Reuters - O governo australiano legislará sobre a proibição das mídias sociais para crianças e adolescentes menorestjsports bets16 anos, disse o primeiro-ministro da Austrália, Anthony Albanese, nesta quinta-feira, no que ele chamatjsports betsum pacotetjsports betsmedidas pioneiro que poderá se tornar lei no final do próximo ano.
A Austrália está testando um sistematjsports betsverificaçãotjsports betsidade para ajudar a bloquear o acessotjsports betscrianças a plataformastjsports betsredes sociais como partetjsports betsuma sérietjsports betsmedidas que incluem alguns dos controles mais rígidos impostos por qualquer país até o momento.
"As mídias sociais estão prejudicando nossos filhos e estou dando um basta a isso", disse Albanesetjsports betsuma coletivatjsports betsimprensa.
Albanese citou os riscos para a saúde física e mental das crianças decorrentes do uso excessivo das mídias sociais,tjsports betsespecial os riscos para as meninas decorrentestjsports betsrepresentações prejudiciais da imagem corporal e do conteúdo misógino direcionado aos meninos.
"Se você é uma criançatjsports bets14 anos que recebe esse tipotjsports betsconteúdo,tjsports betsum momentotjsports betsque está passando por mudanças na vida e amadurecendo, pode ser um momento realmente difícil e o que estamos fazendo é ouvir e depois agir", disse.
Vários países já prometeram restringir o uso da redes sociais por crianças por meiotjsports betslegislação, embora a política da Austrália seja uma das mais rigorosas.
Até o momento, não houve tentativastjsports betsusar métodostjsports betsverificaçãotjsports betsidade, como biometria ou identificação do governo, para impor um limitetjsports betsidade nas mídias sociais, dois dos métodos que estão sendo testados.
A legislação será introduzida no Parlamento australiano neste ano, com as leis entrandotjsports betsvigor 12 meses após serem ratificadas pelos parlamentares, disse Albanese.
O Partido Liberal,tjsports betsoposição, expressou seu apoio à proibição.
Não serão permitidas exceções para crianças que tenham o consentimento dos pais para ter perfis nas redes sociais ou para aquelas que já possuem contas nessas plataformas.
"O ônus recairá sobre as plataformastjsports betsmídia social para demonstrar que estão tomando medidas razoáveis para impedir o acesso", disse Albanese. "O ônus não recairá sobre os pais ou os jovens."
"O que estamos anunciando aqui e o que vamos legislar será realmente pioneiro", disse a ministra das Comunicações, Michelle Rowland.
Rowland disse que as plataformas afetadas incluiriam o Instagram e o Facebook, da Meta, o TikTok, da Bytedance, e o X,tjsports betsElon Musk. O YouTube, da Alphabet, provavelmente também se enquadraria no escopo da legislação, acrescentou ela.
O TikTok se recusou a comentar, enquanto a Meta, a Alphabet e o X não responderam aos pedidostjsports betstjsports bets comentários.
O Digital Industry Group (DIGI), um órgão representativo que tem como membros Meta, TikTok, X e Google, da Alphabet, disse que a medida poderia incentivar os jovens a explorar partes mais obscuras e não regulamentadas da internet, ao mesmo tempotjsports betsque reduziria seu acesso a redestjsports betsapoio.
"Manter os jovens seguros online é uma prioridade máxima... mas a propostatjsports betsproibiçãotjsports betsacesso dos adolescentes às plataformas digitais é uma resposta do Século 20 aos desafios do Século 21", disse Sunita Bose, diretora administrativa do DIGI.
"Em veztjsports betsbloquear o acesso por meiotjsports betsproibições, precisamos adotar uma abordagem equilibrada para criar espaços adequados à idade, desenvolver a alfabetização digital e proteger os jovens contra danos online", acrescentou.
No ano passado, a França propôs uma proibição das mídias sociais para menorestjsports bets15 anos, embora os usuários pudessem evitar a proibição com o consentimento dos pais.
Há décadas, os Estados Unidos exigem que as empresastjsports betstecnologia busquem o consentimento dos pais para acessar os dadostjsports betscrianças com menostjsports bets13 anos, o que levou a maioria das plataformastjsports betsmídia social a proibir o acessotjsports betsmenorestjsports betsidade a seus serviços.

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Mídia

Austrália propõe proibiçãotjsports betsredes sociais para menorestjsports bets16 anos

Por Bruno Bocchini, repórter da Agência Brasil - O númerotjsports betspostostjsports betstrabalho criados pelo setor industrial brasileiro teve aumento expressivo nos nove primeiros mesestjsports bets2024, com destaque para a contrataçãotjsports betsjovens.&nbsp;
Segundo dados do Cadastro Geraltjsports betsEmpregados e Desempregados (Caged), a indústria criou 405.493 novos postostjsports betstrabalhotjsports betsjaneiro a setembro, um saltotjsports bets75,5%tjsports betsrelação aos 230.943 registrados no mesmo períodotjsports bets2023.
Somentetjsports betssetembro, os empregos industriais tiveram saldotjsports bets59.827 vagas — aumentotjsports bets40%tjsports betsrelação a setembrotjsports bets2023 etjsports bets16%tjsports betsrelação a agosto.
Do totaltjsports betsvagas abertas no mês, 93% vieram da indústria da transformação (55.860), principalmente dos ramostjsports betsalimentação (22.488), borracha e material plástico (3.578), e veículos automotores (3.389).
Pelo segundo mês consecutivo, o Nordeste foi a regiãotjsports betsque a indústria mais contratou, com participaçãotjsports bets42,4% das vagas criadastjsports betssetembro (25.417). Em seguida vêm Sudeste (37,8%), Sul (9,9%), Norte (5,3%), e Centro-Oeste (4,2%).
Segundo o Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, programas do governo federal têm contribuído com o aumento das contratações. A pasta cita o programa Mover, voltado ao setor automotivo, a Depreciação Acelerada, que promove a modernização do parque industrialtjsports bets23 setores, a retomada do Regime Especial da Indústria Química (Reiq) e o Programa Brasil Semicondutores.
“Como resultado, o setor produtivo já anunciou planostjsports betsinvestimentos que chegam a R$ 1,6 trilhão para os próximos anos, R$ 1,06 trilhão da indústria da construção, R$ 130 bilhões do setor automotivo, R$ 120 bilhõestjsports betsalimentos, R$ 105 bitjsports betspapel e celulose, R$ 100 bitjsports betssemicondutores e eletroeletrônicos; R$ 100 bitjsports betssiderurgia e R$ 39,5 bi do complexo industrial da saúde”, destacou o ministério.
Jovens - Do total das 405.493 novos postostjsports betstrabalho criados nos nove primeiros mesestjsports bets2024, &nbsp;57,4% das vagas foram ocupadas por jovenstjsports bets18 e 24 anos. Entre os novos contratados está Caio Cabral,tjsports bets18 anos, que conseguiu seu primeiro emprego com carteira assinadatjsports betsjunho, na empresa APS Soluções, na zona Sul da capital paulista.
Caio está cursando o último ano do ensino médio, mas já é formadotjsports betseletrotécnica há dois anos. “Foi fácil encontrar o emprego, eu não estava à procuratjsports betstrabalho. Eu recebi um convite da empresa para uma oportunidade na minha área”, conta.
A funçãotjsports betsCaio na empresa étjsports betsauxiliar técnicotjsports betslaboratório. Segundo ele, o emprego tem correspondido àtjsports betsexpectativa. “O meu salário está dentro do que eu esperava e a empresa é relativamente perto da minha, tenho deslocamentotjsports betsuns 40 minutos”.
O novo trabalho tem colaborado também com a formaçãotjsports betscaio. “Tenho a oportunidadetjsports betsaprender a cada dia e isso está sendo muito bom para mim e para minha carreira. A estrutura do laboratório é ótima e os profissionais têm muita experiência e me ajudam”.
Marli Matias Lima,tjsports bets20 anos, não teve a mesma facilidadetjsports betsCaio para encontrar um emprego. Desde que terminou o ensino médio,tjsports betsdezembrotjsports bets2022, estava à procuratjsports betsuma vaga, que só veio encontrartjsports betssetembro do ano passado, na Volkswagen,tjsports betsSão Bernardo do Campo (SP).&nbsp;
“Foi difícil conseguir a vaga porque era muita gente fazendo o processo seletivo. Inclusive, o processo abriutjsports betsabriltjsports bets2023 e eu só fui convocada na segunda chamada,tjsports betssetembro”, &nbsp;afirma.
Hoje, Marli é preparadoratjsports betscarrocerias na montadora e cursa faculdadetjsports betsanálise e desenvolvimentotjsports betssistemas. “O salário está dentro da minha expectativa porque permite cobrir os gastos que eu tenho. A fábrica não é pertotjsports betscasa, mas temos o ônibus fretado, que leva 40 minutos para fazer o trajeto”.

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Economia

Contratações do setor industrial têm saltotjsports bets75% e jovens são maioria

Por Wellton Máximo, repórter da Agência Brasil - O governador da Bahia, Jerônimo Rodrigues, decretou luto oficialtjsports betstrês dias no estado após um alunotjsports bets14 anos matar três colegas e tirou a própria vida na tarde desta sexta-feira (18)tjsports betsHeliópolis, no norte da Bahia. O massacre ocorreu no Colégio Municipal Dom Pedro I, no povoadotjsports betsSerra dos Correias, a cercatjsports bets330 quilômetros da capital Salvador, próximo à divisa com Sergipe.
Segundo a Secretariatjsports betsSegurança da Bahia, por volta das 17htjsports betsontem, o jovem levantou-se da carteira durante uma aula e matou três colegastjsports betsclasse, duas jovenstjsports bets15 anos e um adolescente da mesma idade.
Alémtjsports betsdecretar luto oficial, o governador Jerônimo Rodrigues determinou rapidez na apuração do caso e ofereceu apoio ao prefeitotjsports betsHeliópolis, José Mendonça Dantas.
“Acabotjsports betsreceber a triste e lamentável notícia da mortetjsports betsquatro jovens, estudantes da rede municipal da cidadetjsports betsHeliópolis. Meus sentimentos a todos os familiares e colegas dos estudantes. Determinei à Secretariatjsports betsSegurança Pública a imediata apuração do fato. Já estamos prestando o apoio necessário ao município e ao prefeito Mendonça através da estrutura do governo do estado”, escreveu o governador.
Por meiotjsports betsnota oficial, o Ministério da Justiça e Segurança Pública lamentou a tragédia e anunciou ajuda na investigação. &nbsp;"O Ministério estátjsports betscontato com as autoridades locais para prestar todo o apoio necessário para a apuração do caso. Por meio do Laboratóriotjsports betsOperações Cibernéticas (Ciberlab), o MJSP auxiliará os investigadores para que os fatos sejam elucidados o mais breve possível", informou a pasta.
O ministro da Educação, Camilo Santana, lamentou as mortes e pôs à disposição equipestjsports betsatendimento psicológico da pasta. “Liguei para o governador Jerônimo Rodrigues e para o prefeito Mendonça e coloquei o Ministério da Educação à inteira disposição, com envio da equipetjsports betspsicólogas especialistastjsports betsPsicologia das Emergências e Desastres, que compõem o núcleotjsports betsresposta e reconstruçãotjsports betscomunidades escolares após ataquestjsports betsviolência extrema”, postou Santana.
Ex-governador da Bahia, o ministro da Casa Civil, Rui Costa, manifestou-se sobre o crime. “Neste momentotjsports betsdor, envio minha solidariedade e orações às famílias e amigos das vítimas, alémtjsports betstoda a comunidade escolar. É devastador pensar nas vidas inocentes que foram interrompidastjsports betsforma tão trágica”, escreveu.

Nordeste

Governador da Bahia decreta três diastjsports betsluto após massacretjsports betsescola

Por Lucas Pordeus León, repórter da Agência Brasil - As capitais nordestinas matam cercatjsports bets70% mais jovens do que a cidade do Riotjsports betsJaneiro, que costuma estar nos noticiários com cenastjsports betsviolência e tiroteios. A média das noves capitais nordestinas registra taxatjsports betshomicídiotjsports betsjovenstjsports bets15 a 29 anostjsports bets165,4 a cada 100 mil habitantes, enquanto a capital fluminense registra 97,5 assassinatotjsports betsjovens a cada 100 mil. A taxatjsports betshomicídio nacional, para todas as faixas etárias, ficoutjsports bets22,8 a cada 100 mil habitantestjsports bets2023, segundo o Fórum Brasileiro da Segurança Pública. Essa taxa é quase quatro vezes maior do que a taxa mundial. Segundo a ONU, são 5,8 homicídios por 100 mil pessoas no mundo.  <figure><img src="https://cdn.brasil247.com/pb-b247gcp/swp/jtjeq9/media/20241005091016_8f20a430f1503dc3021bc1ea2b93fbfdc0ac021da917491e27f255da70298ff6.png" data-media-id="editor_0" data-image-id="20241005091016_8f20a430f1503dc3021bc1ea2b93fbfdc0ac021da917491e27f255da70298ff6" data-rendition-name="original" width="670" height="1560" loading="lazy" alt="grafico"></figure>  No próximo domingo (6), os eleitores das capitais nordestinas vão às urnastjsports betsmeio à extrema violência contra a juventude. Segundo especialista consultado pela Agência Brasil, apesar dos governos estaduais terem maior responsabilidade com a segurança pública, as prefeituras podem e devem atuar na prevenção à violência. O coordenadortjsports betsrelações institucionais do Instituto Cidades Sustentáveis, o sociólogo Igor Pantoja, lamenta que a maioria das candidaturas à prefeitura foca apenastjsports betspropostas para fortalecer as guardas municipais, que são as forçastjsports betssegurança ligadas às autoridades municipais. “Tem muitas coisas que o município pode fazer. Étjsports betsresponsabilidade do município agir na prevenção à violência. Ele pode atuar nas escolas, nas unidadestjsports betssaúde, com a assistência social, e com o acompanhamento das medidas socioeducativastjsports betscrianças e adolescentestjsports betsconflito com a lei, que é responsabilidade municipal”, destacou. Todas as nove capitais do Nordeste estão entre as mais mortais do país para a juventude. Das doze capitais com maior índicetjsports betshomicídio contra jovenstjsports bets15 a 29 anos, nove estão no Nordeste. A piortjsports betstodas é a capital baiana, Salvador, onde são assassinados 332 jovens a cada 100 mil habitantes. Recife vemtjsports betsseguida com 202 homicídios a cada 100 mil habitantes. Os dados foram sistematizados pelo Instituto Cidades Sustentáveis com base nas informações do DataSUS, do Ministério da Saúde. A capital nordestina com o melhor índice é São Luís (MA), que ocupa a 15ª posição dentre as 26 capitais que vão as urnas no próximo domingo (6). A capital maranhense registra 120 jovens assassinados a cada 100 mil habitantes. Para se ter uma ideia, a cidadetjsports betsSão Paulo (SP) tem taxatjsports betshomicídio para essa faixa etáriatjsports bets7,7 jovens a cada 100 mil, ficando com a melhor posição no ranking das capitais. Em Belo Horizonte (MG), são 58,8 jovens assassinados a cada 100 mil. Assistência Social - O sociólogo Igor Pantoja destaca que as prefeituras costumam negligenciar o acompanhamento dos jovenstjsports betsconflito com a lei. “Esses jovens tem uma altíssima taxatjsports betsreincidência,tjsports betsagravamento, inclusive, dos crimes que os jovens estão cometendo”, comentou. De acordo com o especialista, os eleitores podem cobrar mais recursos e investimentos para assistência social dos municípios como formatjsports betscombater a violência nas cidades. “Quando uma família, principalmente as mulheres, vai procurar um equipamentotjsports betsassistência social, esse equipamento, muitas vezes, não consegue resolver as questões que a família apresenta, inclusive as questões com a violência. É preciso contratar mais profissionais nessa área”, afirmou. As escolas e as unidadestjsports betssaúde são outros espaços das prefeituras que os eleitores podem cobrar para que se faça um trabalhotjsports betsprevenção contra a violência. “A identificação da violência pela assistência social, pela saúde, pelas escolas, é a portatjsports betsentrada, vamos dizer assim, para você conseguir lidar com essa violência antes que ela vire um homicídio”, completou Igor Pantoja.

Silhuetatjsports betscorpos marcada no chão

Capitais nordestinas matam 70% mais jovens que o Riotjsports betsJaneiro

Agência Brasil - Nos últimos três anos, maistjsports bets15 mil crianças e adolescentes até 19 anos foram mortos no Brasiltjsports betsforma violenta. Nesse período, cresceu a proporçãotjsports betsmortes causadas por intervenção policial. As constatações fazem parte da segunda edição do relatório Panorama da Violência Letal e Sexual contra Crianças e Adolescentes no Brasil, divulgado nesta terça-feira (13) pelo Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef) e pelo Fórum Brasileirotjsports betsSegurança Pública (FBSP).
Foram registradas 4.803 mortes violentas intencionaistjsports betscrianças e adolescentestjsports bets2021, 5.354tjsports bets2022 e 4.944tjsports bets2023.
"É um cenário estarrecedor. É realmente um absurdo que a gente perca 15 mil vidastjsports betscrianças e adolescentestjsports betstrês anos", define a oficialtjsports betsProteção contra Violências do Unicef, Ana Carolina Fonseca.
No entanto, o total realtjsports betsmortes no país tende a ser maior, uma vez que o estado da Bahia não forneceu dados relativos a 2021.
O levantamento traz dadostjsports betsregistros criminais como homicídio doloso (quando há intençãotjsports betsmatar), feminicídio, latrocínio (roubo seguidotjsports betsmorte), lesão corporal seguidatjsports betsmorte e mortes decorrentetjsports betsintervenção policial - esteja ou não o agentetjsports betsserviço. Também são coletadas informações referentes à violência sexual.
Para os pesquisadores, esse conjuntotjsports betsdados é um indicador mais completo para tratartjsports betsviolência letal a partir dos parâmetros da segurança pública. O FBSP é uma organização não governamental formada por profissionais da áreatjsports betssegurança, acadêmicos e representantes da sociedade civil.
Ana Carolina Fonseca explicou à Agência Brasil que, apesartjsports betso estudo estar na segunda edição – a primeira inclui dadostjsports bets2016 a 2020 –, não há comparação direta entre eles. "A gente não fez essa comparação por haver muitas diferenças na forma como os dados são disponibilizados pelos estados", justifica.
Assim como outros tipostjsports betsviolência que afetam a população brasileira independentementetjsports betsidade, a morte violentatjsports betscrianças e adolescentes atinge principalmente a população negra, composta por pretos e pardos.
Nos últimos três anos, 91,6% dos casostjsports betsmortes por violência letaltjsports betscrianças e adolescentes englobaram pessoastjsports bets15 a 19 anos; 82,9% eram pretos e pardos; e 90%, homens.
<h3>Fator cor</h3>
De acordo com o levantamento, a taxatjsports betsmortes violentas para cada grupotjsports bets100 mil negros até 19 anos étjsports bets18,2, enquanto entre brancos a taxa étjsports bets4,1. Isso equivale dizer que o riscotjsports betsum adolescente negro, do sexo masculino, ser assassinado no Brasil é 4,4 vezes superior aotjsports betsum adolescente branco.
A oficialtjsports betsProteção contra Violências do Unicef aponta o racismo como “ponto importante” por trás desses dados.
“A gente está falandotjsports betsuma população que é não é protegida como a branca. Existe uma ideiatjsports betsque essa vida vale menos que outras”, critica Ana Carolina.
“O desafio que se coloca é realmentetjsports betsenfrentar o racismo, que está presente também na ação das forças policiais, na forma como serviços se estruturam para responder a essas mortes, tanto do pontotjsports betsvista da prevenção, quantotjsports betsinvestimentotjsports betsapuração, responsabilizar por essas mortes”, complementa a representante do Unicef.
<h3>Violência policial</h3>
Ao longo dos três anos abrangidos pelo relatório, fica constatado aumento na parcelatjsports betsmortestjsports betsjovens causada por intervenção policial. As intervenções respondiam por 14% dos casostjsports bets2021, proporção que subiu para 17,1%tjsports bets2022 e 18,6%tjsports bets2023. Isso representa quase umatjsports betscada cinco mortes violentas.
Enquanto a taxatjsports betsletalidade provocada pelas polícias entre habitantes com idade superior a 19 anos étjsports bets2,8 mortes por 100 mil, no grupo etáriotjsports bets15 a 19 anos chega a 6 mortes por 100 mil habitantes, mais que o dobro (113,9%) da taxa verificada entre adultos.
“Infelizmente, as vidas jovens negras estão ainda na mira da ação policial”, lamenta Ana Carolina.
Para os pesquisadores, uma políticatjsports betsreduçãotjsports betshomicídios com focotjsports betscrianças e adolescentes precisa,tjsports betsvários estados, necessariamente considerar “o controle do uso da força das polícias”,tjsports betsacordo com o relatório.
A oficial do Unicef ressalta que 18 unidades da Federação têm taxatjsports betsmortestjsports betspessoas até 19 anos por ação da polícia inferior à média nacional (1,7 por 100 mil). Os maiores índices estão com Amapá (10,9), Bahia (7,4), Sergipe (3,7), Riotjsports betsJaneiro (3,1), Mato Grosso (2,9), Pará (2,5), Rio Grande do Norte (2,3) e Espírito Santo (1,9). Goiás não forneceu dadostjsports betsmortes causadas por intervenção da polícia.
“A gente precisa olhar para o Brasil, entendendo as diferenças e buscar, justamente, esses locais onde esse uso da força está sendo feitotjsports betsforma excessivamente letal, que destoa do restante do país”, sugere Ana Carolina.
<h3>Violência urbana</h3>
O relatório indica que, entre os jovens com maistjsports bets15 anos, as mortes totais no país são atreladas a características que sugerem envolvimento com violência armada urbana: mais da metade (62,3%) dos casos acontecemtjsports betsvia pública e por pessoas que a vítima não conhecia (81,5%).
Ao se comparar dadostjsports betsvítimas dos sexos masculino e feminino, no universotjsports betspessoas entre 10 e 19 anos, percebe-se que as meninas são mais vítimastjsports betsarmas brancas e agressões do que meninos. Nos últimos três anos,tjsports betstornotjsports bets20% das vítimas do sexo feminino morreram por arma branca e 5%,tjsports betsmédia, por agressão. Em relação aos indivíduos do sexo masculino, as armas brancas ficaram no patamartjsports bets8% dos casos, e as agressões não chegam a 2%.
Játjsports betsrelação ao autor do crime, entre as meninas, 69,8% eram conhecidos das vítimas. Quando se observam os dados das vítimas do sexo masculino, apenas 13,2% foram cometidos por conhecidos.
<h3>Violência infantil</h3>
Em outro recorte,tjsports betscrianças até 9 anos, o perfil da violência letal é mais associado a contextotjsports betsmaus-tratos etjsports betsviolência doméstica, praticada contra essas crianças pelas pessoas mais próximas a elas, segundo a análise do Unicef. Em 2023, quase metade (44,6%) acontecetjsports betscasa e 82,1% são cometidos por pessoas conhecidas da criança.
Os analistas do Unicef e do FNSP fazem recomendaçõestjsports betspolíticastjsports betssegurança que podem ajudar o país a combater a violência contra a criança e o adolescente. Entre as orientações estão o controle do uso da força pelas polícias, controle do usotjsports betsarmamento bélico por civis, enfrentamento do racismo estrutural e melhoria nos sistemastjsports betsmonitoramento e registrostjsports betscasostjsports betsviolência.
“A importânciatjsports betsestudos como esse é conseguir entender a dinâmica da violência contra cada grupo e entender que cada vida importa. A gente precisa ser capaztjsports betsconstruir uma resposta efetiva que enxergue cada menino e cada menina”, avalia a representante do Unicef.

Brasil

Violência matou maistjsports bets15 mil jovens no Brasil nos últimos 3 anos

Por Marcello Antunes - Repórter da Agência Brasil - São Paulo
O Ministério Público do Trabalho (MPT) da regiãotjsports betsCampinas,tjsports betsSão Paulo, resgatou 13 adolescentestjsports betsuma fazenda na cidadetjsports betsCerquilho, interior do estado, onde se encontravamtjsports betssituaçãotjsports betstrabalho análogo à escravidão. A operação ocorreu na segunda-feira (22) e o MPT informou que, por meio das informações obtidas da Polícia Civil, Conselho Tutelar, Guarda Municipal e Polícia Federal, vai instaurar um inquérito para apurartjsports betsdetalhes o que acontecia com os adolescentes.
Ainda nesta terça-feira (23), o Ministério do Trabalho multou a fazendatjsports betsR$ 120 mil, mas esse valor pode ser majorado após uma nova visita ao local, que será realizada nos próximos dias pelas polícias Civil e Federal e integrantes do Ministério do Trabalho e do Ministério Público.
Os adolescentes enfrentavam uma jornadatjsports betstrabalho extenuante, que começavatjsports betsmadrugada e seguia até o anoitecer. Eles faziam a colheitatjsports betsbatatas, porém, não tinham acesso a banheiros, alimentação digna ou equipamentostjsports betsproteção. Luvas, se quisessem, deviam comprar do arrendatário da área. Foram presas três pessoas.
O MPT informou que somente no ano passado foram registradas 2.176 criançastjsports betssituaçãotjsports betstrabalho infantil no estadotjsports betsSão Paulo. No municípiotjsports betsSorocaba, próximo a Cerquilho, 99 crianças foram resgatadas.

Sudeste

MPT resgata 13 adolescentestjsports betssituação análoga à escravidãotjsports betsSP

247 - A embaixatriz do Gabão no Brasil, Julie-Pascale Moudouté-Bell, está revoltada após seus filhos serem abordadostjsports betsforma violenta no bairrotjsports betsIpanema. Os jovens caminhavam pelas ruas, ao ladotjsports betsadolescentes que também são filhostjsports betsdiplomatas, quando policiais os abordaram já colocando armastjsports betssuas cabeças (vídeo abaixo).&nbsp;
“Como você pode colocar armas na cabeçatjsports betsmeninostjsports bets13 anos?”, questionou.&nbsp;
O caso tornou-se público após denúncia publicada por Raiana Rondhon, mãetjsports betsum dos jovens, denunciar o caso emtjsports betsconta do Instagram.&nbsp;
<div class="embed-block"><blockquote class="twitter-tweet">“Como você pode colocar armas na cabeçatjsports betsmeninostjsports bets13 anos?”, essa é a pergunta da embaixatriz do Gabão, que teve o filho adolescente abordado pela PM do Riotjsports betsJaneiro, ao ladotjsports betsoutros quatro amigos – dois brancos e dois negros. Os policiais apontaram armas para o grupo,… <a href="https://t.co/4pgf4aNr2C">pic.twitter.com/4pgf4aNr2C</a>&mdash; GloboNews (@GloboNews) <a href="https://twitter.com/GloboNews/status/1809041330032476433?ref_src=twsrc%5Etfw">July 5, 2024</a></blockquote> <script async src="https://platform.twitter.com/widgets.js" charset="utf-8"></script></div>

Embaixatriz do Gabão fica indignada com abordagem policial no Riotjsports betsJaneiro contra seus filhos negros (vídeo)

247 - Dois jovens identificados como Júlia Santostjsports betsOliveira,tjsports bets17 anos, e João Pedro Ramos das Neves,tjsports bets20 anos foram encontrados mortos dentrotjsports betsum carro,tjsports betsItaguaí, na Região Metropolitana do Riotjsports betsJaneiro, na noitetjsports betssegunda-feira (1º). A suspeita étjsports betsintoxicação por gástjsports betsmonóxidotjsports betscarbono do escapamento do veículo, informou a polícia, que investiga o caso. As informações são do <a href="https://g1.globo.com/rj/rio-de-janeiro/noticia/2024/07/03/mortes-jovens-itaguai.ghtml">G1.</a>
O carro estava com os vidros fechados e o ar-condicionado ligado.
Júlia não entrou maistjsports betscontato com a família após sair &nbsp;de casa na segunda-feira (1º)tjsports betsmanhã para ir à escola, o Centro Federaltjsports betsEducação Tecnológica (Cefet), e não deu mais notícias.
O laudo da causa da morte dos jovens ainda estátjsports betsandamento.

Jovens são encontrados mortos dentrotjsports betscarrotjsports betsItaguaí; polícia já tem suspeita

Por Thais Szegö, da Agência Einstein - O isolamento social provocado pela Covid-19 e o fatotjsports betsmuitas pessoas continuarem trabalhandotjsports betsmaneira remota após a pandemia serviramtjsports betsmotivação para que pesquisadores da Universidade da Califórnia, nos Estados Unidos, decidissem estudar os impactos negativos da solidão sobre os hábitos alimentares e a saúde mental das mulheres. Publicado no Jama Network Open, o <a href="https://jamanetwork.com/journals/jamanetworkopen/fullarticle/2817148">estudo</a> mostrou que quem se sente sozinha está mais propensa a ingerir comidas calóricas com maior frequência.
Para chegar a essa conclusão, foram selecionadas 93 voluntárias saudáveis com uma médiatjsports betsidadetjsports bets25 anos. Elas foram divididastjsports betsdois grupos: as que apresentavam altos índicestjsports betspercepçãotjsports betsisolamento social e as que tinham baixos índices. Em seguida, foram mostradas imagenstjsports betsalimentos enquanto elas passavam por examestjsports betsressonância magnética funcional, técnica que detecta alterações no fluxo sanguíneo e na oxigenação dos tecidos cerebrais que ocorrem por meiotjsports betsativações neuronais.
A análise mostrou que as participantes que se sentiam mais sozinhas apresentaram maior ativação das regiões do cérebro associadas ao desejo por comida, especialmente diantetjsports betsfotostjsports betsitens açucarados. Nelas também houve menor ativação nas áreas da massa cinzenta responsáveis pelo autocontrole relacionado à alimentação.
Segundo o estudo, essas mulheres tendem a apresentar maiores índicestjsports betsgordura corporal, dietatjsports betsbaixa qualidade, vícios alimentares, alimentação baseadatjsports betsrecompensa, apetite descontrolado, níveis mais altostjsports betsansiedade e depressão, alémtjsports betsmenor capacidadetjsports betslidar com eventos difíceis e estressantes.
As conclusões da pesquisa mostram que os impactos da solidão vão muito além dos sentimentos. Eles influenciam na forma como as pessoas se relacionam com a comida, especialmente as que não são saudáveis. Esse processo leva-as a comer mais, ganhar peso e favorece o desenvolvimentotjsports betsproblemas como ansiedade e depressão, criando, segundo especialistas, uma “bolatjsports betsneve”.&nbsp;
“Apesartjsports betsser um estudo pequeno, realizadotjsports betsum único lugar e com um grupo bem específicotjsports betspessoas, ele evidencia que o isolamento social pode estar associado a alterações no processamento cerebral relacionado à forma como sentimos fome e como interagimos com estímulos externos, o que dificulta controlar a vontadetjsports betscomer e contribui para maus hábitos alimentares e obesidade”, avalia o endocrinologista Carlos Andre Minanni, do Centrotjsports betsPrevenção e Tratamento da Obesidade do Hospital Israelita Albert Einstein.&nbsp;
Fome emocional - Minanni ressalta que a fome e o estado emocional estão intimamente conectados por meiotjsports betsestruturas cerebrais como o hipotálamo e o sistema límbico, responsáveis por diversas funções essenciais, a exemplotjsports betsmemórias e comportamentos. Emoções negativas, como o estresse, a ansiedade, a tristeza e a solidão, podem ativar essas áreas do cérebro, aumentando a sensaçãotjsports betsfome.
Segundo a psicóloga Juliana Santos Lemos, especialistatjsports betscomportamento alimentar e obesidade,tjsports betssituações como essa, os alimentos se tornam uma válvulatjsports betsescape, uma formatjsports betsdistração para fugir da realidade e aliviar as dores momentâneas. “Nesses casos, a preferência é por itens ricostjsports betsaçúcar e gorduras, que oferecem a sensação rápidatjsports betsprazer e ativam o sistema límbico no cérebro, região que envolve as emoções e o mecanismotjsports betsganho e recompensa.”&nbsp;
A especialista afirma que ao comer um doce muito palatável, por exemplo, ocorre uma diminuição dos sintomas estressores, cujo efeito acaba sendo registrado pelo cérebro. Ou seja, quando a pessoa estiver ansiosa, automaticamente fará uma associação com esse tipotjsports betscomida, como uma espécietjsports betsalívio do estado emocional, fazendo com que ela fique condicionada a esses alimentos nos momentostjsports betstensão.&nbsp;
“Além disso, quando geramos desgastes emocionais, nosso organismo produz mais cortisol, o hormônio do estresse, deixando o corpotjsports betsalerta e acionando o mecanismotjsports betsluta e fuga que naturalmente busca por itens capazestjsports betsgerar energia rápida, direcionando nossas escolhas alimentares a itens hipercalóricos, ricostjsports betsaçúcares e gorduras saturadas”, explica a psicóloga.&nbsp;
As mulheres são mais vulneráveis ao desenvolvimentotjsports betstranstornostjsports betsansiedade e depressão por possuírem fatores hormonais e metabólicos que contribuem para essa desregulação emocional. “As causas dessa disparidade entre os sexos continuam sendo investigadas, mas alguns fatores, como maior percentualtjsports betsgordura corporal, mesmo quetjsports betsum peso saudável, e normas e expectativas sociaistjsports betstorno da imagem corporal diferentes, geram mais pressão para que elas sejam mais magras, o que favorece comportamentos alimentares não saudáveis”, acrescenta o endocrinologista do Einstein.
“Um dos seis pilares da Medicina do Estilotjsports betsVida, abordagem que entende a saúde como algo relacionado diretamente aos hábitos da pessoa e está muitotjsports betsvoga atualmente, é a práticatjsports betsrelacionamentos saudáveis e esse estudo ressalta a importânciatjsports betscultivarmos conexões positivas com familiares, amigos e comunidade e a relevânciatjsports betsbuscarmos apoio social quando necessário”, afirma Minanni.&nbsp;
Terapia pode ajudar - A psicoterapia também traz uma grande ajuda nesses casos. “Ela é aliada no processotjsports betsdesenvolvimento do repertório emocional, ajudando a afastar o sentimentotjsports betsculpa que surge quando não se consegue ter controle sobre os hábitos condicionados às emoções, e auxilia na criaçãotjsports betsuma redetjsports betsapoio, na reestruturaçãotjsports betscrenças e na regulação emocionaltjsports betsrelação à comida, substituindo comportamentos prejudiciais e aumentando os preventivos”, avalia Juliana Lemos.
Segundo a psicóloga, a terapia cognitivo-comportamental é considerada padrão ouro para o tratamentotjsports betstranstornos alimentares, perdatjsports betspeso e obesidade. “Com essa abordagem, é possível entender os aspectos que antecedem a ingestão alimentar e que definem o conjuntotjsports betscognições que constroem o processo da alimentação, alémtjsports betsgerenciar outros fatores que impactam a saúde física e mental.”&nbsp;

Saúde

Solidão pode piorar hábitos alimentarestjsports betsmulheres jovens, revela estudo

247 - O númerotjsports betsjovens que não estudam, não trabalham e não procuram emprego cresceu no último ano, apontam dados divulgados pelo Ministério do Trabalho nesta terça-feira (28). O Brasil contava com 5,4 milhõestjsports betsjovens nesta situação no primeiro semestretjsports bets2024. Em 2023, esse número eratjsports bets4 milhões. O estudo também apontou que 60% desse grupo é formado por mulheres, a maioria com filhos pequenos, e 68% são negros, <a href="https://g1.globo.com/trabalho-e-carreira/noticia/2024/05/28/cresce-numero-de-jovens-que-nao-estudam-nao-trabalham-e-nem-procuram-emprego-diz-governo.ghtml">informa o G1</a>.
Contando os jovens que não estudam e nem trabalham, mas estão procurando emprego, a chamada “geração nem-nem” consistetjsports bets8,6 milhõestjsports betsbrasileiros. Para a subsecretária &nbsp;de Estatísticas e Estudos do Trabalho, Paula Montagner, que divulgou os dados, os números ainda refletem os impactos da pandemia.&nbsp;
“Muitas mulheres ficaram um tempo fora do mercado na pandemia e encontraram outras alternativas. Muitas até anteciparam a gravidez. Elas cuidamtjsports betsparentes, têm atividades que são socialmente valorizadas, mas não estão no mundo do trabalho”, disse Paula Montagner. sobre a situação das mulheres.
O estudo também mostrou características das ocupações exercidas pelos jovens no Brasil. Cercatjsports bets45% trabalham na informalidade, e 12 milhões atuamtjsports betsprofissõestjsports betsbaixa qualificação ou remuneração. Além disso, os dados apontam que o númerotjsports betsaprendizes e estagiários cresceu nos últimos anos.

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