Doença renal crônica deve se tornar a quinta causaaposta futebol blazemorte no mundo
Nas últimas três décadas, o númeroaposta futebol blazecasos dessa doença, que está associada a diabetes e hipertensão, cresceu 30%. Especialistas alertam que epidemia silenciosa exige prevenção
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Por Gabriela Cupani, da Agência Einstein A doença renal crônica vem se tornando uma epidemia silenciosa e deve se tornar a quinta causaaposta futebol blazemorte no mundoaposta futebol blaze2040, revela um artigo recém-publicado na Nature. A doença ficaria atrás no númeroaposta futebol blazeóbitos apenas da doença isquêmica do coração, do Acidente Vascular Cerebral (AVC),aposta futebol blazeinfecções respiratórias e da doença pulmonar obstrutiva crônica. A incidência da doença renal crônica cresceu 30% nas últimas três décadas e, segundo os especialistas, ainda há enormes desafios na prevenção e no diagnóstico precoce no mundo todo.No Brasil, faltam dados precisos, mas estima-se que a doença afete cercaaposta futebol blaze11% da população, sendo que há 144 mil pacientesaposta futebol blazediálise, o procedimentoaposta futebol blazeque uma máquina limpa e filtra o sangue do paciente quando o rim não consegue funcionar normalmente. Um painelaposta futebol blazeespecialistas acabaaposta futebol blazepublicar um artigo no periódico científico Kidney Diseases que traz um retrato da situação da doença no país e recomendações para mudar o cenário.
“Cercaaposta futebol blaze70% dos casos da doença renal crônica se devem a diabetes e hipertensão, e esses problemas estão muito associados à obesidade”, diz o nefrologista Marcelo Costa Batista, do Hospital Israelita Albert Einstein, um dos autores do trabalho brasileiro. Histórico familiar, tabagismo e idade acimaaposta futebol blaze60 anos, entre outros, também são fatoresaposta futebol blazerisco.
A doença renal crônica é caracterizada pela perda progressiva e irreversível da função dos rins ao longoaposta futebol blazemeses e anos. Esses pacientes têm maior riscoaposta futebol blazemorte por todas as causas. “A doença renal crônica também aumentaaposta futebol blazeoito a dez vezes o risco cardiovascular. São doenças que andam juntas”, explica o médico.
Como ela não dá sintomas no início, é necessário mapear quem tem mais chanceaposta futebol blazedesenvolvê-la e fazer a avaliação da função renal por meio da dosagemaposta futebol blazealbumina na urina eaposta futebol blazecreatinina no sangue. Dependendo do resultado, a pessoa precisa ser monitoradaaposta futebol blazeforma mais próxima e mudar hábitos para prevenir o desenvolvimento ou a progressão da doença.
Pacientesaposta futebol blazerisco também devem ser orientados sobre os cuidados com certas medicações que são nefrotóxicas, como alguns anti-inflamatórios e contrastes usadosaposta futebol blazeexames.
No entanto, uma pesquisa citada no artigo, feita com médicos paulistas, mostra que menos da metade deles, 42,5%, tinha recebido treinamento no cuidado com esses pacientes, 56% solicitam examesaposta futebol blazeurina para diagnóstico e 64,6% tinham conhecimento da classificação da doença, todos números que denotam a necessidadeaposta futebol blazemaior atualização e capacitação dos profissionaisaposta futebol blazesaúde.
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