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    Dívida histórica: como Portugal pode reparar crimes coloniais?

    Entidades civis e especialistas indicam caminhos para projeto concreto

    Escravidão nas colônias portuguesas (Foto: Adrianobetmaster casinoSouza Lopes)

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    Agência Brasil – Durante a semana, o discurso do presidentebetmaster casinoPortugal, Marcelo Rebelobetmaster casinoSousa, sobre a responsabilidade do país pela escravidão no Brasil repercutiubetmaster casinodiferentes setores da sociedade nos dois lados do Atlântico. Entidades civisbetmaster casinodefesabetmaster casinodireitos humanos, acadêmicos e autoridades políticas receberam positivamente o discurso, mas cobraram um projeto concretobetmaster casinoreparação pelo conjuntobetmaster casinocrimes e violações cometidos durante o processobetmaster casinocolonização.

    Foi a primeira vez que um presidentebetmaster casinoPortugal reconheceu a responsabilidadebetmaster casinoforma mais contundente, apesarbetmaster casinoa posição não ser compartilhada pelo conselhobetmaster casinoministros do governo português.

    “Temos que pagar os custos. Há ações que não foram punidas e os responsáveis não foram presos? Há bens que foram saqueados e não foram devolvidos? Vamos ver como podemos reparar isso”, disse Marcelo Rebelobetmaster casinoSousa.

    E como quantificar exatamente “custos” e prejuízos causados por um sistemabetmaster casinoexploração e opressão que durou séculos? Seria possível chegar a um valorbetmaster casinodinheiro? Ou faria mais sentido falarbetmaster casinocompensações políticas, sociais, culturais? Especialistas ouvidos pela Agência Brasil indicam uma sériebetmaster casinomedidas e caminhos que deveriam ser tomados pelo Estado português – e brasileiro – para reparar crimes cometidos contra africanos, indígenas e descendentes.

    . Criaçãobetmaster casinomuseus, centrosbetmaster casinomemórias e outros equipamentos públicos que reconheçam os impactos da colonização sobre a população afro-brasileira;

    . Incluir no currículo oficial da Redebetmaster casinoEnsino portuguesa a obrigatoriedade da temática “História dos Impactos Nocivos do Colonialismo Português para o Contexto Brasileiro”;

    . Firmar pactos e acordosbetmaster casinocolaboração efetivos com o Brasil - bem como junto a outros países que foram colonizados por Portugal - com o objetivobetmaster casinopromover a reparação a partirbetmaster casinoinvestimentos financeiros, da salvaguardabetmaster casinomemórias ebetmaster casinorevisão dos pactos e parceriasbetmaster casinonacionalidade e trânsito entre os países;

    . Encorajar todos os países da Europa fundados a partirbetmaster casinosistemas coloniais a adotar medidas reparatórias aos países do Sul Global que se fundaram a partir da exploração colonial;

    “Custos” da escravidão

    Diferentes nações europeias participarambetmaster casinoprocessosbetmaster casinocolonização e escravização, mas quando se fala do tráfico transatlânticobetmaster casinoafricanos é impossível não destacar a atuaçãobetmaster casinoPortugal. Foi a primeira nação europeia moderna a se apossarbetmaster casinoum território africano: Ceuta, no norte do continente,betmaster casino1425. Nas décadas seguintes, criou entrepostos na parte Atlântica da África, conhecidas como feitorias,betmaster casinoonde podiam ser organizadas expedições para o interiorbetmaster casinobuscabetmaster casinobensbetmaster casinovalor, como metais preciosos e pessoas.

    Acredita-se que a primeira remessabetmaster casinoescravizados para Portugal tenha ocorrido no anobetmaster casino1441, quando eram obrigados a fazer trabalhos pesadosbetmaster casinoagricultura ou mineração. A demandabetmaster casinotrabalhadores forçados aumenta com o estabelecimentobetmaster casinoengenhosbetmaster casinoaçúcar nas ilhas Atlânticas. Com a conquistabetmaster casinoum vasto território na América, nativos indígenas e africanos vão se constituindo como principal mãobetmaster casinoobra. Uma das estimativasbetmaster casinopesquisadores indica que foram trazidos pelo menos 5,8 milhõesbetmaster casinoafricanos escravizados para colônia brasileira entre os séculos 16 e 19.

    Essas pessoas poderiam ser capturadas diretamente à força no continente ou obtidas por meiobetmaster casinonegociações com líderes locais. Prisioneirosbetmaster casinoguerras entre povos rivais viravam mercadoriasbetmaster casinotroca por cavalos, armas e outros bens. É nesse ponto que se tornou comum ouvirbetmaster casinorevisionistas e gruposbetmaster casinoextrema direita que a África é igualmente responsável pela escravidão. Quem não se lembra da frase “o português nem pisava na África, eram os negros que entregavam os escravos”, dita pelo ex-presidente da República Jair Bolsonaro?

    A historiadora Monica Lima, que é professorabetmaster casinohistória da África e coordenadora do Laboratóriobetmaster casinoEstudos Africanos da Universidade Federal do Riobetmaster casinoJaneiro (LEÁFRICA-UFRJ), explica que essa é uma falsa equivalência. Apesarbetmaster casinopraticada anteriormente por alguns povos do continente africano, a escravização foi multiplicada pela demanda e investimento europeus.

    Para Naiara Leite, um dos principais legados da escravidão é o racismo, que atinge com mais intensidade as mulheres negras, que ocupam a base da pirâmide social.

    “Um dos impactos até hoje tem relação com a violência do Estado e como o racismo opera nas instituiçõesbetmaster casinosegurança pública. Ébetmaster casinofunção dessa carga colonial que a população negra sequer tem direito à vida”, diz Naiara Leite. “Pensando na violência doméstica, o númerobetmaster casinofeminicídiosbetmaster casinomulheres brancas diminui ao longo dos anos e obetmaster casinomulheres negras aumenta. Outro exemplo é a pauta do trabalho,betmaster casinoque mulheres negras são maioria nas atividades domésticas. E isso é um legado colonial sobre nossos corpos e os lugares que ocupamos. Uma reatualização do papel da mucama”, diz Naiara.

    Responsabilidade brasileira

    Ao analisar responsabilidades pela escravidão, é importante lembrar que o sistema continuou presente no Brasil depoisbetmaster casinoseparar-sebetmaster casinoPortugalbetmaster casino1822. E que, como Estado independente, o sistema durou até 1888, quando foi o último lugar nas Américas a decretar a abolição.

    A fala do presidente português durante a semana pode servir, portanto,betmaster casinoreferência para que o próprio Estado brasileiro intensifique as medidasbetmaster casinoreparação para comunidades e instituições afrodescendentes, dizem os especialistas.

    “É preciso que o Brasil avance nessa etapa também, porque os negros brasileiros sofrem no dia a dia as repercussões da escravidão. Não dá para achar que só Portugal é responsável, se aqui não se faz o deverbetmaster casinocasa e continuamos praticando o genocídio da população negra, a exclusão social, o racismo no mercadobetmaster casinotrabalho, ataques e fraudes às cotas raciais”, diz Humberto Adami.

    “O governobetmaster casinoPortugal, do Brasil ebetmaster casinooutros países que venham a reconhecer a escravização e o papel no processobetmaster casinocolonização devem compreender que não estão fazendo nenhum favor ao povo negro, aos afrodescendentes, às populações africanas. Isso é um dever, uma obrigação. O primeiro passo é o reconhecimento. Mas que a gente não leve mais anos ou séculos para que os países apresentem qual é o projetobetmaster casinoreparação”, cobra Naiara Leite.

    “Reparação também envolve investir na qualidadebetmaster casinovida das pessoas. Isso é pagar uma dívida histórica. Não é nenhum privilégio. É uma reparação e uma possibilidade da sociedade brasileira se reconciliar com abetmaster casinoprópria história”, diz Monica Lima.

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