<p><b>247</b> - A eletrificação7bitcasino bonusônibus urbanos é importante no enfrentamento das mudanças climáticas, mas está longe7bitcasino bonusser suficiente para o combate às emissões7bitcasino bonuscarbono no transporte. Tão ou mais importante do que a transição energética é reduzir o uso7bitcasino bonusautomóveis e motos e priorizar o transporte coletivo. Esta foi uma das principais conclusões7bitcasino bonusespecialistas presentes à 9ª Conferência Cidades Verdes, realizada pelo Instituto Onda Azul7bitcasino bonusparceria com a Firjan (Federação das Indústrias do Rio7bitcasino bonusJaneiro). “A transição energética e as cidades” foi o tema deste ano. O "abandono urgente" do combustível fóssil também foi defendido por especialistas presentes ao evento, nos dias 16 e 177bitcasino bonussetembro.</p>
<p>No painel “Transportes sem emissões”, Andrea Souza, coordenadora do Programa7bitcasino bonusEngenharia7bitcasino bonusTransportes da Coppe/UFRJ, disse que as mudanças climáticas assumiram uma velocidade "que pode comprometer a nossa existência”. Segundo ela, o transporte7bitcasino bonuspassageiros foi responsável por 47% das emissões7bitcasino bonuscarbono do setor, mas uma pesquisa da Confederação Nacional7bitcasino bonusTransporte concluiu que a demanda pelo ônibus vem caindo vertiginosamente:7bitcasino bonus2017 a 2024, o índice7bitcasino bonusbrasileiros que se deslocam por este modal se reduziu7bitcasino bonus45% para 30,9%. Já o uso do carro subiu7bitcasino bonus22% para 29%, especialmente por conta dos aplicativos.</p>
<p><b>Mudar a lógica do deslocamento</b></p>
<p>“Não adianta ter ônibus elétrico se as pessoas ainda preferem o automóvel”, diz Guilherme Wilson, gerente7bitcasino bonusPlanejamento e Controle da Semove (Federação das Empresas7bitcasino bonusMobilidade do Estado do Rio7bitcasino bonusJaneiro). A queda na demanda e a ampliação do uso7bitcasino bonusbiocombustíveis, segundo ele, levaram os ônibus a reduzirem as emissões7bitcasino bonusCO27bitcasino bonus52%7bitcasino bonusdez anos.</p>
<p>Para reverter a perda7bitcasino bonuspassageiros, segundo Isaque Ouverney, gerente7bitcasino bonusInfraestrutura da Firjan, é preciso repensar o desenvolvimento das cidades como um todo. “Não há como falar7bitcasino bonusmobilidade sustentável sem abordar a necessidade da alteração da lógica do deslocamento”, acredita. “Se uma pessoa mora7bitcasino bonusCampo Grande e trabalha no Centro, leva duas horas para chegar, acaba fazendo escolhas como comprar uma moto ou um carro”, diz Ouverney. Transição energética, segundo ele, "diz respeito a planejar o território”.</p>
<p><b>O combate aos combustíveis fósseis</b></p>
<p>A necessidade7bitcasino bonusinvestimento7bitcasino bonusenergias renováveis foi um consenso na Conferência Cidades Verdes. Para Andrea Souza, “é preciso que a gente se afaste7bitcasino bonusforma definitiva" dos combustíveis fósseis. “O Brasil tem matriz com participação hídrica, eólica, solar e outras renováveis que vêm despontando, e o país pode se destacar na liderança dessa transição justa para uma economia verde com transporte público eficiente”, acredita. O biogás, para Wilson, da Semove, precisa ser mais explorado. “Com o potencial que temos, daria para substituir 70% do diesel usado”, garante ele.</p>
<p>O economista Sérgio Besserman, presidente do Instituto7bitcasino bonusPesquisa Jardim Botânico do Rio7bitcasino bonusJaneiro, foi também peremptório: “Temos que abandonar definitivamente os fósseis.” No painel “A era dos combustíveis fósseis está mesmo no fim?”, Besserman disse que “o carro está nos levando para um aumento7bitcasino bonus2,7 graus, se as missões (do Acordo) forem cumpridas. Mas, e se não forem cumpridas?”, questiona. “A probabilidade da extinção da espécie humana, embora pequena, existe.”</p>
<p><b>Hidrogênio na transição energética</b></p>
<p>Diante do cenário7bitcasino bonuscalamidade climática vivida por vários países, inclusive o Brasil, a transição para outras fontes7bitcasino bonusenergia limpa é urgente, ressaltaram os debatedores. “A gente vive neste momento um desafio inédito na história da humanidade”, disse Amanda Ohara, coordenadora da Iniciativa Energia e Amazônia do iCS (Instituto Clima e Sociedade). Andrea, da Coppe/UFRJ, sugeriu mais pressão sobre os governos pelo abandono dos fósseis: “Precisamos usar a COP30 para pressionar no sentido7bitcasino bonusacelerar o fim do uso dos combustíveis fósseis. A comunidade científica está muito preocupada”, disse ela. A 30ª Conferência da ONU sobre Mudanças Climáticas acontecerá7bitcasino bonusnovembro7bitcasino bonus2025,7bitcasino bonusBelém.</p>
<p>O Brasil tem potencial técnico para a produção7bitcasino bonus1,8 bilhão7bitcasino bonustoneladas7bitcasino bonushidrogênio por ano, e este pode ser um caminho estratégico para a transição energética no país. A conclusão foi dos especialistas do painel “O presente e o futuro do hidrogênio7bitcasino bonusbaixa emissão7bitcasino bonuscarbono”. Para Danielle Valois, da Associação Brasileira7bitcasino bonusHidrogênio, diversos segmentos podem ser beneficiados pelo hidrogênio, como empresas7bitcasino bonusmineração e7bitcasino bonustransportes pesados. “Precisamos colocar a mão na massa para termos energia mais limpa, e o Brasil tem um potencial enorme para a produção7bitcasino bonushidrogênio”, disse Danielle Valois.</p>
<p>Para Carlos Peixoto, cofundador e CEO da H2hellium, a diversificação da oferta7bitcasino bonusenergia é urgente, mas deve ser feita7bitcasino bonusmaneira justa. “Há 50 milhões7bitcasino bonusbrasileiros que não consomem energia digna. Eu me preocupo mais com estas pessoas”, afirma Peixoto, para quem a captação7bitcasino bonushidrogênio natural é uma possibilidade futura, mas é preciso investimento7bitcasino bonustecnologia para que aconteça. “Nós precisamos ser conscientes do que é possível fazer. Nosso objetivo é descarbonizar”, conclui.</p>
<p><b>Resíduos não são mais problema, diz Eletronuclear</b></p>
<p>A conferência também discutiu "O impacto socioambiental das diversas formas energéticas”, abordando questões delicadas como o desmatamento promovido pelos biocombustíveis, os prejuízos sociais e ambientais das hidrelétricas e a preocupação com resíduos7bitcasino bonususinas nucleares.</p>
<p>O chefe7bitcasino bonusgabinete da presidência da Eletronuclear, André Osório, disse que “a questão do armazenamento já foi um problema muito sério, complexo e7bitcasino bonusdifícil solução, mas hoje não é mais”. Segundo ele, os depósitos das centrais estão “quase lotados”, mas a instalação do Centro Tecnológico Nuclear e Ambiental, o Centena, será importante para dar sobrevida7bitcasino bonuscerca7bitcasino bonus20 anos às geradoras7bitcasino bonusenergia, além7bitcasino bonussuprir a necessidade7bitcasino bonusespaço7bitcasino bonusarmazenamento7bitcasino bonusresíduos que, no futuro, devem ser produzidos por Angra 3.</p>
<p>Planejado pelo governo federal para abrigar os resíduos7bitcasino bonusforma definitiva, o Centena deve ocupar uma área7bitcasino bonuscerca7bitcasino bonus40 hectares7bitcasino bonusSão Paulo, Minas Gerais ou Rio7bitcasino bonusJaneiro. “Este repositório não atenderia apenas às usinas, mas a outros produtores7bitcasino bonusresíduos nucleares”, explicou Osório. Ele espera que até 2030, com o início das operações7bitcasino bonusAngra 3 (atualmente com 65% das obras civis prontas), o Centena esteja7bitcasino bonusfuncionamento. A gestão do espaço ficará a cargo do CNEN, autarquia federal do Ministério7bitcasino bonusCiência, Tecnologia e Inovação.</p>
<p><b>Reuso7bitcasino bonuságua e segurança hídrica</b></p>
<p>O Brasil está muito atrasado no reuso7bitcasino bonuságua, uma ação estratégica para a segurança hídrica das populações e da economia. Foi o que apontaram os especialistas do painel “Reuso da Água e as Cidades Inteligentes”. A vice-diretora do Instituto7bitcasino bonusReuso da Água, Maíra Lima, apresentou o caso7bitcasino bonusSingapura, onde 40% do esgoto tratado são reutilizados. Em Israel, o índice vai a 85%, na Austrália a 15%, mas no Brasil não chega a 1%.</p>
<p>“Cidades inteligentes reusam a água, e ela se reverte7bitcasino bonusenergia, transporte e mobilidade, segurança hídrica, qualidade do ambiente, qualidade7bitcasino bonushabitações, saúde, iluminação pública, agricultura inteligente, comunicação, educação”, explica Maíra. “Não há uma regulamentação7bitcasino bonusnível federal nem municipal”, lamenta.</p>
<p>O Estado do Rio7bitcasino bonusJaneiro está criando uma norma técnica para o reuso7bitcasino bonuságua na indústria, informou a subsecretária7bitcasino bonusRecursos Hídricos e Sustentabilidade do Estado, Ana Asti. “Estamos vivendo uma escassez hídrica, e a água7bitcasino bonusreuso é um alicerce importante deste programa estadual”, afirmou.</p>
<p><b>Cidades precisam ser inteligentes</b></p>
<p>Ana Asti anunciou a divulgação, no fim7bitcasino bonusoutubro,7bitcasino bonusum estudo encomendado pelo governo à OCDE (Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico), que apontará recomendações e diretrizes para que o Rio7bitcasino bonusJaneiro se torne uma metrópole inteligente - e azul, segundo a7bitcasino bonusdefinição - do ponto7bitcasino bonusvista dos recursos hídricos, além7bitcasino bonussugerir meios7bitcasino bonusfinanciamento para tal. “É complexo porque são atores7bitcasino bonusdiferentes níveis envolvidos, porque a água não conhece fronteiras. Bebemos aqui uma água que nasce7bitcasino bonusSão Paulo”, exemplifica.</p>
<p>O gerente7bitcasino bonussustentabilidade da Firjan, Jorge Peron, defendeu que as cidades invistam mais7bitcasino bonustransformações. O conceito7bitcasino bonuscidade-esponja, em7bitcasino bonusopinião, é um dos mais interessantes. “São cidades permeáveis, com soluções que permitem o fluxo e o escoamento naturais da água. Precisamos trazer urgentemente para a nossa realidade urbana soluções como tetos verdes, paredes verdes, pisos e concretos permeáveis, revestimentos porosos, ampliação7bitcasino bonusparques urbanos etc.”</p>
<p>Para Leonardo Soares, diretor7bitcasino bonusAssuntos Corporativos da Iguá Saneamentos, "o Rio vive uma falsa sensação7bitcasino bonusdisponibilidade contínua e abundante7bitcasino bonuságua". Segundo ele, "nosso sistema7bitcasino bonusestações7bitcasino bonustratamento7bitcasino bonusesgoto não é desenhado com a conformação necessária para que seja produzida água7bitcasino bonusreuso". Peron concorda: “Sabemos que vai acontecer (a falta7bitcasino bonuságua). A questão é saber quando e nos prepararmos para isso.”</p>
<p><b>Municípios campeões7bitcasino bonuspreservação</b></p>
<p>Secretários7bitcasino bonusMeio Ambiente7bitcasino bonusoito municípios fluminenses receberam na Conferência Cidades Verdes moções7bitcasino bonusreconhecimento do programa ICMS Ecológico. Dez cidades integram o ranking 2024 das que mais preservam o meio ambiente. Criado7bitcasino bonus2007, o ICMS Ecológico estabelece critérios7bitcasino bonusconservação ambiental para o aumento do repasse7bitcasino bonusrecursos aos municípios.</p>
<p>No cálculo, entram índices como conservação7bitcasino bonusmananciais e das áreas protegidas, tratamento7bitcasino bonusesgoto, destinação7bitcasino bonusresíduos, remediação7bitcasino bonusvazadouro e qualidade do sistema municipal7bitcasino bonusmeio ambiente. Cumpridos os requisitos, as cidades recebem 2,5% do total7bitcasino bonusICMS arrecadado pelo Estado.</p>
<p>No ano passado, o grande vencedor foi o município7bitcasino bonusCachoeiras7bitcasino bonusMacacu, seguido7bitcasino bonusRio Claro e Silva Jardim. As cidades7bitcasino bonusMesquita, Nova Iguaçu, Mangaratiba, Niterói, Paraty, Sapucaia e Nova Friburgo, nesta ordem, completam o IFCA, Índice Final7bitcasino bonusConservação Ambiental. Participam das análises7bitcasino bonusreconhecimento a Secretaria7bitcasino bonusEstado do Ambiente e Sustentabilidade (SEAS), o Instituto Estadual do Ambiente (INEA) e a Fundação Ceperj.</p>
<p>No Índice7bitcasino bonusMananciais, Rio Claro saiu vencedora. Armação7bitcasino bonusBúzios liderou7bitcasino bonusTratamento7bitcasino bonusEsgoto, enquanto7bitcasino bonusGestão7bitcasino bonusResíduos o destaque ficou com Barra Mansa, que também venceu o ranking7bitcasino bonusRemediação7bitcasino bonusVazadouro. Paraty liderou7bitcasino bonusÁrea Protegida, Mesquita venceu o Índice7bitcasino bonusÁrea Protegida Municipal, e Arraial do Cabo, o Índice7bitcasino bonusQualidade do Sistema Municipal7bitcasino bonusMeio Ambiente. Confira os rankings do ICMS Ecológico 20247bitcasino bonuscada índice aqui - https://www.rj.gov.br/ceperj/ranking.</p>
<p><b>A conferência</b></p>
<p>A 9ª edição do Seminário Cidades Verdes teve o patrocínio da Semove e Iguá, com o apoio da Firjan, Band News, O Dia, Inea, Coppe/UFRJ, C40, ICLEI, ANAMMA e FSFA. André Esteves, presidente do Instituto Onda Azul, comemorou o resultado da Conferência Cidades Verdes. "A alta participação, com quase 700 inscritos, mostra que as pessoas estão entendendo que este é um evento importante, sobretudo neste momento7bitcasino bonusemergência climática que estamos vivendo", disse André.</p>

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Brasil Sustentável

Cidades Verdes: especialistas defendem transporte coletivo e urgência no combate a combustíveis fósseis

<p><b>247</b> - Um policial militar jogou a bicicleta7bitcasino bonusum homem dentro7bitcasino bonusuma caçamba7bitcasino bonuslixo, &nbsp;no bairro Lins7bitcasino bonusVasconcelos, Zona Norte do Rio7bitcasino bonusJaneiro. Moradores gravaram e divulgaram as imagens no último domingo (1).</p>
<p>Depois que o policial jogou a bicicleta na caçamba7bitcasino bonuslixo, o rapaz empurrou a moto do agente no chão e saiu correndo. O PM foi atrás do homem.<b> &gt;&gt;&gt; </b><a href="http://vroly.com/regionais/sudeste/homem-da-tapa-na-bunda-de-pm-no-espirito-santo"><b>Homem dá tapa na bunda7bitcasino bonusPM no Espírito Santo</b></a></p>
<p>A Secretaria7bitcasino bonusEstado da Polícia Militar informou que a Corregedoria Geral da Corporação instaurou procedimento para apurar &nbsp;os fatos. A corporação afirmou que desaprova o cometimento7bitcasino bonusabusos ou desvios7bitcasino bonusconduta cometidos pelos seus entes.</p>
<div class="embed-block"><blockquote class="instagram-media" data-instgrm-captioned data-instgrm-permalink="https://www.instagram.com/reel/C_Ttt9gpGYw/?utm_source=ig_embed&amp;utm_campaign=loading" data-instgrm-version="14" style=" background:#FFF; border:0; border-radius:3px; box-shadow:0 0 1px 0 rgba(0,0,0,0.5),0 1px 10px 0 rgba(0,0,0,0.15); margin: 1px; max-width:540px; min-width:326px; padding:0; width:99.375%; width:-webkit-calc(100% - 2px); width:calc(100% - 2px);"><div style="padding:16px;"> <a href="https://www.instagram.com/reel/C_Ttt9gpGYw/?utm_source=ig_embed&amp;utm_campaign=loading" style=" background:#FFFFFF; line-height:0; padding:0 0; text-align:center; text-decoration:none; width:100%;" target="_blank"> <div style=" display: flex; flex-direction: row; align-items: center;"> <div style="background-color: #F4F4F4; border-radius: 50%; flex-grow: 0; height: 40px; margin-right: 14px; width: 40px;"></div> <div style="display: flex; flex-direction: column; flex-grow: 1; justify-content: center;"> <div style=" background-color: #F4F4F4; 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Sudeste

PM joga bicicleta7bitcasino bonushomem no lixo e tem moto empurrada após confusão (vídeo)

<p><b>247 - </b>Na Faixa7bitcasino bonusGaza, além dos bombardeios por parte das forças israelenses, uma crise7bitcasino bonussaúde pública já tomou conta dos palestinos, alimentada pela montanha crescente7bitcasino bonuslixo acumulado nas ruas e bairros do enclave. Os palestinos, já assolados pelo conflito, agora enfrentam uma batalha diária contra doenças que se propagam pelas condições insalubres, informa o jornal <a href="https://oglobo.globo.com/mundo/noticia/2024/06/20/cheiro-perturbador-crise-sanitaria-em-gaza-forca-moradores-a-viver-entre-pilhas-de-lixo-e-sob-risco-de-contaminacao.ghtml">O Globo</a>.</p>
<p>Desde o início dos ataques genocidas7bitcasino bonusIsrael, há mais7bitcasino bonusoito meses, a situação do lixo na Faixa7bitcasino bonusGaza tornou-se alarmante. Segundo dados da ONU e7bitcasino bonusagências humanitárias especializadas7bitcasino bonussaneamento, mais7bitcasino bonus330 mil toneladas7bitcasino bonusresíduos sólidos se acumularam na região. Sam Rose, diretor7bitcasino bonusplanejamento da UNRWA, a agência da ONU para refugiados palestinos, descreve o cenário como uma "crise7bitcasino bonusgestão7bitcasino bonusresíduos", acentuada pelas hostilidades7bitcasino bonuscurso.</p>
<p>O conflito exacerbou uma situação já precária. Antes mesmo das hostilidades, Gaza sofria com um bloqueio imposto por Israel e pelo Egito, que limitava severamente a entrada7bitcasino bonusrecursos e equipamentos necessários para a gestão adequada dos resíduos. As restrições7bitcasino bonussegurança resultaram7bitcasino bonusuma escassez crônica7bitcasino bonuscaminhões7bitcasino bonuslixo e7bitcasino bonusferramentas essenciais para a coleta e o descarte seguro do lixo.</p>
<p>O impacto humano desta crise é visível nas histórias7bitcasino bonusfamílias forçadas a viver7bitcasino bonusmeio ao lixo. Ali Nasser, um dos muitos deslocados internos, teve que se mudar para o acampamento da Universidade7bitcasino bonusal-Aqsa,7bitcasino bonusRafah. Ele conta como não encontrou outra opção que não fosse instalar7bitcasino bonusfamília — 18 pessoas ao todo, incluindo crianças e netos —7bitcasino bonusáreas transformadas7bitcasino bonusaterros improvisados. "Procuramos7bitcasino bonustodos os lugares por um lugar adequado, mas não conseguimos encontrar nenhum outro lugar onde pudéssemos ficar juntos", relata Nasser à BBC.&nbsp;</p>
<p>Com a infraestrutura7bitcasino bonussaneamento7bitcasino bonuscolapso, a saúde pública está sob ameaça. Metade das estações7bitcasino bonustratamento7bitcasino bonuságua e esgoto7bitcasino bonusGaza foram danificadas ou destruídas durante os ataques. A falta7bitcasino bonusrecursos,7bitcasino bonuspessoal e7bitcasino bonuscombustível impede que as autoridades locais lidem com a crescente quantidade7bitcasino bonuslixo.</p>
<p>Asmahan al-Masri, uma moradora deslocada7bitcasino bonusBeit Hanoun, agora vive7bitcasino bonusuma tenda7bitcasino bonusKhan Younis, cercada por pilhas7bitcasino bonuslixo. "Nunca vivi perto7bitcasino bonuslixo antes. O cheiro é muito perturbador. Mantenho a porta da minha tenda aberta para poder respirar um pouco7bitcasino bonusar, mas não há ar puro, só o cheiro7bitcasino bonuslixo", lamenta ela. No acampamento onde Asmahan reside, as condições são deploráveis, com moscas e, às vezes, cobras invadindo o espaço.</p>
<p>A crise sanitária já levou a um surto7bitcasino bonusHepatite A, uma doença viral que afeta o fígado e é transmitida pelo contato com fezes contaminadas. Em janeiro, o diretor-geral da Organização Mundial da Saúde (OMS), Tedros Adhanom Ghebreyesus, alertou sobre 24 casos confirmados e milhares7bitcasino bonuspessoas exibindo sintomas7bitcasino bonusicterícia, indicando uma possível infecção por hepatite A. Ele também destacou o potencial para a disseminação7bitcasino bonusoutras doenças à medida que a situação se deteriora.</p>

Palestinos7bitcasino bonusmeio a pilhas7bitcasino bonuslixo

Mundo

Operação genocida7bitcasino bonusIsrael7bitcasino bonusGaza força palestinos a viverem7bitcasino bonusmeio ao lixo: "o cheiro é muito perturbador"

<p><b>247</b> - Em relato à <a href="https://www.bbc.com/portuguese/articles/c3gg9qzg1y3o">BBC News</a>, moradores7bitcasino bonusPorto Alegre apontaram que após as fortes enchentes que assolaram o estado do Rio Grande do Sul, pouca coisa mudou no cenário7bitcasino bonusdevastação. Após retornar ao seu apartamento no bairro Menino Deus,7bitcasino bonusPorto Alegre,7bitcasino bonus187bitcasino bonusmaio, a profissional7bitcasino bonuseducação física Cáren Cecília Baldo encontrou um cenário devastador. Treze dias antes, ela havia testemunhado a água invadindo a vizinhança, primeiro pelas ruas, depois pelo interior dos prédios. Agora, ela via os pertences destruídos dos vizinhos acumulados nas calçadas.</p>
<p>"No domingo, aumentou muito a quantidade7bitcasino bonusentulho. Na segunda-feira, também", relatou Cáren sobre os dias seguintes ao seu retorno. Além da lama e sujeira, Cáren observava montanhas7bitcasino bonuslixo ao redor do edifício, misturadas às recordações destruídas pela enchente.</p>
<p>Carros da prefeitura passavam anunciando a coleta do entulho "hoje à noite", mas, segundo a moradora, "o 'hoje à noite' nunca chegava". Situações semelhantes ainda são visíveis nos 22,6% da área7bitcasino bonusPorto Alegre afetados pela enchente.</p>
<p>Sem um plano7bitcasino bonuscontingência para lidar com resíduos7bitcasino bonuscatástrofes, a capital gaúcha recorreu a soluções improvisadas, atraindo críticas pelo acúmulo7bitcasino bonusbarro, lixo e entulho. 7bitcasino bonus Mais7bitcasino bonus40 dias após o início da inundação, moradores continuam depositando dejetos nas calçadas7bitcasino bonusbairros como Centro Histórico, Cidade Baixa e Menino Deus, já drenados há semanas. Em bairros como Humaitá e Sarandi, na zona norte, a água ainda persiste7bitcasino bonusruas inteiras, com lixo acumulado nas partes secas. No Arquipélago, a água ainda cobre grande parte da área e não há luz.</p>
<p>Ainda7bitcasino bonusacordo com a reportagem, até 107bitcasino bonusjunho, a prefeitura recolheu 48,3 mil toneladas7bitcasino bonusresíduos pós-enchentes, mobilizando 800 garis divididos7bitcasino bonus22 grupos, que trabalham7bitcasino bonustrês turnos7bitcasino bonusseis horas, incluindo fins7bitcasino bonussemana e feriados. Na terça-feira (11), mais 256 trabalhadores7bitcasino bonusempresas terceirizadas foram contratados emergencialmente para reforçar a coleta, raspagem7bitcasino bonuslodo e terra, e varrição7bitcasino bonusvias.</p>
<p>A prefeitura justificou a demora na coleta nas áreas alagadas como uma medida para não colocar7bitcasino bonusrisco o pessoal e a maquinaria. "Foi a única alternativa que a gente teve7bitcasino bonusdar agilidade ao processo7bitcasino bonuscoleta", afirmou Carlos Alberto Hundertmarker, diretor-geral do Departamento Municipal7bitcasino bonusLimpeza Urbana (DMLU).</p>

Departamento Municipal7bitcasino bonusLimpeza Urbana (DMLU) limpa Porto Alegre após enchente

Porto Alegre ainda enfrenta problemas com resíduos após enchentes

<p><b>247 </b>- Quase 80 milhões7bitcasino bonustoneladas7bitcasino bonusresíduos sólidos urbanos (RSU) são geradas anualmente no território nacional, uma quantidade suficiente para encher 2.000 estádios do Maracanã (RJ)7bitcasino bonuslixo. Estimativas oficiais apontaram que,7bitcasino bonusnível global, o volume7bitcasino bonusRSU pode aumentar7bitcasino bonus2,1 bilhões7bitcasino bonustoneladas para 3,8 bilhões7bitcasino bonus2050.</p>
<p>Os números, divulgados no <a href="https://www1.folha.uol.com.br/mercado/2024/06/crise-do-lixo-custa-r-97-bilhoes-por-ano-ao-brasil-aponta-estudo.shtml">jornal Folha7bitcasino bonusS.Paulo</a>, foram publicados pela consultoria S2F Partners com informações do grupo GMWO2024, responsável pela análise7bitcasino bonusdados do relatório Global Waste Management Outlook 2024, lançado no início deste ano pelo Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (Pnuma).</p>
<p>No Brasil, apenas 4% dos resíduos coletados são reciclados, segundo dados oficiais. Os RSO, ou lixo, são alimentos, vidro, planta, calçado, metal, plástico, roupa, vidro, papelão, produtos elétricos e eletrônicos, remédio e lâmpada. </p>

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<p><b>247 - </b>Juliana Maciel (PL), prefeita bolsonarista7bitcasino bonusCanoinhas, no interior7bitcasino bonusSanta Catarina, publicou um vídeo7bitcasino bonussuas redes sociais dizendo que o PT, através7bitcasino bonussua gestão federal, propaga apelo à &nbsp;livros “trazem desenhos e textos7bitcasino bonuscunho sexual”.</p>
<p>“7bitcasino bonus Mais uma vez, o governo do PT faz esse tipo7bitcasino bonuscoisa. ‘Bota’ o adolescente, ‘bota’ a criança, induz a coisa que não é dos valores do que a gente acredita, não é o que a família quer que ele aprenda, não é o que realmente uma criança ou até um adolescente precisa ler numa biblioteca”, diz a prefeita no vídeo.</p>
<p>O livros jogados no lixo são: <i>Um Guia Inusitado Para Crianças Descoladas</i> (Seguinte, 2018),7bitcasino bonusZep e Hélène Bruller, e<i> As Melhores do Analista7bitcasino bonusBagé</i>,7bitcasino bonusLuis Fernando Verissimo (Objetiva, 2007).</p>
<p>No entanto, nota divulgada pelo governo federal desmente a narrativa criada pela extremista.</p>
<h2><b>Leia o comunicado oficial da Secretaria7bitcasino bonusComunicação Social do governo Lula:</b></h2>
<p>Peças7bitcasino bonusdesinformação estão expondo o projeto Mundoteca, da FGM Produções, como sendo uma iniciativa do Governo Federal. Aprovado a captar recursos por meio da Lei7bitcasino bonusIncentivo Cultural7bitcasino bonus2018, o projeto foi executado entre 2019 e 2023. Apesar7bitcasino bonusacessar uma política pública7bitcasino bonusincentivo, a Mundoteca não é uma ação do Governo Federal.</p>
<p>Em nota, a produtora cultural explica como funciona a Mundoteca:</p>
<p>“Além das bibliotecas, oferecemos nas cidades uma formação7bitcasino bonusmediadores7bitcasino bonusleitura, palestra para professores e treinamento dos profissionais que serão responsáveis pela gestão do espaço. Em cada unidade, é previsto7bitcasino bonuscontrato assinado com as prefeituras das cidades contempladas um período no qual a gestão do espaço é feita pelo projeto Mundoteca, com contratação7bitcasino bonuseducadores sociais e acompanhamento pedagógico. Após esse período, a gestão, a biblioteca e todos os seus recursos passam à gestão das próprias prefeituras.”</p>
<p>De acordo com a nota, ainda, a unidade do projeto7bitcasino bonusonde se originou o factóide desinformativo era7bitcasino bonusgestão da própria prefeitura do município:</p>
<p>“A unidade7bitcasino bonusMarcílio Dias, na cidade7bitcasino bonusCanoinhas, foi inaugurada no dia 197bitcasino bonusnovembro7bitcasino bonus2022 e gerida pelo projeto por um período7bitcasino bonusoito meses, como previsto7bitcasino bonuscontrato, &nbsp;não tendo qualquer vínculo com a atual gestão do Governo Federal. Após esse período, o gerenciamento do espaço e7bitcasino bonusseu acervo foram entregues ao poder executivo municipal.”</p>
<p><a href="https://www.gov.br/secom/pt-br/fatos/brasil-contra-fake/noticias/2023/3/professores-escolhem-livros-a-serem-adotados-em-sala-de-aula-e-nao-o-mec" target="_blank">Vale ressaltar que o Governo Federal não envia livros para escolas e espaços dos sistemas municipais e estaduais7bitcasino bonuseducação sem que haja a devida solicitação dos materiais</a>, realizada por gestores e educadores e escolhidos7bitcasino bonusmaneira democrática nos conselhos7bitcasino bonuseducação.&nbsp;</p>
<p>Além disso, <a href="https://constituicao.stf.jus.br/dispositivo/cf-88-parte-1-titulo-8-capitulo-3-secao-2-artigo-216-A" target="_blank">o artigo 216-A da Constituição Federal preconiza o Sistema Nacional7bitcasino bonusCultura</a> organizado7bitcasino bonusregime7bitcasino bonuscolaboração7bitcasino bonusforma descentralizada e participativa e institui um processo7bitcasino bonusgestão e promoção conjunta7bitcasino bonuspolíticas públicas7bitcasino bonuscultura, democráticas e permanentes, pactuadas entre os entes da Federação e a sociedade, tendo por objetivo promover o desenvolvimento humano, social e econômico com pleno exercício dos direitos culturais.&nbsp;</p>
<p>Dentre os princípios desse sistema, está a autonomia dos entes federados como princípio dessa política. O dispositivo constitucional também prevê que Estados, o Distrito Federal e os Municípios organizarão seus respectivos sistemas7bitcasino bonuscultura7bitcasino bonusleis próprias. Dessa forma, a prefeitura7bitcasino bonusquestão tinha plena autonomia sobre o acervo da biblioteca. Sendo assim, cabia aos responsáveis locais conferir se o acervo estava a contento da comunidade dentro das tratativas do contrato com o projeto Mundoteca.</p>

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