Brasil gasta quase R$ 600 milhões ao ano com presos condenados por portar até 100 gramasnoticia casa de apostasmaconha

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247 -  Após ter o entendimento formado por maioria dos ministrosnoticia casa de apostasque o porte para uso pessoal não é classificado como  crime, o STF (Supremo Tribunal Federal) volta a julgar nesta quarta-feira (26) a ação que trata da descriminalização do portenoticia casa de apostasmaconha para uso pessoal. Desta vez, o debate será a respeito da definição da quantia deverá ser utilizada para diferenciar usuárionoticia casa de apostastraficante.

A pauta énoticia casa de apostasextrema valia quando é colocada uma lupa sobre o sistema carcerário brasileiro: O Brasil gasta R$ 591,6 milhões ao ano para manter na prisão pessoas condenadas por portar até 100 gramasnoticia casa de apostasmaconha e são 19.348 pessoas condenadas e que estão presas nessa situaçãonoticia casa de apostastodo país, com custo individualnoticia casa de apostasR$ 30.580 ao ano,noticia casa de apostasacordo com estimativa divulgada pelo Institutonoticia casa de apostasPesquisa Econômica Aplicada (Ipea), a pedido do portal G1.

A atual lei, aprovada pelo Congresso na Leinoticia casa de apostasDrogasnoticia casa de apostas2006, não determina um critério concreto para diferenciar usuário e traficante. Cabe ao juiz analisar caso a caso.

Saiba mais - A reação no Congresso após a maioria formada no STF foi instantânea. Arthur Lira (PP-AL) criou uma comissão especial para analisar a Propostanoticia casa de apostasEmenda à Constituição (PEC) 45noticia casa de apostas2023, que visa criminalizar a posse e o portenoticia casa de apostasqualquer quantidadenoticia casa de apostasdroga ilícita.

Já o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), afirmou que a Corte está "invadindo a competência" do Congresso com a decisão.

“Há uma lógica política, jurídica e racionalnoticia casa de apostasrelação a isso que, na minha opinião, não pode ser quebrada por uma decisão judicial que destaque uma determinada substância entorpecente, invadindo a competência técnica da Anvisa e invadindo a competência legislativa que é própria do Congresso Nacional”, declarou a jornalistas.