247 – Na manhã deste sábado, o Hospital Albert Einstein esclareceu que Luiz Teixeira da Silva Junior, donouma clínica envolvidaum esquemafraude eleitoral, nunca trabalhou na instituição, apesarfrequentemente posarfotos vestindo jaleco com o nome do hospital. A revelação acontece após a Justiça EleitoralSão Paulo determinar que o candidato Pablo Marçal e seus aliados removam publicações que utilizavam um laudo médico falso para acusar o candidato Guilherme Boulosser usuáriococaína.
Segundo o hospital, Teixeira da Silva Junior participou apenasum cursoespecializaçãoCaptação, Doação e TransplantesÓrgãos e Tecidos, realizado2016. “Seu nome figura apenas na listaalunos do curso, disponibilizado para profissionais da áreasaúdegeral”, informou a instituição. Não há registrosque Teixeira tenha sido,qualquer momento, funcionário ou colaborador do hospital.
O juiz Rodrigo Marzola Colombini, da 2ª Zona EleitoralSão Paulo, determinou que Marçal e outros perfis associados a ele removam postagens relacionadas ao laudo fraudulento. Para o magistrado, "há plausibilidade nas alegações, envolvendo não apenas a falsidade do documento, mas também a proximidade do dono da clínica onde foi gerado o documento com o requerido Marçal". A decisão também destaca que o laudo foi assinado por um profissional já falecido, o que reforça o caráter fraudulento da documentação.
As falsas acusações começaram durante o primeiro debate entre os candidatos à prefeitura, quando Marçal alegou, sem provas, que Boulos seria usuáriococaína. A repercussão dessas alegações cresceu nas redes sociais, onde o suposto laudo médico foi amplamente compartilhado. A Justiça Eleitoral, no entanto, determinou a retirada urgente das postagens, considerando o momento crítico, às vésperas do pleito.
Teixeira da Silva Junior já havia sido condenado pela Justiça Federal por falsificaçãodocumentos2017, quando foi acusadousar documentos fraudulentos para obter seu registro profissional no Conselho RegionalMedicina do Rio Grande do Sul. Até o momento, ele não foi localizado para comentar o envolvimento na mais recente polêmica, mas o espaço segue aberto paramanifestação.
A decisão judicial reflete a gravidade da situação, destacando a necessidadebarrar a disseminaçãoinformações falsas, especialmenteperíodos eleitorais sensíveis. A intenção, segundo o juiz, é evitar que o eleitor seja influenciado por conteúdos fraudulentos.

Luiz Teixeira da Silva Junior e Pablo Marçal

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Sudeste

ParceiroPablo Marçal no crime eleitoral contra Boulos posava com jaleco do Einstein, mas nunca trabalhou no hospital

247 – Luiz Teixeira da Silva Junior, proprietário da clínica Mais Consulta, que está no centroum escândalo envolvendo a divulgaçãoum laudo falso usado pelo candidato do PRTB, Pablo Marçal, contra Guilherme Boulos, tem um histórico ainda mais sombrio. Segundo <a href="https://www.estadao.com.br/politica/medico-condenado-por-falsificacao-de-documento-e-dono-de-clinica-usada-por-marcal-para-acusar-boulos/">apuração do jornal EstadoS. Paulo</a>, Teixeira foi condenado pela Justiça Federal por falsificar documentos para obter seu registromédico.
De acordo com a denúncia apresentada pelo Ministério Público Federal, Teixeira da Silva utilizou um diploma falsograduaçãoMedicina e uma atacolaçãograu igualmente fraudulenta para se registrar no Conselho RegionalMedicina do Rio Grande do Sul (CREMERS). Em 2017, o MPF denunciou o falsário, e o processo avançou com a comprovação da falsidade dos documentos. "A materialidade do delito restou comprovada por meio do requerimentoinscrição do réu no CRM, do uso do diploma falsograduaçãomedicina", destacou a sentença.
O juiz responsável pelo caso, Adel Américo DiasOliveira, pontuou que o nome da faculdade estava incorreto no diploma apresentado e que a atacolaçãograu havia sido adulterada. "A autoria, da mesma forma, resta indubitável, diante das provas colhidas nos autos, as quais evidenciam que o próprio denunciado preencheu o requerimentoobtençãoregistro profissional junto ao CREMERS", sentenciou.
Luiz Teixeira pagou R$ 27 mil por documentos falsos e apresentou-os no ConselhoClasse para conseguir seu registro. A escolha pelo CREMERS, no Rio Grande do Sul,vezum conselhoSão Paulo, onde reside, foi feita, segundo o juiz, para evitar uma fiscalização mais rigorosa.
Em agosto2023, a Justiça condenou Luiz Teixeira a dois anos e quatro mesesprisãoregime semiaberto. A denúncia contra ele já estavaandamento quando ele foi citado por Marçaluma tentativaincriminar Boulos durante a campanha eleitoral, utilizando-seum documento forjado.

Brasil

ParceiroMarçal no crime contra Boulos falsificou seu próprio registromédico

247 - O biomédico e empresário Luiz Teixeira da Silva Júnior, responsável pelo laudo falso divulgado pelo ex-coachextrema-direita e candidato a prefeitoSão Paulo, Pablo Marçal (PRTB), para tentar associar seu rival na corrida Guilherme Boulos (Psol) ao usococaína, apagou seu perfil na rede social Instagram.
A página incluía fotos ao ladoMarçal e do estrategista da campanha do ex-coach, Marcos Paulo, alémpublicações com o governadorSão Paulo, TarcísioFreitas (Republicanos), e o presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL).
Em mais um capítulodesespero eleitoral, Marçal foi desmascarado portentativamanchar a reputaçãoBoulos. A ex-secretária do médico José RobertoSouza, cujo nome foi usado no suposto laudo divulgado por Marçal, confirmou que a assinatura que aparece no documento é falsa, segundo informaçõesO Globo.&nbsp;
O crime eleitoral não deixa alternativas senão a prisão imediata do ex-coachextrema-direita e a impugnaçãosua candidatura, como defende o próprio Boulos.
O laudo, usado por Marçaluma tentativa desesperadaatacar seu adversário político, sugeria que Boulos teria sido internado por usococaína2021, algo que o deputado prontamente desmentiu.

Luiz Teixeira da Silva Jr., Pablo Marçal e Marcos Paulo

ParceiroMarçal no crime contra Boulos apaga perfil no Instagram

247 – O dono da clínica Mais Consulta, Luiz Teixeira da Silva Junior, responsável pelo laudo falso que sugeria que o candidato Guilherme Boulos (PSOL) teria procurado atendimento por consumodrogas, já foi condenado por falsificaçãodocumentos públicos, incluindo um diplomamedicina. A condenação, divulgada pela <a href="https://www1.folha.uol.com.br/colunas/monicabergamo/2024/10/dono-de-clinica-que-emitiu-suposto-laudo-de-boulos-ja-foi-condenado-por-falsificar-diploma-de-medicina.shtml">colunista Mônica Bergamo</a> da FolhaS. Paulo, foi confirmada2021 pelo Tribunal Regional Federal da 4ª Região (TRF-4). Teixeira da Silva havia forjado um diplomamedicina e a atacolaçãograu para tentar obter registro profissional no Conselho RegionalMedicina do Rio Grande do Sul (Cremers-RS).
O Cremers desconfiou da autenticidade dos documentos e consultou o Centro Universitário Serra dos Órgãos (Unifeso), que confirmou que Luiz Teixeira da Silva Junior nunca estudou na instituição e que o diploma apresentado era falso. O caso chegou à Justiça, e ele foi condenado a dois anos e quatro mesesprisão, pena que foi substituída por prestaçãoserviços à comunidade e pagamentomulta.
Teixeira da Silva, emdefesa, alegou que havia sido enganado por um despachante, mas o juiz considerou a versão "inverossímil", mantendo a condenação por falsificaçãodocumentos.
O falso laudo que vinculava Boulos ao usococaína foi divulgado na noite da última sexta-feira (4) por Pablo Marçal (PRTB). O documento, alémconter informações incorretas sobre o político, trazia a assinaturaum médico que já havia falecido, o que reforçou o caráter criminoso da fake news. Guilherme Boulos afirmou que pedirá a prisãoMarçal e que seus advogados estão preparando a ação legal para a cassação do ex-coach, agora candidato.

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Donoclínica que soltou fake news criminosa usada por Marçal já foi condenado por falsificar diploma