Por Fernanda Bassette, da Agência Einstein - Dormir menos horas do que o necessário não nos deixa apenas cansados no dia seguinte: a privaçãopixbet365 sitesono pode aumentar a ansiedade, piorar o humor e alterar todo o funcionamento emocional. A conclusão épixbet365 siteum estudo publicado no periódico <a href="https://www.apa.org/pubs/journals/releases/bul-bul0000410.pdf">Psychological Bulletin</a>, da American Psychological Association.
Para chegar aos resultados, os pesquisadores analisaram maispixbet365 site50 anospixbet365 sitepesquisa sobre privaçãopixbet365 sitesono e humor. Ao todo, a revisão sistemática incluiu 154 estudos, envolvendo 5.715 participantes. Em todos esses trabalhos, os autores interromperam o sono dos participantes por uma ou mais noites para avaliar o impacto da privação do sono no afeto positivo ou negativo, nos distúrbios geraispixbet365 sitehumor, na reatividade emocional e nos sintomaspixbet365 siteansiedade e depressão.
Em alguns experimentos, os participantes foram mantidos acordados por um longo período (privação totalpixbet365 sitesono). Outros tiveram uma quantidadepixbet365 sitesono menor do que o normal (restrição parcial) e outro grupo foi acordado periodicamente durante a noite (fragmentação constante).&nbsp;
Cada estudo também avaliou pelo menos uma variável relacionada à emoção após essas manipulações do período do sono — entre elas, o humor autorrelatado e a resposta dos participantes aos sintomaspixbet365 sitedepressão e ansiedade.
A nova revisão aponta evidênciaspixbet365 siteque períodospixbet365 sitevigília prolongada, duração reduzida do sono e despertares noturnos influenciam negativamente o funcionamento emocional. Isso significa que todos os três tipospixbet365 siteperdapixbet365 sitesono (privação total, parcial ou sono fragmentado) resultampixbet365 sitemenos emoções positivas — como alegria, felicidade e contentamento — e mais sintomaspixbet365 siteansiedade, elevação da frequência cardíaca e preocupação.&nbsp;
Dormir o suficiente - A pesquisa aponta que cercapixbet365 site30% dos adultos e 90% dos adolescentes não dormem o suficiente – e isso pode afetar o emocional no dia seguinte. Mas como saber a quantidade adequadapixbet365 sitesono?&nbsp;
De acordo com a neurologista Letícia Soster, do Grupo Médico Assistencial do Sono do Hospital Israelita Albert Einstein, não existe uma quantidade específicapixbet365 sitehoras a serem dormidas, já que isso pode variar entre as pessoas. “Dormir suficiente é a quantidadepixbet365 sitetempo que a pessoa dorme e se sente bem no dia seguinte. Geralmente, é uma média entre 7h e 8h, mas varia bastante”, explica Soster, que acrescenta: “E a pessoa não pode se basearpixbet365 siteuma única noite.”
A primeira coisa a ser afetada com a perdapixbet365 sitesono é o humor: alguém que dorme mal acorda mais mal-humorado, irritado e com tendência a ter emoções negativas. “Uma alteraçãopixbet365 sitehumor constante pode ser vista e percebida, assim como questõespixbet365 sitememória. As pessoas estão se esquecendopixbet365 sitecoisas com mais facilidade porque a atenção é mais um item que fica comprometido quando estamospixbet365 siteprivaçãopixbet365 sitesono, seja ela total ou parcial”, observa Soster.&nbsp;
A orientação, segundo ela, é reconhecer a necessidadepixbet365 sitedormir e respeitar a quantidade ideal para cada um. “O sono não é algo que pode ser deixado para depois”, afirma.

original

1250x600

610x380

1280x490

300x400

500x240

321x200

thumbnail

viewImage

Saúde

Dormir menos do que o necessário afeta o humor e piora a ansiedade

Por Thais Szegö, da Agência Einstein - A dança dos hormônios que acontece no corpo feminino desde a puberdade traz impactospixbet365 sitetodos os aspectos da saúde das mulheres, inclusivepixbet365 siterelação à qualidade do sono. Essa foi uma das principais conclusõespixbet365 siteuma pesquisa publicada recentemente na revista científica Sleep Medicine Reviews.
Mas qual a relação do sono com essas alterações hormonais? São muitas. Por conta do aumento da progesterona durante a menstruação, por exemplo, tende a aumentar a sonolência diurna. Já as cólicas também influenciam, especialmente quando são mais intensas e podem levar a interrupções do descanso.
“As mulheres passam por diversas fasespixbet365 sitecaracterísticas do sono durante a vidapixbet365 sitefunção dos diferentes períodos reprodutivos”, explica a ginecologista Helena Hachulpixbet365 siteCampos, professora da disciplinapixbet365 sitesaúde da mulher da Faculdadepixbet365 siteMedicina do Hospital Israelita Albert Einstein. “A regularidade do ciclo também conta, pois dados mostram que as mulheres com ciclo irregular têm duas vezes mais riscopixbet365 sitesofrerem com problemas para dormir epixbet365 sitequalidade do sono”, diz Hachul, que é professora livre-docente chefe do setorpixbet365 siteSono da Mulher da Universidade Federalpixbet365 siteSão Paulo (Unifesp) e pesquisadora do Instituto do Sono.
Quem convive com a síndrome pré-menstrual, popularmente conhecida como TPM, pode ter a qualidade do descanso ainda mais comprometida, aumentando a insônia e a sonolência durante o dia, especialmente por conta das oscilaçõespixbet365 sitehumor, que deixam a mulher mais ansiosa, por exemplo. Mas isso variapixbet365 sitepessoa para pessoa,pixbet365 siteciclo para ciclo e conforme o momentopixbet365 sitevidapixbet365 siteque ela se encontra — quanto mais estressada, por exemplo, mais dificuldadepixbet365 siterelação ao sono.&nbsp;
Hápixbet365 sitese considerar ainda os ovários policísticos, síndrome muito prevalentepixbet365 sitemulheres do período reprodutivo. A literatura científica mostra que mulheres que sofrem com ela costumam ter mais excessopixbet365 sitepeso e síndrome metabólica, fatores que estão associados à apneia obstrutiva do sono, distúrbio que causa interrupções na respiração durante o descanso.
A gestação é outra fase que mexe bastante com o sono. O primeiro trimestre normalmente é bem agitado, já que envolve enjoos e idas frequentes ao banheiro. Com a chegada do segundo trimestre, as coisas tendem a se acalmar. No terceiro, o aumento abdominal provocado pelo crescimento do bebê começa a pressionar a bexiga, obrigando a gestante a sair da cama mais vezes para fazer xixi, alémpixbet365 sitecausar dificuldade respiratória, que deixa o sono fragmentado.&nbsp;
As grávidas com pressão alta ainda têm mais riscopixbet365 sitesofrer com apneia. “Cercapixbet365 site46% das gestantes têm alguma queixa do sono e quanto mais frequentes elas forem, mais riscopixbet365 siteacontecerem piores desfechos neonatais”, alerta Helena Hachul.&nbsp;
Período crítico &nbsp;- Mas é com a chegada da menopausa que o sono das mulheres costuma mudar para valer. “As alterações são mais evidentes e constantes após a grande queda hormonal que acontece nessa fase”, diz a pneumologista e especialistapixbet365 sitemedicina do sono Luciane Impelliziere Lunapixbet365 siteMello, professora do cursopixbet365 sitepós-graduaçãopixbet365 sitemedicina do sono do Hospital Israelita Albert Einstein e médica do Instituto do Sono, ligado à Unifesp.&nbsp;
Além dos fogachos (ondaspixbet365 sitecalor) e do aumento da frequência urinária, que podem deixar o descanso fragmentado, as mulheres têm que lidar com alterações sociais e emocionais, como depressão, ansiedade e síndrome do ninho vazio, provocada pela saída dos filhospixbet365 sitecasa, entre outras.&nbsp;
Existem ainda evidências científicas que apontam que os hormônios femininos têm um papel importante no relógio biológico. “Por todas essas razões, a incidênciapixbet365 siteinsônia, que antes da menopausa erapixbet365 site30%, pula para 60% na pós-menopausa”, relata Hachul.&nbsp;
A apneia também é um problema mais frequente nessa fase da vida. “A mudança na distribuiçãopixbet365 sitegordura corporal característica desse período, que faz com que ela passe a ter um acúmulo maior na região da cintura, é determinante, pois a cada centímetro a maispixbet365 sitecircunferência abdominal, o riscopixbet365 siteapneia aumentapixbet365 site5%.”
Sobrecarga também prejudica o sono - As mulheres também costumam,pixbet365 sitediferentes fases da vida adulta, acumular mais tarefas do que os homens. A obrigações e preocupações com o trabalho, a casa e os filhos fazem com que elas, na maioria das vezes, tenham menos tempo para dormir. E, quando chega a hora do descanso, muitas não conseguem relaxar, pois ficam pensandopixbet365 sitetudo o que têm que fazer no dia seguinte.&nbsp;
Além das questões práticas, existem as emocionais que também tiram o sono da mulherada. “Elas são mais sensíveis a distúrbiospixbet365 sitehumor, como depressão e ansiedade, e às questões ligadas ao acúmulopixbet365 sitetarefas, o que faz com que sofram com mais insônia por causa desses fatores”, afirma Mello.&nbsp;
Por todas essas razões, médicos precisam ter um cuidado extra ao analisar e tratar o sono das mulheres. “Temos que avaliá-las como um todo, verificando como estão seus hormônios e seu ciclo menstrual, qual é o seu momentopixbet365 sitevida, com quem mora, se divide as tarefas, se toma remédios, se tem outras doenças, entre muitos outros fatores, pois tudo isso influencia”, afirma Hachul.&nbsp;
“Outra questão que temos que levarpixbet365 siteconta é que elas, muitas vezes, subestimam as questões respiratórias que desencadeiam a apneia, o que,pixbet365 sitemuitos casos, só identificamos ao fazer uma polissonografia, exame que analisa o sono”, complementa Mello. Isso é preocupante porque, mesmo com quadros mais leves, as mulheres já apresentam sintomas como ronco e pausas respiratórias, que podem provocar engasgos e breves despertares.
No que diz respeito ao tratamento a distúrbios do sono, além das estratégias medicamentosas, que devem ser avaliadas individualmente, também devem ser considerados os cuidados relacionados à higiene do sono. Entre eles estão: dormir sempre no mesmo horário, fazer refeições leves à noite, tomar café apenas até o horário do almoço, não ficar no celular ou no computador até tarde, evitar exercícios físicos intensos perto da hora do descanso, deixar o quarto escuro e só ir para a cama na horapixbet365 sitedeitar. “Também é importante se hidratar bem e ter uma alimentação saudável, já que, para uma boa noite, é essencial termos um bom dia também”, conclui Hachul.&nbsp;

Mulheres sofrem mais com problemas do sono, aponta estudo

Por Fernanda Bassette, da Agência Einstein - Uma <a href="https://mottpoll.org/reports/getting-young-children-bed-sweet-dreams-or-nightmare">pesquisa</a> sobre saúde infantil feita pelo Hospital C.S. Mott, nos Estados Unidos, constatou que umpixbet365 sitecada quatro paispixbet365 sitecrianças pequenas (de 1 a 6 anospixbet365 siteidade) afirma que seu filho não consegue dormir por estar preocupado ou ansioso. pixbet365 site Maispixbet365 siteum terço respondeu que os pequenos não dormem a noite toda e, muitas vezes, acordam chateados ou chorando.
Essa é uma realidade por aqui também. “Relatospixbet365 siteansiedade e dificuldades com o sonopixbet365 sitecrianças são um problema cada vez mais frequente no consultório”, afirma a neurologista Letícia Soster, do Grupo Médico Assistencial do Sono do Hospital Israelita Albert Einstein.&nbsp;
O resultadopixbet365 siteuma noite maldormida é que, no dia seguinte, a criança normalmente acorda irritada e precisapixbet365 sitemais atenção. “Isso acontece com frequência. Muitos acham que é uma questão exclusiva do sono, mas não é”, observa a médica. Segundo Soster,pixbet365 sitegeral, a ansiedade na criança relacionada à dificuldadepixbet365 sitedormir é uma questão comportamental, e não um transtorno generalizadopixbet365 siteansiedade.
A pesquisa nos EUA ouviu 781 paispixbet365 sitecrianças pequenas. Os resultados mostram que a maioria (90%) relata ter uma rotina na horapixbet365 sitecolocar os filhos para dormir. Isso inclui escovar os dentes, ler histórias, tomar banho, beber água, fazer um lanche, desligar aparelhos eletrônicos, rezar e conversar sobre o dia.&nbsp;
Ainda segundo os voluntários, entre os hábitospixbet365 sitedormir dos pequenos estão segurar um cobertor ou bichopixbet365 sitepelúcia, chupar chupeta ou o dedo. Quase metade diz que mantém o quarto silencioso, mas alguns colocam música suave, um vídeo ou um programapixbet365 siteTV. Para um quarto dos pais, o momentopixbet365 sitelevar os filhos para a cama é considerado difícil.
A importância da rotinapixbet365 sitesono - Para Soster, estabelecer uma rotinapixbet365 sitesono é essencial e a recomendação é que a família escolha três passos anteriores à horapixbet365 sitedormir. A ideia é que eles se tornem um hábito e a criança compreenda que o final dessa sequência vai levá-la ao sono. Por exemplo: depoispixbet365 sitejantar, a criança pode tomar banho, deitar-se para ouvir uma história e,pixbet365 siteseguida, dormir.
“A rotina não é um item isolado na promoção do sono, ela faz parte do que chamamospixbet365 sitehigiene do sono. É a formapixbet365 sitefalar para a criança e para o corpo dela que depois daquela sequênciapixbet365 sitetrês passos ela vai dormir. Essa rotina vai fazer com que exista uma habituação, uma associação, uma causa e consequência, permitindo que a criança entenda e comece a se preparar naturalmente para aquele momento”, explica a médica do Einstein.
O problema é que, conforme os autores do estudo ponderam, no período noturno, os próprios pais também estão mais cansados. E isso, muitas vezes, os impedepixbet365 sitedar a devida atenção não só ao momentopixbet365 sitecolocar os pequenos na cama, maspixbet365 sitegarantir o tempopixbet365 sitequalidade necessário no dia a dia. As crianças percebem isso. “Não existe a tranquilidade necessária para iniciar a rotina do sono, e a criança está querendo a atenção genuína do pai e da mãe. Precisamos entender o contextopixbet365 sitevida tanto desses pais quanto dessas crianças”, analisa Leticia Soster.&nbsp;
Uso indiscriminadopixbet365 sitemelatonina - A nova pesquisa mostra outro dado preocupante: 19% dos pais participantes dizem que dão melatonina aos seus filhos com frequência para ajudar no sono, e somente 15% conversaram com um médico sobre isso.&nbsp;
Esse “hormônio do sono”, como é conhecido, é produzido naturalmente no nosso organismo. Produzido pela glândula pineal, localizada na base do cérebro, ele é responsável por conduzir o ciclo circadiano, que regula os períodospixbet365 sitevigília (em que estamos acordados) e ospixbet365 sitesono.&nbsp;
Nos últimos anos, a suplementaçãopixbet365 sitemelatonina se tornou comumpixbet365 sitediversos países, incluindo o Brasil. Mas, segundo Soster, a deficiência desse hormônio na infância não é algo comum, que justifique o uso abusivo e indiscriminado que se tem visto. Na visão da neurologista, os pais dão esse suplemento por conta própria porque querem que o filho durma melhor, sem que ele tenha um problema,pixbet365 sitefato.
Entre as condições relacionadas à menor produçãopixbet365 sitemelatonina nessa idade estão tumores no cérebro ou síndromes genéticas que invertem o picopixbet365 siteliberação da substância. “Essas situações são raras e se associam a alterações genéticas quepixbet365 sitefato causam deficiênciapixbet365 sitemelatonina”, explica a neurologista. “Mas o que vemos hojepixbet365 sitedia é que as pessoas a usam a qualquer momento, porque querem que o sono do filho seja ‘saudável’. A melatonina não vai resolver uma questão comportamental.”
A importância do sono - O tempopixbet365 sitesono necessário para uma criança é muito maior do para um adulto – até os 6 anospixbet365 siteidade, na chamada primeira infância, elas passam mais da metade da vida dormindo. Esse tempo é essencial para o crescimento e o desenvolvimento delas, pois muitos processos psíquicos se consolidam no período noturno e se manifestam durante o dia.
“Uma criança com sono ou com noites maldormidas não fica sonolenta como o adulto, ela fica irritada. Se não dormir bem, ela vai crescer uma pessoa irritada e começar a se enxergar assim, pois a criança está no períodopixbet365 sitereconhecimento da própria personalidade, da construçãopixbet365 sitequem ela é”, pontua Letícia Soster.
Outro fato é que, na infância, dois terços do GH (hormônio do crescimento) são liberados na primeira metade do sono e é esse hormônio que faz a criança ganhar estatura. É também durante a noite que acontecem as modulações das atividades cardíacas, o controle da saúde metabólica, a consolidação da memória e do que se aprendeu durante dia, além do desenvolvimento neurológico, entre outras coisas.
“A criança precisa do sono para se desenvolver. E não são apenas os aspectos físicos e orgânicos, mas psicológicos, sociais e ambientais. Tudo faz partepixbet365 siteum ciclopixbet365 siteinterações que não tem apenas uma causa e um efeito”, destaca a neurologista.&nbsp;
Alémpixbet365 siteidentificar o que está por trás da dificuldade dos pequenospixbet365 sitedormir, é importante se atentar à rotina como um todo da criança. “Precisamos desligar as telas muito antes [da horapixbet365 sitedormir], ter um finalpixbet365 sitedia mais relaxante, acordarpixbet365 sitemanhã e nos expor ao sol. E uma sériepixbet365 sitecoisas que devem ser feitas nas 24 horas do dia para termos uma boa noitepixbet365 sitesono”, orienta Soster.

Em estudo, 1 a cada 4 pais diz que ansiedade afeta o sono dos filhos

Por Fernanda Bassette, da Agência Einstein - Um dos benefícios indiscutíveis do café é o poderpixbet365 siteestimular e aumentar a disposição – não à toa, ele é muito popular logo pela manhã e há quem tome a bebida durante o dia todo. Mas é preciso estar atento ao horáriopixbet365 siteconsumo para não atrapalhar o sono. Uma <a href="https://pubmed.ncbi.nlm.nih.gov/36870101/">revisãopixbet365 siteestudos</a> publicada na revista Sleep concluiu que, para evitar os efeitos deletérios da cafeína na horapixbet365 sitedormir, a última xícara deve ser consumida 8,8 horas antespixbet365 siteir para a cama. 
Isso significa que para uma pessoa que costuma dormir às 22h, o último cafezinho deve ser tomado logo após o almoço, por volta das 13h. “Esse resultado épixbet365 sitefato um dado novo”, observa a neurologista Letícia Soster, do Grupo Médico Assistencial do Sono do Hospital Israelita Albert Einstein. Segundo ela, a recomendação atual é que a última xícara seja consumida,pixbet365 sitemédia, seis horas antespixbet365 sitedormir. “Se o indivíduo tem necessidadepixbet365 sitetomar café mais tarde, pode ser que tenha alguma coisa acontecendo que precisa ser investigada”, alerta Soster.
Só que, apesarpixbet365 siteexistir um consenso sobre a recomendação do horário máximopixbet365 siteconsumo do café, isso não se aplica para a quantidade a ser ingerida. O motivo, explica a médica, são as diferençaspixbet365 sitemetabolização da cafeínapixbet365 sitecada organismo. No estudo, os autores ressaltam que consumir uma xícarapixbet365 sitecafé próximo à horapixbet365 sitedormir diminui o tempo totalpixbet365 sitesono, e esse impacto é maior quanto mais próximo da horapixbet365 siteir para a cama.
“Não falamospixbet365 sitequantidade, mas especialmentepixbet365 siteevitar o horáriopixbet365 siteconsumo. As pessoas são diferentespixbet365 siterelação à sensibilidade à cafeína e existe uma variação individual muito grande, que inclusive pode ser geneticamente determinada”, afirma a médica do Einstein.
pixbet365 site Mais impactos 
A revisãopixbet365 siteestudos trouxe ainda outras conclusões: o consumopixbet365 sitecafeína mais perto da horapixbet365 sitedormir reduzpixbet365 sitecercapixbet365 site45 minutos o tempopixbet365 sitesono, diminui a eficiência do descansopixbet365 site7%, encurta o tempopixbet365 sitesono profundo e aumenta opixbet365 sitesono leve. 
“Isso é um grande problema. Imagine reduzirpixbet365 site45 minutos o tempopixbet365 sitesonopixbet365 sitecada noite. A soma disso ao finalpixbet365 sitesete dias resultapixbet365 siteuma privaçãopixbet365 sitesono que a pessoa impôs por um hábito alimentar”, pontua Soster.
A neurologista considera que a diminuiçãopixbet365 site7% da eficiência do sono também é um pontopixbet365 siteatenção. Para uma noitepixbet365 sitesono ser considerada saudável, é preciso ter uma eficiênciapixbet365 sitetornopixbet365 site85%. “Fazemos esse cálculo com basepixbet365 siteexamespixbet365 sitepolissonografia. A eficiência é medida entre o tempo que a pessoa está na cama e o quanto desse tempo ela realmente conseguiu dormir”, explica a médica. 
Como a cafeína age no organismo?
A substância inibe o sono por diminuir a ação da adenosina – um neurotransmissor associado à sensaçãopixbet365 sitecansaço. Em uma situação normal, a pessoa acorda, gasta energia e libera moléculaspixbet365 siteadenosina, manifestadas com cansaço, deixando as ações e reações mais lentas com o passar do dia. 
Quando a cafeína é absorvida pelo organismo, ela toma o lugar da adenosina no cérebro. “Com isso, ao invés da adenosina agir no cérebro, promovendo o cansaço, a cafeína vai agir no lugar dela, estimulando o organismo”, detalha a neurologista. O problema é que, quando baixar o pico da ação do café, a pessoa vai sentir o cansaço acumuladopixbet365 siteuma vez só, piorando a sensação e, possivelmente, consumindo mais café. 
Segundo Soster, as recomendações do novo estudo são mais restritivas do que as usadas habitualmente, mas os resultados são importantes para que as pessoas tentem entender por que tomam café mais vezes e mais tarde para se manterem acordadas ou conseguirem trabalhar. “Existem outras coisas que levam a isso e o café talvez esteja disfarçando. Além disso, tem a questão da habituação: o cérebro daquela pessoa está acostumado a funcionar apenas dessa forma. Tudo isso precisa ser avaliado”, destaca.
A importânciapixbet365 sitedormir bem
O sonopixbet365 sitequalidade é um componente essencial do bem-estar físico e emocional. As recomendações atuais descrevem a necessidadepixbet365 siteadultos saudáveis ​​dormirempixbet365 sitesete a nove horas por noite (embora essa seja uma necessidade individual). Há muitos anos a ciência tem mostrado que o sono insuficiente é um desafio crescente, já que é cada vez mais comum as pessoas sofrerem com distúrbios do sono. 
E isso é preocupante por diversos motivos. É durante o sono que o organismo realiza vários processos físicos e metabólicos importantes para seu bom funcionamento. Mas, muitas vezes, as pessoas abrem mão desse descanso por um “sensopixbet365 siteurgência” para continuar produzindo ou fazer outras coisas, como assistir a uma série ou ficar no celular.
“Quando o corpo reclama, a pessoa vai e toma algum estimulante. Mas é importante entender que não somos máquinas, nosso corpo precisapixbet365 sitedescanso. Noites maldormidas resultampixbet365 siteprocessospixbet365 siteestresse oxidativo, envelhecimento precoce, piorapixbet365 siteníveis cardiovasculares epixbet365 siteíndices glicêmicos. Esse é o contexto do preço que a faltapixbet365 sitesono nos cobra lá na frente. Nós é que fazemos nossas escolhas”, afirma Letícia Soster.

square

360x640

320x320

3000x1800

Até que horas você pode tomar café sem afetar o sono? Estudo responde

Por Gabriela Cupani, da Agência Einstein - Pessoas que sofrempixbet365 siteapneia do sono, um distúrbio que pode causar uma parada da respiração, podem ter mais riscopixbet365 siteperdapixbet365 sitememória e problemas cognitivos, sugere um estudo recém-apresentado no encontro da Academia Americanapixbet365 siteNeurologia, que aconteceupixbet365 siteabrilpixbet365 siteDenver, Estados Unidos. Segundo os autores, o resultado reforça a importânciapixbet365 sitediagnosticar corretamente a doença.
A apneia é uma doença caracterizada por pausas respiratórias durante o sono que levam à queda da saturação do oxigênio no sangue e geram microdespertares noturnos. Como alguns desses episódios sãopixbet365 sitecurta duração, muitas vezes a pessoa não tem consciência deles nem se lembrapixbet365 siteter acordado. Mas esses despertares causam a fragmentação do sono. &nbsp;
O estudo apresentado no congresso envolveu 4.257 pessoas, que responderam um questionário do National Health and Nutrition Examination, informando seus dados sobre a qualidade do sono, com questões relacionadas a ronco, pausas respiratórias, sensaçãopixbet365 siteacordar sem ar, e sobre a dificuldadepixbet365 sitememória, a concentração ou a confusão mental. Após o ajustepixbet365 sitefatores que podem afetar a memória, como idade e nível educacional, os pesquisadores constataram que aqueles que apresentavam sintomaspixbet365 siteapneia tinham 50% mais riscopixbet365 siteter problemaspixbet365 sitememória.
Uma das limitações do trabalho é que ele não usou examespixbet365 sitepolissonografia para fazer o diagnósticopixbet365 siteapneia. Embora o estudo não aponte uma relaçãopixbet365 sitecausa e efeito, a associação entre a pausa respiratória e a cognição faz sentido, dizem os especialistas. “A apneia causa uma alteração da arquitetura do sono, que é a distribuição dos estágiospixbet365 sitesono ao longo da noite. O sono fragmentado altera esses estágios, geralmente resultandopixbet365 siteredução daqueles mais profundos, que têm um papel importante no funcionamento do cérebro, na formação da memória e na capacidadepixbet365 siteaprendizado”, explica a neurologista e especialistapixbet365 sitemedicina do sono Maira Honorato, do Hospital Israelita Albert Einstein. Além disso, a própria queda da saturaçãopixbet365 siteoxigênio afeta diretamente o funcionamento do cérebro.&nbsp;
A apneia também prejudica outra função importante do sono, que é a ativaçãopixbet365 siteum processopixbet365 site“limpeza cerebral”, o sistema glinfático, que drena resíduos tóxicos do Sistema Nervoso Central. &nbsp;
A apneia é mais comumpixbet365 sitehomens - Entre os fatorespixbet365 siterisco para o desenvolvimento da apneia estão ser do sexo masculino, idade avançada, obesidade, malformação craniana e retrognatia (a posição do maxilarpixbet365 siteque o queixo fica para trás). A doença causa sintomas noturnos (ronco, pausas respiratórias, acordar com faltapixbet365 sitear ou várias vezes à noite) e diurnos (sonolência, cansaço, dificuldadepixbet365 siteconcentração e problemaspixbet365 sitememória).&nbsp;
O tratamento depende da gravidade, da idade do paciente e da presençapixbet365 sitefatores como malformação craniana e inclui o uso do CPAP (um dispositivo usado para dormir que gera pressão nas vias aéreas atravéspixbet365 siteuma máscara), cirurgias ortognáticas, sessõespixbet365 sitefonoaudiologia e tratamento odontológico, com o usopixbet365 siteuma placa mandibular, alémpixbet365 sitemudanças no estilopixbet365 sitevida. &nbsp;

Tag: sono

Dormir menos do que o necessário afeta o humor e piora a ansiedade

Mulheres sofrem mais com problemas do sono, aponta estudo

Em estudo, 1 a cada 4 pais diz que ansiedade afeta o sono dos filhos

Até que horas você pode tomar café sem afetar o sono? Estudo responde

Estudo mostra que a apneia do sono pode afetar a memória