247 - A carta enviada pela Marinha à Câmara dos Deputados para rechaçar a inclusãopixbet aposta gratuitaJoão Cândido, o Almirante Ngegro, no Livro dos Heróis da Pátria foi baseada no livro “Revolta dos Marinheiros, 1910”, escrito por Hélio Leôncio Martins e publicado pela própria Força. A obra relativiza a tortura, minimizando chibatadas, e traz ofensas contra o marinheiro líder da Revolta da Chibata.
O <a href="https://www.metropoles.com/colunas/guilherme-amado/marinha-criticou-joao-candido-baseada-em-obra-que-relativiza-tortura">jornal Metrópoles</a> teve acesso a quais documentos basearam a carta,pixbet aposta gratuitaque Marcos Sampaio Olsen, comandante da Marinha, chama o motimpixbet aposta gratuita“deplorável” e classifica a condutapixbet aposta gratuitaCândido como “reprovável”.O livropixbet aposta gratuitaHélio Martins omite a menção à chibata, que nomeou a revolta dos marinheirospixbet aposta gratuita1910, e diz que as torturas aplicadas eram reação a “maus instintos” dos marujos.
“Os crimes cometidos a bordo erampixbet aposta gratuitatal monta, o pessoal,pixbet aposta gratuitagrande parte, primitivopixbet aposta gratuitasuas manifestaçõespixbet aposta gratuitaselvageria, com agressões, roubos, mortes, que a argumentação do partido da chibata acabava vencedora”, diz a obra. O livro também critica a politização &nbsp;e culpa a esquerda por dar notoriedade à Revolta da Chibata. “Escritorespixbet aposta gratuitaesquerda utilizaram a sublevação, puramente militar que foi, para transformá-lapixbet aposta gratuitaum movimento popular”
O autor também apresenta, na íntegra, uma carta anônima que desqualifica João Cândido. “João Cândido era odiado por quase todos os companheiros, pois era um tipo adulador, chaleira dos oficiais, capazpixbet aposta gratuitalimpar-lhes com a língua a sola dos sapatos. Era um dos timoneirospixbet aposta gratuitabordo, cousa que qualquer analfabeto podia ser”.
A historiografia brasileira, no entanto, vai na contramão da obra citada pelo comandante da Marinha. Segundo o livro “Brasil: uma biografia”,pixbet aposta gratuitaLilia Schwarcz, a torturapixbet aposta gratuitamarinheiros era resquício da escravidão, abolidapixbet aposta gratuita1888. “Se o sistema [escravidão] acabarapixbet aposta gratuita1888, a sevícia continuava firme na Marinha, e amparada no corpo da lei, que arrogava a ela o poderpixbet aposta gratuita‘quebrar o mau gênio dos rebeldes”, afirmou o livro, que também descreve Cândido como um herói popular.
A propostapixbet aposta gratuitainclusãopixbet aposta gratuitaJoão Cândido no Livro dos Heróis e Heroínas da Pátria foi apresentada na Câmara pelo deputado Lindbergh Farias e está sendo relatada por Benedita da Silva, ambos do PT do Riopixbet aposta gratuitaJaneiro.&nbsp;

Marcos Sampaio Olsen | João Cândido Felisberto

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Brasil

Marinha usou livro que relativiza tortura para criticar João Cândido no Livro dos Heróis da Pátria

247 - O comandante da Marinha, Marcos Sampaio Olsen, reafirmou nesta segunda-feira (29)pixbet aposta gratuitaposiçãopixbet aposta gratuitarelação à não inclusãopixbet aposta gratuitaJoão Cândido, o Almirante Negro, no Livro dos Heróis e Heroínas da Pátria. Em declarações à imprensa durante um evento sobre transição energética no mar, segundo o jornal <a href="https://oglobo.globo.com/politica/noticia/2024/04/30/comandante-da-marinha-nega-racismo-e-vies-ideologico-em-critica-por-homenagem-a-joao-candido-o-almirante-negro.ghtml">O Globo</a>, Olsen afirmou quepixbet aposta gratuitadecisão não foi motivada por questões ideológicas ou racistas.
De acordo com Olsen, a posição contrária à homenagem a João Cândido está fundamentadapixbet aposta gratuitauma análise dos fatos históricos relacionados à Revolta da Chibata, na qual João Cândido foi uma figura central. Ele destacou que a Marinha se posiciona com base no "mérito" e citou o exemplopixbet aposta gratuitaoutro herói naval, Marcílio Dias, como um exemplopixbet aposta gratuitareconhecimento.
O comandante também alegou quepixbet aposta gratuitaposição não é uma questãopixbet aposta gratuitadiscriminação racial, mas sim uma avaliação dos eventos históricos e dos valores da instituição. Ele enfatizou que a Marinha reconhece os erros do passado, como os castigos físicos praticados nos navios, mas que isso não implica automaticamente no reconhecimentopixbet aposta gratuitaum "heroísmo infundado".
A declaração Olsen gerou revolta na Comissãopixbet aposta gratuitaCultura da Câmara dos Deputados, com críticas vindas principalmente da base governista. Deputados que apoiam a inclusãopixbet aposta gratuitaJoão Cândido na listapixbet aposta gratuitaheróis nacionais se reuniram com seu filho, Adalberto Cândido, que reiterou a importância do pai como um herói para o país, independentementepixbet aposta gratuitareconhecimento oficial da Marinha.
A propostapixbet aposta gratuitainclusãopixbet aposta gratuitaJoão Cândido no Livro dos Heróis e Heroínas da Pátria foi apresentada na Câmara pelo deputado Lindbergh Farias e está sendo relatada por Benedita da Silva, ambos do PT do Riopixbet aposta gratuitaJaneiro.&nbsp;

Criticado, comandante da Marinha volta a se posicionar contra a inclusãopixbet aposta gratuitaJoão Cândido no Livropixbet aposta gratuitaHeróis da Pátria

Por Leo Rodrigues, repórter da Agência Brasil - Após a Marinha se manifestar contra o reconhecimentopixbet aposta gratuitaJoão Cândido como herói da pátria, o único filho vivo do líder da Revolta da Chibata criticou o posicionamento, mas diz que não se surpreende. Adalberto Cândido, conhecido como seu Candinho, avalia que há uma aversão à figurapixbet aposta gratuitaJoão Cândido e conta que os familiares nunca foram procurados pela Marinha.&nbsp;
"Ela não se envolvepixbet aposta gratuitanenhum evento relacionado com meu pai. Quando houve a cerimôniapixbet aposta gratuitainstalação da estátua do meu pai na Praça XV, no Riopixbet aposta gratuitaJaneiro, não tinha ninguém da Marinha presente. Parece que nutrem um ódio. Eles deviam agradecer aos marinheiros por terem feito a Marinha evoluir. Mas não quero que meu pai seja herói da Marinha, quero que seja um herói do povo. Meu pai é um herói popular. A verdade é que a Marinha não se atualizou como deveria", disse seu Candinho,pixbet aposta gratuitaentrevista à Agência Brasil nesta sexta-feira (26).
A inclusãopixbet aposta gratuitaJoão Cândido no Livropixbet aposta gratuitaHeróis e Heroínas da Pátria depende da aprovação do Projetopixbet aposta gratuitaLei 4046/2021, atualmente tramitando na Comissãopixbet aposta gratuitaCultura da Câmara dos Deputados. Na segunda-feira (22), a Marinha enviou uma carta oficial endereçada ao deputado federal Aliel Machado (PV), que preside a comissão. Deflagrada no Riopixbet aposta gratuitaJaneiropixbet aposta gratuita1910 como reação aos castigos corporais aplicados aos marinheiros, a Revolta da Chibata foi descrita pela Marinha como uma "deplorável página da história nacional" que se deu pela "ação violentapixbet aposta gratuitaabjetos marinheiros".
A carta foi assinada pelo comandante da Marinha, Marcos Sampaio Olsen. "A Força Naval não vislumbra aderência da atuaçãopixbet aposta gratuitaJoão Cândido Felisberto na Revolta dos Marinheiros com os valorespixbet aposta gratuitaheroísmo e patriotismo; e sim, flagrante que qualifica reprovável exemplopixbet aposta gratuitaconduta para o povo brasileiro", registra o texto.
O Livro dos Heróis e Heroínas da Pátria é um livropixbet aposta gratuitaaço voltado para perpetuar, através do registro do nome, a memória dos brasileiros que se destacaram na história do país. Desde que foi criado,pixbet aposta gratuita1992, já foram homenageados 64 pessoas, entre eles Tiradentes, Anita Garibaldi, Chico Mendes, Zumbi dos Palmares, Machadopixbet aposta gratuitaAssis e Santos Dumont. Ele fica depositado no Panteão da Pátria e da Liberdade Tancredo Neves, monumento localizadopixbet aposta gratuitaBrasília. A inclusãopixbet aposta gratuitanovos nomes só ocorre mediante aprovaçãopixbet aposta gratuitalei pelo Congresso Nacional.
Na carta enviada à Comissãopixbet aposta gratuitaCultura da Câmara dos Deputados, o comandante Olsen classifica a revolta como "subversão" e "rupturapixbet aposta gratuitapreceitos constitucionais organizadores das Forças Armadas". Ele sustenta que houve desrespeito à hierarquia e à disciplina e menciona ainda que inocentes morreram no episódio.
Seu Candinho contesta. Segundo ele, a Marinha naquela época desrespeitava suas próprias regras internas, prática que mudou graças ao movimento dos marinheiros. "Não havia essa disciplina. Pelo código disciplinar, o limite eram 25 chibatadas. Deram 250pixbet aposta gratuitaum marinheiro".
Embora reconheça o "justo pleito pela revogação da prática repulsiva do açoite", Olsen alega que os marinheiros estavam interessadospixbet aposta gratuita"vantagens corporativistas e ilegítimas". Também consta no texto que o reconhecimentopixbet aposta gratuitaJoão Cândido como herói passaria a "mensagempixbet aposta gratuitaque é lícito recorrer às armas que lhe foram confiadas para reivindicar suposto direito individual oupixbet aposta gratuitaclasse".
Em postagens nas suas redes sociais, o deputado federal Lindbergh Farias (PT), autor do Projetopixbet aposta gratuitaLei 4046/2021, manifestou indignação com a posição da Marinha. "A nossa luta para ver João Cândido herói nacional não vai parar", escreveu o deputado, compartilhando também imagenspixbet aposta gratuitauma visita feita a seu Candinho nesta sexta-feira (26).
Riopixbet aposta gratuitaJaneiro (RJ), 08/11/2023 - Entrevista com Adalberto Cândido, o Candinho, filhopixbet aposta gratuitaJoão Cândido Felisberto, o marinheiro líder da Revolta da Chibata, conhecido como Almirante Negro. Foto: Fernando Frazão/Agência Brasil
Riopixbet aposta gratuitaJaneiro (RJ), 08/11/2023 - Adalberto Cândido, o Candinho, filhopixbet aposta gratuitaJoão Cândido Felisberto, o marinheiro líder da Revolta da Chibata, conhecido como Almirante Negro. Foto: Fernando Frazão/Agência Brasil
Tramitação - O Projetopixbet aposta gratuitaLei 4046/2021 já foi aprovado no Senado Federal. Na Câmara dos Deputados, embora tramitando há maispixbet aposta gratuitadois anos, ele ainda encontra-se nas primeiras etapas. A Comissãopixbet aposta gratuitaCultura deve ser a primeira a analisá-lo. A deputada Benedita da Silva (PT) foi designada relatora e apresentou seu parecerpixbet aposta gratuitajulhopixbet aposta gratuita2022, mas até hoje ele não foi votado. A parlamentar se manifestoupixbet aposta gratuitaforma favorável e considera que a inclusãopixbet aposta gratuitaJoão Cândido no Livropixbet aposta gratuitaHeróis e Heroínas da Pátria seria uma "reparação histórica".
"Somentepixbet aposta gratuita2008, no governo do então presidente Luiz Inácio Lula da Silva, foi sancionada anistia póstuma ao marinheiro João Cândido e colocada na Praça XV, na cidade do Riopixbet aposta gratuitaJaneiro, uma estátuapixbet aposta gratuitahomenagem àpixbet aposta gratuitabravura e heroísmo, depoispixbet aposta gratuitamuita resistência da Marinha", registra o relatório da parlamentar. A estátua que ela menciona foi revitalizadapixbet aposta gratuita2022 e transferida para a Praça Marechal Âncora, localizadapixbet aposta gratuitafrente para o mar.
O Ministério Público Federal (MPF) também encaminhou um posicionamento favorável ao projetopixbet aposta gratuitanovembro do ano passado. No documento, cita-se uma tentativapixbet aposta gratuitasilenciamento da históriapixbet aposta gratuitaJoão Cândido. Há também críticas diretas à posição que vem sendo adotada pela Marinha, acusadapixbet aposta gratuitapromover "esquecimentos das chibatadas, dos castigos corporais e da resistência contra o tratamento desumano sofrido por aqueles marinheiros".
Há um inquérito do MPFpixbet aposta gratuitaandamento voltado para para fortalecer a memóriapixbet aposta gratuitatorno do legadopixbet aposta gratuitaJoão Cândido, o que inclui, por exemplo, a criaçãopixbet aposta gratuitamuseus. Além disso, há uma cobrança para que a anistia concedidapixbet aposta gratuita2008 produza efeitos e gere compensação financeira àpixbet aposta gratuitafamília. Para o MPF, é preciso levarpixbet aposta gratuitaconta o direito às promoções que João Cândido teria se não tivesse sido expulso da Marinha e a pensão por morte.
Nesta quarta-feira (24), durante uma audiência na Câmara dos Deputados, o MPF voltou a reforçarpixbet aposta gratuitaposição. O procurador da República, Julio Araujo, destacou na ocasião que a atuaçãopixbet aposta gratuitaJoão Cândido e seus companheiros foi fundamental para promover mudanças na Marinha, abolindo práticas abomináveis e contribuindo para uma instituição mais justa e deixando para trás práticas do período da escravidão.
Amor pela Marinha - "Meu pai dizia que amava a Marinha, independentepixbet aposta gratuitatudo o que ele passou", conta seu Candinho. Seu relato coincide com a conclusãopixbet aposta gratuitapesquisas realizadas pelo historiador e professor da Universidade Federal do Riopixbet aposta gratuitaJaneiro (UFRJ), José Murilopixbet aposta gratuitaCarvalho. Na décadapixbet aposta gratuita1980, ele publicou um artigo traçando o perfilpixbet aposta gratuitaJoão Cândido. Empixbet aposta gratuitaanálise, ele levoupixbet aposta gratuitaconta bordados que o marinheiro produziu durante horas vagas a bordopixbet aposta gratuitaum navio. Em um deles, foi grafado as palavras "liberdade" e "ordem", conceitos que bem poderiam ser considerados antagônicos.
"João Cândido cresceu numa instituição militar onde prevalece a disciplina. Além disso, o lema republicano 'ordem e progresso' tinha forte influência entre os marinheiros. Mesmo apóspixbet aposta gratuitaexpulsão, João Cândido manteve um relacionamento sentimental com a instituição. Ele foi visto idoso se despedindo quando o navio Minas Geraes foi desligado. A liberdade, para ele, significava o direito a um tratamento que não fosse assemelhado aos escravos, como os próprios marinheiros diziam. Mas sem perderpixbet aposta gratuitavista a importância da disciplina", explicou José Murilopixbet aposta gratuitaCarvalho alguns anos atráspixbet aposta gratuitaentrevista à EBC.
Na ocasião, o historiador também destacou que a reputaçãopixbet aposta gratuitaJoão Cândido se tornou alvopixbet aposta gratuitadisputa após o fim da revolta. "De um lado, ele era vilipendiado pelo discurso oficial e,pixbet aposta gratuitaoutro, passou a ser exaltado e transformado num mito, sobretudo pelo movimento negro. Sua reputação ficou entre a calúnia e a mitificação".
Revolta da Chibata - Filhopixbet aposta gratuitaex-escravos, João Cândido nasceu no anopixbet aposta gratuita1880pixbet aposta gratuitauma fazenda cuja localização situa-se dentro dos atuais limites do municípiopixbet aposta gratuitaEncruzilhada do Sul (RS). Ele ingressou na Marinha aos 15 anospixbet aposta gratuitaidade. Porpixbet aposta gratuitaatuação à frente da Revolta da Chibata, foi apelidadopixbet aposta gratuitaalmirante negro. A mobilização que ele liderou entre os dias 22 e 27pixbet aposta gratuitanovembropixbet aposta gratuita1910 contestava os baixos salários, a ausênciapixbet aposta gratuitaum planopixbet aposta gratuitacarreira e, sobretudo, as chicotadas aplicadas como punições.
A revolta envolveu a tomadapixbet aposta gratuitaembarcações atracadas na Baíapixbet aposta gratuitaGuanabara. A primeira delas foi o navio Minas Geraes e logo se expandiu. Posteriormente, eles assumiram o controle das embarcações São Paulo, Bahia e Deodoro, direcionaram canhões para o Riopixbet aposta gratuitaJaneiro e fizeram alguns disparos. João Cândido seria posteriormente homenageado porpixbet aposta gratuitaliderança, na letra da música “Mestre Sala dos Mares”, composta por Aldir Blanc na décadapixbet aposta gratuita1970.
Diante das ameaças, foi anunciado o fim dos castigos corporais e a anistia aos revoltosos, o que levou os marinheiros a encerrarem a mobilização. Apesar da promessa, diversos participantes foram presos ou expulsospixbet aposta gratuitaMarinha. João Cândido e outros líderes chegaram a ser enviados para a solitária no Batalhão Naval na Ilha das Cobras, no Riopixbet aposta gratuitaJaneiro. Posteriormente, foram excluídos da Marinha. Quando morreupixbet aposta gratuita1969, ele moravapixbet aposta gratuitauma casapixbet aposta gratuitauma rua sem saneamento básico ou luz elétrica. Com 89 anos, ele faleceupixbet aposta gratuitadecorrênciapixbet aposta gratuitaum câncerpixbet aposta gratuitaintestino e passou seus últimos dias no Hospital Getúlio Vargas, no Riopixbet aposta gratuitaJaneiro.

Filhopixbet aposta gratuitaJoão Cândido rebate Marinha: “meu pai é um herói popular”

247 - O jurista Lênio Streck usou as redes sociais para lançar uma campanhapixbet aposta gratuitadefesa do marinheiro João Cândido Felisberto, quepixbet aposta gratuita1910 , liderou um grupopixbet aposta gratuitacercapixbet aposta gratuita2 mil marinheiros insurretos contra as precárias condiçõespixbet aposta gratuitatrabalho e os castigos físicos, especialmente o uso do açoite como formapixbet aposta gratuitapunição, no que ficou conhecido como a “revolta da chibata”.
“Minha campanha: “SOMOS TODOS JOÃO CANDIDO”! Temospixbet aposta gratuitamostrar indignação contra a fala do Almirante Olsen, para quem o marinheiro que se revoltou contra o uso da chibata não deve ser considerado herói. Viva João Cândido!! Espalhem”, escreveu Streck na rede social X, antigo Twitter.&nbsp;
A postagem foi feita na esteira da polêmica geradapixbet aposta gratuitadecorrência das críticas feitas por meiopixbet aposta gratuitanota pelo comandante da Marinha, Marcos Sampaio Olsen, ao projetopixbet aposta gratuitalei que propõe a inclusãopixbet aposta gratuitaJoão Cândido no Livro dos Heróis e Heroínas da Pátria. Segundo Olsen, homenagear o militar representaria a celebraçãopixbet aposta gratuitaum exemplopixbet aposta gratuitaconduta "reprovável”.&nbsp;
O almirante também descreveu os marinheiros que participaram da revolta, incluindo Cândido, como abjetos e afirmou que homenageá-los seria equivalente a exaltar características que não favorecem "o pleno estabelecimento e manutenção do verdadeiro Estado democráticopixbet aposta gratuitaDireito".&nbsp;
ENTENDA - A Revolta da Chibata foi um movimentopixbet aposta gratuitainsurreição ocorridopixbet aposta gratuita1910, protagonizado por marinheiros da Marinha do Brasil. O evento teve lugar no Riopixbet aposta gratuitaJaneiro, então capital do Brasil, entre os dias 22 e 26pixbet aposta gratuitanovembro. O líder mais conhecido dessa revolta foi João Cândido Felisberto, apelidadopixbet aposta gratuita"Almirante Negro".
Os marinheiros rebelaram-se contra as condições desumanas a que estavam submetidos, especialmente o usopixbet aposta gratuitacastigos corporais, como a chibata, que ainda eram práticas comuns e sancionadas pela legislação naval da época. Naquele período, a Marinha brasileira estava passando por um processopixbet aposta gratuitamodernização, adquirindo novos navios e equipamentos, porém, as condiçõespixbet aposta gratuitavida e a disciplina nas embarcações mantinham-se arcaicas e severas.
Durante a revolta, os marinheiros tomaram controlepixbet aposta gratuitaquatro naviospixbet aposta gratuitaguerra: Minas Geraes, São Paulo, Bahia e Deodoro, e ameaçaram bombardear a cidade do Riopixbet aposta gratuitaJaneiro se suas demandas por melhores condiçõespixbet aposta gratuitatrabalho e a abolição dos castigos físicos não fossem atendidas.
O governo brasileiro, presidido por Hermes da Fonseca, inicialmente tentou negociar, prometendo anistia e a suspensão dos castigos. Os marinheiros desocuparam os navios após o governo se comprometer com essas reformas. No entanto, embora a revolta tenha resultado na proibição do uso da chibata, muitos dos líderes e participantes sofreram perseguições e represálias nos anos subsequentes. João Cândido, por exemplo, foi preso e internadopixbet aposta gratuitaum hospital psiquiátrico, sofrendo por muitos anos as consequênciaspixbet aposta gratuitasua liderança na revolta.
<div class="embed-block"><blockquote class="twitter-tweet">Minha campanha: “SOMOS TODOS JOÃO CANDIDO”! Temospixbet aposta gratuitamostrar indignação contra a fala do Almirante Olsen, para quem o marinheiro q se revoltou contra o uso da chibata não deve ser considerado herói. Viva João Cândido!! Espalhem.&mdash; Lenio Luiz Streck (@LenioStreck) <a href="https://twitter.com/LenioStreck/status/1783872785929900428?ref_src=twsrc%5Etfw">April 26, 2024</a></blockquote> <script async src="https://platform.twitter.com/widgets.js" charset="utf-8"></script></div>
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Lenio Streck lança campanhapixbet aposta gratuitadefesapixbet aposta gratuitaJoão Cândido após nota do comandante da Marinha

247 - O comandante da Marinha, Marcos Sampaio Olsen, expressou críticas ao projetopixbet aposta gratuitalei que propõe a inclusãopixbet aposta gratuitaJoão Cândido Felisberto, líder da Revolta da Chibatapixbet aposta gratuita1910, no Livro dos Heróis e Heroínas da Pátria. Olsen argumentou que homenagear o militar representaria a celebraçãopixbet aposta gratuitaum exemplopixbet aposta gratuitaconduta "reprovável" para os brasileiros, informa a <a href="https://www1.folha.uol.com.br/poder/2024/04/chefe-da-marinha-critica-titulo-de-heroi-a-joao-candido-e-fala-em-reprovavel-exemplo.shtml">Folhapixbet aposta gratuitaS. Paulo</a>.&nbsp;
Ele descreveu os marinheiros que participaram da revolta, incluindo Cândido, como abjetos e afirmou que homenageá-los seria equivalente a exaltar características que não favorecem "o pleno estabelecimento e manutenção do verdadeiro Estado democráticopixbet aposta gratuitaDireito". Ele classificou o evento como vergonhoso e deplorável.
"Aponto, por conseguinte, que incluir, no Livropixbet aposta gratuitaHeróis da Pátria, João Cândido Felisberto ou qualquer outro participante daquela deplorável página da história nacional [...] seria o mesmo que transmitir à sociedade,pixbet aposta gratuitaparticular, aos militarespixbet aposta gratuitahoje, que é lícito recorrer às armas que lhes foram confiadas para reivindicar suposto direito individual oupixbet aposta gratuitaclasse".&nbsp;
ENTENDA - A Revolta da Chibata foi um movimentopixbet aposta gratuitainsurreição ocorridopixbet aposta gratuita1910, protagonizado por marinheiros da Marinha do Brasil. O evento teve lugar no Riopixbet aposta gratuitaJaneiro, então capital do Brasil, entre os dias 22 e 26pixbet aposta gratuitanovembro. O líder mais conhecido dessa revolta foi João Cândido Felisberto, apelidadopixbet aposta gratuita"Almirante Negro".
Os marinheiros rebelaram-se contra as condições desumanas a que estavam submetidos, especialmente o usopixbet aposta gratuitacastigos corporais, como a chibata, que ainda eram práticas comuns e sancionadas pela legislação naval da época. Naquele período, a Marinha brasileira estava passando por um processopixbet aposta gratuitamodernização, adquirindo novos navios e equipamentos, porém, as condiçõespixbet aposta gratuitavida e a disciplina nas embarcações mantinham-se arcaicas e severas.
Durante a revolta, os marinheiros tomaram controlepixbet aposta gratuitaquatro naviospixbet aposta gratuitaguerra: Minas Geraes, São Paulo, Bahia e Deodoro, e ameaçaram bombardear a cidade do Riopixbet aposta gratuitaJaneiro se suas demandas por melhores condiçõespixbet aposta gratuitatrabalho e a abolição dos castigos físicos não fossem atendidas.
O governo brasileiro, presidido por Hermes da Fonseca, inicialmente tentou negociar, prometendo anistia e a suspensão dos castigos. Os marinheiros desocuparam os navios após o governo se comprometer com essas reformas. No entanto, embora a revolta tenha resultado na proibição do uso da chibata, muitos dos líderes e participantes sofreram perseguições e represálias nos anos subsequentes. João Cândido, por exemplo, foi preso e internadopixbet aposta gratuitaum hospital psiquiátrico, sofrendo por muitos anos as consequênciaspixbet aposta gratuitasua liderança na revolta.

Comandante da Marinha se revolta contra inclusãopixbet aposta gratuitaJoão Cândido no Livro dos Heróis da Pátria

247 - O deputado federal Lindbergh Farias (PT-RJ) publicou nesta quinta-feira (25) uma notapixbet aposta gratuitarepúdiopixbet aposta gratuitaresposta a uma nota assinada pelo comandante da Marinha, o Almirantepixbet aposta gratuitaEsquadra Marcos Sampaio Olsen, que porpixbet aposta gratuitavez se manifestou contra a inclusão do nomepixbet aposta gratuitaJoão Cândido Felisberto, líder da Revolta da Chibata, no Livro dos Heróis e Heroínas da Pátria.
A nota do almirante foi enviada à presidência da Comissãopixbet aposta gratuitaCultura da Câmara dos Deputados. A homenagem, proposta por Lindbergh, a João Cândido já foi aprovada no Senado e agora é debatida na Câmara.&nbsp;
Na nota, Olsen diz que homenagear João Cândido ou "qualquer outro participante daquela deplorável página da história nacional" passaria o recado aos militarespixbet aposta gratuitaque é correto "recorrer às armas que lhes foram confiadas para reivindicar suposto direito individual oupixbet aposta gratuitaclasse".
A Revolta da Chibata, liderada por João Cândido, conhecido como "Almirante Negro", consistiupixbet aposta gratuitaum movimentopixbet aposta gratuitarebeliãopixbet aposta gratuitamarinheiros contra as péssimas condiçõespixbet aposta gratuitatrabalho e o usopixbet aposta gratuitacastigos físicos, como chibatadas, pelos oficiais da Marinha. A revolta foi reprimida pelo governo, mas resultou na abolição dos castigos físicos na Marinha brasileira. Sobre as chibatadas, Olsen manifestou: "os castigos físicos levados a cabo nos navios, prática inaceitável, sob perspectiva alguma, e absolutamente incompatível com os caros preceitos morais observados pela sociedade contemporânea, foram reconhecidos, posteriormente, como equivocados e indignos, e os insurgentes, inclusive, anistiados. Porém, resta notável diferença entre reconhecer um erro e enaltecer um heroísmo infundado".
Lindbergh Farias disse ser preciso "repudiar com veemência a nota da Marinha do Brasil contra a inclusãopixbet aposta gratuitaJoão Cândido no Panteão dos Heróis Nacionais”. “É um absurdo que o almirante Olsen defina João Cândido como um mero 'insurgente' e classifique a revolta legítima da Chibata como ‘deplorável página da história nacional’.&nbsp;
“A homenagem tem não só o objetivopixbet aposta gratuitavalorizar nossas figuras negras históricas,pixbet aposta gratuitamodo a promover uma reparação pelo triste capítulo da escravidão, mas tambémpixbet aposta gratuitatrazer o legado do povo negro e o enfrentamento inadiável ao racismo institucional tão presente na sociedade. A inclusãopixbet aposta gratuitaJoão Cândido no Panteão dos Heróis Nacionais é urgente e necessária e a nota da Marinha é inaceitável. Não vamos construir um país justo e verdadeiramente democrático fugindo das nossas trágicas injustiças e desigualdades. ‘Remoer o passado’ é necessário para corrigir o racismo estrutural ainda presente na nossa sociedade”, afirmou o deputado

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Marinha usou livro que relativiza tortura para criticar João Cândido no Livro dos Heróis da Pátria

Criticado, comandante da Marinha volta a se posicionar contra a inclusãopixbet aposta gratuitaJoão Cândido no Livropixbet aposta gratuitaHeróis da Pátria

Filhopixbet aposta gratuitaJoão Cândido rebate Marinha: “meu pai é um herói popular”

Lenio Streck lança campanhapixbet aposta gratuitadefesapixbet aposta gratuitaJoão Cândido após nota do comandante da Marinha

Comandante da Marinha se revolta contra inclusãopixbet aposta gratuitaJoão Cândido no Livro dos Heróis da Pátria

Lindbergh repudia nota da Marinha contra inclusãopixbet aposta gratuitaJoão Cândido no Livro dos Heróis da Pátria