Por Fernanda Bassette, da Agência Einstein - O envelhecimento é um fenômeno mundial:ganhaapostaaproximadamente três décadas, o númeroganhaapostapessoas idosas será equivalente aoganhaapostacrianças no mundo todo, segundo estimativas da Organização Mundial da Saúde (OMS). No Brasil, <a href="https://censo2022.ibge.gov.br/panorama/">dados divulgados</a> pelo Instituto BrasileiroganhaapostaGeografia e Estatística (IBGE) apontam que a pirâmide etária já começou a inverter:ganhaaposta2022, pela primeira vez, os idosos deixaramganhaapostaser a menor fatia da população – agora, representam 15,8% dos brasileiros, superando os jovens entre 15 e 24 anos (14,7%).
Nos próximos 20 anos, o IBGE projeta que as pessoas com maisganhaaposta60 anos serão quase um terço dos brasileiros (28%) e passarão a representar a maior fatia populacional. Se pensarmos nos próximos 50 anos, o Brasil terá um percentualganhaaposta37,8%ganhaapostaidosos – ou um a cada três brasileiros. 
Diante desse cenário, é cada vez mais importante a busca pelo envelhecimento saudável e por mais qualidadeganhaapostavida. A seguir, conheça 10 cuidados com a saúde que toda pessoa idosa deveria ter:
1. Ter uma alimentação equilibrada 
Uma dieta equilibrada é essencial para o envelhecimento saudável. A alimentação da pessoa idosa deve ser variada, priorizando ingredientes in natura (verduras, legumes, feijão, arroz, raízes, ovos e carnes) ou minimamente processados. Essas pessoas devem consumir o mínimo possívelganhaapostaultraprocessados, aqueles produtos com adiçãoganhaapostaaçúcar, gordura, corantes e conservantes.
“Quando comprar alimentos industrializados, a recomendação é sempre preferir aqueles com menos itens nas listasganhaapostaingredientes”, orienta a nutricionista Mariana Staut Zukeran, doutoraganhaapostaciências e especialistaganhaapostagerontologia, que coordena a Pós-GraduaçãoganhaapostaNutriçãoganhaapostaGerontologia da Faculdade Einstein. Ao olhar o rótulo, lembre-seganhaapostaque os componentes aparecemganhaapostaordemganhaapostamaior para menor quantidade. Isso significa que se “açúcar” é o primeiro da lista, por exemplo, ele é o principal ingrediente daquele produto.
Nessa fase da vida, a ingestão proteica também deve receber mais atenção. Isso porque, com o envelhecimento, ocorre um prejuízo na manutenção e formaçãoganhaapostamassa muscular. “A recomendaçãoganhaapostaconsumoganhaapostaproteínas é maior para pessoas idosas, sendo que a individualização deve ser feita pelo profissional que a acompanha”, frisa Zukeran.
Também é preciso estar atento a possíveis casosganhaapostadéficit nutricional. Vários fatores podem impactar no apetite das pessoas idosas — como doenças, medicamentos, sensaçãoganhaapostasolidão e até mesmo as alteraçõesganhaapostapaladar e olfato que ocorrem durante o envelhecimento. 
Daí porque é importante prestar atenção a possíveis alterações no padrão alimentar. “Alguns fatores são importantes para esse monitoramento, como a autopercepção do apetite, o sabor da comida, a quantidadeganhaapostagarfadas ou colheradas antes da finalização da refeição e a quantidadeganhaapostarefeições ingeridas por dia”, explica a nutricionista. “As alteraçõesganhaapostaconsumo alimentar e perdaganhaapostapeso são indicadores importantes para a procuraganhaapostanutricionista especialista na área.”
2. Manter-se hidratado 
A ingestão adequadaganhaapostaágua é essencial para o funcionamento do nosso organismo. O consumo insuficienteganhaapostalíquidos por pessoas idosas pode levar a quadrosganhaapostadesidratação, alémganhaapostaaumentar o riscoganhaapostainfecções urinárias, insuficiência renal, constipação, confusão e delírio. O Ministério da Saúde recomenda a ingestãoganhaapostapelo menos 2 litros (seis a oito copos)ganhaapostaágua por dia, preferencialmente no intervalo das refeições.
Mas diversos fatores podem impedir que essa meta seja atingida pelos idosos. Entre eles, doenças crônicas, demências, dificuldades motoras ouganhaapostacomunicação e incontinência urinária. Há também alterações fisiológicas decorrentes do envelhecimento que podem afetar a percepçãoganhaapostasede. 
“As pessoas idosas perdem mais água corporal antesganhaapostasentirem sede. Então,ganhaapostaclimasganhaapostatemperatura elevada como os que estamos vivendo, o cuidado com essa população deve ser maior. O ideal é que a pessoa idosa não espere a sensaçãoganhaapostasede para beber água e seja estimulada ao longoganhaapostatodo o dia para se manter hidratada”, alerta Mariana Zukeran. 
3. Fazer atividade física regularmente 
Primeiro, é preciso entender a diferença entre atividade física e exercício. A atividade física engloba qualquer movimento corporal que resultaganhaapostagastoganhaapostaenergia – isso inclui caminhar, subir escadas e realizar tarefas domésticas, por exemplo. Já o exercício físico é algo específico, planejado, estruturado e repetitivo, com o objetivoganhaapostamelhorar ou manter a aptidão física. Em geral, é realizadoganhaapostasessões determinadas, com focoganhaapostaforça, resistência, flexibilidade ou saúde cardiovascular.
“O ideal para o idoso é unir tanto a atividade física quanto o exercício regular”, observa a profissionalganhaapostaeducação física Larissa Fidelis da Silva, especialistaganhaapostafisiologia do exercício e treinamento resistido para idosos do Espaço Einstein Esporte e Reabilitação, do Hospital Israelita Albert Einstein. 
Segundo Silva, manter-se fisicamente ativa tem vários benefícios para a pessoa idosa: 
<ul><li>Proporciona aumentoganhaapostamassa muscular, força e potência;</li><li>Melhora a composição corporal e reduz a gordura visceral;</li><li>Diminui os marcadoresganhaapostaestresse oxidativo;</li><li>Previne doenças crônicas, como diabetes e hipertensão;</li><li>Promove bem-estar, reduzindo a ansiedade e a depressão;</li><li>Ajuda a preservar a função cognitiva e a memória;</li><li>Preserva a autonomia nas atividades diárias;</li><li>Aumenta a interação social.</li></ul>
As diretrizes da OMS recomendam que as pessoas realizem entre 150 e 300 minutos semanaisganhaapostaatividade física aeróbicaganhaapostaintensidade moderada ou, pelo menos,ganhaaposta75 a 150 minutos semanaisganhaapostaatividade aeróbicaganhaapostaintensidade vigorosa. Para os idosos não é diferente.
“A recomendação é fazer pelo menos dois diasganhaapostaatividadesganhaapostafortalecimento muscularganhaapostaintensidade moderada ou maior que envolvam os principais grupos musculares e, no mínimo, três diasganhaapostaatividades multicomponentes, com a associaçãoganhaapostavárias modalidadesganhaapostaexercícios físicos, sendo aeróbicos, flexibilidade, força, coordenação motora, agilidade e equilíbrio”, sugere Silva. 
4. Evitar quedas
As quedas são uma preocupação significativa para os idosos e podem ter consequências graves, como fraturas, hospitalização e perdaganhaapostaindependência. Entre as causas do maior riscoganhaapostacair nessa idade estão as alterações física decorrentes da perdaganhaapostaforça muscular, equilíbrio e coordenação; condiçõesganhaapostasaúde que afetem a mobilidade e a visão; e usoganhaapostamedicações, já que alguns remédios podem causar tontura.
“Além das questões físicas após uma queda, também temos que levarganhaapostaconsideração o impacto psicológico que pode interferir na vida do idoso”, destaca Silva. O medoganhaapostacair novamente pode levar ao isolamento e à redução da atividade física, criando um ciclo prejudicial. 
Uma das formasganhaapostaprevenir quedas é a realizaçãoganhaapostaexercíciosganhaapostaforça e equilíbrio, alémganhaapostamanter um ambiente seguroganhaapostacasa, livreganhaapostaobstáculos, com tapetes antiderrapantes e boa iluminação. “Com a supervisão profissional, é possível identificar riscos individuais e ajustar os treinos, garantindo segurança. Mas é igualmente importante estarganhaapostadia com as consultas médicas para revisar regularmente a medicação, realizar examesganhaapostavisão e gerenciar fatoresganhaapostarisco”, lembra a profissionalganhaapostaeducação física.
5. Manter consultas e exames médicosganhaapostadia
Nem todo mundo envelhece da mesma forma. Por isso, toda recomendaçãoganhaapostaexames e consultas deve ser individualizada, levandoganhaapostaconsideração a saúde geral do paciente. “Isso se mostra claro após uma avaliação geriátrica, que consegue definir quem é essa pessoa idosaganhaapostadiversos aspectosganhaapostasaúde e sociais para que a gente possa delinear a melhor formaganhaapostacuidar”, afirma o geriatra Leonardo Oliva, vice-presidente da Sociedade BrasileiraganhaapostaGeriatria e Gerontologia (SBGG). 
Uma dica para quem está entrando na “terceira idade” é passar por uma consulta no mínimo uma vez por ano. “É nessa consulta clínica que o indivíduo deve conversar com o médico e expor possíveis queixas, alémganhaapostaser indagado sobre problemas relacionados a cognição, humor, atividade física, alimentação, sono, memória e hábitosganhaapostavida”, explica Oliva. 
Além do encontro com o médico, também podem ser indicados exames laboratoriais ouganhaapostaimagem que possam trazer informações importantes sobre a saúde daquele indivíduo. Exames como colonoscopia, mamografia e outrosganhaapostaprevenção oncológica também podem ser considerados. “Mas é importante reforçar que uma boa avaliação clínica vai definir quais exames são necessários para aquela pessoa idosa e com qual periodicidade devem ser feitos”, pondera o geriatra.
6. Atenção com o usoganhaapostamedicações
Os efeitos adversosganhaapostamedicações podem afetar mais a população idosa, principalmente aquelesganhaapostasaúde mais frágil. Nessa idade, as pessoas podem ter maisganhaapostauma doença crônica, o que aumenta os riscos da interação medicamentosa. 
Daí porque é muito importante o acompanhamentoganhaapostaum médico geriatra, que poderá fazer uma avaliação otimizada das medicações: se elas estão sendo usadas da forma correta, na dose certa, se o objetivo foi alcançado e se não há interação entre elas. “Nossa intenção é deixar o tratamento o mais seguro e otimizado possível, incluindo a desprescriçãoganhaapostaalguns medicamentos, o que não é infrequente na geriatria”, relata Leonardo Oliva.
7. Manter atividade social 
Quando se falaganhaapostasaúde da pessoa idosa, é preciso pensar além do tratamentoganhaapostadoenças. Estimular a participaçãoganhaapostaatividades sociais é essencial para o bem-estar emocional e físico, alémganhaapostamelhorar a autoestima e a sensaçãoganhaapostapertencimento. Estudos mostram que idosos que se envolvemganhaapostaatividades sociais regularmente tendem a ter uma saúde mental mais robusta e uma maior longevidade.
Esses compromissos podem incluir desde encontros informais até eventos planejados, como festas, aulasganhaapostacostura e bordado, sessõesganhaapostacinema e caminhadasganhaapostagrupo. “Não há dúvidas sobre a importância da realizaçãoganhaapostaatividadesganhaapostagrupo. Vimos a importância da socialização durante a pandemia, quando presenciamos o adoecimento muito grande da população idosa devido ao isolamento social”, observa o geriatra.
8. Cuidar da saúde mental
Muitas vezes, saúde mental da pessoa idosa pode ser negligenciada no atendimento médico – seja porque o paciente não se sente confortávelganhaapostafalar sobre ela, seja porque o profissional também não se aprofunda nessas questões. Mas a própria OMS diz: “Saúde é um estadoganhaapostacompleto bem-estar físico, mental e social, e não apenas a mera ausênciaganhaapostadoença ou enfermidade.” 
A saúde mental engloba tanto aspectosganhaapostacognição/memória quantos osganhaapostaansiedade/depressão. Quando se avalia a cognição e a memóriaganhaapostauma pessoa idosa, é preciso buscar entender se ela apresenta algum tipoganhaapostaproblema nesse sentido, já que o principal fatorganhaapostarisco para o surgimentoganhaapostademências é a idade. 
“Mas não pode haver o preconceitoganhaapostaque envelhecer significa ter déficit cognitivo e esquecimento. Muitas pessoas envelhecem com pleno funcionamento mental e com a cognição preservada”, pontua Oliva. Nem por isso, contudo, devemos achar que o esquecimento é algo normal. “É preciso investigar as causas e propor o tratamento adequado, se for o caso”, diz o médico.
Quando se avalia a existênciaganhaapostaansiedade e depressão, que são situações bastante comuns na terceira idade, é preciso redobrar a atenção. “São transtornos que envolvem perdaganhaapostaqualidadeganhaapostavida e os tratamentos medicamentosos existentes são eficazes, precisam ser propostos e acompanhadosganhaapostaperto para que a gente possa melhorar a saúde da pessoa idosa da forma mais global possível”, avalia o médico.
9. Manter a cadernetaganhaapostavacinaçãoganhaapostadia 
A vacinaçãoganhaapostapessoas com maisganhaaposta60 anos é muito importante pelo fatoganhaapostaque as doenças infecciosas costumam ser mais graves nessa faixa etária, assim como a mortalidadeganhaapostadecorrência dessas condições. “É sabido que a nossa expectativaganhaapostavida aumentou nos últimos anos. As vacinas não só previnem a doença e seus desfechos, mas também permitem que os anos a mais que ganhamos com o aumento da expectativaganhaapostavida sejam com qualidadeganhaapostavida”, destaca a infectologista Isabella Ballalai, diretora da Sociedade BrasileiraganhaapostaImunizações (SBIm). 
O Ministério da Saúde disponibiliza alguns imunizantesganhaapostarotina para essa faixa etária dentro do Programa NacionalganhaapostaImunizações (PNI). São eles: a vacina contra influenza (gripe), que deve ser tomada anualmente; dupla bacteriana (difteria e tétano); hepatite B; febre amarela (para quem estiverganhaapostasituaçãoganhaapostarisco) e Covid-19. 
A SBIm e a SBGG têm um <a href="https://sbim.org.br/familia/seu-calendario/idoso">calendário específico</a>ganhaapostavacinação recomendado para pessoas com maisganhaaposta60 anos. “Infelizmente, muitas dessas vacinas não estão ainda disponíveis no calendário do Sistema ÚnicoganhaapostaSaúde (SUS), via Programa NacionalganhaapostaImunizações (PNI)”, lamenta Ballalai. Entre elas está a tríplice bacteriana, que protege contra difteria, tétano e coqueluche. “Vivemos um surto recenteganhaapostacoqueluche e a doença é mais graveganhaapostapessoas com maisganhaaposta60 anos”, alerta Ballalai.
10. Atenção também à saúde da boca 
Com todos os cuidadosganhaapostaprevenção e promoçãoganhaapostasaúde bucal, as pessoas idosas estão envelhecendo com mais dentes. Por isso, é essencial manter os cuidados com a saúde bucal diariamente,ganhaapostaforma adequada e adaptada às possíveis limitações que surgem com o avançar da idade.
“Muitos problemas bucais podem acontecer ou exacerbar nessa faseganhaapostavida, como doença periodontal, xerostomia, que pode ser acompanhada por redução do fluxo salivar eganhaapostacapacidade protetora, lesõesganhaapostacáries e infecções oportunistas”, explica a cirurgiã-dentista Letícia Bezinelli, coordenadora da graduaçãoganhaapostaOdontologia e responsável pelo serviçoganhaapostaodontologia hospitalar do Hospital Israelita Albert Einstein.
A saúde da boca também está diretamente relacionada com a saúde geral e sistêmica. Segundo Bezinelli, vários estudos têm demonstrado a associação entre doença periodontal e diabetes, cardiopatias e demências. “Portanto, cuidar da saúde bucal do idoso é cuidar da saúde como um todo”, diz.
No casoganhaapostaquem usa prótese dentária, a higienização do aparelho deve ser realizadaganhaapostaduas a três vezes ao dia, com escova extramacia e pasta não abrasiva ou sabão neutro, para evitar ranhuras naganhaapostasuperfície. Outras opções são soluçãoganhaapostahipocloritoganhaapostasódio 2% ou pastilhas específicas. “É necessário também fazer a higiene da cavidade oral sem a prótese, passando levemente a escova dental extramacia na língua, no palato, na gengiva e nas bochechas, para remover resíduos alimentares, placa bacteriana e biofilme”, explica Henriques. 
Após 60 anos, as idas ao dentista devem ficar mais frequentes, a cada quatro ou seis meses, para que seja feita uma avaliação periódica. É importante lembrar que as medicaçõesganhaapostauso contínuo e as doenças sistêmicas devem ser sempre informadas ao profissional dentista para que o tratamento seja completo e adequado para cada paciente.

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Saúde

10 cuidados com a saúde que toda pessoa idosa deveria ter

247 - O candidato a prefeitoganhaapostaBelo Horizonte Rogério Correia (PT-MG) citouganhaapostapostagem nesta quarta-feira (22) o arcoganhaapostaaliançasganhaapostatornoganhaapostasua candidatura. O deputado federal é apoiado por outros cinco partidos (PC do B, PV, Rede, PSOL e PCB).
"É preciso garantir aos mais velhos uma prefeitura que olhe pelos seus direitos básicos, como o acesso à cultura, ao esporte, e proteção àganhaapostasaúde física e mental. osso trabalho é governar para todos! O pró-idoso será um programaganhaapostarenda extra para a terceira idade, parcela tão importante da população belorizontina, que merece políticas públicasganhaapostacuidado e acolhimento àganhaapostaaltura", afirmou.
"Coligação BH da Esperança: Federação Brasil da Esperança (PT/PC do B/PV) / Federação PSOL REDE (PSOL/REDE) / PCB", continuou o parlamentar, ao destacar a importância do apoioganhaapostaalguns partidos àganhaapostacandidatura. 
O petista prometeu ações na área da segurançaganhaapostaBelo Horizonte. "Tenho um compromisso firme com a Guarda MunicipalganhaapostaBelo Horizonte e com a segurança da nossa cidade. Vamos abraçar BH para BH avançar, garantindo os direitos destes profissionais e o cuidado com a população", afirmou. 
"É preciso debater um novo estatuto, implementar um planoganhaapostacarreira que valorize a categoria, incluir férias-prêmio e abrir o diálogo para negociações justas. Atravésganhaapostaconcurso público, também vamos aumentar o efetivo da Guarda nas ruas. O investimentoganhaapostatecnologia também é fundamental: já destinei R$ 900 mil para o usoganhaapostacâmeras corporais portáteis, assegurando mais proteção para os agentes e para o povo. Juntos, vamos melhorar a segurança e garantir condiçõesganhaapostatrabalho dignas para a nossa Guarda Municipal".
<div class="embed-block"><blockquote class="twitter-tweet">É preciso garantir aos mais velhos uma prefeitura que olhe pelos seus direitos básicos, como o acesso à cultura, ao esporte, e proteção àganhaapostasaúde física e mental. Abraçar quem sempre cuidou da gente também é abraçar BH para fazer BH avançar 🫂 VOTE 13!— Rogério Correia (@RogerioCorreia_) <a href="https://twitter.com/RogerioCorreia_/status/1826751133404270653?ref_src=twsrc%5Etfw">August 22, 2024</a></blockquote> <script async src="https://platform.twitter.com/widgets.js" charset="utf-8"></script></div>
 
<div class="embed-block"><blockquote class="twitter-tweet">É preciso debater um novo estatuto, implementar um planoganhaapostacarreira que valorize a categoria, incluir férias-prêmio e abrir o diálogo para negociações justas ✅ Atravésganhaapostaconcurso público, também vamos aumentar o efetivo da Guarda nas ruas. O investimentoganhaapostatecnologia também… <a href="https://t.co/FtwcywfYAS">pic.twitter.com/FtwcywfYAS</a>— Rogério Correia (@RogerioCorreia_) <a href="https://twitter.com/RogerioCorreia_/status/1826724453381730671?ref_src=twsrc%5Etfw">August 22, 2024</a></blockquote> <script async src="https://platform.twitter.com/widgets.js" charset="utf-8"></script></div>

Sudeste

Após citar alianças políticas, Rogério Correia apresenta propostas para idosos e para a segurançaganhaapostaBH

Por BrunoganhaapostaFreitas Moura, repórter da Agência Brasil - A probabilidadeganhaapostaesta reportagem estar sendo lidaganhaapostaum celular é muito grande, uma vez que 98,8% dos brasileiros com 10 anos ou maisganhaapostaidade acessam a rede por meio do telefone.
Esse dado e outras constatações, como o aumento da população idosaganhaapostacontato com a internet, fazem parteganhaapostaum suplemento da Pesquisa Nacional por AmostraganhaapostaDomicílios (Pnad) Contínua, divulgada nesta sexta-feira (16) pelo Instituto BrasileiroganhaapostaGeografia e Estatística (IBGE).
O levantamento – que traz também uma radiografia do uso da televisão pelos brasileiros – mostra que 88% da população com 10 anos ou maisganhaapostaidade acessaram a internetganhaaposta2023. São 164,5 milhõesganhaapostapessoas. Em 2019, a proporção era 79,5%, eganhaaposta2016, 66,1%. A pesquisa levaganhaapostaconsideração qualquer tipoganhaapostaacesso, seja no domicílio ou fora dele.
Entre as pessoas com maisganhaaposta60 anos, a proporçãoganhaapostaquem usava a internetganhaaposta2023 ficouganhaaposta66% (22,5 milhões), a menor entre todas as faixas etárias. No entanto, esse grupo é o que mais cresce, proporcionalmente, desde 2019, quando menos da metade (44,8%) desse público tinha contato com a internet. A expansão foiganhaaposta21,2 pontos percentuais. Em 2016, menosganhaapostaumganhaapostacada quatro (24,7%) idosos acessava a rede.
De acordo com o analista da pesquisa, Gustavo Geaquinto Fontes, o crescimento do uso internet entre idosos impressiona.
<blockquote>“No período curtoganhaaposta2019 a 2023, houve aumento muito grande. Isso pode estar relacionado com a disseminação do uso da internet no cotidiano da sociedade e facilitação do acesso à internet por vários meios.”</blockquote>
“Muitas coisas hoje são feitas pela internet”, acrescenta Fontes, citando ligações por áudio e vídeo.
A pesquisa mostra que 86,5% dos idosos informaram usar a internet todos os dias. No conjunto da população, a marca chega a 94,3%.
As faixas etárias situadas entre 14 e 49 anos tiveram maisganhaaposta93%ganhaapostaseus indivíduosganhaapostacontato com a internetganhaaposta2023. O percentual mais alto é o da populaçãoganhaaposta25 a 29 anos, 96,3%.
<h2>Finalidade e formasganhaapostauso</h2>
É crescente a presença da internet nos lares brasileiros. Em 2016, 70,9% utilizavam o serviço, patamar que chegou a 92,5%ganhaaposta2023. Desde o início da série histórica do IBGE, iniciadaganhaaposta2016, a banda larga chega a praticamente todas as casas com internet. Em 2023 estavaganhaaposta99,9% dos lares que acessavam a rede.
Ao investigar o uso que o brasileiro faz da internet, o IBGE constatou que as atividades mais citadas foram ligaçãoganhaapostavoz ou vídeo (94,6%), envio ou recebimentoganhaapostamensagens por aplicativos (91,1%), assistir a vídeos (87,6%), redes sociais (83,5%) e ouvir música, rádio ou podcast (82,4%).
Ler notícias e livros figuraganhaapostasexto lugar (69%), seguido por acesso a bancos (66,7%) e e-mail (60,5%). Pouco menos da metade (44,7%) das pessoas citou compras online e 35,9% responderam usar algum serviço público. No fim da lista estão jogos (30,9%) e vender ou anunciar bens ou serviços (13,2%).
O meio mais citado para usoganhaapostainternet na população com 10 anos ou maisganhaapostaidade foi o celular (98,8%), seguido por televisão (49,8%), microcomputador (34,2%) e tablet (7,6%). Nos últimos anos, a TV tem ganhado preferência no acesso à internet. Em 2016 a marca eraganhaapostaapenas 11,6%. No mesmo período, o microcomputador caiuganhaaposta63,2% para 34,2%.
O suplemento da Pnad mostra também que a presençaganhaapostamicrocomputadores nos lares brasileiros vem caindo. Em 2016, eles estavamganhaapostaquase metade (45,9%) das residências. Jáganhaaposta2023,ganhaapostaapenas 39% dos domicílios.
Desde 2022 o IBGE apura a presençaganhaapostadispositivos inteligentes que podem ser acessados pela internet, como câmeras, caixasganhaapostasom, lâmpadas, ar-condicionado, geladeiras etc. No primeiro ano da apuração, esses dispositivos estavamganhaaposta14,3% das residências brasileiras, patamar que subiu para 16%ganhaaposta2023. &nbsp;
Cercaganhaaposta12% da população com 10 anos ou maisganhaapostaidade (22,4 milhõesganhaapostapessoas) informaram não ter usado a internet nos 90 dias anteriores à entrevistada do IBGE. Desse público, 75,5% eram sem instrução ou com ensino fundamental incompleto e 51,6% eram idosos.
Dos 22,4 milhões, 46,3% disseram que o principal motivo para a faltaganhaapostaacesso era não saber utilizar a internet. Entre os idoso, esse percentual sobe para 66%.
<h2>Telefones</h2>
O levantamento apurou também a inserção do telefone celular no cotidiano do brasileiro – independentementeganhaapostaser usado para acessar a internet. Em 2023, 87,6% tinham celular. Em 2016, o patamar era 77,4%. Entre as pessoas que possuíam telefone móvel celular no ano passado, 96,7% tinham acesso à internet por meio do aparelho.
Enquanto no Centro-Oeste (92,1%), Sudeste (90,9%) e Sul (90%) a posseganhaapostacelular ficava na casa dos 90%, no Nordeste e Norte passava poucoganhaaposta80%, sendo 81,9% e 81,2%, respectivamente. &nbsp;
Assim como acontece no uso da internet, o maior crescimento na posseganhaapostacelular acontece entre os idosos. Em 2022, 73,7% tinham o aparelho, marca que subiu para 76,1%ganhaaposta2023.
Enquanto o celular fica mais e mais presente no cotidiano brasileiro, a telefonia fixa perde relevância. Em 2016, 93,1% dos domicílios tinham aparelho celular; e 32,6%, telefone fixo. Em 2023, as proporções passaram para 96,7% e 9,5%, respectivamente.

Mídia

Usoganhaapostainternet no país cresce mais entre idosos, mostra IBGE

Por Gabriela Cupani, da Agência Einstein - Praticar treinos intensosganhaapostamusculação na terceira idade pode trazer benefícios duradouros na força muscular, sugere uma pesquisa dinamarquesa da UniversidadeganhaapostaCopenhague, <a href="https://bmjopensem.bmj.com/content/10/2/e001899">publicada no BMJ Open Sport &amp; Exercise Medicine.</a> A perdaganhaapostamusculatura eganhaapostaforça nessa idade é um conhecido preditorganhaapostamá saúde, interferindo diretamente no equilíbrio, na mobilidade e autonomia do idoso.
Com o envelhecimento, há um declínio da musculatura, e os autores queriam verificar se o treinoganhaapostaforça, que envolve exercíciosganhaapostaresistência, como musculação e levantamentoganhaapostapeso, poderia ter efeitos a longo prazo para minimizar essa perda. Assim, recrutaram 451 idosos saudáveis para participarganhaapostaum programa com duraçãoganhaapostaum ano.&nbsp;
Nesse período, eles foram divididosganhaapostatrês grupos. Uma turma treinou com supervisãoganhaapostauma academia três vezes por semana, com uma carga considerada pesada, entre 70% e 80% do peso máximo. Eles faziam três sériesganhaapostaexercícios com seis a 12 repetições, incluindo atividades para membros inferiores e superiores, costas e movimentosganhaapostaabdômen. Outros fizeram exercícios considerados moderados, com 50% a 60% da carga máxima, utilizando preferencialmente materiais como faixas elásticas. Os demais serviramganhaapostagrupo controle e não seguiram nenhum treinamento especial.&nbsp;
Os voluntários foram avaliadosganhaapostaquatro momentos: ao começar, ao completar o programaganhaaposta12 meses e depoisganhaapostadois e quatro anos. Na avaliação final, todos tinham perdido tanto massa magra quanto força – como é esperado após tanto tempo sem se exercitar. No entanto, aqueles que haviam feito o treinamento mais intenso apresentaram a mesma capacidade inicial.&nbsp;
“Isso ocorreu porque o treino aumentou a forçaganhaapostaforma significativa. Então, mesmo com a queda, conseguiram manter o que tinham no início”, avalia o profissionalganhaapostaeducação física Everton Crivoi do Carmo, doutorganhaapostaCiências do Esporte e responsável pela preparação física no Espaço Einstein Esporte e Reabilitação, do Hospital Israelita Albert Einstein.&nbsp;
O resultado também pode ser explicado porque a força não está apenas associada à massa muscular. “Muitos dos ganhosganhaapostaforça podem estar relacionados a adaptações neuromusculares induzidas pelo treinamento, incluindo a velocidadeganhaapostatransmissão do impulso nervoso e melhores coordenações intra e intermuscular, sendo que esses ganhos podem ter efeitos mais duradouros”, explica Crivoi. Segundo o especialista, esses benefícios a longo prazo é o que tem sido popularmente chamadoganhaaposta“memória muscular”.
ganhaaposta Mais força, menos quedas
Em idosos, a força é crucial não só para reduzir o riscoganhaapostaquedas, mas também para contribuir com o convívio social, fatores associados à longevidade. “O ganhoganhaapostaforça vai representar melhora funcional e exposição do idoso a atividades mais dinâmicas e desafiadoras.”
Por outro lado, cada vez mais estudos mostram o papel essencial dos músculosganhaapostatodo o metabolismo, inclusive na imunidade. Mesmo com o declínio natural que ocorre com a idade, é possível aumentar a massa magra, ainda que o processo possa ser mais lento comparado aos jovens.&nbsp;
No entanto, para garantir os benefícios, é preciso praticar exercícios regularmente. Enquanto o treino para desenvolver força está associado à intensidade, com cargas mais pesadas, para ganhar massa é preciso volume. Os resultados dependem do treinamento prévio: sedentários podem observar resultados com uma sessão semanal, mas pessoas mais habituadas devem se dedicarganhaapostaduas a três vezes por semana. Vale lembrar que é essencial a orientaçãoganhaapostaum profissionalganhaapostaeducação física.&nbsp;
Atividades como pilates, ioga e treinos funcionais com o próprio corpo também contribuem para ganhoganhaapostaforça e atéganhaapostamassa muscular, ainda que não da mesma forma que ocorre quando há maior carga, como na musculação.&nbsp;
“Mas o idoso deve fazer o que gosta, que vai garantir maior tempo no programa e permanência, que é o que faz diferença no estiloganhaapostavida. Não adianta fazer musculação e treinar pesado se não gosta e a frequência for baixa”, orienta Crivoi do Carmo.

Treino intensoganhaapostamusculação ajuda a preservar forçaganhaapostaidosos

Por Thais Szegö, da Agência Einstein - Idosos que praticam com frequência tai chi chuan apresentam melhora na função cerebral. É o que mostra um conjuntoganhaaposta11 trabalhos, que foram analisados por cientistas da UniversidadeganhaapostaHouston-Downtown, nos Estados Unidos, da Universidade Médica da China e da Universidade MédicaganhaapostaNanjing, ambas na China. Em artigo publicado <a href="https://www.tandfonline.com/doi/full/10.1080/13607863.2023.2253183">na revista científica Aging &amp; Mental Health</a>, os pesquisadores avaliaram os efeitos da arte marcialganhaaposta905 adultos, acima dos 60 anos, que estavam começando a apresentar déficit cognitivo.
Os resultados não deixaram dúvidasganhaapostaque a prática é benéfica para pessoas com esse perfil. Os voluntários que praticavam tai chi chuan com frequência apresentaram melhora na função executiva - um conjuntoganhaapostahabilidades que envolve planejamento, organização, tomadaganhaapostadecisões, memória operacional, flexibilidade cognitiva e monitoramento do comportamento. &nbsp;
O estudo detectou também a melhora na memória episódica, ligada a eventos específicos, função visuoespacial (que consiste na identificaçãoganhaapostaum estímulo eganhaapostalocalização) e cognição global. Um dos artigos analisados apontou ainda que a modalidade também pode aprimorar a fluência verbal. &nbsp;
De acordo com os especialistas ouvidos pela Agência Einstein, a frequência é muito importante para que se possa contar com todas as vantagens da atividade. Três sessões semanais, com duraçãoganhaaposta45 a 60 minutos, cada uma, já são o suficiente para oferecer os benefícios relatados nos estudos.
Mente e corpo saudáveis&nbsp;
Segundo a neurologista Polyana Piza, coordenadora do ProgramaganhaapostaEspecialidades Clínicas do Hospital Israelita Albert Einstein, os movimentos suaves do tai chi exigem que a respiração seja controlada e o praticante mantenha o foco e a atenção na atividade. Isso, explica a médica, ajuda a estimular a cogniçãoganhaapostaforma suave e segura, alémganhaapostatrabalhar a coordenação motora, a motricidade fina, o equilíbrio e a propriocepção, que é a consciência corporal.
“O tai chi chuan combina exercícios aeróbicos moderados com foco na agilidade e mobilidade, trabalhando o corpo e a mente simultaneamente e estimulando componentes físicos, cognitivos e meditativos na mesma atividade”, diz o médico Pedro Schestatsky, neurologista funcional integrativo e presidente da Academia BrasileiraganhaapostaMedicina Funcional Integrativa, com pós-doutorado pela Universidade Harvard, nos Estados Unidos. &nbsp;
Segundo o especialista, a modalidade é conhecida por influenciar positivamente a função cognitiva por meioganhaapostamudanças neurofisiológicas específicas, como o aumento do fator neurotrófico derivado do cérebro (BDNF), responsável por regular a sobrevivência neuronal e a plasticidade do sistema nervoso periférico e central. “Isso melhora a circulação cerebral e promove o crescimento do hipocampo, área muito importante para a memória e o aprendizado, entre outros benefícios”, ressalta o neurologista.&nbsp;
Schestatsky explica ainda que o aspecto meditativo da práticaganhaapostafato contribui para melhorar a atenção e as funções executivas e reduzir os efeitos negativos da ansiedade e da depressão sobre a cognição. Além disso, ele confirma que a aprendizagemganhaapostapadrõesganhaapostamovimentos coreografados pode fortalecer habilidades como o processamento visuoespacial, a velocidadeganhaapostaprocessamento cerebral e a memória esporádica, conforme foi apresentado no estudo. &nbsp;
Atividade favorece a interação social
Outro ponto destacado pelos especialistas é que, por ser uma atividade normalmente praticadaganhaapostagrupo, o tai chi chuan promove a interação social, o que é muito importante para prevenir e atenuar o declínio cognitivo associado à idade. “Tem ainda a questão da preocupaçãoganhaapostarelação ao próprio corpo e à própria imagem, que também acaba se beneficiando”, acrescenta Polyana Piza, do Einstein. &nbsp;
A modalidade oferece ganhos a todos os idosos, mas quem apresenta um declínio cognitivo leve conta com todos esses benefícios extras. Os que já têm um envelhecimento cognitivo muito acentuado terão menos capacidadeganhaapostaentendimento e execução dos movimentos, o que faz com que tirem menos proveito das aulas. Porém, elas ainda são válidas como uma terapia ocupacional, segundo os médicos. &nbsp;
O tai chi chuan não é a única boa opção para quem está começando a apresentar os efeitos deletérios do envelhecimento do cérebro. Segundo os especialistas ouvidos pela Agência Einstein, todas as atividades que trabalham paralelamente o corpo e a mente têm a mesma capacidade, entre elas, o pilates, a ioga e o qigong, uma prática chinesa que trabalha elementosganhaapostameditação, respiração e movimento simultaneamente.

Práticaganhaapostatai chi chuan ajuda no tratamentoganhaapostaidosos com comprometimento cognitivo leve

Por Pedro Rafael Vilela – Enviado especial - Porto Alegre
População altamente vulnerável a catástrofes climáticas e que demandam cuidados específicos, as pessoas idosas no Rio Grande do Sul só contam, até o momento, com dois abrigos provisórios exclusivos para acolher quem teve que sairganhaapostacasa por causa das enchentes das últimas semanas, que devastaram o estado. A informação é da Unidade EspecialganhaapostaAtenção da Pessoa Idosa, da SecretariaganhaapostaDesenvolvimento Social do Rio Grande do Sul (Sedes), e do Conselho Estadual da Pessoa Idosa.
Em Canoas, o abrigo exclusivo foi aberto pela prefeitura, no CentroganhaapostaConvivência da Pessoa Idosa. Em Porto Alegre, o abrigo fica no bairro Farroupilha e foi aberto por organizações da sociedade civil e voluntários, com apoio do governo do estado.
"Esses idosos que estavam nos abrigos comuns, já com problemasganhaapostasaúde, necessitavamganhaapostaespaços com olhar especializado. A nossa legislação, o Estatuto da Pessoa Idosa, preconiza que é prioridadeganhaapostaqualquer atendimento. Se é prioridade, a gente tem que dar um espaço onde esse idoso se sinta acolhido e tenha prioridade no cuidado", afirma Cátia Siqueira, coordenadora da Unidade EspecialganhaapostaAtenção da Pessoa Idosa da Sedes e vice-presidente do Conselho Estadual da Pessoa Idosa.
<h2>Etarismo na catástrofe</h2>
A baixa ofertaganhaapostalugares adequados preocupa quem lida com essa população, especialmente no casoganhaapostaidosos que não contam com familiares ou estãoganhaapostagrauganhaapostadependência 2 e 3,ganhaapostaque não conseguem realizar suas atividadesganhaapostavida diária sozinhas, por terem alguma doença ou comorbidade. Isso porque a maioria dos maisganhaaposta800 abrigos cadastrados pela Sedesganhaapostatodo o estado, embora tenha idosos alojados, não dispõe da infraestrutura para cuidados específicos.
O Rio Grande do Sul é o estado com a maior proporçãoganhaapostaidososganhaapostatodo o país, bem acima da média nacional. É o único estado, junto com o RioganhaapostaJaneiro,ganhaapostasegundo lugar,ganhaapostaque o númeroganhaapostaidososganhaaposta60 anos ou mais ultrapassa oganhaapostacrianças e adolescentesganhaapostaaté 14 anos. O índiceganhaapostaenvelhecimento éganhaaposta115 idosos para cada 100 crianças, segundo dados do Censo 2022, do Instituto BrasileiroganhaapostaGeografia e Estatística (IBGE).
Esses dados se refletem na ocupação dos abrigos provisórios criados para acolher os refugiados das chuvas. Do totalganhaaposta809 abrigos cadastrados pelo governo estadual, onde estão atualmente pouco maisganhaaposta74 mil pessoas, o númeroganhaapostaidosos identificados é 8.590, segundo atualização desta quinta-feira (23) do Censo dos Abrigos, da Sedes.
"Dos 497 municípios do Rio Grande do Sul, 468 foram afetados [pelas enchentes] e apenas dois abrigos específicos para idosos nós temos, do estado mais envelhecido do Brasil. Isso revela muito do nosso idadismo, do nosso etarismo, é uma vergonha para nós, é triste. Nós temos hoje uma população velha que está abandonada", diz Karen GarciaganhaapostaFarias, uma das voluntárias do abrigo exclusivo da capital gaúcha.
O quadroganhaapostapoucos abrigos para idosos contrasta com a ofertaganhaapostaabrigos exclusivos para mulheres, crianças e para acolhimentoganhaapostaanimais resgatados, que foram amplamente abertos ao longo das últimas semanas.
Uma informação ainda desconhecida das autoridades gaúchas é sobre o númeroganhaapostainstituiçõesganhaapostaLonga Permanência para Idosos (ILPIs) do estado do Rio Grande do Sul atingidas pelas enchentes. As informações, segundo Cátia Siqueira, estão sendo levantadas pela Frente NacionalganhaapostaFortalecimento das ILPIs. Ao todo, o estado conta com 1,2 mil ILPIs, com cadastro na Vigilância Sanitária. Dessas, 207 são filantrópicas.
<h2>Acolhimento humanitário</h2>
O Abrigo Emergencial 60+ abertoganhaapostaPorto Alegre é tocado apenas por voluntários. Ele tem capacidade para atender 40 pessoas. O local conta com equipe completaganhaapostamédicos, enfermeiros, cuidadores, fonoaudiólogos, fisioterapeutas, assistentes sociais e voluntários 24 horas por dia. Para que a pessoa seja encaminhada, é obrigatório que os coordenadores dos abrigos preencham o formulárioganhaapostainscrição para que possa ser incluída na listaganhaapostaesperaganhaapostaacordo com critérios técnicos da equipe da saúde.
A reportagem da Agência Brasil esteve no local e conheceu a aposentada Marilu Gonçalves, 72 anos. MoradoraganhaapostaEldorado do Sul, onde viveganhaapostaaluguel, ela conta que foi resgatada por agentes da Polícia Federal porque já estava sem remédio, abrigada no segundo andar da casaganhaapostauma amiga, enquanto a enchente já tinha coberto as ruas da cidade. De lá, passou maisganhaapostaduas semanas no abrigo do Hospital MãeganhaapostaDeus até chegar ao abrigo exclusivo.
"Eu não volto para Eldorado, porque vai virganhaapostanovo enchente, já sofri isso três vezes e não vou sofrerganhaapostanovo. Além disso, não tem água nem luz", conta.
Em poucos dias no abrigo específico, Marilu, que sentia dores nos pés e mal levantava da cama, já circula pelo local com desenvoltura e tem saído na rua para atividades do dia a dia.
Voluntária, Karen Garcia se preocupa com o futuro dessas pessoas, já que o abrigo exclusivo só tem previsãoganhaapostadurar seis meses. "Especialmente essas pessoas que vivem sozinhas, como a dona Marilu, a gente precisa conseguir garantir que, ao sair daqui, elas tenham possibilidadeganhaapostaseguir a vida com dignidade."

Com maior proporçãoganhaapostaidosos do país, RS tem apenas dois abrigos exclusivos

247 - A pecuarista &nbsp;Ines Gemilaki,ganhaaposta48 anos, e o médico Bruno Gemilaki Dal Poz,ganhaaposta28 anos, mãe e filho, invadiram uma casa,ganhaapostaPeixotoganhaapostaAzevedo, a 692 kmganhaapostaCuiabá, e atiraram contra Pilson Pereira da Silva,ganhaaposta69 anos, e Rui Luiz Bogo,ganhaaposta81 anos, que faleceram na hora. Um padre que estava na residência ficou ferido, mas &nbsp;seu quadro é estável.&nbsp; Mãe e filho seguem foragidos da polícia, que apura a possibilidade do assasstinato ter ocorrido por conta da disputaganhaapostaum imóvel. Nas redes sociais, Ines demonstra seu fanatismo político e adoração às lideranças do bolsonarismo como Carla Zambelli, Sikera Junior, Ratinho e Alexandre Garcia. &nbsp;  <figure><img src="https://cdn.brasil247.com/pb-b247gcp/swp/jtjeq9/media/20240423060420_f88536bddf2bfce2fc2f19ba23b067a9fea18c4aedb2b0e7cf533288b69357ac.jpg" data-media-id="editor_0" data-image-id="20240423060420_f88536bddf2bfce2fc2f19ba23b067a9fea18c4aedb2b0e7cf533288b69357ac" data-rendition-name="original" width="1090" height="605" loading="lazy" alt="bolsonara"></figure>

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