Agência Brasil - &nbsp;Qualquer modelolampionsbet do tiringatransição ecológica precisa contemplar a demarcaçãolampionsbet do tiringaterras indígenas e a proteção das populações nativaslampionsbet do tiringainvasores, disse nesta sexta-feira (15), no Riolampionsbet do tiringaJaneiro, a representante da Articulação dos Povos Indígenas do Brasil (Apib) e da Coordenação das Organizações Indígenas da Amazônia Brasileira (Coiab), Marciely Ayap Tupari (foto). Em plenária sobre desenvolvimento sustentável no G20 Social, ela citou a ameaça do Marco Temporal e criticou o projetolampionsbet do tiringaexploração da Petrobras na Margem Equatorial.
“Os povos indígenas são 5% da população mundial, mas preservamos 80% da biodiversidadelampionsbet do tiringatodo o planeta. Graças tanto ao nosso conhecimento ancestral como ao sanguelampionsbet do tiringanossos parentes derramados”, declarou a líder indígena.
Ela ressaltou que os próprios indígenas vivemlampionsbet do tiringaharmonia com o meio ambiente e têm muito a contribuir no G20 Social, evento paralelo à Cúpulalampionsbet do tiringaLíderes do G20, grupo das 19 maiores economias do planeta, mais União Europeia e União Africana.
“A sustentabilidade, hoje colocada como solução, sempre pusemoslampionsbet do tiringaprática. Queremos que nosso conhecimento seja utilizado. As consequências que estamos sentindo hoje são consequênciaslampionsbet do tiringaaçõeslampionsbet do tiringa20 anos atrás. O que a gente vai esperar nos 20 anos à frente? Será que estamos preocupados com futuras gerações?”, declarou.
Em relação ao Marco Temporal, Tupari disse que a ameaça aos direitos dos povos indígenas continua avançando. Ela defendeu que o G20 Social considere a demarcação como um meiolampionsbet do tiringaenfrentamento às mudanças climáticas.
“Hoje no Brasil, estamos sofrendo um retrocesso muito grande, principalmente sobre o Marco Temporal. Hoje [estamos] debatendo para que o Estado brasileiro coloque a demarcação das terras indígenas como pauta climática”, declarou.
Tupari cobrou não apenas o avanço nas demarcações como a proteção das etnias, que, segundo ela, atuaram na linhalampionsbet do tiringafrente no combate aos invasores no governo anterior. “Não adianta só demarcar [terras indígenas]. Precisa garantir a proteção deles. A gente precisa olhar para indígenas na linhalampionsbet do tiringafrente defendendo territórios, disse.
Burocracia
A representante da Apib também criticou a burocracia na concessãolampionsbet do tiringafinanciamentos aos povos nativos. Segundo ela, o dinheiro prometido por organismos internacionais não chega à população indígena por causalampionsbet do tiringarestrições impostas tanto pelos bancos multilaterais como pelo governo brasileiro.
“A gente quer ter acesso a esses financiamentos que são colocados para nós, mas não conseguimos porque existe muita burocracia. Hoje, os movimentos indígenas [estão] criando fundos para ver se conseguem resolver esses problemas e acessar os financiamentos”, afirmou. “Nas COP [Conferências das Nações Unidas sobre as mudanças climáticas], eles só criam fundos. A gente ouve muitas promessas, mas não vê nada acontecer”, garantiu.
Petróleo
A líder indígena criticou o projeto da Petrobraslampionsbet do tiringaexplorar a Margem Equatorial, árealampionsbet do tiringagrandes reservaslampionsbet do tiringapetróleo entre a costa do Rio Grande do Norte e a do Amapá. A potencial exploraçãolampionsbet do tiringaóleo na região, que inclui a foz do Rio Amazonas, é criticada por ambientalistas, preocupados com possíveis danos ambientais.
“Hoje não temos mais como barrar o limitelampionsbet do tiringa1,5°Clampionsbet do tiringaaquecimento. Não podemos mais aumentar a extraçãolampionsbet do tiringacombustíveis fósseis. Se o Brasil quer vender para fora a imagemlampionsbet do tiringapaís sustentável, não pode explorar petróleo na Região Amazônica”, avaliou Tupari, sob aplausos da plateia.
A representante da Apib disse, ainda, que os movimentos indígenas estão mobilizados para defender seus direitos e se manifestar contrários à exploração da Margem Equatorial no próximo ano, durante a COP 30,lampionsbet do tiringaBelém, no Pará.

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Meio Ambiente

Indígenas cobram demarcação para avançarlampionsbet do tiringatransição ecológica

Por Bruna Saniele, repórter da TV Brasil - O governo fez nesta terça-feira (30), na aldeia Panorama,lampionsbet do tiringaRondônia, entre a capital Porto Velho e o municípiolampionsbet do tiringaNova Mamoré, uma cerimônia para marcar a conclusão da operaçãolampionsbet do tiringaretiradalampionsbet do tiringainvasores da Terra Indígena Karipuna.&nbsp;
O processolampionsbet do tiringadesintrusão, que é a retirada dos invasores ilegais, começoulampionsbet do tiringajunho e marca o retorno dos povos originários. Os karipuna já têm direito homologado à área desde 1998, mas somente,lampionsbet do tiringa2020, conseguiram, no Supremo Tribunal Federal (STF), a retirada definitiva dos madeireiros e grileiros que ocupavam a região.&nbsp;
Essa é a quarta desintrusão realizada pelo governo federal desde 2023, conforme o secretário-executivo do Ministério dos Povos Indígenas e atual ministrolampionsbet do tiringaexercício, Eloy Terena. Também ocorreram operações nas terras indígenas Apyterewa, Trincheira Bacajá, Alto Rio Gama, no Pará. Na Terra Indígena Yanomami,lampionsbet do tiringaRoraima, <a href="https://agenciabrasil.ebc.com.br/direitos-humanos/noticia/2024-07/em-cinco-meses-governo-contabiliza-mil-operacoes-na-ti-yanomami" target="_blank">a operação ainda não foi finalizada</a>.
"Proteger terra indígena é compromisso constitucional do Estado brasileiro", afirmou Eloy Terena.
<h2>Histórico&nbsp;</h2>
O povo indígena Karipuna, que já contou com uma populaçãolampionsbet do tiringacercalampionsbet do tiringa5 mil pessoas, no momento do primeiro contato com os não indígenas, ocupava uma árealampionsbet do tiringamaislampionsbet do tiringa200 mil hectares. Em 1988, a área foi reduzida para 153 mil hectares, um pouco menor que Altamira, no Pará, a maior cidade do paíslampionsbet do tiringaextensão territorial, que conta com 159 mil hectares.
O contato com os não indígenas e a chegadalampionsbet do tiringadoenças virais, como gripe, coqueluche e catapora, levou ao povo quase à extinção, com apenas sete indivíduos. Agora, são 63.&nbsp;
“No passado, muitos faleceram através das doenças e por causa do contato. Quase fomos extintos”, conta André Karipuna, cacique da Aldeia Panorama. 
 
“É a nossa missão institucional manter essa terra livre, fazer com que essa população aumente, fazer com que os direitos sociais cheguem, fazer com que todo esse quadro do passado não se repita”, destacou Joenia Wapichana, presidenta da Fundação Nacional dos Povos Indígenas, ao participar da cerimônia que marcou o fim da desintrusão do território.&nbsp;
<h2>Desintrusão&nbsp;</h2>
A operação para retirar grileiros e extrativistas ilegais contou com a participaçãolampionsbet do tiringamaislampionsbet do tiringa20 órgãos federais. Foram apreendidos 54 metros cúbicoslampionsbet do tiringamadeira ilegal e foram destruídas 25 edificações,17 pontes e seis acessos à terra indígena.&nbsp;
De acordo com o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), a terra indígena Karipuna foi a mais invadida no estadolampionsbet do tiringaRondônia ao longo dos anos. A conclusão do processolampionsbet do tiringadesintrusão vai trazer mais proteção e segurança para essa população.
A próxima fase é o processolampionsbet do tiringaconsolidação do território, que envolverá o Ministério dos Povos Originários e a Funai para a regularização fundiária e implementaçãolampionsbet do tiringapolíticas públicas indigenistas.

Brasil Sustentável

Após dois meses, desintrusão na Terra Indígena Karipuna é finalizada

247 - O deputado federal bolsonarista Evair Vieiralampionsbet do tiringaMelo (PP-ES), nomeado recentemente para presidir a Comissãolampionsbet do tiringaAgricultura da Câmara dos Deputados, já indicou que suas principais prioridades serão frear a demarcaçãolampionsbet do tiringaterras indígenas e a reforma agrária. 
Segundo o jornal <a href="https://www.estadao.com.br/politica/coluna-do-estadao/novo-presidente-da-comissao-de-agricultura-quer-derrubar-demarcacoes-de-terras-indigenas/">O Estadolampionsbet do tiringaS. Paulo</a>, “Evair deu sinal verde para a derrubada do programa Terra da Gente. Lançada pelo governo Lula, a iniciativa cria uma nova estratégia para a reforma agrária no País e disponibiliza as chamadas ‘prateleiraslampionsbet do tiringaterras’ que prevê assentar 295 mil famílias até 2026.
O programa Terra da Gente foi lançado com o objetivolampionsbet do tiringadisponibilizar terras para a reforma agrária, criando "prateleiraslampionsbet do tiringaterras" para facilitar o assentamentolampionsbet do tiringamilhareslampionsbet do tiringafamílias.Entre os projetos que estavam parados na Comissãolampionsbet do tiringaAgricultura e que agora ganham destaque, está o projetolampionsbet do tiringadecreto legislativo que visa revogar o reconhecimentolampionsbet do tiringaposse da terra indígena Taego Ãwa,lampionsbet do tiringaTocantins, pertencente ao grupo indígena Avá-Canoeiro do Araguaia.

Brasília

Bolsonarista Evair Vieira assume Comissãolampionsbet do tiringaAgricultura e quer barrar reforma agrária e demarcaçãolampionsbet do tiringaterras indígenas

247 - Sonia Guajajara, ministra dos Povos Indígenas do governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), foi eleita nesta quarta-feira (29) pela Assembleia Geral do Fundo para o Desenvolvimento dos Povos Indígenas da América Latina e Caribe (Filac) para presidir o Conselho Executivo da entidade, destaca o <a href="https://www.metropoles.com/brasil/guajajara-e-eleita-para-presidir-fundo-indigena-da-america-latina">Metrópoles</a>. Esta é a primeira vez que um representante do governo brasileiro ocupa a presidência do fundo.
Em nota, o Itamaraty destacou que Sonia Guajajara “trabalharálampionsbet do tiringaestreita colaboração com governos e representações para impulsionar o desenvolvimento dos povos indígenaslampionsbet do tiringaprollampionsbet do tiringaum país elampionsbet do tiringauma região que sejam mais justos, sustentáveis, equitativos e solidários”
Guajajara já havia feito história ao se tornar a primeira mulher indígena a ser nomeada ministralampionsbet do tiringaestado no Brasil, liderando o recém-criado Ministério dos Povos Indígenas desde 2023. Ela também foi eleita deputada federal pelo Psollampionsbet do tiringaSão Paulo nas eleiçõeslampionsbet do tiringa2022, cargo do qual se licenciou para assumir a pasta no terceiro governo do presidente Lula.
Indígena do povo Guajajara/Tentehar, originário das matas da Terra Indígena Araribóia, no Maranhão, Sonia Guajajara é uma ativistalampionsbet do tiringarenome na defesa dos direitos dos povos indígenas, seus territórios elampionsbet do tiringacausas socioambientais.

América Latina

Sonia Guajajara é eleita para presidir o Conselho Executivo do fundo indígena da América Latina

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