Por que os xenotransplantes podem ser solução para a escassez2 betanoórgãos
Somente no Brasil, quase 34 mil pessoas esperam por um rim e cerca2 betanosete pessoas inscritas na fila morrem por dia; país avança no xenotransplante
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Por Fernanda Bassette, da Agência Einstein - Será que os suínos resolverão a crise da falta2 betanoórgãos para os transplantes2 betanohumanos? A pergunta, que foi o título2 betanoum artigo científico publicado2 betanonovembro2 betano2022A importância desse progresso tecnológico é inegável: somente no Brasil, quase 34 mil pessoas esperam por um rim, segundo o relatório mais recente da Associação Brasileira2 betanoTransplantes2 betanoÓrgãos (ABTO), divulgado no início2 betanomaio. O documento informa ainda que, nos três primeiros meses deste ano, 3.982 adultos entraram na fila2 betanoespera por um rim e, ao mesmo tempo, outras 668 pessoas morreram sem conseguir receber um órgão – cerca2 betanosete inscritos por dia.
“Há mais2 betano30 anos, a ciência tenta encontrar uma alternativa à escassez2 betanoórgãos para transplantes. E há algum tempo, descobriu-se que os suínos seriam os melhores doadores, tanto pela anatomia dos órgãos, mais próxima da dos seres humanos, quanto porque eles são criados e abatidos2 betanogrande número para consumo. Dessa forma, o uso dos seus órgãos para transplantes é mais bem aceito pela sociedade”, explica o nefrologista Álvaro Pacheco e Silva Filho, membro da equipe2 betanotransplantes renais do Hospital Israelita Albert Einstein.
O médico explicou, por exemplo, que no início das pesquisas os cientistas até cogitaram usar órgãos2 betanoprimatas para o transplante2 betanohumanos (por causa2 betanouma possível maior compatibilidade), mas a ideia logo foi descartada. “Provavelmente macacos e chimpanzés seriam mais compatíveis, mas nunca foram vistos como uma fonte animal possível para lidar com a escassez2 betanoórgãos. Imagine você criar milhares2 betanoprimatas para serem sacrificados e doarem seus órgãos. Isso, além2 betanoser muito mais difícil, teria um impacto muito negativo na sociedade”, avalia Silva Filho.
Silenciar os genes suínos
Como isso funciona? O primeiro passo, explica a geneticista, é silenciar os genes dos suínos que causam a rejeição hiperaguda2 betanohumanos. Segundo ela, até agora não existe um consenso2 betanoquantos genes devem ser silenciados – alguns grupos falam2 betanotrês, outros acreditam que silenciar um gene só é suficiente, e outros ainda acham que, além2 betanosilenciar os genes dos porcos, é preciso inserir genes humanos. “Nós resolvemos usar a tecnologia2 betanosilenciar os três genes produtores2 betanoaçúcares que são responsáveis pela rejeição”, conta a pesquisadora da USP.
Para silenciar os genes problemáticos, é necessário fazer a edição genética, desligando alguns genes2 betanocélulas2 betanoembriões2 betanosuínos para depois realizar2 betanoclonagem – a mesma técnica que deu origem à ovelha Dolly. “Depois2 betanoeditadas, as células dos suínos modificadas são transferidas para óvulos2 betanomatrizes. Por esse processo, obtêm-se os embriões sem os genes causadores da rejeição”, explica a geneticista, frisando que esses embriões são inseridos2 betanoporcas que seriam “barrigas2 betanoaluguel” para gestar os leitões que vão nascer geneticamente modificados.
“Nós já conseguimos fazer o silenciamento dos genes. O grande desafio para o Brasil era ter um biotério2 betanomáxima segurança – as ‘Pig Facility’ – porque precisamos criar os porcos num ambiente absolutamente estéril. Inauguramos a primeira unidade no campus da USP e teremos2 betanobreve uma unidade maior, no Instituto2 betanoPesquisas Tecnológicas (IPT). Ainda não obtivemos os suínos criados, mas já estamos inserindo os embriões nas matrizes que vão gerar esses embriões clonados”, relata a pesquisadora.
Ao mesmo tempo que a equipe da geneticista trabalha na produção dos embriões, o professor Silvano Raia coordena outra frente2 betanotrabalho no Instituto do Coração (Incor) para montar um sistema2 betanoperfusão isolada normotérmica prolongada, para testar a imunogenicidade dos órgãos. A imunogenicidade é a capacidade2 betanouma substância estranha, como um antígeno, provocar uma resposta imune2 betanoum ser humano ou2 betanooutro animal.
Em março, a equipe do médico brasileiro Leonardo Riella realizou o primeiro xenotransplante clínico2 betanorim2 betanosuíno2 betanoum ser humano vivo (sem morte cerebral),2 betanoBoston, nos Estados Unidos. O receptor era um paciente com insuficiência renal crônica, submetido anteriormente a alotransplante, cujo órgão foi rejeitado, determinando que ele permanecesse sete anos2 betanohemodiálise. O homem viveu por dois meses, sem hemodiálise, com a função renal normal, mas acabou morrendo2 betanocasa, provavelmente por complicações cardíacas.
“A escolha desse receptor obedeceu ao princípio ético que determina empregar novos métodos apenas2 betanopacientes com indicação por compaixão, ou seja, sem outra alternativa disponível para evitar a2 betanomorte2 betanocurto período2 betanotempo”, avaliou Raia.
Além do caso2 betanoBoston, uma mulher2 betanoNova Iorque, com insuficiência renal grave e cardiopatia crônica, também recebeu um rim2 betanosuíno modificado. “Era uma paciente muito grave, que não seria aceita para o transplante devido a condições2 betanosaúde muito debilitadas. Além do rim, ela também recebeu um coração artificial”, conta Silva Filho, ao ressaltar que são dois casos2 betanopacientes extremamente críticos, que não teriam outra opção.
Na avaliação do nefrologista do Einstein, o xenotransplante poderá ser um grande aliado dos pacientes diante da escassez2 betanoórgãos no Brasil e no mundo. “Eu estou maravilhado. Realmente feliz e entusiasmado2 betanover esses primeiros xenotransplantes2 betanoseres humanos. Por todas as dificuldades descritas, achei que seria muito mais difícil avançarmos. E o Brasil avança com o resto do mundo. Isso abre uma perspectiva muito boa e é lógico que terá2 betanoser aperfeiçoado com o passar dos anos. Esse é um aprendizado, mas milhares2 betanopessoas estão aguardando um órgão e a lista só aumenta”, comenta.
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