Por Rafael Cardoso, repórter da Agência Brasil - A 14ª edição da Festa Literária das Periferias (Flup) começou nesta segunda-feira (11), no Rioestrela bet modo demoJaneiro, com maisestrela bet modo demo90% da programação composta por mulheres negras. Na abertura, o destaque foi o debate sobre as questões das periferias globais e brasileiras, como pautas raciais e étnicas,estrela bet modo demogênero e climáticas.
A Flup será realizada entre 11 e 17estrela bet modo demonovembro, e terá a participaçãoestrela bet modo demoescritores nacionais e internacionais, personalidades ligadas à arte e à academia, oficinas formativas, apresentações musicais, saraus, lançamentosestrela bet modo demoeditoras e performances.
O tema deste ano é “Roda a saia, gira a vida”. Segundo os organizadores, há um alinhamento com o conhecido pensamento da filósofa e escritora estadunidense Angela Davis: “Quando a mulher negra se movimenta, toda a estrutura da sociedade se movimenta com ela”.
O eventoestrela bet modo demoabertura da Flup foi a mesaestrela bet modo demodebates “O que Queremos Para Ontem?”, que tratou das principais demandas e necessidades das pessoasestrela bet modo demoperiferia.
Tanto as do passado, que seguem incompletas, quanto as mais atuais trazidas pelas novas dinâmicas sociais.
Participaram dela a ativistaestrela bet modo demodireitos humanos e direitos LGBTQIAPN+, Neon Cunha, a deputada federal, Benedita da Silva (PT-RJ), e a diretora executiva da Anistia Internacional no Brasil, Jurema Werneck.
Dentro do tema, elas destacaram a homenageada dessa edição da Flup: a historiadora, poeta e cineasta Maria Beatriz Nascimento (1942-1995), que teve atuação marcante na defesa dos direitos humanosestrela bet modo demonegros e mulheres no Brasil, e é considerada uma inspiração para a nova geraçãoestrela bet modo demoescritoras negras.
“A Maria Beatriz foi uma das mulheres fortes que eu tive a sorteestrela bet modo democonhecer, que deram as mãos para que pudéssemos vencer as batalhasestrela bet modo demonossos quilombos. Porque as nossas favelas nada mais são do que os nossos quilombos. E lá sabemos que temos que extrair força, energia, conhecimento, organização para poder enfrentar o que vier”, disse a deputada federal, Benedita da Silva.
“Maria Beatriz criou conceitos que traduziram a nossa experiência como humanos e foi atrásestrela bet modo demoalternativas. Falou que nós também somos capazesestrela bet modo demoencontrar respostasestrela bet modo demomeio à tragédia humana. Seja no quilombo como territórioestrela bet modo demoguerra, quilombo para perseguir a paz, quilombo como estratégiaestrela bet modo demoviver bem. Disse que, por vezes, o quilombo também precisa recuar e buscar proteção”, disse a diretora executiva da Anistia Internacional no Brasil, Jurema Werneck.
Festa Literária das Periferias (Flup)
<ul>
 <li>Dias:estrela bet modo demo11 a 17estrela bet modo demonovembro</li>
 <li>Local: Circo Voador</li>
 <li>Endereço: Rua dos Arcos, s/n, Lapa – RJ</li>
 <li>Entrada gratuita</li>
 <li><a href="https://www.flup.net.br/">https://www.flup.net.br/</a></li>
</ul>

14ª edição da Festa Literária das Periferias (Flup)

original

1250x600

610x380

1280x490

300x400

500x240

321x200

square

320x320

thumbnail

viewImage

Brasil Sustentável

Festa Literária das Periferias: líderes negras debatem legadoestrela bet modo demolutas

Por TV Brasil - Rioestrela bet modo demoJaneiro
O 13estrela bet modo demomaio marca o Dia da Abolição da Escravatura, instituída pela Lei Áurea há 136 anos. A data marca debate sobre como deve ser a reparação histórica ao povo negro escravizado.
Em 1992, o Papa João Paulo II pediu perdão pelo papel da Igreja a favor da escravidão. Holanda, Alemanha e França, países que lucraram com regimes escravistas, também reconheceram os crimes cometidos contra ex-colônias.
Um dos atos mais recentes foiestrela bet modo demoPortugal. No fimestrela bet modo demoabril deste ano, o presidente Marcelo Rebelo disse que o país foi responsável por crimes cometidos durante a escravidão transatlântica e a era colonial, e sugeriu a necessidadeestrela bet modo demoreparações.
Apesarestrela bet modo demonão ter sido formalizado, o gesto do presidente português atende a uma antiga reivindicação do movimento negro no Brasil e é considerado primeiro passo para a implementaçãoestrela bet modo demouma políticaestrela bet modo demoreparação, focadaestrela bet modo demoreduzir as injustiças históricas contra negros. 
Durante maisestrela bet modo demoquatro séculos, pelo menos 12,5 milhõesestrela bet modo demoafricanos foram sequestrados, transportados à força por longas distâncias, principalmente por navios e comerciantes europeus, e vendidos como escravos.
Portugal e Inglaterra aparecem como os países que mais traficaram. Estima-se que quase 6 milhõesestrela bet modo demonegros tenham sido vítimas do sistema escravista português.
O Brasil era o principal destino, para onde vieram entre 4 e 5 milhõesestrela bet modo demohomens, mulheres e crianças. Cercaestrela bet modo demo1 milhão chegou pelo Cais do Valongo, no Rioestrela bet modo demoJaneiro, o maior porto escravagista das Américas.
A historiadora especialistaestrela bet modo demoescravidão e relações raciais nas Américas, Ynaê Lopes Santos, destaca que a reparação pode ocorrer com açõesestrela bet modo democurto, médio e longo prazo. Ela cita, como exemplo, a devoluçãoestrela bet modo demoartefatos aos países colonizados.
“No casoestrela bet modo demoPortugal e muitos países europeus, há um reconhecimento das suas ações colonialistasestrela bet modo demorelação a artefatos. Uma trajetória interessante da devoluçãoestrela bet modo demoobjetos que estãoestrela bet modo demomuitos museus na Europa, mas que pertencem a países que foram colonizados. Eu acreditoestrela bet modo demouma políticaestrela bet modo demoreparação financeira”, afirmou.
<h2>Brasil</h2>
Há também a cobrança por reparação pelo Estado brasileiro.
Em setembro do ano passado, o Ministério Público Federal, por exemplo, passou a investigar a responsabilidade do Banco do Brasil no tráficoestrela bet modo demopessoas negras escravizadas no século XIX. A instituição financeira pediu perdão ao povo negro.
Outra proposta é a criaçãoestrela bet modo demoum fundo soberano para sanar privaçõesestrela bet modo demodireitos. Para o presidente da Comissão da Igualdade Racial do Instituto dos Advogados Brasileiro (IAB), Humberto Adami, as propostasestrela bet modo demoreparação devem ser buscadas, mas acreditaestrela bet modo demouma “difícil implementação com as forças políticasestrela bet modo demohoje”.

360x640

Brasil

Data da Abolição da Escravatura retoma debate sobre reparação a negros

247 - No programa Um Tomestrela bet modo demoResistência, apresentado por Ricardo Nêggo Tom na TVestrela bet modo demo, a professora Rose Cipriano trouxe à tona reflexões essenciais sobre a necessidadeestrela bet modo demouma educação antirracista. Como coordenadora geral do Sepe Caxias, conselheira do Conselho Municipal dos Direitos da Mulher e articuladora do Coletivo Minas da Baixada,estrela bet modo demoexpertise no campo educacional eestrela bet modo demodireitos humanos ofereceu uma perspectiva profunda sobre o tema.
Indagada sobre a eficáciaestrela bet modo democombater o racismo apenas com livros e manuais, Cipriano respondeu incisivamente: "A gente não vai combater só com os livros e os manuais, mas a gente precisa começar por aí." Ela destacou como a escola, por muito tempo, perpetuou estereótipos racistas ao limitar a narrativa histórica aos períodosestrela bet modo demoescravidão e marginalização dos povos africanos e indígenas.
A educadora enfatizou a importânciaestrela bet modo demouma mudançaestrela bet modo demoparadigma, afirmando: "Pensar a educação antirracista é, sobretudo, fazer um resgate numa perspectiva positiva." Cipriano argumentou que é essencial reconhecer e valorizar as contribuições dos povos africanos e indígenas para a humanidade, indo além do estigma da escravidão.
Ao abordar a extraçãoestrela bet modo demorecursos como o ouro, ela ressaltou: "Essa extração não se deu espontaneamente com a população negra, sem que ela tivesse tecnologia e conhecimento para a época." Essa compreensão mais ampla da história é crucial para desafiar narrativas racistas que marginalizam esses povos.
Portanto, a visão compartilhada por Cipriano é que a educação antirracista vai além da inclusãoestrela bet modo democonteúdos nos livros didáticos, buscando promover uma visão mais inclusiva e precisa da história e identidade dos povos marginalizados.
Assista:&nbsp;
<div class="embed-block"><div><div style="left: 0; width: 100%; height: 0; position: relative; padding-bottom: 56.25%;"><iframe src="//cdn.iframe.ly/api/iframe?url=https%3A%2F%2Fwww.youtube.com%2Fwatch%3Fv%3Do626gMtADb8&key=87ca3314a9fa775b5c3a7726100694b0" style="top: 0; left: 0; width: 100%; height: 100%; position: absolute; border: 0;" allowfullscreen scrolling="no" allow="accelerometer *; clipboard-write *; encrypted-media *; gyroscope *; picture-in-picture *; web-share *;"></iframe></div></div></div>
&nbsp;

Dafne Ashton

Entrevistas

“Educação antirracista exige resgate da história e identidade dos povos marginalizados", diz Rose Cipriano

247 - A filha mais velha da atriz Samara Felippo foi vítimaestrela bet modo demoum atoestrela bet modo demoracismo no Colégio Vera Cruz, localizado na zona oeste da capital paulista. A filha da atriz, é negra, tem 14 anos e cursa o 9º ano. Segundo o<a href="https://www.metropoles.com/sao-paulo/filha-de-samara-felippo-e-vitima-de-racismo-em-escola-choro-doido"> Metrópoles</a>, o caso aconteceu na última segunda-feira (22), quando duas alunas da mesma série daestrela bet modo demofilha roubaram seu caderno, arrancaram todas as páginasestrela bet modo demoum trabalhoestrela bet modo demopesquisa e escreveram a frase "c* preto". A escola reconheceu a agressão contra a jovem e suspendeu as alunas responsáveis pelo ato racista. 
“Ainda estou digerindo tudo e, talvez, nunca consiga. Cada vez que olho o caderno dela ou vejo ela debruçada sobre a mesa, refazendo cada página, dói na alma. Choro. É um choro muito doído. Mas agora estou chorandoestrela bet modo demoindignação também”, escreveu Samara Felippo nas redes sociais. 
Ainda conforme a atriz, os “atos hostis e excludentes” contra aestrela bet modo demofilha tem se tornado “cada vez mais violentos e reincidentes” na escola e que jovem já era “excluídaestrela bet modo demotrabalhos, grupos, passeios”, mas “aceitava qualquer migalha e deboche” porque “queria fazer parteestrela bet modo demouma turma”. 
A preocupação com a saúde mental da estudante eestrela bet modo demooutros alunos negros do colégio foi destacada por Samara, que ressaltou a gravidade do incidente e a necessidadeestrela bet modo demomedidas efetivas por parte da instituição. “Não é um caso isolado, que isso fique claro”, destacou. 
“Quero que todos saibam a gravidade da situação à qual minha filha foi submetida e que a escola insisteestrela bet modo demoocultar, atos esses que estão causando danos irreparáveis para as nossas vidas! E quando digo ‘nossa’ éestrela bet modo demotodos nós mesmo, pois o racismo é um câncer na nossa sociedade e não podemos nos calar”, disse. 
Após o episódio, Samara realizou três reuniões com representantes do Vera Cruz, demandando a expulsão das alunas responsáveis pelo ato racista. No entanto, a escola optou por aplicar medidas disciplinares menos severas, suspendendo as agressoras e proibindoestrela bet modo demoparticipaçãoestrela bet modo demoatividades escolares, como uma viagem programada. 
Samara criticou a punição aplicada às agressoras. “Poderiam aproveitar um caso grave como esse para servirestrela bet modo demoexemplo para toda a comunidade escolar, mostrando o que é intolerável dentroestrela bet modo demoum estabelecimentoestrela bet modo demoensinoestrela bet modo demopleno 2024, mas vejo mais uma escola, que se diz antirracista e ‘intolerante’, tolerando e dando a famosa segunda chance, ou seja, PASSANDO PANO”, destacou.

Sudeste

Filhaestrela bet modo demoSamara Felippo é alvoestrela bet modo demoataque racistaestrela bet modo demoescolaestrela bet modo demoSão Paulo

Por Brunoestrela bet modo demoFreitas Moura, repórter da Agência Brasil - Das nove escolasestrela bet modo demosamba do Grupo Especial do carnaval carioca que já divulgaram o enredoestrela bet modo demo2025, sete levarão para o sambódromo da Marquêsestrela bet modo demoSapucaí temas ligados à negritude e personalidades negras.
Isso significa que mais da metade das 12 escolas (três ainda não fizeram anúncio) terão,estrela bet modo demoalguma forma, assuntos referentes à afrodescendência na Passarela do Samba.
A divulgação mais recente é da Estação Primeiraestrela bet modo demoMangueira, na última quinta-feira (25). A escolha foi pelo enredo À Flor da Terra – No Rio da Negritude entre Dores e Paixões.
“Escavando o passado, seguimos os vestígios da viva presença negra na região central do Rioestrela bet modo demoJaneiro desde a influência do povo bantu até a realidade atual dessa população. São corpos assolados pelo apagamentoestrela bet modo demosuas vidas, vivências e possibilidades”, explica a escola no X (antigo Twitter).
Segundo o autor do enredo, o carnavalesco Sidnei França, a escola se propõe a recuperar “tramas envolventesestrela bet modo demopersonagens inspiradores calados pelo tempo, alémestrela bet modo demovalorizar os saberes e práticas da população negra”.
<div class="embed-block"><iframe id="twitter-widget-0" scrolling="no" frameborder="0" allowtransparency="true" allowfullscreen="true" class="" title="X Post" src="https://platform.twitter.com/embed/Tweet.html?creatorScreenName=agenciabrasil&amp;dnt=false&amp;embedId=twitter-widget-0&amp;features=eyJ0ZndfdGltZWxpbmVfbGlzdCI6eyJidWNrZXQiOltdLCJ2ZXJzaW9uIjpudWxsfSwidGZ3X2ZvbGxvd2VyX2NvdW50X3N1bnNldCI6eyJidWNrZXQiOnRydWUsInZlcnNpb24iOm51bGx9LCJ0ZndfdHdlZXRfZWRpdF9iYWNrZW5kIjp7ImJ1Y2tldCI6Im9uIiwidmVyc2lvbiI6bnVsbH0sInRmd19yZWZzcmNfc2Vzc2lvbiI6eyJidWNrZXQiOiJvbiIsInZlcnNpb24iOm51bGx9LCJ0ZndfZm9zbnJfc29mdF9pbnRlcnZlbnRpb25zX2VuYWJsZWQiOnsiYnVja2V0Ijoib24iLCJ2ZXJzaW9uIjpudWxsfSwidGZ3X21peGVkX21lZGlhXzE1ODk3Ijp7ImJ1Y2tldCI6InRyZWF0bWVudCIsInZlcnNpb24iOm51bGx9LCJ0ZndfZXhwZXJpbWVudHNfY29va2llX2V4cGlyYXRpb24iOnsiYnVja2V0IjoxMjA5NjAwLCJ2ZXJzaW9uIjpudWxsfSwidGZ3X3Nob3dfYmlyZHdhdGNoX3Bpdm90c19lbmFibGVkIjp7ImJ1Y2tldCI6Im9uIiwidmVyc2lvbiI6bnVsbH0sInRmd19kdXBsaWNhdGVfc2NyaWJlc190b19zZXR0aW5ncyI6eyJidWNrZXQiOiJvbiIsInZlcnNpb24iOm51bGx9LCJ0ZndfdXNlX3Byb2ZpbGVfaW1hZ2Vfc2hhcGVfZW5hYmxlZCI6eyJidWNrZXQiOiJvbiIsInZlcnNpb24iOm51bGx9LCJ0ZndfdmlkZW9faGxzX2R5bmFtaWNfbWFuaWZlc3RzXzE1MDgyIjp7ImJ1Y2tldCI6InRydWVfYml0cmF0ZSIsInZlcnNpb24iOm51bGx9LCJ0ZndfbGVnYWN5X3RpbWVsaW5lX3N1bnNldCI6eyJidWNrZXQiOnRydWUsInZlcnNpb24iOm51bGx9LCJ0ZndfdHdlZXRfZWRpdF9mcm9udGVuZCI6eyJidWNrZXQiOiJvbiIsInZlcnNpb24iOm51bGx9fQ%3D%3D&amp;frame=false&amp;hideCard=false&amp;hideThread=false&amp;id=1783614477621178563&amp;lang=pt&amp;origin=https%3A%2F%2Fagenciabrasil.ebc.com.br%2Finternacional%2Fnoticia%2F2024-04%2Fmaioria-das-escolas-de-samba-do-rio-tera-enredos-sobre-negritude&amp;sessionId=6c1ef160643142f241867d87e6d2a8e83bab7c44&amp;siteScreenName=agenciabrasil&amp;theme=light&amp;widgetsVersion=2615f7e52b7e0%3A1702314776716&amp;width=550px" data-tweet-id="1783614477621178563" style="box-sizing: border-box; border: 0px; position: static; visibility: visible; width: 550px; height: 897px; display: block; flex-grow: 1;"></iframe></div>
Valongo - O enredo faz referência ao Cais do Valongo, maior portaestrela bet modo demoentrada forçada no Brasilestrela bet modo demoafricanos escravizados. O hoje sítio arqueológico fica na região conhecida como Pequena África, centro do Rioestrela bet modo demoJaneiro, que reúne traços históricos da presença africana no país.
Nas palavras da segunda maior campeã do carnaval carioca, com 20 títulos, a região é um “arquivo a céu aberto e cenárioestrela bet modo democontraste entre tantas dores e paixões que forjaram a identidade da cidade”.
“Essa região carrega na memória, desde sempre, a cruel violência, mas também experiênciasestrela bet modo demorevolucionária liberdade e reinvenção da vida. Atrevida por essência, a alma carioca desafia a morte, celebra a vida e faz carnaval!”, conclui a verde e rosa.
Salgueiro - Outra escola que anunciou o enredo 2025 recentemente foi a Acadêmicos do Salgueiro. O título Salgueiroestrela bet modo demoCorpo Fechado foi divulgado no último dia 19. O enredo idealizado pelo carnavalesco Jorge Silveira vai explorar a relação humana com a busca pela proteção espiritual.
“Esse enredo reflete a alma e a ancestralidade que o Salgueiro tanto valoriza. A expressão ‘corpo fechado’ está enraizadaestrela bet modo demodiversas correntes religiosas. Vamos apresentar uma abordagem carnavalesca desses ritos e rituais”, explica o carnavalesco.
<div class="embed-block"><iframe id="twitter-widget-1" scrolling="no" frameborder="0" allowtransparency="true" allowfullscreen="true" class="" title="X Post" src="https://platform.twitter.com/embed/Tweet.html?creatorScreenName=agenciabrasil&amp;dnt=false&amp;embedId=twitter-widget-1&amp;features=eyJ0ZndfdGltZWxpbmVfbGlzdCI6eyJidWNrZXQiOltdLCJ2ZXJzaW9uIjpudWxsfSwidGZ3X2ZvbGxvd2VyX2NvdW50X3N1bnNldCI6eyJidWNrZXQiOnRydWUsInZlcnNpb24iOm51bGx9LCJ0ZndfdHdlZXRfZWRpdF9iYWNrZW5kIjp7ImJ1Y2tldCI6Im9uIiwidmVyc2lvbiI6bnVsbH0sInRmd19yZWZzcmNfc2Vzc2lvbiI6eyJidWNrZXQiOiJvbiIsInZlcnNpb24iOm51bGx9LCJ0ZndfZm9zbnJfc29mdF9pbnRlcnZlbnRpb25zX2VuYWJsZWQiOnsiYnVja2V0Ijoib24iLCJ2ZXJzaW9uIjpudWxsfSwidGZ3X21peGVkX21lZGlhXzE1ODk3Ijp7ImJ1Y2tldCI6InRyZWF0bWVudCIsInZlcnNpb24iOm51bGx9LCJ0ZndfZXhwZXJpbWVudHNfY29va2llX2V4cGlyYXRpb24iOnsiYnVja2V0IjoxMjA5NjAwLCJ2ZXJzaW9uIjpudWxsfSwidGZ3X3Nob3dfYmlyZHdhdGNoX3Bpdm90c19lbmFibGVkIjp7ImJ1Y2tldCI6Im9uIiwidmVyc2lvbiI6bnVsbH0sInRmd19kdXBsaWNhdGVfc2NyaWJlc190b19zZXR0aW5ncyI6eyJidWNrZXQiOiJvbiIsInZlcnNpb24iOm51bGx9LCJ0ZndfdXNlX3Byb2ZpbGVfaW1hZ2Vfc2hhcGVfZW5hYmxlZCI6eyJidWNrZXQiOiJvbiIsInZlcnNpb24iOm51bGx9LCJ0ZndfdmlkZW9faGxzX2R5bmFtaWNfbWFuaWZlc3RzXzE1MDgyIjp7ImJ1Y2tldCI6InRydWVfYml0cmF0ZSIsInZlcnNpb24iOm51bGx9LCJ0ZndfbGVnYWN5X3RpbWVsaW5lX3N1bnNldCI6eyJidWNrZXQiOnRydWUsInZlcnNpb24iOm51bGx9LCJ0ZndfdHdlZXRfZWRpdF9mcm9udGVuZCI6eyJidWNrZXQiOiJvbiIsInZlcnNpb24iOm51bGx9fQ%3D%3D&amp;frame=false&amp;hideCard=false&amp;hideThread=false&amp;id=1781443219592528244&amp;lang=pt&amp;origin=https%3A%2F%2Fagenciabrasil.ebc.com.br%2Finternacional%2Fnoticia%2F2024-04%2Fmaioria-das-escolas-de-samba-do-rio-tera-enredos-sobre-negritude&amp;sessionId=6c1ef160643142f241867d87e6d2a8e83bab7c44&amp;siteScreenName=agenciabrasil&amp;theme=light&amp;widgetsVersion=2615f7e52b7e0%3A1702314776716&amp;width=550px" data-tweet-id="1781443219592528244" style="box-sizing: border-box; border: 0px; position: static; visibility: visible; width: 550px; height: 648px; display: block; flex-grow: 1;"></iframe></div>
No vídeoestrela bet modo demoapresentação, publicado nas redes sociais, uma das matriarcas da escola, a presidente da Ala das Baianas do Salgueiro, Tia Glorinha, encena tradiçõesestrela bet modo demoorigem afro, como defumaçãoestrela bet modo demoambiente e benzimento, com referência a orixás.
“Sem medoestrela bet modo demomacumba, sem medoestrela bet modo demoquiumba. Salvem os velhos mandingueiros, os velhos feiticeiros!”, exalta a publicação.
Afrodescendência - As outras escolasestrela bet modo demosamba que já tinham anunciado enredos ligados à negritude e personalidades negras são Unidos do Viradouro, Portela, Imperatriz Leopoldinense, Paraíso do Tuiuti e Unidos da Tijuca.
Atual campeã, a Viradouro levará para o sambódromo o enredo Malunguinho: o Mensageiroestrela bet modo demoTrês Mundos, que conta a históriaestrela bet modo demoum líderestrela bet modo demoquilombo que aprendeu com indígenas, há 200 anos, o segredo da força das ervas.
<div class="embed-block"><iframe id="twitter-widget-2" scrolling="no" frameborder="0" allowtransparency="true" allowfullscreen="true" class="" title="X Post" src="https://platform.twitter.com/embed/Tweet.html?creatorScreenName=agenciabrasil&amp;dnt=false&amp;embedId=twitter-widget-2&amp;features=eyJ0ZndfdGltZWxpbmVfbGlzdCI6eyJidWNrZXQiOltdLCJ2ZXJzaW9uIjpudWxsfSwidGZ3X2ZvbGxvd2VyX2NvdW50X3N1bnNldCI6eyJidWNrZXQiOnRydWUsInZlcnNpb24iOm51bGx9LCJ0ZndfdHdlZXRfZWRpdF9iYWNrZW5kIjp7ImJ1Y2tldCI6Im9uIiwidmVyc2lvbiI6bnVsbH0sInRmd19yZWZzcmNfc2Vzc2lvbiI6eyJidWNrZXQiOiJvbiIsInZlcnNpb24iOm51bGx9LCJ0ZndfZm9zbnJfc29mdF9pbnRlcnZlbnRpb25zX2VuYWJsZWQiOnsiYnVja2V0Ijoib24iLCJ2ZXJzaW9uIjpudWxsfSwidGZ3X21peGVkX21lZGlhXzE1ODk3Ijp7ImJ1Y2tldCI6InRyZWF0bWVudCIsInZlcnNpb24iOm51bGx9LCJ0ZndfZXhwZXJpbWVudHNfY29va2llX2V4cGlyYXRpb24iOnsiYnVja2V0IjoxMjA5NjAwLCJ2ZXJzaW9uIjpudWxsfSwidGZ3X3Nob3dfYmlyZHdhdGNoX3Bpdm90c19lbmFibGVkIjp7ImJ1Y2tldCI6Im9uIiwidmVyc2lvbiI6bnVsbH0sInRmd19kdXBsaWNhdGVfc2NyaWJlc190b19zZXR0aW5ncyI6eyJidWNrZXQiOiJvbiIsInZlcnNpb24iOm51bGx9LCJ0ZndfdXNlX3Byb2ZpbGVfaW1hZ2Vfc2hhcGVfZW5hYmxlZCI6eyJidWNrZXQiOiJvbiIsInZlcnNpb24iOm51bGx9LCJ0ZndfdmlkZW9faGxzX2R5bmFtaWNfbWFuaWZlc3RzXzE1MDgyIjp7ImJ1Y2tldCI6InRydWVfYml0cmF0ZSIsInZlcnNpb24iOm51bGx9LCJ0ZndfbGVnYWN5X3RpbWVsaW5lX3N1bnNldCI6eyJidWNrZXQiOnRydWUsInZlcnNpb24iOm51bGx9LCJ0ZndfdHdlZXRfZWRpdF9mcm9udGVuZCI6eyJidWNrZXQiOiJvbiIsInZlcnNpb24iOm51bGx9fQ%3D%3D&amp;frame=false&amp;hideCard=false&amp;hideThread=false&amp;id=1777457039364538637&amp;lang=pt&amp;origin=https%3A%2F%2Fagenciabrasil.ebc.com.br%2Finternacional%2Fnoticia%2F2024-04%2Fmaioria-das-escolas-de-samba-do-rio-tera-enredos-sobre-negritude&amp;sessionId=6c1ef160643142f241867d87e6d2a8e83bab7c44&amp;siteScreenName=agenciabrasil&amp;theme=light&amp;widgetsVersion=2615f7e52b7e0%3A1702314776716&amp;width=550px" data-tweet-id="1777457039364538637" style="box-sizing: border-box; border: 0px; position: static; visibility: visible; width: 550px; height: 697px; display: block; flex-grow: 1;"></iframe></div>
A escola explica que a históriaestrela bet modo demoMalunguinho se passaestrela bet modo demoPernambuco, na primeira metade do século 19. “O quilombo do Catucá era focoestrela bet modo demoresistência e viu seu último líder, João Batista, o Malunguinho, ser duramente perseguido por seus atos libertários”.
A Paraíso do Tuiuti divulgou que contará a históriaestrela bet modo demoXica Manicongo, considerada a primeira travesti do Brasil. Nascida no Congo, Xica foi escravizada e levada para Salvador no século 16.
Maior campeã do carnaval carioca, com 22 conquistas, a Portela vai homenagear um dos mais importantes artistas negros do país, o cantor e compositor Milton Nascimento.
A Unidos da Tijuca apresentará um enredo sobre Logunedé, as histórias sobre o menino respeitado pelos mais velhos, conforme a sabedoria oral dos candomblés, que levará ao público um pouco sobre a diáspora africana.
Atual vice-campeã, a Imperatriz Leopoldinense contará a história da idaestrela bet modo demoOxalá ao reinoestrela bet modo demoOyó com a intençãoestrela bet modo demovisitar Xangô.
Históriasestrela bet modo demoresistência - Professorestrela bet modo demohistória comparada na Universidade Federal do Rioestrela bet modo demoJaneiro (UFRJ), o babalawô (títuloestrela bet modo demosacerdote na religião iorubá) Ivanir dos Santos comemora a predominânciaestrela bet modo demoassuntos ligados à negritude no carnaval carioca.
"Em um cenárioestrela bet modo demomuita intolerância religiosa, muito racismo no Brasil, é importantíssimo que as escolasestrela bet modo demosamba tragam histórias que contam as resistências culturais, sociais, políticas e espirituais dos seus fundadores", disse à Agência Brasil.
"As escolas foram criadas justamente por sacerdotes e sacerdotisas, ogãs e baianas que eram ligados à nossa religiosidade, nossa espiritualidade. Não há uma delas que não tenha as suas raízes nessas resistências que estão sendo contadas".
Ivanir lembra que algumas escolasestrela bet modo demosamba levam esses temas para os desfiles desde a décadaestrela bet modo demo1960 e que agora são muitas escolas.
Ele ressalta que o carnaval carioca tem enorme visibilidade no Brasil e no mundo, e enredos ligados à afrodescendência ganham ainda mais relevância no momentoestrela bet modo demoque Portugal reconhece que a escravidão foi um crime que deve ser reparado.
"Trazer essas pautas é muito importante para a luta antirracista no Brasil e para a dignidade dos povosestrela bet modo demoterreiros, assim como os quilombolas, como as mulheres. É muito importante para uma democraciaestrela bet modo demofato da qual o Brasil precisa", considera o interlocutor da Comissãoestrela bet modo demoCombate à Intolerância Religiosa (CCIR) e Conselheiro Consultivo do Cais do Valongo.
Outras escolas - Outras duas escolasestrela bet modo demosamba anunciaram enredos para o carnaval 2025 não ligados diretamente à temas afro.
A Beija-Florestrela bet modo demoNilópolis homenageará Laíla, carnavalesco, diretorestrela bet modo democarnaval e um dos grandes campeões do carnaval carioca, que morreuestrela bet modo demo2021,estrela bet modo demodecorrência da covid-19. Laíla, aliás, era seguidor da umbanda e sempre era visto com diversas guias no pescoço, uma formaestrela bet modo demoproteção, conforme ele acreditava.
A Acadêmicos do Grande Rio terá como enredo o estado do Pará.
As agremiações Mocidade Independenteestrela bet modo demoPadre Miguel, Unidosestrela bet modo demoPadre Miguel e Unidosestrela bet modo demoVila Isabel ainda não divulgaram os enredosestrela bet modo demo2025.

Tag: negritude

Festa Literária das Periferias: líderes negras debatem legadoestrela bet modo demolutas

Data da Abolição da Escravatura retoma debate sobre reparação a negros

“Educação antirracista exige resgate da história e identidade dos povos marginalizados", diz Rose Cipriano

Filhaestrela bet modo demoSamara Felippo é alvoestrela bet modo demoataque racistaestrela bet modo demoescolaestrela bet modo demoSão Paulo

Maioria das escolasestrela bet modo demosamba do Rio terá enredos sobre negritude