247 - A ministra das Mulheres, Cida Gonçalves, fez um alerta nesta quinta-feira (18) para a gravidade da pesquisa divulgada pelo Anuário BrasileirobingogratisSegurança Pública, que apontou um crimebingogratisestupro a cada seis minutosbingogratis2023. 
"O governo do presidente Lula está comprometidobingogratisatuar pela vida e dignidade das mulheres", afirmou na rede social X. "Nenhuma violência deve ser tolerada", publicou Cida, destacando que são necessários "resultados concretos" para mudar "a realidade das mulheres, trabalhando principalmente pelo caminho da prevenção.
A titular da pasta mencionou algumas ações do governo federal. "Foi criado o Ministério das Mulheres e retomado o programa Mulher Viver sem Violência, cujas principais políticas são a Casa da Mulher Brasileira e o Ligue 180", afirmou. 
"No ano passado, protagonizamos a iniciativa Brasil sem Misoginia, envolvendo maisbingogratis140 parceiros entre governos, empresas, organizações e universidades. Neste momento, estamos novamente fazendo uma forte articulação nacional com diferentes setores para que o país se unabingogratisagosto pelo feminicídio zero".
Também pelas redes sociais, a ministra destacou a importância das "políticasbingogratisprevenção e enfrentamento à violência, articuladas pelo Pacto NacionalbingogratisPrevenção aos Feminicídios" no Brasil. 
<div class="embed-block"><blockquote class="twitter-tweet">Os números alarmantes divulgados hoje no Anuário BrasileirobingogratisSegurança Pública revelaram que a violência e o ódio contra as mulheres cresceram mais uma vez no Brasil. O feminicídio bateu novo recordebingogratis2023 - foram 1.467 mulheres mortas por serem mulheres -, o maior registro…— Cida Gonçalves (@CidaMulheres) <a href="https://twitter.com/CidaMulheres/status/1814020221327360352?ref_src=twsrc%5Etfw">July 18, 2024</a></blockquote> <script async src="https://platform.twitter.com/widgets.js" charset="utf-8"></script></div>

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Brasília

Cida Gonçalves comenta estatísticasbingogratisestupro no Brasil: 'não deve ser tolerado'

247 - A ministra das Mulheres, Cida Gonçalves, criticou nesta quinta-feira (13) o &nbsp;ProjetobingogratisLei 1904/2024, que equipara o abortobingogratisgestação acimabingogratis22 semanas ao homicídio. A titular da pasta reforçou que,bingogratisacordo com o Sistema ÚnicobingogratisSaúde (SUS) revelam que,bingogratismédia, 38 meninasbingogratisaté 14 anos se tornam mães a cada dia no Brasil, o que mostra o desafio que é para uma menina acessar o direito ao aborto legal. Em 2022, foram maisbingogratis14 mil gravidezes entre meninas com idade até 14 anos no país. O ministério citou outros dados. Em 2022, o Brasil registrou cercabingogratis75 mil casosbingogratisestupro – o maior da série histórica, segundo dados do Fórum BrasileirobingogratisSegurança Pública. Seisbingogratiscada dez vítimas eram criançasbingogratisaté 13 anos, 57% eram negras e 68% dos estupros ocorreram na residência das vítimas.
"Não podemos revitimizar mais uma vez meninas e mulheres vítimasbingogratisum dos crimes mais cruéis contra as mulheres, que é o estupro, impondo ainda mais barreiras ao acesso ao aborto legal", afirmou Cida, complementando que os defensores do projeto querem impor "mais barreiras ao acesso ao aborto legal".
Outro dado revela a gravidade do crime:bingogratis64% dos casos, os autores eram familiares das vítimas. Ou seja, as principais vítimasbingogratisestupro no Brasil são meninas menoresbingogratis14 anos, abusadas por seus familiares, como pais, avôs e tios. São essas meninas que mais precisam do serviço do aborto legal, e as que menos têm acesso a esse direito garantido desde 1940 pela legislação brasileira.
"Não é por acaso que os movimentos feministas ebingogratismulheres vêm intitulando o ProjetobingogratisLei 1.904/2024bingogratis‘PL da Gravidez Infantil’. Seja por desinformação sobre direitos e como acessá-los, exigências desnecessárias, como boletimbingogratisocorrência ou autorização judicial; ou pela escassezbingogratisserviçosbingogratisreferência e profissionais capacitados, o Brasil delega a maternidade forçada a essas meninas vítimasbingogratisestupro, prejudicando não apenas o futuro social e econômico delas, como também a saúde física e psicológica. Ou seja, perpetua ciclosbingogratispobreza e vulnerabilidade, como o abandono escolar", afirmou. 
 
Segundo a ministra, "outro ponto estarrecedor sobre o PL é que o texto altera o Código Penal e estabelecebingogratis6 a 20 anosbingogratisprisão para a mulher que interromper uma gestação com maisbingogratis22 semanas". "Hoje a pena para o estuprador ébingogratis6 a 10 anosbingogratisprisão, ampliada para até 12 anos caso o crime envolva violência grave. Portanto, a mulher que optar pelo aborto legalbingogratiscasobingogratisestupro poderá passar na prisão até o dobro do tempobingogratisseu estuprador", disse. 
 
"Não podemos revitimizar mais uma vez meninas e mulheres vítimasbingogratisum dos crimes mais cruéis contra as mulheres, que é o estupro, impondo ainda mais barreiras ao acesso ao aborto legal, como propõe o PL 1.904/2024. Criança não é para ser mãe, é para ter infância, é para ser criança, estar na escola".

Brasil

Cida Gonçalves sobre PL que equipara aborto a homicídio: 'criança não é para ser mãe, é para ter infância'

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