações da Usiminas não caracterizou uma mudançacontrole, no momentoque ocorreu. Em julgamentos anteriores, obteve pareceres favoráveis tanto na CVM quanto na Justiça paulista, reforçandoposição. Ela defende que a interpretação do STJ foi expansiva e fora dos padrões consagrados no mercado, com o riscodesincentivar investimentos estrangeiros e afetar as operaçõesgrandes empresas no país. O caso está nas mãos do ministro André Mendonça, que concedeu prazodez dias para que a CVM se manifeste.

Economia

Caso Usiminas: grandes entidades empresariais entram na disputa entre Ternium e CSN

247 – O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), André Mendonça, aceitou, nesta terça-feira 22, a Ação DiretaInconstitucionalidade (ADI) movida pela Associação dos Exportadores do Brasil (AEB) e determinou que a ComissãoValores Mobiliários (CVM) se manifeste sobre a obrigatoriedadeuma oferta públicaaquisição (OPA) aos acionistas minoritários no caso envolvendo a Ternium e a Companhia Siderúrgica Nacional (CSN). Mendonça concedeu um prazo10 dias para que a CVM apresente suas considerações a respeito da disputa judicial que envolve o controle da Usiminas.
A questão, que se arrasta há maisuma década, ganhou relevância após uma recente decisão do Superior TribunalJustiça (STJ), que beneficiou a CSN,Benjamin Steinbruch. A decisão do STJ surpreendeu o mercado ao questionar a ausênciauma ofertatag along – direito dos acionistas minoritáriosvender suas ações nas mesmas condições dos controladores – por parte da Ternium, que assumiu o controle da Usiminas.
Em instâncias inferiores, a CVM já havia se manifestado no sentidoque a Ternium, ao adquirir ações do blococontrole da Usiminas, não estaria obrigada a realizar o tag along para os acionistas minoritários, diferentemente da interpretação defendida pela CSN. Agora, com o caso sendo elevado ao STF, a expectativa é que a manifestação da CVM traga mais clareza sobre a aplicação das regrasoferta públicaaquisição, especialmentedisputascontrole societário como essa.
A disputa chamou a atenção do governo italiano, que tem acompanhado o casoperto devido ao envolvimento da Ternium, uma empresa ítalo-argentina. Na última quarta-feira, 9outubro, o vice-primeiro-ministro e ministro das Relações Exteriores da Itália, Antonio Tajani, reuniu-se com o ministro da Casa Civil, Rui Costa, na sede da Fiesp,São Paulo, para discutir o tema. Segundo Tajani, "o encontro durou 35 minutos, e ele novamente demonstrou espanto pela mudançaentendimento do STJ".
Tajani reiterou a insatisfação do governo italiano com o desfecho mais recente da disputa, afirmando que "esperamos uma análise justa e transparente". Ele também destacou que a reviravolta no STJ trouxe "lances inéditos" e inesperados. A disputa, agora no Supremo, deve ser acompanhada com atenção pelos governos italiano e brasileiro, bem como pelos investidoresambos os países.
O caso Ternium, que envolve questões bilionárias, tem movimentado grandes escritóriosadvocacia. A recente reviravolta no STJ que favoreceu a CSN reacendeu o debate sobre a segurança jurídica e os direitos dos minoritários, e a decisãoAndré Mendonçaincluir a CVM no processo pode ser um divisoráguas no desfecho dessa disputa.

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Brasília

André Mendonça acata ADI sobre o caso Ternium e determina que a CVM se manifeste10 dias

247 - O governo italiano voltou a expressar suas preocupações ao Brasil sobre a disputa judicial conhecida como "Caso Ternium", envolvendo a empresa ítalo-argentina e a Companhia Siderúrgica Nacional (CSN) na disputa pelo controle da Usiminas. A questão, que se arrasta há maisuma década, ganhou um novo capítulo após uma surpreendente decisão do Superior TribunalJustiça (STJ) que favoreceu a CSN, do empresário Benjamin Steinbruch. A informação é do blogLauro Jardim, no <a href="https://oglobo.globo.com/blogs/lauro-jardim/post/2024/10/caso-ternium-csn-vice-primeiro-ministro-da-italia-se-reune-com-rui-costa.ghtml?utm_source=aplicativoOGlobo&amp;utm_medium=aplicativo&amp;utm_campaign=compartilhar">O Globo.</a>
Na última quarta-feira, dia 9, o vice-primeiro-ministro e ministro das Relações Exteriores da Itália, Antonio Tajani, reuniu-se com o ministro da Casa Civil, Rui Costa, na sede da Federação das Indústrias do EstadoSão Paulo (Fiesp), para discutir o assunto. Segundo Tajani, "o encontro durou 35 minutos, e ele novamente demonstrou espanto pela mudançaentendimento do STJ". A nova abordagem por parte do governo italiano acontece meses após Tajani ter levado o caso pela primeira vez ao conhecimentoMauro Vieira, ministro das Relações Exteriores do Brasil,maio.
Durante a reunião, Tajani reiterou a insatisfação do governo italiano com a reviravolta na disputa, que segundo ele trouxe "lances inéditos" e inesperados. "Estamos perplexos com a forma como o caso foi conduzido e esperamos uma análise justa e transparente," afirmou o ministro. Ele também ressaltou que a disputa, que agora foi elevada ao Supremo Tribunal Federal (STF), deve ser acompanhadaperto pelos envolvidos.
Rui Costa comprometeu-se a estudar o caso e analisar os próximos passos que o governo brasileiro poderá tomar diante da situação. "Vamos analisar a questão e dar o devido acompanhamento, respeitando sempre os trâmites legais e institucionais," disse Costa, indicando que o assunto não será tratadomaneira superficial.
A disputa bilionária entre a Ternium e a CSN pela Usiminas é marcada por diversos capítulos judiciais e interesses econômicos estratégicos para ambos os países. A reviravolta recente no STJ, que beneficiou a CSN, parece ter gerado receios na Itália, especialmente no que diz respeito à segurança jurídica e aos impactos financeiros dessa decisão. Tajani concluiu a reunião prometendo manter o acompanhamento do caso e informou que "o governo italiano seguirá atento às próximas movimentações no Brasiltorno dessa questão."

Mundo

Caso Ternium-CSN: Itália aborda disputa judicialencontro com Rui Costa e indica "preocupação"

247 - O Tribunal Regional Federal da 6ª Região (TRF-6) negou neste mês um recurso da Companhia Siderúrgica Nacional (CSN) e reafirmou que a empresa deve vender partesuas ações na Usiminas, <a href="https://oglobo.globo.com/blogs/lauro-jardim/post/2024/08/csn-sofre-derrota-na-justica-em-recurso-contra-a-venda-de-suas-acoes-na-usiminas.ghtml">informa </a>o colunista Lauro Jardim, do jornal O Globo.
A decisão reforça a determinação do Conselho AdministrativoDefesa Econômica (Cade), que exige que a CSN reduzaparticipação12,9% para menos5% na concorrente. Tal determinação ocorreu após um acordo entre as partes firmado há 10 anos.
Apesarter afirmadoseu balanço trimestral que cumprirá a decisão, a CSN ainda não iniciou o processovenda, alegando a necessidadeavaliar o momento ideal para a transação. A siderúrgica ainda pode recorrer ao Superior TribunalJustiça (STJ), como já fezoutra disputa envolvendo a Ternium,que busca uma indenizaçãoquase R$ 5 bilhões.

Guilherme Paladino

TRF-6 nega recurso e mantém decisão para CSN vender ações na Usiminas

247 – O grupo siderúrgico Ternium, um dos maiores do mundo, pode reconsiderar seus investimentos no Brasil caso a recente decisão judicial favorável à Companhia Siderúrgica Nacional (CSN) na disputa pela Usiminas seja mantida. Máximo Vedoya, CEO da Ternium,<a href="https://valor.globo.com/empresas/versus/post/2024/08/ternium-vai-rever-investimentos-no-brasil-se-perder-disputa-na-usiminas-diz-ceo.ghtml">entrevista</a> ao Valor Econômico, classificou como "inacreditável" a reviravolta ocorrida no processo que se arrasta há maisuma década e destacou que uma mudança nas regras pode impactar não apenas a Ternium/Techint, mas também o mercadocapitais brasileiro como um todo.
"Acreditamos que a razoabilidade prevalecerá. No entanto, se o cenário se alterar, teremos que repensar nossa estratégia no Brasil", afirmou Vedoya. A Terceira Turma do Superior TribunalJustiça (STJ) recentemente revisou uma decisão que era favorável à Ternium, determinando que a empresa indenize a CSNR$ 5 bilhões. Vedoya enfatizou que essa decisão gera um ambienteinsegurança jurídica prejudicial aos investimentos.
A disputa giratorno da alegação da CSNque houve trocacontrole na Usiminas2011, quando a Ternium adquiriu uma participação inicial27,7% do capital votante da siderúrgica. A CSN, que possuía 17,4% da Usiminas na época, argumenta que essa transação alterou os direitos políticos da empresa, exigindo uma oferta públicaaquisição (OPA) para os demais acionistas. Atualmente, a CSN ainda detém 12,9% da Usiminas, mas foi judicialmente obrigada a reduzir essa participação para menos5%.
Vedoya ressaltou que a decisão do STJ foi uma surpresa, especialmente considerando que a Ternium havia realizado estudos detalhados sobre o marco legal e a jurisprudência antesadquirir a participação na Usiminas. Ele defendeu que, com base nesses estudos e nas decisões anteriores favoráveis à Ternium, não era necessário realizar uma OPA.
Além disso, Vedoya criticou a vendaações da Usiminas pela CSN como ilegal, argumentando que a disputa nunca deveria ter ocorrido. Com a recente aquisiçãoações ordinárias da Usiminas pelo grupo Ternium, a empresa consolidou seu controle sobre a siderúrgica, implementando uma nova estruturagovernança e indicando a maioria dos membros do conselhoadministração.
A Ternium, que possui operações significativas no Brasil, vê o país como crucial paracapacidade produtiva, responsável por cerca50% do aço que produz. Nos últimos 10 a 12 anos, a empresa investiu aproximadamente R$ 25 bilhões no Brasil, incluindo a compra da Companhia Siderúrgica do Atlântico (CSA), hoje Ternium Brasil.
A CSN, porvez, emitiu uma nota reafirmando seu direito reconhecido pela decisão do STJ e se abstevecomentar o processo, que corresegredoJustiça. A batalha entre as duas gigantes do setor siderúrgico seguecurso, com potenciais implicações para o futuro dos investimentos da Ternium no país.

Insegurança jurídica colocarisco investimentos bilionários na siderurgia brasileira, aponta CEO da Ternium

247 – A tentativa da CSNreverter a decisão do STJ que rejeitou o pedidoindenizaçãoR$ 5 bilhõesuma disputa com a Ternium pode prejudicar o futuro da Usiminas. Esse foi o tom da carta enviada ao Conselho da Usiminas pelo representante dos empregados e aposentados. Edílio Veloso pediu esclarecimentos sobre as iniciativas da Usiminas e da Ternium para barrar o avanço da siderúrgica do RioJaneiro contra a Usiminas.
Apesarter apenas R$ 1,1 bilhãoações da Usiminas, a CSN pede R$ 5 bilhõesindenização por uma suposta obrigação da Ternium para comprar as suas ações2012. Esse pedido foi negado pela CVM e a CSN recorreu a Justiça. A Ternium teve decisões favoráveis na primeira instância, na segunda instância e, finalmente, no Superior TribunalJustiçamarço2023. Mas, após a morteum Ministro e um pedidolicençaum segundo juiz, o caso teve uma reviravolta na análise dos embargosdeclaração.
“Como representante eleito pelos funcionários, funcionárias, aposentados e aposentadas das empresas da Usiminas, gostariaregistrar a minha preocupação com as atividades da CSN, reconhecida concorrente no mercado do aço do Brasil e da América Latina, para prejudicar as atividades da Usiminas. A empresa com usinaVolta Redonda teve uma tentativa frustradacomprar a Usiminas no início da década2010 e continua, desde esse momento, a tomar iniciativas para prejudicar a operação e o futuro da nossa empresa”, afirmou Edilio Veloso na carta.
O conselheiro lembrou que o CADE considerou ilegal o fato da CSN ter comprado ações da Usiminas por ser uma atitude anticoncorrencial. Em 2014, a CSN assinou um acordo para vender as ações mas não cumpriu. Em abril2024, o TribunalJustiça FederalMinas Gerais confirmou a obrigaçãovenda. Edílio Veloso listou iniciativas realizadas nos últimos dez anos pela CSN para prejudicar a Usiminas como a nomeaçãorepresentantes no ConselhoAdministração e questionar judicialmente o aumentocapital da Usiminas2016. “Não é aceitável um concorrente ter ações darival e reforçar a visão que a CSN não desistiu do objetivoprejudicar uma das suas principais competidoras oucomprar a empresa. É ruim para a Usiminas e para o Brasil”, afirmou.
A principal preocupação do Conselheiro eleito pelos funcionários é que uma decisão contrária à Ternium possa prejudicar os investimentos necessários para que a Usiminas continue forte no mercadoaço do Brasil. “A Usiminas está avançando com projetos e investimentos. Não podemos deixar que a CSN prejudique os mais30 mil funcionários, suas famílias, somados aos milharesaposentados que represento com meu mandato no ConselhoAdministração”, concluiu.

CSN pode prejudicar futuro da Usiminas, diz representante dos empregados

247 – A polêmica batalha judicialcercaR$ 5 bilhões entre a CSN e a Ternium, empresa do grupo italiano Techint, vai entrar na pauta da reunião do presidente Lula com a primeira-ministra da Itália, Giorgia Meloni, neste sábado (15), na Cúpula do G7. O governo italiano vai reiterar a Lulapreocupação com o julgamento, pautado para terça (18) no Superior TribunalJustiça (STJ), e com seu potencial para gerar insegurança jurídica e afastar investidores do Brasil.
O caso, que já foi temaconversa também entre os chanceleresBrasil e Itália, tem no centro do debate a compraações da Usiminas pela Ternium. A CSN alega que essa movimentação2012 significou a compracontrole da companhia, o que geraria a necessidaderealizaçãouma Oferta PúblicaCompraAções (OPA). Essa tese foi refutadapelo menos seis decisões administrativas e judiciais. A CSN perdeu na ComissãoValores Mobiliários (CVM) e nas três instâncias do Judiciário, incluindo o próprio STJ, onde a 3ª Turma deu ganhocausa para a Ternium por três votos a dois. 
Apesarter sido derrotada mais uma vez, a CSN recorreu e protocolou no STJ embargosdeclaração, instrumento jurídico utilizado apenas para esclarecer alguma obscuridade da decisãomérito da causa. O caso voltou então para apreciação da 3ª Turma, cuja composição acabou sendo alterada pelo falecimento do ministro PauloTarso Vieira Sanseverino e pelo fatoo ministro Marco Aurélio Bellizze ter se declarado impedidovotar.
O problema é que, para surpresa do mundo jurídico, existe a possibilidade agoraque a apreciação dos embargos acabe mudando o mérito da decisão que já havia sido tomada. Na votação, dois ministros votaram a favor da revisão da decisão, enquanto outros dois determinaram o retorno do processo para primeira instância. Com o placar do julgamento2 X 2, o votodesempate cabe agora ao ministro da 4ª Turma do STJ Antônio Carlos Ferreira, que assumiu a posição para substituir Bellizze. Ele pautou o julgamento para a próxima terça-feira (18).
Além do desgaste nas relações internacionais entre o Brasil e a Itália, uma decisão favorável ao pleito da CSN teria um impacto estrutural sobre o mercadocapitais brasileiro, ao desconhecer a jurisprudência pacificada pela CVM, órgão técnico responsável pela regulamentação do mercado e pela análisecasos desse tipo, e pela Justiça brasileira. Traria também insegurança jurídica para as negociaçõesparticipaçõesblocoscontrole, incluindo operações já realizadas. Antes da transação, a CVM foi consultada e entendeu que a Ternium não passou a controlar a empresa sozinha e, por isso, não seria necessário o registroOPA. 
Nas comunicações e reuniões realizadas entre a chancelaria dos dois paísesque o caso CSN X Ternium foi tratado, o governo italiano destacou que não entende como uma decisão pacificada na Justiça e compreendida pelo órgão máximo do mercadocapitais brasileiro há 20 anos pode dar brecha para uma mudança bruscarumo. 
No último mês, durante a homenagem prestada a Ayrton Senna,Ímola, o ministro das Relações Exteriores italiano, Antonio Tajani, aproveitou a presença do chanceler brasileiro, Mauro Vieira, para reiterar a preocupação da Itália com o caso e pedir ações por parte do governo brasileiro.
“É o tipocaso que impacta o mercadocapitais. Com essa insegurança, as transaçõesparticipações dentroblocoscontrole sairiam na hora do cardápio, com risco até mesmo à liquidez das empresas. É uma mudança que pode impactar até transações recentes desse mesmo perfil que ainda não prescreveram, como é o caso da venda das ações da CCR, para citar um exemplo”, argumenta um advogado especialistamercadoscapitais. 
Lula no G7 – O presidente Luiz Inácio Lula da Silva defendeu a inclusão social e uma governança da inteligência artificialque todos os estados tenham assento, ao discursar, nesta sexta-feira (14/6),Puglia, na Itália, na sessãotrabalho do G7. O encontro reuniu líderesalgumas das maiores economias mundiais e também contou com a participação do papa Francisco. O Brasil participa da reunião como convidado.
Lula lembrou que última participou da reunião do G7 (Itália, EUA, Reino Unido, Canadá, França, Alemanha e Japão) a convite foi2009. "Na última reunião similarque participei na Itália, na CúpulaL´Áquila2009, enfrentávamos uma crise financeira global que expôs os equívocos do neoliberalismo. Hoje o Brasil preside o @g20org num contextomúltiplos e novos desafios", observou o presidente.
Ao tratar da influência da inteligência artificial na produção do conhecimento, o chefeEstado brasileiro alertou que o "dilema existencial" deve ter no horizonte o respeito à dignidade humana.
<blockquote>“Conduzir uma revolução digital inclusiva e enfrentar a mudança do clima são dilemas existenciais do nosso tempo. Precisamos lidar com essa dupla transição tendo como foco a dignidade humana, a saúde do planeta e um sensoresponsabilidade com as futuras gerações.”</blockquote>
Segundo Lula, na área digital, a concentração está nas mãosum pequeno númeropessoas eempresas, sediadasum número ainda menorpaíses. O presidente ainda defendeu que haja uma governança internacional e intergovernamental da inteligência artificial.
“Interessa-nos uma Inteligência Artificial segura, transparente e emancipadora. Que respeite os direitos humanos, proteja dados pessoais e promova a integridade da informação. Que potencialize as capacidades dos Estadosadotarem políticas públicas para o meio ambiente e que contribua para a transição energética. Uma Inteligência Artificial que também tenha a cara do Sul Global, que fortaleça a diversidade cultural e linguística e que desenvolva a economia digitalnossos países”, afirmou.
Aos líderes internacionais, Lula pediu apoio à Aliança Global contra a Fome e a Pobreza, que será lançada pelo Brasil na Cúpula do G20, no RioJaneiro. Segundo ele, a iniciativa será fundamental para dar fim a esses problemas que ainda assombram a humanidade.
A necessidadepromover o emprego decente e a inclusão social também foram temas abordados pelo presidente. “<a href="https://agenciagov.ebc.com.br/noticias/202308/presidente-lula-conversa-com-o-presidente-dos-eua-joe-biden-sobre-dignidade-do-trabalho-e-a-crise-climatica" target="_blank">A Parceria para o Direito dos Trabalhadores</a> que levamos adiante com o presidente Biden tem essa finalidade”, afirmou.
O Presidente defendeu a propostatributação justa e progressiva das grandes fortunas como formacombater as desigualdades. “Já passou da hora dos super-ricos pagaremjusta contribuiçãoimpostos. Essa concentração excessivapoder e renda representa um risco à democracia”, disse.
Lula pediu atenção aos países africanos que ele afirmou ter enormes possibilidades para o futuro com seus 1,5 bilhãohabitantes e imenso e rico território. “Muitos países africanos estão próximos da insolvência e destinam mais recursos para o pagamento da dívida externa do que para a educação ou a saúde. Isso constitui fonte permanenteinstabilidade social e política”.
Citando os conflitos entre Rússia e Ucrânia e na FaixaGaza, Lula afirmou que estamos diante da violação cotidiana do direito humanitário. Ele lembrou que o Brasil condenoumaneira firme a invasão da Ucrânia pela Rússia. “Em Gaza, vemos o legítimo direitodefesa se transformardireitovingança”, disse
Sobre a guerra entre Rússia e Ucrânia, o presidente braisleiro voltou a criticar a faltaempenho dos dois paísesbuscar o diálogo. "Já está claro que nenhuma das partes conseguirá atingir todos os seus objetivos pela via militar. Somente uma conferência internacional que seja reconhecida pelas partes, nos moldes da propostaBrasil e China, viabilizará a paz."
<h3>Íntegra do pronunciamentoLula no na reunião do G7</h3>
Quero agradecer à primeira-ministra Giorgia Meloni pelo convite para participar deste segmento ampliado. 
Na última reunião similarque participei na Itália, na CúpulaL´Áquila2009, enfrentávamos uma crise financeira global que expôs os equívocos do neoliberalismo.
Hoje o Brasil preside o G20 num contextomúltiplos e novos desafios.
Conduzir uma revolução digital inclusiva e enfrentar a mudança do clima são dilemas existenciais do nosso tempo.
Precisamos lidar com essa dupla transição tendo como foco a dignidade humana, a saúde do planeta e um sensoresponsabilidade com as futuras gerações.
Na área digital, vivenciamos concentração sem precedentes nas mãosum pequeno númeropessoas eempresas, sediadasum número ainda menorpaíses.
<blockquote>A inteligência artificial (IA) acentua esse cenáriooportunidades, riscos e assimetrias. Seus benefícios devem ser compartilhados por todos. Interessa-nos uma IA segura, transparente e emancipadora. Que respeite os direitos humanos, proteja dados pessoais e promova a integridade da informação.</blockquote>
Que potencialize as capacidades dos Estadosadotarem políticas públicas para o meio ambiente e que contribua para a transição energética.
Uma IA que também tenha a cara do Sul Global, que fortaleça a diversidade cultural e linguística e que desenvolva a economia digitalnossos países.
E, sobretudo, uma IA como ferramenta para a paz, não para a guerra.
Necessitamosuma governança internacional e intergovernamental da inteligência artificial,que todos os Estados tenham assento.
<blockquote>Os países africanos são parceiros indispensáveis no enfrentamento desses eoutros desafios. Com seus 1,5 bilhãohabitantes e seu imenso e rico território, a África tem enormes possibilidades para o futuro. A força criativasua juventude não pode ser desperdiçada cruzando o Saara para se afogar no Mediterrâneo. Buscar melhores condiçõesvida não pode ser uma sentençamorte.</blockquote>
Além da União Africana, que integra o G20 pela primeira vez como membro pleno, convidamos Angola, Egito e Nigéria a participar das reuniões durante nossa presidência.
Muitos países africanos estão próximos da insolvência e destinam mais recursos para o pagamento da dívida externa do que para a educação ou a saúde.
Isso constitui fonte permanenteinstabilidade social e política.
Sem agregar valor a seus recursos naturais, os paísesdesenvolvimento seguirão presos na relaçãodependência que marcouhistória.
O Estado precisa recuperar seu papelplanejador do desenvolvimento.
Promover o emprego decente e a inclusão social são alguns dos temas que tratei ontem na Conferência Internacional do Trabalho,Genebra.
A Parceria para o Direito dos Trabalhadores que levamos adiante com o Presidente Biden tem essa finalidade.
É nesse contextocombate às desigualdades que se insere a propostatributação internacional justa e progressiva que o Brasil defende no G20.
Já passou da hora dos super-ricos pagaremjusta contribuiçãoimpostos.
Essa concentração excessivapoder e renda representa um risco à democracia.
Muitos paísesdesenvolvimento já formularam políticas eficazes para erradicar a fome e a pobreza.
Nosso objetivo, no G20, é mobilizar recursos para ampliá-las e adaptá-las a outras realidades. 
O apoiotodos os presentes nesta reunião à Aliança Global contra a Fome e a Pobreza, que lançaremos na Cúpula do G20 no RioJaneiro, será fundamental para dar fim a essa chaga que ainda assombra a humanidade.
Senhoras e senhores,
<blockquote>As instituiçõesgovernança estão inoperantes diante da realidade geopolítica atual e perpetuam privilégios. O ano2023 viu o gasto com armamentos subirrelação a 2022, chegando a 2,4 trilhõesdólares. Em Gaza, vemos o legítimo direitodefesa se transformardireitovingança. Estamos diante da violação cotidiana do direito humanitário, que tem vitimado milharescivis inocentes, sobretudo mulheres e crianças.</blockquote>
Isso nos levou a endossar a decisão da África do Sulacionar a Corte InternacionalJustiça.
O Brasil condenoumaneira firme a invasão da Ucrânia pela Rússia.
Já está claro que nenhuma das partes conseguirá atingir todos os seus objetivos pela via militar.
Somente uma conferência internacional que seja reconhecida pelas partes, nos moldes da propostaBrasil e China, viabilizará a paz.
O G7, o BRICS e o G20 reúnem as maiores economias do planeta.
O futuro que compartilharemos dependeránossa capacidadesuperar desigualdades e injustiças históricas para vencer as batalhas que a humanidade enfrenta hoje.

Lula, Giorgia Meloni e forno siderúrgico

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