Vencedor no voto popular e no Colégio Eleitoral, Donald Trump deve obter para os republicanos também o controle da Câmara e do Senado. Essa conjunçãofreebet kebaya4dvitórias marca uma importante ascensão do populismo conservador, quefreebet kebaya4ddiversas maneiras parece ter capturado a rejeição ao governofreebet kebaya4dJoe Biden. Trump optou pela defesa, ainda que xenófoba,freebet kebaya4dpostosfreebet kebaya4dtrabalho,freebet kebaya4dmelhores empregos e da reindustrialização do país.
Os democratas saíram derrotadosfreebet kebaya4drazãofreebet kebaya4dsuas próprias contradições. Deixaram-se ser associados a um liberalismo prejudicial ao eleitor e afastaram-sefreebet kebaya4dlargas parcelas do eleitorado.
Esses setores acabaram migrando para a mistificação trumpista, na esperança do ressurgimentofreebet kebaya4dbons empregos e salários. Trump navegou novamente nas promessasfreebet kebaya4dconstrução da "América Grandefreebet kebaya4dNovo", um slogan emblemático da situação atualfreebet kebaya4ddecadência do país.
Os EUAfreebet kebaya4dTrump embarcamfreebet kebaya4duma empreitadafreebet kebaya4drecriar um país que já foram.
O objetivo é trazerfreebet kebaya4dvolta a liderança industrial perdida para a China. Trump promete criar taxas e tarifas contra produtos industriaisfreebet kebaya4doutros países,freebet kebaya4despecial a China, num típico programafreebet kebaya4dsubstituiçãofreebet kebaya4dimportações.
A ideia replica aqueles planosfreebet kebaya4ddesenvolvimento, inclusive o brasileiro, que foram tão combatidos como geradoresfreebet kebaya4dprotecionismo ineficiente. Os próprios estadunidenses propagaram esse conceito ao longo da segunda metade do século passado como formafreebet kebaya4dbloquear o florescimentofreebet kebaya4dprojetos nacionaisfreebet kebaya4dindustrialização, especialmente o brasileiro. Não deixa, portanto,freebet kebaya4dser irônica essa migração da posição estadunidense, que sempre encontrou defensores entreguistas locais.
O Brasil exporta produtos manufaturados para os Estados Unidos e pode ser afetado pelas medidas protecionistas.
Além disso, o presidente Lula declarou apoio a Kamala Harris nas eleições recentes, alémfreebet kebaya4dqualificar Trump como desumano e compará-lo ao nazismo.
Embora a apuração, a rigor, ainda não tenha terminado, Lula já parabenizou Trump pela vitória. Pela relevância dos EUA, o Brasilfreebet kebaya4dLula, a despeito das evidentes diferenças com Trump, deve manter uma atitude pragmática com o novo governante, mantendo o foco, claro, na defesa dos interesses nacionais. Esse posicionamento institucional deve governar as relações não apenas com os EUA, mas com todos os países.
Além disso, cabe ao Brasil perceber que se abrem espaços geopolíticosfreebet kebaya4ddisputafreebet kebaya4dtorno do tema da reindustrialização.
O país deve definir metas ambiciosas nessa reorganização da divisão internacional do trabalho, que se dará, com certeza, num períodofreebet kebaya4dtransição e reorganização das cadeias produtivas globais a partirfreebet kebaya4ddemandasfreebet kebaya4dsustentabilidade efreebet kebaya4dtransformações tecnológicas cada vez mais disruptivas.
Uma questão inquietante, por exemplo, está na ameaçafreebet kebaya4dque os EUAfreebet kebaya4dTrump busquem se reindustrializar à reveliafreebet kebaya4dqualquer consideração pelo meio ambiente, o que pode ser desastroso para todo o planeta.
Neste jogo, o Brasil deve aproveitar, com responsabilidade, todas as oportunidades para sair dessa transiçãofreebet kebaya4dcondiçõesfreebet kebaya4dcompetirfreebet kebaya4digualdade com outras naçõesfreebet kebaya4ddimensões continentais e grande mercado.

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Editoriais

Brasil deve manter relação pragmática com Trump e aproveitar brecha para reindustrialização

Embora não surpreenda exatamente, chama a atenção o esforço com que veículosfreebet kebaya4dcomunicação conservadores, com uma unanimidade enfadonha, se apressaram a entoar o refrãofreebet kebaya4dsempre: o Partido dos Trabalhadores sofreu uma surra acachapante nas eleições para prefeitos e vereadores.
Começando pelo mesmo cantochão, a ladainha evolui para o enésimo alerta: a iminente derrocada do PT, o desmonte inexorável do governo Lula e a consequente desaparição da esquerda, por inanição.
O roteiro tem uma intenção evidente: criar dificuldades para o governo Lula e seus aliados mais fiéis, desmerecendofreebet kebaya4drelevância,freebet kebaya4dolhofreebet kebaya4dvantagens futuras.
Uma eleição prepara a seguinte. Nesse sentido, vender a ideiafreebet kebaya4dque Lula e seu partido estão isolados, fracos e distantes do eleitor é muito importante. A falsa impressão repetida exaustivamente acaba revestindo-sefreebet kebaya4daresfreebet kebaya4drealidade inquestionável, segundo a qual o único vencedor é aquele bloco político cujas posições ideológicas coincidem com as opiniões da mídia conservadora: a direita e a centro-direita.
Quem observar os dados saídos da eleição, à luz do contexto histórico-político recente, perceberá que muitas análises distorcem a realidade. O pleito foi mais um passo no crescimento relativo e constante do Partido dos Trabalhadores, do presidente Lula efreebet kebaya4dsua frente junto ao eleitor.
Apesar da insistência, a essa altura, não cabe subestimar a competitividade eleitoralfreebet kebaya4dLula e do PT. Estão aí os cinco mandatos presidenciaisfreebet kebaya4d22 anos a dar testemunhofreebet kebaya4dque há, da parte do eleitor, uma admiração pelo presidente Lula e pelas ideias do PT que sobrevive às vicissitudes.
O mantra dos arautos do caos progressista não passa, na verdade,freebet kebaya4dum desejo obsessivamente renovado — e pode vir a ser frustrado mais uma vez.
O que na realidade vem ocorrendo é justamente o oposto. Em relação ao seu desempenho nas eleições municipais passadas, o PT cresceufreebet kebaya4dnúmerofreebet kebaya4deleitores,freebet kebaya4dvereadores e até mesmofreebet kebaya4dnúmerofreebet kebaya4dprefeituras. Vale notar que conquistar os executivos municipais para candidatos petistas não era prioridade do partido. O PT participoufreebet kebaya4dcoalizões vitoriosasfreebet kebaya4d1.113 prefeituras.
A estratégia petista, formulada por Lula, visava retirar oxigênio da polarização política, ocupar espaços e construir vínculos.
Numa batalha renhida, o partido conquistou a prefeiturafreebet kebaya4dFortaleza, quarta capital mais populosa do país, derrotando um perigoso candidato apontado pelo próprio Jair Bolsonaro.
A forçafreebet kebaya4dLula e do PT se manifestou, preservada,freebet kebaya4dcentenasfreebet kebaya4dcidades do Ceará e do Nordestefreebet kebaya4dgeral. Foi reafirmada a dominância eleitoral do partido na região, o que constitui base sólida para uma eventual tentativafreebet kebaya4dreeleiçãofreebet kebaya4dLula.
Em diversas outras cidades importantes,freebet kebaya4dnorte a sul, o PT disputou, chegou ao segundo turno e até venceu,freebet kebaya4dalianças com basefreebet kebaya4dafinidades locais. Nessas regiões, pode existir um sentimento latente prestes a aflorar mais uma vez.
Houve, claro, decepções e descontinuidadesfreebet kebaya4drelação a desempenhos eleitorais já atingidos pelo partido emfreebet kebaya4dhistória. Será necessário avaliar e corrigir rumos, mas o sentido geral éfreebet kebaya4dcrescimento.
Como não poderia deixarfreebet kebaya4dser, essa retomada se dáfreebet kebaya4dmaneira lenta. Desde sempre, o PT enfrenta uma campanhafreebet kebaya4dcríticas, perseguições e discriminações. Levantamentos estatísticos, como o Manchetômetro, coordenado pelo professor João Feres Jr., que afere estatisticamente o viés do noticiário dos veículos da mídia conservadora, apontam a parcialidade avassaladora, a faltafreebet kebaya4disenção e equilíbrio quando se tratafreebet kebaya4dnoticiar sobre o governo e o PT. A abordagem é invariavelmente contrária.
Essa é uma saga que atravessa o século. Veio dessa mídia a campanha inclemente que inspirou o Judiciário a desfechar,freebet kebaya4dsequência fulminante, a farsa do mensalão, a infâmia da Lava-Jato, o golpe do impeachment sem crimefreebet kebaya4dresponsabilidade da presidente Dilma Rousseff e a prisão do presidente Lula. Todos contra o PT.
Os impactos desses episódios, por vezes até criminosos, não apenas ainda não foram devidamente retificados como seguem provocando efeitos, semeando ódiosfreebet kebaya4dconsiderável parcela da opinião pública.
O partido da mídia golpista antipetista e antilulista segue atuante, sem fazer autocríticafreebet kebaya4dsuas práticas. Aguarda apenas o momentofreebet kebaya4duma nova investida.
Como ignorar esse contexto nas análises e avaliações das eleições? O PT e Lula resistiram a gravíssimas campanhas orientadas ao seu extermínio político.
É claro que o PT terá que avançar na presença nos territórios, equilibrar o peso dos seus mandatos com a militância social, crescer muito no uso da cultura e da comunicação digital, avançar na democracia interna e abrir-se ainda mais para as lideranças jovens que vêm surgindo.
Agora, a retórica da derrota do PT e do fim da esquerda se esboroa fragorosamente quando fica evidente que todo o sistema político calibra suas decisões estratégicasfreebet kebaya4dtornofreebet kebaya4dum personagem: Lula. Dele depende a definiçãofreebet kebaya4dsua candidatura à reeleiçãofreebet kebaya4d2026, o que vai balizar as decisõesfreebet kebaya4dtodos os agentes políticos.
Que derrota acachapante é essa, afinal,freebet kebaya4dque tantos vão se juntando ao campo do suposto derrotado, enquanto adversários, mesmo poderosos, titubeiam diante da dureza do embate?

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Há correções a fazer, mas as eleições mostraram forçafreebet kebaya4dLula e dos progressistas

A Petrobras enfrenta hoje um desafio que pode definir seu futuro como protagonista da segurança energética nacional. Com os campos do pré-sal já entrandofreebet kebaya4dfase declinante, a Margem Equatorial surge como a grande oportunidade para que a empresa permaneça competitiva e assegure a autossuficiênciafreebet kebaya4dpetróleo do Brasil. No entanto, o impasse com o Ibama ameaça o desenvolvimento dessa região estratégica. O órgão ambiental tem insistidofreebet kebaya4dtravar a exploração na Margem Equatorial, utilizando falácias ambientais que, na prática, podem sabotar o potencial energético do país.
Enquanto o Brasil hesita, empresas internacionais como ExxonMobil e Total já avançamfreebet kebaya4dáreas semelhantes da Margem Equatorial na Guiana, explorando o mesmo tipofreebet kebaya4dreservas que a Petrobras tenta acessar aqui, mas sem o mesmo peso das restrições ambientais. Esta inércia regulatória coloca o Brasilfreebet kebaya4duma posiçãofreebet kebaya4drisco frente a outros países que exploram com êxito as reservas da região e deixam nosso país ainda mais dependente do mercado externo.
Cabe ao presidente Lula arbitrar este temafreebet kebaya4dfavor da Petrobras, colocando o desenvolvimento nacionalfreebet kebaya4dprimeiro lugar. Os argumentos usados pelo Ibama,freebet kebaya4dque a região teria corais e um impacto ambiental inaceitável, foram desmentidos por estudos técnicos da própria Petrobras, que apontam que os locaisfreebet kebaya4dexploração estão a centenasfreebet kebaya4dquilômetrosfreebet kebaya4dáreas sensíveis e não apresentam risco direto à biodiversidade.
Negar o avanço da exploração na Margem Equatorial é,freebet kebaya4dúltima análise, desvalorizar o potencialfreebet kebaya4dcrescimento da Petrobras e do país. O Brasil não pode se dar ao luxofreebet kebaya4dabdicar dessa reserva estratégica, sob penafreebet kebaya4dperder competitividade e verfreebet kebaya4dautossuficiência energética comprometida. Se Lula não agir agora, o país estará dizendo adeus não apenas à Petrobras, mas também àfreebet kebaya4dcapacidadefreebet kebaya4dse posicionar como líder no setor energético global.

Se Lula não arbitrar o tema da Margem Equatorialfreebet kebaya4dfavor da Petrobras, adeus Petrobras

São tantas e tão transcendentes as conquistas da 16ª reuniãofreebet kebaya4dcúpula do grupo Brics, na cidade russafreebet kebaya4dKazan, que fica difícil destacar um aspecto principalfreebet kebaya4dmeio a tantas resoluções e desdobramentos superpondo-sefreebet kebaya4dcurso frenético no plano geopolítico, econômico e institucional. A importância do encontro será lembrada, e suas ondasfreebet kebaya4drepercussão serão sentidas por meses e anos.
Ao grupo inicialfreebet kebaya4dquatro países,freebet kebaya4d2009, o Bric, depois Brics, experimentou agora uma nova e vigorosa ondafreebet kebaya4dadesões e candidatos. Esta foi a primeira cúpula com os novos membros plenos – Irã, Egito, Emirados Árabes Unidos e Etiópia. Foram definidos mais 13 possíveis membros associados, entre eles Cuba, Bolívia, Turquia, Nigéria e Indonésia.
Ficou evidente o reforço agora agregado ao Brics como afirmação do anseiofreebet kebaya4ddezenasfreebet kebaya4dpaíses do Sul Global pela criaçãofreebet kebaya4duma ordem alternativa à hegemonia das grandes potências do Atlântico Norte, sendo o Brics o estuário desse desejo. Representantesfreebet kebaya4d36 países se reuniram na cúpula ampliada do Brics na quinta-feira, no contexto da conferência dos líderes do bloco. Também participaram do encontro seis organizações internacionais, incluindo o próprio secretário-geral das Nações Unidas, António Guterres, e a presidente do banco dos Brics, a ex-presidente brasileira Dilma Rousseff.
Entre os países convidados para o encontro estavam Cuba, Bolívia, Venezuela, Turquia, Vietnã, Indonésia, Bangladesh, Malásia, entre outros. Também participou o presidente da Autoridade Palestina, Mahmoud Abbas. O Brasil foi representado pelo ministro das Relações Exteriores, Mauro Vieira, que falou sobre Gaza, Cuba, reforma da ONU e Ucrânia.
A dimensão histórica do encontro se manifestou na busca unânime pelo fortalecimentofreebet kebaya4dmeiosfreebet kebaya4dpagamento alternativos ao Swift, sistema dominado pelas instituições submetidas ao comando da Casa Branca, ou seja, capazesfreebet kebaya4dcongelar e sequestrar recursosfreebet kebaya4dpaíses como Rússia e Venezuela, efreebet kebaya4dpessoas sancionadas por contrariar a hegemonia estadunidense. Além disso, a reunião buscou consolidar mecanismosfreebet kebaya4dcomércio internacional direto entre os paísesfreebet kebaya4dmoedas nacionais e à margem do dólar, bem como uma redefreebet kebaya4dconectividade logística da América Latina e África com a Ásia e o Oriente Médio.
O objetivo explicitado na declaração final é criar mecanismos alternativos ao domínio dos Estados Unidos sobre as instituições financeiras globais. O peso dos países pobres efreebet kebaya4ddesenvolvimento na economia global mudou dramaticamente nas últimas décadas, mas isso não se refletiu adequadamente nos sistemasfreebet kebaya4dgestão do Fundo Monetário Internacional (FMI), do Banco Mundial efreebet kebaya4doutros bancos multilaterais.
Uma conjunçãofreebet kebaya4desforçosfreebet kebaya4dnações emergentes já foi tentada anteriormente. Com tal escopo e efetividade, porém, constitui empreitada absolutamente inédita na história da humanidade.
Além dos inúmeros encontrosfreebet kebaya4daproximação bilateral, a conferência celebrou o descongelamentofreebet kebaya4dáreasfreebet kebaya4dconflito entre os países. Líderes como o presidente chinês Xi Jinping e o indiano Narendra Modi reuniram-se cara a cara para anunciar entendimentos visando encerrar conflitosfreebet kebaya4dseus 4 mil quilômetrosfreebet kebaya4dfronteira não demarcada. O mesmo fizeram delegaçõesfreebet kebaya4doutros países com atritos entre si, como Azerbaijão e Armênia, Egito e Etiópia, mostrando que o Brics funciona também como ambiente para o arrefecimentofreebet kebaya4dtensões internacionais.
Na declaração final, os membros do Brics ressaltaram o compromissofreebet kebaya4dcumprir os requisitos destinados a evitar a catástrofe climática, realizar com urgência a transição energética e regular os usos da inteligência artificial. Condenaram o terrorismofreebet kebaya4dIsrael no Líbano e pediram um cessar-fogo imediatofreebet kebaya4dGaza e na guerra entre Rússia e Ucrânia.
Sobre a Rússia, hospedeira do evento, aliás, a reunião do Brics evidenciou que o chamado Ocidente não conseguiu obter o isolamento geopolítico do paísfreebet kebaya4dVladimir Putin, nem da China. Desprezado pelas lideranças políticas, espezinhado pelos meiosfreebet kebaya4dcomunicação submissos aos Estados Unidos, Europa e Brasil, o encontro projeta uma força alternativa no mundo, mais aberta, igualitária, desimpedida e democrática. Não é à toa que esse advento coincida com a tensa decadência da hegemonia dos Estados Unidos e das instituições ligadas ao dólar. O império está ruindo, o que carrega seus perigos. Uma nova formafreebet kebaya4dconvivência está crescendo, e ao Brasilfreebet kebaya4dLula cabe a responsabilidadefreebet kebaya4dlevar adiante essa construção ao assumir a presidência do grupofreebet kebaya4d2025.

O BRICSfreebet kebaya4dKazan apontou que o rumo é o protagonismo do Sul Global

Reunião do Brics anuncia construção inédita na história humana

O recente apagão que deixou centenasfreebet kebaya4dmilharesfreebet kebaya4dresidênciasfreebet kebaya4dSão Paulo sem energia revela não apenas a precariedade dos serviços da Enel, distribuidorafreebet kebaya4denergia privatizada, mas também a falácia central do discurso neoliberal que tem dominado a política econômica brasileira, com interrupções, desde os anos 1990. Esse incidente, que pode se repetir a qualquer momento, expõefreebet kebaya4dforma clara que a privatizaçãofreebet kebaya4dsetores estratégicos da economia, ao invésfreebet kebaya4dtrazer eficiência e preços justos, serve apenas para transferir lucros fabulosos aos acionistas, enquanto a população e o país ficam à mercêfreebet kebaya4dserviços deficitários e caros.
A promessafreebet kebaya4dque a iniciativa privada, movida por uma suposta capacidade superiorfreebet kebaya4dgestão, seria mais eficiente que o Estado não passafreebet kebaya4duma mentira bem embalada por publicitários apresentados como jornalistas. O que se vê na prática, como ficou evidente com o colapso dos serviços da Enel, é que a lógica do capital privado tem como único objetivo maximizar retornos, mesmo que isso signifique sacrificar investimentosfreebet kebaya4datendimento, infraestrutura, manutenção e modernização. A eficiência defendida pelo neoliberalismo nada mais é do que uma ânsia pela pilhagemfreebet kebaya4dganhos sem esforço, acumulados às custasfreebet kebaya4ddécadasfreebet kebaya4dinvestimentos realizados pelos contribuintes e pela coletividade.
Desde que a Enel assumiu a distribuiçãofreebet kebaya4denergiafreebet kebaya4dSão Paulo, os usuários enfrentam constantes aumentosfreebet kebaya4dtarifas e um serviço cuja qualidade não está à altura das necessidadesfreebet kebaya4duma metrópole. Este apagão é apenas mais um exemplo, mas o problema vai além da energia. A privatização desenfreada afeta também outros setores vitais, como o financeiro, a telefonia, o saneamento, a distribuiçãofreebet kebaya4dágua e até mesmo o setor petrolífero e petroquímico, todos entregues ao capital privado sem qualquer garantiafreebet kebaya4dcontrapartida à população e ao país.
Os exemplosfreebet kebaya4dineficiência e faltafreebet kebaya4dcompromisso com o interesse público são abundantes. Desde as primeiras privatizações, a partir da décadafreebet kebaya4d1990, o que se tem visto é uma deterioração dos serviços e uma transferênciafreebet kebaya4driqueza coletiva para mãos privadas. Enquanto isso, a população paga mais caro por serviços piores. As empresas privatizadas não têm qualquer incentivo para priorizar o bem-estar público ou o desenvolvimento do país. O interesse delas está nos lucros rápidos e no retorno aos acionistas, e nãofreebet kebaya4dgarantir energia estável, água potável ou um sistemafreebet kebaya4dcomunicações acessível efreebet kebaya4dqualidade para todos.
A eficiência do capital estatal, por outro lado, pode ser vistafreebet kebaya4dmuitos exemplos bem-sucedidos no Brasil e no exterior. Empresas públicas, quando bem administradas, são capazesfreebet kebaya4datender às demandas sociais e econômicas com mais eficácia e responsabilidade. Formam comunidadesfreebet kebaya4dconhecimento fundamentais à soberania nacional. Elas não estão submetidas à pressão incessante por lucros e podem, portanto, atuar com vistas ao interesse público e ao desenvolvimento do país. Na Alemanha, França e até no Reino Unido, onde o movimentofreebet kebaya4dprivatizações também foi intenso nas últimas décadas, já se veem movimentos contrários. Na França, por exemplo, várias cidades reestatizaram seus sistemasfreebet kebaya4dágua após constatarem que a privatização havia levado ao aumento das tarifas e à redução da qualidade. O mesmo acontecefreebet kebaya4dpaíses como a Alemanha, onde setoresfreebet kebaya4denergia e transporte público estão sendo trazidosfreebet kebaya4dvolta ao controle estatal.
Além disso, é fundamental compreender que um Estado forte, com empresas públicas vigorosas, é essencial para que o Brasil disponhafreebet kebaya4duma base capazfreebet kebaya4denfrentar resistências internas e externas, unificando esforçosfreebet kebaya4dtornofreebet kebaya4dprojetos que impulsionem o desenvolvimento nacional. É o Estado que tem a capacidadefreebet kebaya4dcoordenar,freebet kebaya4descala e com compromisso social, os investimentos necessários para a construçãofreebet kebaya4duma infraestrutura sólida, condição indispensável para que o país escape das restrições do subdesenvolvimento. Um setor público robusto pode garantir que áreas estratégicas como energia, transporte, comunicações e recursos naturais estejam alinhadas ao interesse nacional, algo que o capital privado, voltado exclusivamente para o lucro exacerbado, jamais poderá assegurar.
Não é coincidência que os inimigos do Brasil sejam, invariavelmente, os privatistas mais iracundos. São aqueles que se opõem ferozmente ao fortalecimentofreebet kebaya4dum Estado capazfreebet kebaya4dproteger seus recursos e promover o bem-estar da população, preferindo entregar setores vitais ao controlefreebet kebaya4dconglomerados internacionais. Para esses grupos, a soberania nacional e o desenvolvimentofreebet kebaya4dlongo prazo são meros obstáculos para a buscafreebet kebaya4dlucro.
É urgente que o Brasil promova uma revisão dos contratosfreebet kebaya4dprivatização, começando pelo setorfreebet kebaya4denergia, mas também avançando para a telefonia, saneamento, distribuiçãofreebet kebaya4dágua e o setorfreebet kebaya4dpetróleo e gás. O Brasil não pode continuar refémfreebet kebaya4dum modelo que só favorece conglomerados empresariaisfreebet kebaya4ddetrimento da população. A farra das privatizações ocorreu por meiofreebet kebaya4dtenebrosas transações, com a formaçãofreebet kebaya4dassociações dirigidas entre empresas que nem sempre detinham saber e experiência dos negócios com que foram aquinhoadas. Na verdade, com a privatização buscou-se sepultar um projetofreebet kebaya4dpaís a golpesfreebet kebaya4dmarteladas, como celebrizou,freebet kebaya4dsurto paranormal, o governadorfreebet kebaya4dSão Paulo. Se for o caso, como está acontecendofreebet kebaya4ddiversas nações europeias, a reestatização deve ser vista como uma solução para recuperar setores que são estratégicos para o desenvolvimento nacional.
A obsessão da mídia neoliberalfreebet kebaya4ddefender a privatização a qualquer custo, pintando o capital privado como a solução possível, é uma das barreiras a essa discussão. Mas o país não pode se deixar enganar por promessas. A experiência mostra que a gestão pública, quando voltada ao interesse coletivo, pode ser mais eficiente, mais justa e mais comprometida com a construçãofreebet kebaya4dum Brasil desenvolvido e socialmente inclusivo.
Chegou a horafreebet kebaya4drever o modelo econômico que entregou setores inteiros do país à iniciativa privada sem garantiasfreebet kebaya4dretorno para a sociedade. É horafreebet kebaya4dcolocar os interesses do povo e do país acima dos lucros privados e, se necessário, reestatizar setores estratégicos para garantir um futuro mais justo e sustentável para todos. O excedente resultante deve ser apropriado para combater a inaceitável desigualdade entre os brasileiros.

O apagão derruba a fábula da eficiência do capital privado

O resultado do primeiro turno das eleições municipais pôs a nu algumas estratégias dos agentes políticos. Já se fazem evidentes alinhamentosfreebet kebaya4dclasse visando à eleição presidencialfreebet kebaya4d2026. O sentido geral do resultado das eleições municipais constitui objetofreebet kebaya4ddisputa política.
Chama atenção a sofreguidão com que a mídia conservadora, mas não só ela, se dedica a querer consolidar a leiturafreebet kebaya4dum presidente Lula derrotado.
Por óbvio, tal açodamento evidencia a intenção mal disfarçadafreebet kebaya4dinfluenciar, desde já, os rumos da eleição presidencialfreebet kebaya4d2026.
De acordo com números que surgiram das urnas, não há como negar que os partidosfreebet kebaya4dcentro obtiveram o maior crescimento.
Os partidos que comandarão o maior númerofreebet kebaya4dprefeituras são próximos do Centrão: PSD (882), MDB (856), PP (748), União (585) e Republicanos (436). O PL,freebet kebaya4dextrema-direita, aumentoufreebet kebaya4drepresentação para 512 prefeituras.
O PT elegeu 248 prefeitos no primeiro turno e continua na disputafreebet kebaya4d13 cidades, incluindo quatro capitais: Fortaleza, Porto Alegre, Natal e Cuiabá. Em comparação com o resultado obtido quatro anos atrás, quando o partido elegeu 182 prefeitos e não conquistou nenhuma capital, houve um crescimento significativo pelo fatofreebet kebaya4dque o partido não apenas interrompeu a queda como conseguiu aumentar o númerofreebet kebaya4dsuas prefeituras. Disputa agora quatro segundos turnosfreebet kebaya4dcapitais, quandofreebet kebaya4d2020 havia ido a apenas dois.
Em coligações, o PT disputa nove segundos turnos. Conseguiu ampliarfreebet kebaya4dbancada totalfreebet kebaya4dvereadores para 3.127, 460 a mais.
São números que mostram um partido que segue se reproduzindo e ramificando,freebet kebaya4dmeio a preconceitos, incompreensões e a um resíduo importantefreebet kebaya4ddesgastes resultantesfreebet kebaya4dperseguições e campanhas judiciais e midiáticas. O PT resistiufreebet kebaya4dmeio a farsas como o Mensalão e a Lava Jato. Sobreviveu ao golpe contra Dilma Rousseff e à prisão política destinada a retirar Lula das eleiçõesfreebet kebaya4d2018. Sobreviveu a Bolsonaro e derrotou-o nas urnas.
Já virou lugar-comum analítico anunciar a decadência do PT, desdefreebet kebaya4dfundação. Agora isso se repetefreebet kebaya4dcascatasfreebet kebaya4dmanchetes e análises. Confrontado com os números desta eleição, um pesquisador da Fundação Getúlio Vargas, Eduardo Grin, cunhou a expressãofreebet kebaya4dque o PT "perdeu ganhando".
Não há como pensar, portanto, numa avaliação inteiramente "neutra" dessas eleições, como se elas pudessem ser encaradas à margemfreebet kebaya4dseus reflexos sobre a correlaçãofreebet kebaya4dforças, sem visar composições para a próxima eleição.
A classe dominante apressa-se a estimular a ideia da formaçãofreebet kebaya4duma frente amplafreebet kebaya4dcentro-direita. A coligaçãofreebet kebaya4dpartidos que conseguiu levar Ricardo Nunes (MDB) ao segundo turnofreebet kebaya4dSão Paulo e o fatofreebet kebaya4do ex-presidente Jair Bolsonaro estar inelegível fizeram a elite econômica brasileira se animar com a possibilidadefreebet kebaya4demplacar o governador Tarcísiofreebet kebaya4dFreitas (Republicanos) na presidênciafreebet kebaya4d2026.
Consciente desse movimento, o presidente Lula, cauteloso, evita conflitos e faz acenos aos partidosfreebet kebaya4dcentro e direitafreebet kebaya4dsua base.
Os resultados do segundo turno revestem-se, então,freebet kebaya4despecial importância, pois terão influência sobre a aceleração ou não da dinâmica eleitoralfreebet kebaya4d2026.
Precipitá-lafreebet kebaya4dmaneira tão prematura só interessa aos que desejam fazer oposição, mesmo que à custa dos interesses do país. Sabem que Lula realiza um excelente governo, com inflação controlada, desempregofreebet kebaya4dbaixa e crescimento econômico acima das previsões. A eles interessa criar a narrativafreebet kebaya4dum governo federal que saiu da eleição mais fraco e sem apoio. Mergulhar o Brasil num clima eleitoral antecipado pode ser a maneirafreebet kebaya4dtentar tumultuar um governo que vai tão bem.

A classe dominante já se mobiliza contra Lula e começa a formar a frente amplafreebet kebaya4dcentro-direita

A essa altura já éfreebet kebaya4damplo conhecimento a elevação da classificaçãofreebet kebaya4drisco dos títulos da dívida brasileira pela agência Moody's, uma das três mais respeitadas do mundo.&nbsp;
Agora, o Brasil está classificado apenas um degrau abaixo do assim chamado graufreebet kebaya4dinvestimento, o patamar mais alto. freebet kebaya4d Mais do que isso, a agência sinalizou uma perspectiva positiva para uma nova elevação da nota nos próximos meses.
A classificação do país subiufreebet kebaya4dBa2, dois níveis abaixo do graufreebet kebaya4dinvestimento, para Ba1, um nível abaixo dessa categoria. O graufreebet kebaya4dinvestimento representa a avaliaçãofreebet kebaya4dque o país não corre riscofreebet kebaya4ddeixarfreebet kebaya4dhonrarfreebet kebaya4ddívida pública.
A conquista deve ser atribuída principalmente, como registra comunicado da Moody’s, &nbsp;ao robusto crescimento da economia brasileira nos últimos anos. Vale notar, porém, &nbsp;que esse crescimento decorre porfreebet kebaya4dvez do trabalho incansável do presidente Lula,freebet kebaya4dseu fiador, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad. Este efreebet kebaya4dequipe vêm contornando imensas dificuldades para fazer o país crescer ao mesmo tempofreebet kebaya4dque constroem o indispensável apoio político para manter a governabilidade e realizar as reformas, negociando intensamente com a Câmara, &nbsp;o Senado e o Judiciário&nbsp;
De maneira engenhosa, Lula e Haddad, depoisfreebet kebaya4dassumirfreebet kebaya4dmeio a uma intentona golpista, conseguiram, contra todas as previsões dos analistas do mercado, abrir uma veredafreebet kebaya4dcrescimento robusto sobre bases fiscais coerentes, e construir a sustentação política necessária para que o conjunto do arranjo tivesse credibilidade.
Já pela mídia brasileira associada à Faria Lima a elevação da nota brasileira foi recebida com choque, seguidofreebet kebaya4dmuxoxos e até lágrimasfreebet kebaya4dcrocodilo. Com a Moody’s, absolutamente todas as previsõesfreebet kebaya4dbaixo crescimento e queda iminente do edifício econômico, a torcida pelo desastre, se desmancharam no ar. A surpresa decepcionada tomou conta dos analistas e economistas sabichões associados ao rentismo. A ciência dos doutores cobriu-sefreebet kebaya4dmiséria. Baixada a névoa, &nbsp;ficou claro que o fanatismo contra Lula os leva a perder o pulso da economia e a ambicionar que o Brasil vá mal. A ironia é que os acordes a anunciar o fracasso desses falsos profetas venham justamente das trombetas sopradasfreebet kebaya4dseu templo sagrado: Wall Street.&nbsp;
A boa nova não representou, porém, qualquer surpresa para quem acompanha estefreebet kebaya4d. Em pouco maisfreebet kebaya4dum ano, ao menos quatro editoriais, como este, registraram que o cenário econômico e fiscal apresentava sinais muito positivos, na contramão do que apontava o "mercado" e a mídia hegemônica. Estes desprezavam os dados objetivos da realidade para se guiarem por preconceitos políticos direcionados contra Lula e o Brasil. Agora os doutores já correm atabalhoados a jogar água fria no otimismo, alertandofreebet kebaya4dnovo que o país corre o risco iminentefreebet kebaya4ddesequilíbrios gravíssimos e sem controle.&nbsp;
A agência Moody's mencionou, como razões da melhoria do crédito atribuído ao país, o crescimento da economia e as reformas econômicas e fiscais recentes. A Moody's ressalta a relevância do compromisso com as metas fiscais e com a trajetóriafreebet kebaya4destabilização da dívida públicafreebet kebaya4drelação ao Produto Interno Bruto (PIB).
Entre as reformas mais importantes, a Moody’s destacou a reforma tributária. Segundo a agência, o novo sistema aperfeiçoará o ambientefreebet kebaya4dnegócios e a alocaçãofreebet kebaya4drecursos, aumentando o potencialfreebet kebaya4dcrescimento no longo prazo. A Moody’s também citou a agendafreebet kebaya4dtransição energética para atrair investimentos privados e reduzir a vulnerabilidade do país a choques climáticos.
Em relação às contas públicas, o comunicado informou que a Moody’s espera uma melhora gradual nos resultados primários do governo nos próximos três anos. A agência se baseia nos esforços para aumentar as receitas, principalmente por meiofreebet kebaya4dmedidasfreebet kebaya4darrecadação das classes mais ricas, e nas iniciativasfreebet kebaya4drevisãofreebet kebaya4ddespesas.
Apesar da dívida pública e dos juros elevados, a Moody’s destacou que o Brasil tem expressivos ativos líquidos. Desde 2006, o país é credor externo, com as reservas internacionais superando a dívida externa.&nbsp;
A agência também sublinhou que o governo brasileiro se financia principalmentefreebet kebaya4dmoeda local no mercado doméstico,freebet kebaya4dvezfreebet kebaya4dbuscar moeda estrangeira no mercado internacional.
Não escapou ao diagnóstico da Moody's uma consideração sobre o apoio que a agenda econômica do governo vem obtendo junto ao Congresso, onde Lula vem construindo ampla base, mesmo que instávelfreebet kebaya4dalgumas situações. &nbsp;Vale notar que o presidente partiufreebet kebaya4duma base fiel muito estreita e logrou muito mais. É o resultado da artefreebet kebaya4dLula, à testafreebet kebaya4duma frente ampla bemfreebet kebaya4darticulada por seus líderes e ministros.&nbsp;
Aproxima-se a volta do país à condição ambicionadafreebet kebaya4dbom pagador. Atingido este grau, volumosos fluxosfreebet kebaya4dinvestimentos vão estar liberados para estimular ainda mais o crescimento.&nbsp;
Antes, o Brasil só tivera o selofreebet kebaya4dbom pagador no períodofreebet kebaya4d2008 a 2015, tambémfreebet kebaya4dgovernos petistas.
É mera coincidência que os governos fiscalmente mais responsáveis sejam vilipendiados sob o viés ideológico mais empedernido?

Decisão da Moody's mostra que Haddad está no caminho certo e deve ser apoiado pelo PT e pelo governo

Na noitefreebet kebaya4dontem, o Brasil assistiu a um dos maiores crimes da história política brasileira: Pablo Marçal, ex-coach, ex-golpista e candidato desesperado para ganhar atenção no cenário eleitoral, divulgou um documento claramente falso para atacar Guilherme Boulos (PSOL). O laudo, que Marçal apresentou como evidênciafreebet kebaya4dum suposto episódiofreebet kebaya4dinternaçãofreebet kebaya4dBoulos por usofreebet kebaya4ddrogas, foi prontamente desmascarado. Mas o que choca não é apenas a ação criminosafreebet kebaya4dMarçal — é o fatofreebet kebaya4dque parte da mídia trata esse ato vil como a divulgaçãofreebet kebaya4dum "suposto laudo", suavizando o que já está mais que evidente: uma falsificação grosseira e criminosa.
Ao empregar termos como "suposto" e "alegado" para falarfreebet kebaya4dalgo que já foi desmascarado como falso, a mídia se torna cúmplice. Quando uma ex-funcionária do médico citado no laudo vem a público e afirma categoricamente que a assinatura é falsa, não há mais espaço para relativizações. A própria clínica mencionada no documento, dirigida por um conhecidofreebet kebaya4dMarçal com históricofreebet kebaya4dcondenação por falsificaçãofreebet kebaya4ddocumentos, já está no centro da suspeita. Como, diante disso, ainda há quem falefreebet kebaya4d"suposto laudo"? É um laudo criminoso, uma armação desesperada e mal executada. Qualquer outro tratamento não passafreebet kebaya4dleniência.
Ao tratar uma fraude eleitoral tão descarada com essa suavidade, a mídia dá combustível para o terreno fértil da desinformação. A táticafreebet kebaya4dMarçal é conhecida: levantar suspeitas infundadas, jogar uma mentira na praça e esperar que o estrago esteja feito antes que a verdade consiga se impor. O simples fatofreebet kebaya4do documento estar circulando e sendo debatido já é, para ele, uma vitória parcial. E quando veículosfreebet kebaya4dimprensa tratam essa mentira como algo a ser ponderado ou investigado, a engrenagem do crime eleitoral continua girando.
Neste caso, a ação necessária é clara. Marçal não apenas divulgou um documento falso — ele cometeu um crime eleitoral que,freebet kebaya4dacordo com as leis brasileiras, deve ser tratado com rigor. A falsificaçãofreebet kebaya4ddocumentos e o usofreebet kebaya4dfake news com o objetivofreebet kebaya4dinfluenciar o processo eleitoral são ataques diretos à democracia, e a resposta deve ser proporcional. Marçal deve ser preso efreebet kebaya4dcandidatura, impugnada, como Boulos bem afirmou. Não se tratafreebet kebaya4duma mera briga política, masfreebet kebaya4duma questãofreebet kebaya4djustiça efreebet kebaya4dpreservação da integridade das eleições.
A imprensa, que deveria ser a linhafreebet kebaya4ddefesa contra a mentira, não pode se colocar no papelfreebet kebaya4dcúmplice. Ao suavizar a linguagem, a mídia legitima a dúvida e perpetua o ciclofreebet kebaya4ddesinformação. É preciso chamar as coisas pelo que elas são. O laudo é falso, a assinatura é falsificada, e Pablo Marçal está cometendo um crime eleitoral. Tratar essa situação com qualquer outro termo que não "falsificação criminosa" é compactuar com a distorção dos fatos.
Neste momento, é essencial que a Justiça Eleitoral e a imprensa estejam alinhadasfreebet kebaya4dum único objetivo: preservar a verdade e punir exemplarmente quem tenta distorcer os fatos para se beneficiar politicamente. A impunidade ou o tratamento brando a crimes eleitorais não apenas incentivam novos atos como também corroem a confiança da sociedade no processo democrático. Marçal, comfreebet kebaya4destratégia rasteira, precisa ser responsabilizado. E a mídia, que ainda insistefreebet kebaya4dtratar suas ações com eufemismos, deve refletir seriamente sobre seu papel nessa história. Afinal, a desinformação não se espalha sozinha — ela precisafreebet kebaya4dveículos cúmplices para ganhar força.

Mídia que trata fake newsfreebet kebaya4dPablo Marçal como 'suposto laudo' é sóciafreebet kebaya4dseus crimes eleitorais

As circunstâncias da morte prematura, aos 36 anos, da jornalista Nathalia Urban, correspondente deste Brasilfreebet kebaya4d na Escócia, ainda estão para ser inteiramente esclarecidas.
É necessário aguardar que os responsáveis pela devida investigação policial realizem seu trabalho e apresentem conclusões.
Estefreebet kebaya4d defende que tudo seja feito sem atropelos, com zelo, ética e respeito à memóriafreebet kebaya4dNathalia, evitando pré-julgamentos e especulaçõesfreebet kebaya4dtoda ordem.&nbsp;
A comoção criadafreebet kebaya4dtornofreebet kebaya4dsua morte, para além da perplexidade, advém da enorme tristeza da perda, o que tem a ver também com as característicasfreebet kebaya4dNathalia como mulher e profissional. Impressionava a todos seu pontofreebet kebaya4dvista singular, seu antiimperialismo sem peias, afreebet kebaya4dmaneira destemidafreebet kebaya4dexpor as iniquidades do capitalismo efreebet kebaya4dseus personagens. De tudo isso, sobressaía um autêntico carisma, um magnetismo que a todos cativava e motivou a solidariedade até mesmo do presidente Lula e da primeira-dama Janja.
Eram raros o empenho e a energia que Nathalia imprimia ao trabalho, a precisão e completude das informações que detinha, a qualidade das análises que oferecia ao público numa ampla gamafreebet kebaya4dtemas internacionais. Era notável na apuraçãofreebet kebaya4dinformações que ela expunha com explicitude incomum.
O choque porfreebet kebaya4dmorte inesperada tornou evidente a imensidão da perda. Nathalia era um tipo rarofreebet kebaya4dprofissional íntegra, fiel à verdade, comprometidafreebet kebaya4ddesnudar até o fim os meandros e artimanhas dos operadoresfreebet kebaya4duma ordem internacional injusta e opressiva. Na busca incessante da informação, Nathalia exibia uma qualidade essencial, cada vez mais rara, inerente ao verdadeiro jornalismo: a virtude clássica da coragem.
Em jornadasfreebet kebaya4dentrega intensa, requisitada no Brasil e no exterior, Nathalia não apenas comunicava. Ela o fazia com a energia dos profissionais que chamam a atenção pelo domfreebet kebaya4dencarnar e convencer pela reflexão informada, à qual ela sempre agregava detalhes subestimados, ângulos inéditos ou perspectivas ocultadas pelo jornalismo submetido a Washington.
Fez do seu trabalho uma trincheira na defesa dos temas do Sul Global, das lutas da América Latina contra o imperialismo, dos direitos das profissionais do sexo, na denúncia do preconceito contra os imigrantes,freebet kebaya4dque ela mesmo foi vítima.
Por essas virtudes, Nathalia constitui um exemplo não apenas para profissionais tão jovens como ela, mas para osfreebet kebaya4dtodas as gerações. Sua trajetória vive como possibilidadefreebet kebaya4dum jornalismo comprometido com a verdade antesfreebet kebaya4dtudo e com a criação intimoratafreebet kebaya4dum mundo melhor. Obrigado, Nathalia.

Nathalia Urban estará presente para sempre como exemplo do melhor jornalismo

Ao ver esboroar-se o mais recente e desesperadofreebet kebaya4dseus crimes, o dono da rede social X (ex-Twitter), Elon Musk, parece ter resolvido recuar nas tentativasfreebet kebaya4dditar, a seu bel prazer, a partir dos Estados Unidos, a maneira como as coisas devem ser conduzidas no Brasil, à revelia dos dispositivos legais do país.
Uma das pessoas mais obscenamente ricas do planeta, com fortuna avaliadafreebet kebaya4d200 bilhõesfreebet kebaya4ddólares, Musk deve ter considerado que o dinheiro tudo pode. Quiçá pudesse até mesmo anular a vigência do estado nacional do Brasil.&nbsp;
Em seus arroubosfreebet kebaya4donipotência, o bilionário mimado, apoiadorfreebet kebaya4dDonald Trump nos Estados Unidos efreebet kebaya4dJair Bolsonaro no Brasil, &nbsp;protagonizou nos últimos tempos uma ofensiva solerte, com tonsfreebet kebaya4dfarsa, para anular as leis e os Poderes brasileiros.
Essa verdadeira raziafreebet kebaya4dtio patinhas falastrão representou um testefreebet kebaya4desforço não apenas para o arcabouço legal que governa o país, mas para a própria vigência da soberania nacional.
O embate foi tão mais significativo por ter partido do capofreebet kebaya4duma das redes sociais planetárias, abrigado sob o manto pomposo com que essas megaestruturas se cobrem. De fato, os czares da tecnologia se julgam detentoresfreebet kebaya4dum status sagrado,freebet kebaya4dlicença ilimitada para refazer a comunicação (às vezes para melhor), alterar todas as esferas, &nbsp;redesenhar os laços sociais e arrasar o velho mundo.
Desta vez, a ofensivafreebet kebaya4dMusk começou como ofensiva libertária e desprendidafreebet kebaya4dfavor do direito ilimitadofreebet kebaya4dexpressão (mesmo para o cometimentofreebet kebaya4dcrimes tipificados, às vezes violentos). Terminou na formafreebet kebaya4dum drible pífio, uma pixotada, uma trampa dignafreebet kebaya4dmarginais.
Para voltar ao ar ilegalmente, o X valeu-sefreebet kebaya4duma ferramenta denominada CDN (redefreebet kebaya4dentregafreebet kebaya4dconteúdo), que oculta a identidade digital dos que se valem dela. Foi um expediente para contornar a proibição do ministro Alexandrefreebet kebaya4dMoraes, &nbsp;do Supremo Tribunal Federal. Por ele, o X recorreu a uma ferramenta usada por TVs piratas.&nbsp;
Ato contínuo, Elon Musk foi para o X se vangloriarfreebet kebaya4dque tinha conseguido furar o bloqueio do STF. Ao mesmo tempo, o X mudou uma sériefreebet kebaya4didentificadoresfreebet kebaya4dsites e provedores bloqueados pela Justiça. A manobra foi logo neutralizada pela Anatel que notificou do bloqueio ao X os 20 mil provedoresfreebet kebaya4dbanda larga, por onde a maracutaia era feita.
A manobrafreebet kebaya4dMusk fica mais tosca se se levafreebet kebaya4dconta que ao mesmo tempo o X, proibido por se recusar a obedecer ordem judicialfreebet kebaya4dretirar conteúdos criminosos da extrema-direita bolsonarista, recuavafreebet kebaya4dtoda a arrogância inicial.
Havia que pagar multas milionárias impostas por Moraes pela insistênciafreebet kebaya4ddeixar no ar perfis criminosos como os dos bolsonaristas Allan dos Santos, &nbsp;Marcos do Val e Paulo Figueiredo. O X pagou e retirou os perfis. Havia que nomear representante legal do X no Brasil, sob penafreebet kebaya4da rede não poder funcionar. O X nomeou, depois retirou o nome indicado e, afinal, voltou a nomear. Nesse tempofreebet kebaya4dque está fora do ar, o X e Musk perderam membros e faturamento num dos maiores mercados. Agora, o recuo desordenado visa também a liberação das contas bloqueadasfreebet kebaya4duma outra empresafreebet kebaya4dMusk, a Starlink, considerada empresa coligadafreebet kebaya4dfato à X.
A soberania nacional não se dobrou às ameaçasfreebet kebaya4dum plutocrata. Que o exemplo do episódio sirvafreebet kebaya4dmodelo para a afirmação do paísfreebet kebaya4dtodos os camposfreebet kebaya4dque os interesses maiores do Brasil estejamfreebet kebaya4djogo.

Elon Musk e Alexandrefreebet kebaya4dMoraes

Brasil deu a Musk e ao mundo uma liçãofreebet kebaya4dsoberania

Com 60% do território brasileiro neste momento sofrendo, direta ou indiretamente, &nbsp;as consequênciasfreebet kebaya4dqueimadas ou incêndios florestais, o país vive, como definiu o ministro do Supremo Tribunal Federal Flávio Dino, uma situação absurda e inaceitável. "Temos que reconhecer que estamos vivenciando uma autêntica pandemiafreebet kebaya4dincêndios florestais", disse Dino.
A analogia com a situação criada e as providências necessárias para combater o flagelo do coronavírus dão ideia da vastidão da tarefa que significa combater os milharesfreebet kebaya4dfocosfreebet kebaya4dincêndio e adaptar o país a uma situação que se mostra permanente.&nbsp;
As condições climáticas no planeta ultrapassaram um umbral além do qual devem se agravar continuamente. Eventos extremos, como o das matas e campos que ardem, se sucedem. &nbsp;Será necessário vigiar, evitar e eventualmente combater focos múltiplos. Será necessário flagrar criminosos incendiários, venham eles do bolsonarismo oufreebet kebaya4dpráticas agrícolas retrógradas, para caçá-los e puni-los na forma da lei.
Como na pandemia, o bolsonarismo, agora climático, é assassino.
Ocorre que dessa vez os incêndios excederam muitas vezes os meiosfreebet kebaya4dseu controle. O Brasil bateu a marcafreebet kebaya4d180 mil focosfreebet kebaya4dincêndiofreebet kebaya4d2024, segundo o Instituto Nacionalfreebet kebaya4dPesquisas Espaciais (Inpe), totalizando maisfreebet kebaya4d224 mil km 2freebet kebaya4dárea queimada até o finalfreebet kebaya4dagosto – quase o tamanho do estadofreebet kebaya4dSão Paulo.
A capital do estado registra já há vários dias a pior qualidade do ar do planeta, segundo o sítio IQAir, que monitora 120 grandes cidades globais.
Não há como minimizar o fenômeno cujos contornos sugerem a aproximaçãofreebet kebaya4duma era apocalíptica se a humanidade não for capazfreebet kebaya4dreverter o aquecimento global com medidas à altura do desafio.
As queimadas preocupam mais se vistas na sucessão da catástrofe das chuvas torrenciais no Sul do país. Preocupam também se observadas emfreebet kebaya4dsimultaneidade com secas que se repetem, cada vez mais duradouras, nos grandes rios da Amazônia, com a repercussão ambiental gigantesca que desencadeiam.&nbsp;
Em meio a esse cenário tão angustiante, há que se registrar que o Brasil temfreebet kebaya4dLula um presidente que não se refugia no negacionismo climático.
Lula pretende usar 70 mil recrutas do Exército no combate aos incêndios. &nbsp;Além disso, juntamente com a ministra Marina Silva, do Meio Ambiente e Mudanças Climáticas, anunciou a criação da Autoridade Climática efreebet kebaya4dum Comitê Técnico-Científico para apoiar e articular as ações do governo federalfreebet kebaya4dcombate à mudança do clima.
O anúncio foi realizado após o presidente percorrer áreas afetadas pela seca e pelos incêndios no estado do Amazonas. Ali o Brasil vive a pior estiagemfreebet kebaya4d75 anos
O objetivofreebet kebaya4dLula é estabelecer as condições para ampliar e acelerar as políticas públicas a partir do Plano Nacionalfreebet kebaya4dEnfrentamento aos Riscos Climáticos Extremos. O foco está justamente na adaptação e preparação para o enfrentamento a esses fenômenos. O objetivo da autoridade e do comitê, segundo Lula, é dar suporte e articular a implementação das ações do governo federal.
O presidente vai enviar Medida Provisória para estabelecer o estatuto jurídico da Emergência Climática, o que irá acelerar a aplicaçãofreebet kebaya4dmedidasfreebet kebaya4dcombate a eventos extremos. Para fazer valer essas medidas, será preciso enfrentar resistências ideológicas encarniçadas, como a da famigerada bancada ruralista aliada ao negacionismo no Congresso.
A dimensão das tarefas na extensão do Brasil é ciclópica. Será preciso acelerar mudançasfreebet kebaya4dtodos as esferas, alterando hábitos aferrados, substituindo prioridades e atendendo inéditas urgências. Repensar o sentido, a qualidade e os termos do progresso econômico não está forafreebet kebaya4dcogitação. A conivência criminosafreebet kebaya4dgovernadores e prefeitos bolsonaristas terá que ser exposta, responsabilizada e punida. Agora mais do que nunca, o clima é a prioridade. Não há outra opção.

Com o governador do Amazonas, Wilson Lima, o prefeitofreebet kebaya4dManaquiri, Jair Aguiar, os senadores Eduardo Braga e Omar Aziz, e as ministras
Marina Silva e Sonia Guajajara

Lula enfrenta o bolsonarismo ambiental na encruzilhada da catástrofe climática que incendeia o país

É difícil discernir qual o evento mais notável, se o crescimentofreebet kebaya4d1,4% da economia brasileira no segundo trimestre deste ano ou se a perplexidade parva da mídia hegemônica brasileira e dos falsos gênios do mercado confrontados com eventos tão relevantes.
Um tal crescimento da economia coloca o Brasil como a segunda economia no rankingfreebet kebaya4dperformance no período entre os países membros e parceiros da Organização para a Cooperação Econômico e o Desenvolvimento Econômico (OCDE), atrás apenas da Polônia.&nbsp;
A notícia levou o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, a prever um crescimento ao finalfreebet kebaya4d2024freebet kebaya4dno mínimo 2,8%, mas já há instituições financeiras prevendo até 3,3%. Anualizado, o desempenho do segundo trimestre apontaria uma elevaçãofreebet kebaya4d5,7%.
Na mesma direção, o ex-ministro Guido Mantega, mencionoufreebet kebaya4dentrevista à TVfreebet kebaya4d, um crescimentofreebet kebaya4d3,5%freebet kebaya4d2025 efreebet kebaya4daté 4%freebet kebaya4d2026.
São números que atestam a consolidaçãofreebet kebaya4duma tendênciafreebet kebaya4dcrescimento sustentado da economia sob o presidente Lula apesar das renitentes previsõesfreebet kebaya4dcontrário realizadas por "especialistas" e "sabidos" do "mercado", como os definiu o próprio mandatário brasileirofreebet kebaya4dentrevista a emissorasfreebet kebaya4dGoiás.&nbsp;
Economistasfreebet kebaya4dbancos já haviam errado estrepitosamente no início do ano passado, primeiro anofreebet kebaya4dLula 3, ao vaticinar um crescimentofreebet kebaya4d0,8%, quando o apurado ao finalfreebet kebaya4d2023 foi maisfreebet kebaya4dtrês vezes superior a isso.
Igualmente neste anofreebet kebaya4d2024 os iluminados do sistema financeiro previam crescimentofreebet kebaya4dapenas 1,5%. A ministra Simone Tebet, do Planejamento, tambémfreebet kebaya4dentrevista à TVfreebet kebaya4d, afirmou não haver hipótesefreebet kebaya4dcrescimento abaixo dos 2,8% neste ano. Ou seja, mais uma vez, os especialistasfreebet kebaya4d140 instituições que integram o boletim Focus do Banco Central erraram redondamente. Suas previsões destrambelhadas não apenas prejudicam os &nbsp;clientesfreebet kebaya4dseus bancos, mas ajudam a rebaixar artificialmente expectativas e investimentos no país. Não se pode ignorar que previsões econômicas ocorrem num ambientefreebet kebaya4dque psicologia tem muita importância porfreebet kebaya4dinfluência na tomadafreebet kebaya4ddecisões que afetam o desenvolvimento.&nbsp;
Mesmo operando com o "freiofreebet kebaya4dmão puxado" pelos juros reais exorbitantemente altos impostos pelo Banco Central, a economia sob Lula mostra solidez. Despontam os númerosfreebet kebaya4dcrescimento da indústria e o do investimento. Deles decorre a conclusãofreebet kebaya4dque o pilar do crescimento agora não mais está no agronegócio como no ano passado. O dinamismo transferiu-se para a indústria, que subiu 1,4% no trimestre.&nbsp;
A taxafreebet kebaya4dinvestimento no Brasil também acelerou, atingindo cercafreebet kebaya4d18% do PIB, a maiorfreebet kebaya4duma década, e aproximando-se do idealfreebet kebaya4d20%. O crescimento nos investimentosfreebet kebaya4dbensfreebet kebaya4dcapital, máquinas, equipamentos e construção civil é um sinal positivo. A produção está ocupando a ociosidade anterior da capacidade instalada.
Em paralelo, o desemprego seguefreebet kebaya4dqueda e apresenta a menor taxafreebet kebaya4duma década, 6,9%.
Só neste ano o país deve criar 2 milhõesfreebet kebaya4dvagas formaisfreebet kebaya4dtrabalho. No comércio exterior, o superávit da balança comercial segue forte, passandofreebet kebaya4dUS$ 80 bilhõesfreebet kebaya4d2024.
Diantefreebet kebaya4dnúmeros tão auspiciosos, que certamente não caíram dos céus, mas da boa gestão econômicafreebet kebaya4dLula, Haddad, Tebet e equipes, a reação dos luminares do mercado e da mídia chinfrim que os segue varia da perplexidade à negação.&nbsp;
Uns se declaram incapazesfreebet kebaya4dexplicar o que se passa. &nbsp;Confessam basbaques não saberfreebet kebaya4donde vem o crescimento.
Outros rebaixamfreebet kebaya4drelevância. Consideram a notícia relevante apenas quando negativa para os planos do presidente Lula.&nbsp;
Nos bastidores efreebet kebaya4dpúblico, agentes do chamado mercado apressam-se a demandar elevação ainda maior dos juros na próxima reunião do Comitêfreebet kebaya4dPolítica Monetária do Banco Central.
Se acontecer, será um contrassenso porque uma das virtudes desse ciclofreebet kebaya4ddesenvolvimento é o fatofreebet kebaya4dque ele se dá justamente com inflaçãofreebet kebaya4dqueda.
A boa nova da economia advémfreebet kebaya4duma gestão exemplar, &nbsp;baseadafreebet kebaya4devidências, livre das amarras ideológicas que empesteiam o pensamento econômico conservador brasileiro e a mídia que se ajoelha diante do mesmo credo.

Economia sob Lula mostra crescimento consolidado e desmoraliza "mercado" efreebet kebaya4dmídia

A ordem do ministro Alexandrefreebet kebaya4dMoraesfreebet kebaya4dsuspensão das operações da rede social X no Brasil é lapidar, &nbsp;histórica e deve merecer todo apoio.&nbsp;
Ela representa um basta ao proprietário da rede X, Elon Musk, um trilionário arrogante e mimado, &nbsp;alinhado à &nbsp;extrema-direita estadunidense efreebet kebaya4dvariante brasileira.&nbsp;
A decisão tem repercussões importantes, alémfreebet kebaya4dmúltiplos significados.
Como todos os expoentes do imperialismo, Musk julga-se imune às leis e acima das instituiçõesfreebet kebaya4dpaíses que considera vassalos.
Só que a Justiça brasileira, após tantos episódios negativos do passado, fez ver que neste país e neste episódio as coisas não são assim. Há algofreebet kebaya4dinédito e singular diante do país.&nbsp;
Permite entrever o idealfreebet kebaya4duma Justiça num paísfreebet kebaya4dque o poder ou a fortuna igualmente estariam submetidos à ideiafreebet kebaya4dque todos são iguais perante a lei.
No dia a dia, o país ainda está longe disso. A decisãofreebet kebaya4dMoraes abre um clarão. &nbsp;Estabelece um exemplo para que o país afinal exerçafreebet kebaya4dsoberania contra a situaçãofreebet kebaya4dsubmissão ao domínio estrangeiro e da riqueza sobre suas &nbsp;decisões soberanas. Permite vislumbrar uma situaçãofreebet kebaya4dsoberaniafreebet kebaya4dtodos os setores,freebet kebaya4dacordo com a prevalência dos interesses nacionais.&nbsp;
O impulso inicial e específicofreebet kebaya4dMoraes,freebet kebaya4dnome do Supremo Tribunal Federal visa dar um limite à difusão criminosa, indiscriminada e obsessivafreebet kebaya4dnotícias falsas a respeito do sistemafreebet kebaya4dJustiça brasileira.
De fato, a rede X, sob as ordensfreebet kebaya4dseu presidente e proprietário, Elon Musk, tornou-se um santuário para facínorasfreebet kebaya4dextrema-direita, criminosos foragidos da Justiça que reincidiamfreebet kebaya4dseus delitosfreebet kebaya4ddifusãofreebet kebaya4ddiscursosfreebet kebaya4dódio contra tribunais, juízes, e, fundamentalmente, contra a legalidade da eleiçãofreebet kebaya4dLula. As contas da plataforma que apoiavam a tentativafreebet kebaya4dgolpefreebet kebaya4d2023 e incitavam à derrubada do governo Lula são abrigadas sem qualquer restrição naquele valhacouto digital.
Alguns desses golpistas apoiadoresfreebet kebaya4dJair Bolsonaro haviam sido condenados e proibidosfreebet kebaya4dcontinuar difundindo seu conteúdo criminoso na rede X. Musk insistia reiteradamentefreebet kebaya4dabrigá-los ao arrepiofreebet kebaya4ddezoito seguidas determinações judiciaisfreebet kebaya4dcontrário. Defendia criminosos. Ele mesmo insistiafreebet kebaya4dendossar pessoalmente os ataques.
Ao contrário, reincidiu numa campanhafreebet kebaya4dofensas contra Moraes e o STF publicadas emfreebet kebaya4drede social. Fustiga o que chamafreebet kebaya4d"regime", a "ditadura" imposta pelo juiz ao Brasil.
Jamaisfreebet kebaya4dqualquer país do mundo uma rede social foi usadafreebet kebaya4dmaneira tão escandalosa por seu proprietário para atacar explicitamente uma instituição e um indivíduo, Moraes.
Não se pode ignorar a associação cada vez mais explícitafreebet kebaya4dMusk com os planosfreebet kebaya4dDonald Trump, nos EUA, e Jair Bolsonaro.
No Brasil, a atitudefreebet kebaya4dMusk equivale a uma nova tentativafreebet kebaya4dreincidir numa prática golpista pela desmoralização da Justiça e pelo negacionismofreebet kebaya4drelação ao golpe e seus autores.&nbsp;
O exemplofreebet kebaya4dMoraes é raro nesses tempos dominados por assédio, medo e tibieza. Ao incluir a Starlink, outra empresafreebet kebaya4dMusk, no rol dos potenciais atingidos pela Justiça, o STF traz à luz a dependência perigosa das Forças Armadas brasileirasfreebet kebaya4drelação a interesses contrários ao Brasil. As Forças Armadas brasileiras não operam sem a Starlink.
Será que o país deve seguir submetendofreebet kebaya4dsegurança estratégica a negóciosfreebet kebaya4dum golpista fora da lei?
Seja como for, agora o país deu um basta, pela vozfreebet kebaya4dAlexandrefreebet kebaya4dMoraes. Não pode haver volta atrás.&nbsp;
Bolsonaro é Musk. Musk é Bolsonaro. Este perde agora mais uma tentativafreebet kebaya4ddesmoralizar e vandalizar a Justiça brasileira. Acabou.

Alexandrefreebet kebaya4dMoraes e Elon Musk

Decisão históricafreebet kebaya4dAlexandrefreebet kebaya4dMoraes contra Musk e o X é exemplofreebet kebaya4dcombate ao golpismo e liçãofreebet kebaya4dsoberania