247 - Uma mulher que afirmou ter o nomecasino mrbitMaria Ângela denunciou nesta sexta-feira (23) um casocasino mrbitracismo no bairro do Flamengo, Zona Sul do município do Riocasino mrbitJaneiro. De acordo com os relatos, um homem identificado como Diogo Rodrigues, 36 anos, e uma familiar dele,casino mrbit16 anos, foram as vítimas das discriminação dentro da loja.
Em seus relatos, a mulher disse que as duas pessoas foram buscar o medicamentocasino mrbitoutra drogaria porque na Raia não tinha o remédio necessários pra eles. "O segurança parou ele (Diogo) na porta, disse que ele não poderia sair porque estava sendo visto nas câmeras se ele havia roubado algo no interior da loja. Ele só foi liberado quando foi constatado que ele não havia roubado", contou Maria.
Moradores fizeram um protestocasino mrbitfrente à farmácia. Cartazes e discursos ao microfone aconteceram na manifestação. "Não é mole não. Pra droga Raia, todo preto é ladrão", denunciaram os participantes do ato.

Maria Ângela e protestos contra a famárcia Raia

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Sudeste

Mulher denuncia casocasino mrbitracismo e moradores protestam contra farmácia no Rio

Agência Brasil - O ministro Edson Fachin, do Supremo Tribunal Federal (STF), votou nesta sexta-feira (21) para reconhecer que escolas públicas e particulares devem coibir discriminaçõescasino mrbitgênero e sexual.
O voto do ministro, que é relator do caso, foi proferido no julgamento virtualcasino mrbituma ação protocoladacasino mrbit2014 para reconhecer que a obrigação consta no Plano Nacionalcasino mrbitEducação. No processo, o PSOL alegou que o combate à discriminação está previsto no plano, mascasino mrbitforma genérica.
Fachin concordou com a legenda e entendeu que é preciso explicitar o reconhecimentocasino mrbitproteção. "Uma restrição a direitos fundamentais desta natureza não apenas deveria estar posta expressamente, senão também haveriacasino mrbitser acompanhadacasino mrbitargumentos dotadoscasino mrbitextraordinário peso que a justificassem", afirmou o ministro.
Pelo entendimento do relator, as escolas públicas e privadas devem coibir discriminações por gênero, orientação sexual, alémcasino mrbitbullying e discriminaçõescasino mrbitcunho machista e transfóbicas.
O julgamento virtual do caso começou nesta madrugada e vai até 28casino mrbitjunho.
Identidadecasino mrbitgênero: Fachin também votou hoje por manter a própria decisão que suspendeu um artigo da leicasino mrbitBlumenau (SC) que proibiu o usocasino mrbitexpressões relacionadas a identidadecasino mrbitgênero nas escolas.
Em 2019, o ministro entendeu que o trecho da norma é inconstitucional por impedir o debate sobre "múltiplas formascasino mrbitexpressão do gênero e da sexualidade".
Nesta madrugada, os ministros começaram a julgar a decisão individualcasino mrbitFachin no plenário virtual da Corte. O julgamento vaia até dia 28casino mrbitjunho.
Ao reafirmar seu posicionamento, o ministro defendeu o respeito à pluralidade.
"É somente com o convívio com a diferença e com o seu necessário acolhimento que pode haver a construçãocasino mrbituma sociedade livre, justa e solidária,casino mrbitque o bemcasino mrbittodos seja promovido sem preconceitoscasino mrbitorigem, raça, sexo, cor, idade e quaisquer outras formascasino mrbitdiscriminação", escreveu Fachin.

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Brasil

Fachin vota para reconhecer que escolas devem combater discriminações

Por Lucas Pordeus León, repórter da Agência Brasil - Os imigrantes haitianos e venezuelanos afetados pelas enchentes que assolam o Rio Grande do Sul (RS) têm relatado casoscasino mrbitxenofobia e discriminação nos abrigos que acolhem as vítimas da catástrofe climática. A Agência das Nações Unidas para Refugiados (Acnur) afirma que 46 mil refugiados vivem no estado gaúcho, a maioriacasino mrbitvenezuelanos (29 mil) e haitianos (12 mil), seguidos pelos cubanos (1,3 mil).
A presidente da Associação dos Haitianos no Brasil, Anne Milceus Bruneau, trabalha como voluntáriacasino mrbitum abrigo da zona nortecasino mrbitPorto Alegre (RS) e contou à Agência Brasil que a xenofobia é “muito grande”, afetando não apenas os haitianos, mas também os venezuelanos.
“As comidas principalmente estão sendo servidas cruas. Eles solicitam para trocar comida, mas não trocam. Têm várias crianças que não estão comendo direito, têm adultos que não estão comendo direito porque a comida está sendo crua”, lamentou a haitiana que vive há quase 7 anos no Brasil.
A presidente da Associação que reúne os imigrantes do país caribenho diz ainda que há casoscasino mrbitrefugiados recebendo apenas uma escovacasino mrbitdente por família e que o acesso à água estava sendo insuficiente. “Eu fiz esse relato e agora estão liberando um pouco maiscasino mrbitágua para eles”, disse.
Anne acrescentou que as roupascasino mrbitpiores condições são dadas aos imigrantes. Desodorantes, fraldas e outros materiaiscasino mrbithigiene também não estariam sendo distribuídos igualmente entre os desabrigados.
“Quando eles [os imigrantes] vão lá pedir uma coisa, às vezes eles dizem que não tem, mas quando vem o representante da associação, ou eu mesma, a gente pede e eles dão para nós e nós entregamos para os imigrantes”, acrescentou.
“Todo mundo é igual nessa situação, não temcasino mrbitser preto, branco ou amarelo, todo mundo é igual, porque estamos no mesmo barco” defendeu Anne. A haitiana disse que recebe relatos como essescasino mrbitdiversos abrigos.
A Acnur confirmou que os relatoscasino mrbitcasoscasino mrbitxenofobia não são isolados. “Não são relatos pontuais. O que a gente percebe é que nesse primeiro momento, enquanto a água ainda não baixou, a situação tende a se agravar, na medidacasino mrbitque esses espaçoscasino mrbitacolhimento seguemcasino mrbituma forma improvisada, conflitos ou riscoscasino mrbitviolaçõescasino mrbitdireitos tendem a aumentar”, destacou Silvia Sander, oficialcasino mrbitproteção da Acnur.
“Pessoas refugiadas e imigrantes devem ter o mesmo acesso, pois têm o mesmo direitocasino mrbitpessoas brasileiras também afetadas”, acrescentou Silvia.
O estado gaúcho foi o que mais recebeu venezuelanos durante a Operação Acolhida do governo federal. Dos cercacasino mrbit100 mil imigrantes que foram transferidoscasino mrbitRoraima (RR) para demais unidades da federação, no processo conhecido como interiorização, cercacasino mrbit21 mil foram deslocados para o Rio Grande do Sul.
As fortes chuvas que caem no RS obrigaram 614 mil pessoas a deixarem suas casas no estado, sendo 76 milcasino mrbitabrigos e outras 538 mil desalojadas,casino mrbitcasascasino mrbitparentes ou amigos, segundo último boletim da Defesa Civil divulgado ao meio dia desta quarta-feira (15).
O Banco Mundial estima que, até 2050, cercacasino mrbit17,1 milhõescasino mrbitpessoas serão deslocadas internamentecasino mrbitseus países na América Latina devido às mudanças climáticas, o que representa 2,6% da população latino-americana.

Haitianos e venezuelanos denunciam xenofobia e discriminaçãocasino mrbitabrigos do Rio Grande do Sul

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