247 - As Centrais Sindicais brasileiras CUT, UGT, CTB, NCST, CSB, Intersindical Central da Classe Trabalhadora e Pública Central do Servidor emitiram uma nota nesta sexta-feira (3) destacando os eventos que marcaram o Dia do Trabalho deste anozidane 1xbettodo o país. Sob o lema "Viva o 1ºzidane 1xbetMaiozidane 1xbetlutas e conquistas", as entidades sindicais ressaltaram a importância do engajamento da militância e celebraram as conquistas recentes, ao mesmo tempozidane 1xbetque apontaram os desafios futuros.
De acordo com a nota, os atos do 1ºzidane 1xbetMaio realizadoszidane 1xbetSão Paulo, nas capitais ezidane 1xbetcentenaszidane 1xbetoutros municípios, reuniram centenaszidane 1xbetmilhareszidane 1xbettrabalhadores e militantes. Em São Paulo,zidane 1xbetparticular, milhareszidane 1xbetpessoas se reuniram para ouvir suas lideranças sindicais, interagir e participarzidane 1xbetatividades políticas e culturais.
As Centrais Sindicais destacaram uma sériezidane 1xbetconquistas recentes, incluindo a valorização do salário mínimo, políticaszidane 1xbetigualdade salarial entre homens e mulheres, avanços na legislação trabalhista e previdenciária, entre outras. Além disso, ressaltaram o papel fundamental da negociação coletiva na garantiazidane 1xbetdireitos e na melhoria das condiçõeszidane 1xbettrabalho.
O evento também contou com a presençazidane 1xbetdiversas lideranças políticas, incluindo o presidente Lula (PT) e representantes do governo. No entanto, as Centrais Sindicais enfatizaram que tais presenças foram apenas como convidados, sem papel organizativo ouzidane 1xbetmobilização no evento. Confira a nota na íntegra:
"Viva o 1ºzidane 1xbetMaiozidane 1xbetlutas e conquistas
As Centrais Sindicais e suas entidadeszidane 1xbetbase - sindicatos, federações e confederações - realizaram o Atozidane 1xbet1ºzidane 1xbetMaiozidane 1xbetSão Paulo, nas capitais ezidane 1xbetcentenaszidane 1xbetoutros municípios, reunindo centenaszidane 1xbetmilhareszidane 1xbettrabalhadores e militantes.
No atozidane 1xbetSão Paulo, milhareszidane 1xbetmilitantes se reuniram para ouvir suas lideranças e, com elas, interagir. Nossas mensagens apontaram as conquistas recentes e indicaram nossos desafios e as prioridades futuras.
Na política nacional, destacamos a retomada da valorização do salário mínimo, que beneficia milhõeszidane 1xbettrabalhadores assalariados e autônomos, aposentados e beneficiárioszidane 1xbetpolíticaszidane 1xbettransferênciazidane 1xbetrenda; a políticazidane 1xbetigualdade salarial entre homens e mulheres; a política para o trabalhozidane 1xbetcuidados estázidane 1xbetfase finalzidane 1xbetelaboração; as mesas nacionaiszidane 1xbetnegociação que produziram um acordo, transformadozidane 1xbetprojetozidane 1xbetlei, para garantir direitos trabalhistas, previdenciários e sindicais para os trabalhadoreszidane 1xbetplataformazidane 1xbettransportezidane 1xbetpessoas; a isenção do impostozidane 1xbetrenda para quem ganha até dois salários mínimos; a nova política industrial, orientada com diretrizeszidane 1xbetsustentabilidade socioambiental e metaszidane 1xbetgeraçãozidane 1xbetempregoszidane 1xbetqualidade, entre tantas outras conquistas recentes.
A luta sindical no chão das empresas acontece todos os dias. Neste 1ºzidane 1xbetMaio, comemoramos a contínua atuação sindical na organização das campanhas que celebram, a cada ano, maiszidane 1xbet50 mil acordos e convenções coletivaszidane 1xbettodos os setores espalhados pelo país. Os dados do DIEESE indicam que quase 90% dos reajustes salariais conquistados nas negociações coletivas foram acima da inflação, portanto, com aumento real.
A militância reunida participou do ato político, que também contou com muita cultura, música e poesia, como é tradição e marca do movimento sindical nos 1ºzidane 1xbetMaio. O ato contou com a participaçãozidane 1xbetlideranças do movimento popular ezidane 1xbetdirigentes sindicaiszidane 1xbetdiversas categorias e setores que puderam fazer o balanço das lutas, das conquistas e indicar os desafios que teremos pela frente.
As presenças do presidente Lula, do ministro Márcio Macedo, da Secretaria-Geral da Presidência, responsável pela relação com os movimentos sociais, assim comozidane 1xbetoutros ministros e parlamentares, se deram exclusivamente como convidados, não cabendo nenhum papel organizativo ouzidane 1xbetmobilização nesse evento. Destacamos que os anúncios feitos pelo ministro do Trabalho e Emprego, Luiz Marinho, e pelo presidente Lula vieram ao encontro da Pauta da Classe Trabalhadora, atendendo nossas reivindicações ou indicando os próximos passos a serem seguidos.
Este 1ºzidane 1xbetMaio também foi um momento para energizar a militância para a próxima jornadazidane 1xbetlutas que é cada vez mais desafiadora. Apesarzidane 1xbettodas as adversidades que as Centrais e entidades sindicais dos trabalhadores enfrentam, atacadas desde 2016, com a extinção e severa restrição ao seu financiamento, a campanha contínua contra os sindicatos, a retirada do poderzidane 1xbetnegociação e a supressãozidane 1xbetdezenaszidane 1xbetdireitos trabalhistas, continuamos firmes na luta, aqui no Brasil e pelo mundo afora. Nada nos detém nem deterá. As adversidades sempre foram e serão enfrentadas com a determinaçãozidane 1xbetsuperá-las.
Nunca houve vida fácil para a classe trabalhadora. O sindicalismo está na origem das democracias modernas, das liberdades políticas, no direito ao voto universal, na distribuição dos ganhos econômicos advindos do trabalhozidane 1xbettodos. Tudo o que temos hojezidane 1xbettermoszidane 1xbetdireitos trabalhistas, sociais, previdenciários, sindicais e políticos veio das lutas nas quais muitos deram suas vidas. O que hoje parece natural tem uma históriazidane 1xbetsolidariedade ezidane 1xbetluta da classe trabalhadora.
Renovamos nossa prioridadezidane 1xbetinvestir na valorização e no fortalecimento da negociação coletiva, na capacidade autônoma da organização sindicalzidane 1xbetse atualizar frente ao mundo do trabalho do futuro ezidane 1xbettermos regras transparentes para o financiamento sindical conforme definido pelo STF (Supremo Tribunal Federal).
Para aqueles que, persistentemente, atuam para enfraquecer ou destruir o movimento sindical, debilitar nossa capacidadezidane 1xbetluta ezidane 1xbetrepresentação e dinamitar a solidariedade da classe trabalhadora, queremos deixar claro que a celebração do 1ºzidane 1xbetMaio aumenta nossa resiliência e nos fortalece para enfrentar e superar todos os ataques e seguir lutando e trazendo novas conquistas para a classe trabalhadora.
Manifestamos, diante da tragédia climática no estado do Rio Grande do Sul, nossa solidariedade a toda população atingida e conclamamos todas as entidades sindicais a se juntarem na campanhazidane 1xbetsolidariedade mobilizada pelas Centrais Sindicais.
Viva o 1ºzidane 1xbetMaio! Viva nossa unidade! Viva a energia e a capacidadezidane 1xbetluta da nossa militância.
Sérgio Nobre, presidente nacional da CUT (Central Única dos Trabalhadores)Miguel Torres, presidente da Força Sindical
Ricardo Patah, presidente da UGT (União Geral dos Trabalhadores)
Adilson Araújo, presidente da CTB (Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do 
Brasil)
Moacyr Roberto Tesch Auersvald, presidente da NCST (Nova Central Sindical de
Trabalhadores)
Antonio Neto, presidente da CSB, (Central dos Sindicatos Brasileiros) 
Nilza Pereira, secretária-geral da Intersindical Central da Classe Trabalhadora
José Gozze, presidente da Pública Central do Servidor
São Paulo, 3zidane 1xbetmaiozidane 1xbet2024"

Presidente Lula no ato do Dia do Trabalhadorzidane 1xbetSão Paulo

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Brasil

"1ºzidane 1xbetMaio energizou a militância para a próxima jornadazidane 1xbetlutas", dizem Centrais Sindicais

Por Letycia Bond, Agência Brasil - O ministro do Trabalho e Emprego, Luiz Marinho, afirmou hoje (1º) que se deve combater discursos que vendem equívocos sobre a relação entre a geraçãozidane 1xbetempregos e a alta da inflação. A declaração foi dada durante o ato que celebrou o Dia do Trabalhador e da Trabalhadora, realizado na Neo Química Arena, estádio do Corinthians, na zona leste da capital paulista. Este ano, o tema definido pelas centrais sindicais foi "Por um Brasil mais justo".
Também integraram a comitiva do presidente Lula o vice-presidente Geraldo Alckmin e os ministros Anielle Franco, da Igualdade Racial, Cida Gonçalves, das Mulheres, Paulo Teixeira, do Desenvolvimento Agrário, Márcio Macêdo, da Secretaria-Geral da Presidência da República, e André Fufuca, dos Esportes. Outros ministros que compareceram foram Paulo Pimenta, da Secretariazidane 1xbetComunicação Social da Presidência da República, e Alexandre Padilha, das Relações Institucionais.
Marinho sustentou que é errado entender a expansãozidane 1xbetpostoszidane 1xbettrabalho como um fator que puxa a inflação para cima, como "os chamados especialistas do mercado, muitas vezes, liderados pelo Banco Central" argumentam. Segundo ele, o país precisazidane 1xbetmais empregos e mais participação dos trabalhadores nos lucros das companhias.
"Precisamos combater essa visão enviesada", declarou. "Hoje é um diazidane 1xbetluta,zidane 1xbetresistência global,zidane 1xbetque a classe trabalhadora resiste bravamente aos ataque ferozes do atraso, do preconceito, do ódio e da raiva. Temos todos os motivos para lutar, mas hoje,zidane 1xbetparticular, no Brasil. Como diz o presidente Lula, temos também motivos para festejar. Quais são as razões das comemorações? Se olharmos o período recente do Brasil, no qual o governo do golpe [de Michel Temer] e o governo nefasto [de Jair Bolsonaro] vieram tirar direitos da classe trabalhadora. É um processozidane 1xbetretiradazidane 1xbetdireitos e temos obrigaçãozidane 1xbetlutar com vocês para reconstruir."
O presidente da Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil (CTB), Adilson Araújo, ressaltou, emzidane 1xbetfala, a capacidadezidane 1xbetLula quanto a manter proximidade com a basezidane 1xbetarticulações políticas do país. Ele salientou que, com frequência, o que se tem disseminado é o oposto. "Ao contrário, foi o presidente Lula quem estabeleceu o diálogo com o movimento social", afirmou.
Lideranças sindicais também tomaram a palavra, ao microfone, ao longo do evento, para abordar pautas regionais, que dizem respeito à pasta da educação e a outras áreas impactadas mais fortemente pelo governozidane 1xbetTarcísiozidane 1xbetFreitas, alinhado ao ex-presidente Jair Bolsonaro. Algumas fizeram menção ao processozidane 1xbetprivatizaçãozidane 1xbetcurso no estadozidane 1xbetSão Paulo, que inclui, entre várias medidas, a transferênciazidane 1xbetempresas como a Companhiazidane 1xbetSaneamento Básico do Estadozidane 1xbetSão Paulo (Sabesp) e a Empresa Metropolitanazidane 1xbetÁguas e Energia S.A. (Emae) do setor público para a iniciativa privada. Os diretores sindicais falaram, ainda, sobre "uma elite atrasada", que operaria somentezidane 1xbetfunção do capital, e a permanênciazidane 1xbetagentes do fascismo no país.
Comozidane 1xbetanos anteriores, o ato contou com uma programação cultural, que ofereceu atrações do rap e do samba ao público.

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Economia

Marinho defende mais participaçãozidane 1xbettrabalhadores nos lucros privados

Agência Brasil - Às 3h da madrugada, quando a grande maioria dos brasileiros está no meio do sono, o despertador toca na casazidane 1xbetCarlos Rafael da Cruz Novais. Ele mora no bairro da Paciência, na zona oeste do Riozidane 1xbetJaneiro, e precisa chegar às 6h na transportadorazidane 1xbetque trabalha como conferente, na Pavuna, bairro da zona norte, a 35 quilômetros (km) da casa dele.
Correndo contra o tempo, Carlos Rafael saizidane 1xbetcasa às 3h30. A primeira parte da jornada rumo à empresazidane 1xbetlogística tem que ser uma caminhadazidane 1xbetmeia hora.
“De madrugada não tem transporte público, não tenho opçãozidane 1xbetvan nem ônibus”, lamenta.
Em seguida, um trechozidane 1xbetônibus e um complementozidane 1xbetvan concluem o trajeto. “Gasto duas horas e meia”, calcula. Na volta, muitas vezes o deslocamento chega a três horas. “O trânsito é pesado, e o transporte para muito”, conta à Agência Brasil.
Carlos Rafael resume as consequências do tempo desperdiçado no deslocamentozidane 1xbetforma direta: “cansaço físico e mental”. Na ida, ele consegue tirar um cochilo com tranquilidade, mas na volta a viagem é mais desgastante. “Os ônibus têm ar-condicionado, mas não funciona. É tudo fechado, um calor infernal. Enche, para muito”.&nbsp;
“Quando vou ver, perdi mais tempozidane 1xbetviagem do que trabalhando ou descansando”, diz o conferentezidane 1xbet30 anos, que ainda arranja espaço na rotina diária para fazer faculdadezidane 1xbetengenhariazidane 1xbetproduçãozidane 1xbetforma semipresencial. Em algumas épocas, consegue também trabalharzidane 1xbetcasa como confeiteiro, fazendo bolos.
“Esse tempozidane 1xbetviagem que eu levo é precioso. Se eu conseguisse economizar uma ou duas horas, seria muita vantagem, eu conseguiria ficar mais organizado na questãozidane 1xbetacademia, faculdade e trabalho”.
<h3>Preocupação com atrasos</h3>
Assim como o conferente no Riozidane 1xbetJaneiro, o porteiro Pedro Luiz da Silva,zidane 1xbet58 anos, acorda ainda na madrugada para trabalhar, por voltazidane 1xbet3h30. Ele mora no Tucuruvi, bairro na zona nortezidane 1xbetSão Paulo e trabalhazidane 1xbetum prédio na região do Bixiga, na zona central da maior cidade do país, famosa pelos intermináveis congestionamentos.&nbsp;
Às 4h10 ele pega um ônibus para chegar à estaçãozidane 1xbettrem Tucuruvi, da Linha 1-Azul. A primeira composição sai às 4h40m. No entanto, Pedro Luiz, que segue até a estação São Joaquim, conta que começa lá a primeira insatisfação. “O metrô nunca sai no horário certo, sempre atrasa. Fica muito tempo parado nas estações, e o que levaria 20 minutos, às vezes, leva 30”, se queixa.
“Já acordo cedo pensando nestas situações, pois não gostozidane 1xbetchegar atrasado”, diz precavido o porteiro, que leva entre uma hora e uma hora e meia até o localzidane 1xbettrabalho.
Pedro Luiz reclama também do deslocamento na volta para casa. “É pior ainda, atrasa muito o metrô. O retorno ézidane 1xbetaproximadamente duas horas”.
Procurado pela Agência Brasil, o Metrôzidane 1xbetSão Paulo não se manifestou.
Já sobre as queixaszidane 1xbetCarlos Rafael no Riozidane 1xbetJaneiro, a Secretaria Municipalzidane 1xbetTransportes informou que açõeszidane 1xbetfiscalização nas ruas fazem parte da rotina do órgão. "Só no último ano, foram aplicadas cercazidane 1xbet7,8 mil multas aos consórcios por problemaszidane 1xbetconservação e faltazidane 1xbetar-condicionado ", afirma.
A secretaria acrescenta que, dependendo do estado do veículo, podem ser lacrados. Segundo a pasta, 80% da frota da cidade é climatizada.
Sobre a faltazidane 1xbetônibus na madrugada, a Secretariazidane 1xbetTransportes informou que monitora, via GPS (sistemazidane 1xbetposicionamento global via satélite), a operaçãozidane 1xbetcada linha. "Caso não atinjam a metazidane 1xbet80% da quilometragem diária determinada pelo município, não recebem o subsídio".
Ainda segundo a secretaria, o plano operacional é revisado mensalmente com basezidane 1xbetdadoszidane 1xbetdemanda por hora, pesquisazidane 1xbetocupação dos veículos e reclamações recebidas sobre as linhas para atualização da quantidadezidane 1xbetviagens. "zidane 1xbet Mais linhas podem ser criadas ou retomadas conforme a verificação da necessidade", explica.
<h3>Produtividade e bem-estar</h3>
Os dois casos relatados pela Agência Brasil neste Dia do Trabalhador são apenas uma amostra do que acontece diariamente com inúmeros trabalhadoreszidane 1xbetgrandes cidades brasileiras. Um levantamento divulgado pela Confederação Nacional da Indústria (CNI)zidane 1xbetagosto do ano passado revela que 36% dos trabalhadores passam maiszidane 1xbetuma hora por dia no trânsito.
A pesquisa identificou que 21% ficam entre uma e duas horas dentro do transporte; 7% passam entre duas e três horas; e 8% gastam maiszidane 1xbettrês horas. O estudo identificou também como o tempo dispensado para ir e voltar para casa afeta a rotina dos trabalhadores.
zidane 1xbet Mais da metade (55%) afirmou que têm a qualidadezidane 1xbetvida afetada. Para 51% dos pesquisados, a produtividade é impactada negativamente por causa do tempozidane 1xbetdeslocamento.
O efeito na produtividade pode ser mensurado pela respostazidane 1xbet60% dos entrevistados que afirmam que já chegaram atrasado e/ou estressado no ambiente profissional. zidane 1xbet Maiszidane 1xbetum terço (34%) afirmou já ter perdido um períodozidane 1xbettrabalho.&nbsp;
Os impactos no ir e vir afetam também o futuro dos trabalhadores. O levantamento identificou que 10% já resolveram trocarzidane 1xbetemprego por causa do tempozidane 1xbetdeslocamento, enquanto 32% deixaramzidane 1xbetaceitar ofertazidane 1xbetvaga por problemaszidane 1xbetlocomoção.
O estudo da CNI foi feitozidane 1xbetabrilzidane 1xbet2023 com 2.019 pessoas da população economicamente ativa (PEA) brasileira acimazidane 1xbet16 anos,zidane 1xbetmunicípios com população a partirzidane 1xbet250 mil habitantes nas 27 Unidades da Federação. A margemzidane 1xbeterro ézidane 1xbetdois pontos percentuais, com intervalozidane 1xbetconfiançazidane 1xbet95%.
<h3>Desgaste do trabalhador</h3>
O sociólogo Alexandre Fraga, professor do Departamentozidane 1xbetSociologia do Institutozidane 1xbetCiências Sociais da Universidade do Estado do Riozidane 1xbetJaneiro (Uerj), aponta que são inúmeras as pesquisas no país que associam impactos na produtividade a problemaszidane 1xbetmobilidade das grandes cidades, como congestionamento, tempozidane 1xbetespera, conduções cheias e desconforto térmico.
“Essa situação recorrente afeta a qualidadezidane 1xbetvida deles, eleva a irritabilidade e o cansaço e diminui as horas dedicadas ao lazer e ao descanso”.
Fraga cita o conceitozidane 1xbetócio criativo, desenvolvido pelo pensador italiano Domenicozidane 1xbetMasi, que defende o tempo livre como necessário para estimular a criatividade e proporcionar bem-estar, imprescindível para o aumento da produtividade no trabalho.
“O tempozidane 1xbetnão trabalho é importante justamente para não sobrecarregar o trabalhador, para que possa descansar, relaxar, ter momentoszidane 1xbetlazer. Poderia dormir um pouco mais, ter mais lazer ou passar mais tempo com a família”.
Além do tempo do deslocamentozidane 1xbetsi, o sociólogo da Uerj explica que as condições da locomoção impedem que o tempo gasto no transporte seja mais bem desfrutado.
“Mesmo que queira aproveitar as horas no transporte público para ler, ouvir música ou qualquer outra possibilidadezidane 1xbetócio, [o trabalhador] enfrentará obstáculos, como conduções cheias, viagenszidane 1xbetpé e faltazidane 1xbetclimatizaçãozidane 1xbetparte da frotazidane 1xbetônibus, por exemplo”.
São condições que afetam diretamente o desempenho no ambiente profissional. “Se tiver um trabalho mais manual, já pode chegar cansado antes mesmozidane 1xbetcomeçar a jornada. E se tiver um trabalho mais mental, já pode chegar estressado e com dificuldadezidane 1xbetconcentração”, ressalta.
Na busca por mitigações, o professor defende ações por parte do poder público ezidane 1xbetempresas.
Às autoridades públicas, caberia elaborar estudos, pensar os gargalos da cidade, planejar a mobilidade urbana e integrar os diferentes meioszidane 1xbettransporte. “Isso ajudaria a conter os congestionamentos e diminuir o tempozidane 1xbetespera”. Além disso, acrescenta Fraga, é preciso fiscalizar o cumprimento das regras do contrato,zidane 1xbetforma a evitar superlotação e garantir climatização da frota.
Já as corporações poderiam insistirzidane 1xbetexperimentos, como a semanazidane 1xbetquatro diaszidane 1xbettrabalho. “Qualquer medida que aumente a qualidadezidane 1xbetvida dos trabalhadores, amplie o descanso e lazer e os deixe mais felizes é importante para a culturazidane 1xbetuma empresa, para o ambientezidane 1xbettrabalho e para as metas e os resultados a serem alcançados”, acredita.
<h3>Investimento</h3>
O professor Cresozidane 1xbetFranco Peixoto, da Faculdadezidane 1xbetEngenharia Civil, Arquitetura e Urbanismo da Universidade Estadualzidane 1xbetCampinas (Unicamp), avalia que há no país uma “clara faltazidane 1xbetrecursos para que possamos fazer as efetivaçõeszidane 1xbetmuitos projetos que envolvem a mobilidade”. Além disso,zidane 1xbetse tratandozidane 1xbetplanoszidane 1xbetmobilidade, ele critica “visões celulares”, como se várias regiõeszidane 1xbetgrandes cidades fossem unidades isoladas.
“Regiões metropolitanas são compostas por vários centros, e a busca por oportunidadezidane 1xbettrabalho se dá, não raramente,zidane 1xbetforma intercelular, ou seja, se apresenta entre essas cidades, entre esses centros”, diz à Agência Brasil.
Para o professor da Unicamp, existe a necessidadezidane 1xbetbusca e efetivaçãozidane 1xbetprojetos que envolvem volumeszidane 1xbetrecursos extremamente altos, “mas que têm retornos do pontozidane 1xbetvista social e ambiental”. Segundo ele, as fonteszidane 1xbetrecursos podem ser do poder público ouzidane 1xbetparcerias público-privadas (PPP), como já existe, por exemplo, no metrôzidane 1xbetSão Paulo, onde a Linha 4-Amarela é uma PPP desde 2010. São 12,8 kmzidane 1xbetextensão e 11 estações.
Peixoto elenca como medidas necessárias a multiplicaçãozidane 1xbetvias expressas, sistemaszidane 1xbetsemáforos que privilegiem o transporte público e implantaçõeszidane 1xbetmodais como Bus Rapid Transit (BRT, corredores exclusivos para ônibus expressoszidane 1xbetalta capacidadezidane 1xbetpassageiros) e veículos leve sobre trilhos (VLT).
Outro sistemazidane 1xbettransportezidane 1xbetmassa defendido pelo professor da Unicamp são linhaszidane 1xbet“metrôzidane 1xbetverdade”, ou seja, efetivamente subterrâneas, no qual as estações sigam o esquema Origem e Destino (OD), isto é, o metrô vai até os pontoszidane 1xbetgrande circulação, sem a necessidadezidane 1xbetas pessoas terem que sair dos seus caminhos para irem até estações mais afastadas das melhores rotaszidane 1xbetcirculação.
“É para atender o trabalhador, o passageiro da cidade e não cargas. Existem alguns metrôs no Brasil que, na realidade, se tratamzidane 1xbetantigas linhas que levavam cargas e foram adaptadas para levar pessoas”, aponta.
Para ilustrar a capacidadezidane 1xbetmodaiszidane 1xbetmassa, Creso Peixoto lista a capacidadezidane 1xbettransportar pessoas, por exemplo,zidane 1xbetuma via com faixazidane 1xbettrês metrozidane 1xbetlargura, medida padrãozidane 1xbetuma rua.
Se for exclusiva para ônibus, o volume é 2 mil pessoas por hora; no casozidane 1xbetônibus, até 9 mil; se VLT, chegaria até 22 mil. Já o metrô transportaria 100 mil aproximadamente.
O professor reconhece que quanto maior a capacidade do meiozidane 1xbetdeslocamento, maior o custozidane 1xbetimplementação. Enquanto são necessários US$ 1 milhão para construir 1 kmzidane 1xbetrodovia, este valor salta para US$ 5 milhões para um trechozidane 1xbetBRT, US$ 50 milhões para 1 kmzidane 1xbetVLT e US$ 100 milhões para cada kmzidane 1xbetmetrô.
“Parece que a solução é só BRT, não é verdade. As grandes capitais têm movimentos gigantescoszidane 1xbetpassageiros que não se medemzidane 1xbet10 mil nem 100 mil. São medidoszidane 1xbetmilhõeszidane 1xbetpassageiros por dia”.
“É possível justificar tamanho volumezidane 1xbetrecurso pelo altíssimo retorno profissional e social que eles apresentam”, acredita o professor, que acrescenta outro elemento negativo no deslocamento diário do trabalhador: o ruído.
“Com mais horas no trânsito, mais horas sofrendo com ruído. Não é só o nívelzidane 1xbetruído e, sim, a quantidadezidane 1xbettempo a que se está exposto a esse ruído.”
<h3>Mobilidade sistêmica</h3>
O professor Marcelino Aurélio, chefe do Departamentozidane 1xbetEngenhariazidane 1xbetTransportes da Escola Politécnica da Universidade Federal do Riozidane 1xbetJaneiro (UFRJ), defende que o planejamentozidane 1xbettransporte das grandes cidades deve ser feito semprezidane 1xbetforma sistêmica, levando à risca os planoszidane 1xbetmobilidade elaborados por especialistas.
"Às vezes a cidade vai crescendozidane 1xbetforma desordenada, então,zidane 1xbetfato, precisa ter um planejamento mais sistêmico para garantir uma melhor qualidadezidane 1xbetvida das pessoas".
Ele acrescenta que a ausênciazidane 1xbettransporte coletivozidane 1xbetqualidade se torna um ciclo vicioso, a partir do momento que as pessoas passam a considerar iniciativas individuais.
"A gente tem que garantir que o transporte coletivo sejazidane 1xbetqualidade para que as pessoas venham, cada vez mais, para o transporte público. Quando não está com uma qualidade boa, termina tendo mais pessoas no transporte individual, então vai aumentando o problema".
O professor Pedro Barretozidane 1xbetMoraes, do Departamentozidane 1xbetArquitetura e Urbanismo da Pontifícia Universidade Católica do Riozidane 1xbetJaneiro (PUC-Rio), aponta que para a mobilidade urbana não ser um problema crônico é preciso pensar, essencialmente, no conceitozidane 1xbetacessibilidade, "entendido como a capacidadezidane 1xbetalcançar diferentes localizações, independentemente da forma urbana, do meio pelo qual vai ser feito, do horário..."&nbsp;
"A mobilidade não deve ser um fimzidane 1xbetsi mesmo. Ela é um meio, assim como a ideiazidane 1xbetconectividade,zidane 1xbetdensidade,zidane 1xbetdistribuição igualzidane 1xbetpropriedades ao longo do território, para que a gente atinja uma desejada acessibilidade para todas as pessoas", avalia.

Em grandes cidades, deslocamento é drama diário para trabalhador

247 - Nesta véspera do Dia do Trabalho, o ministro do Trabalho e Emprego, Luiz Marinho, fez um discurso enfático celebrando as conquistas dos trabalhadores brasileiros e destacando os avanços econômicos e sociais alcançados sob o governo do presidente Lula (PT).
Em seu pronunciamento, Marinho começou saudando os trabalhadores e trabalhadoraszidane 1xbettodas as áreas, reconhecendo seu papel fundamental na construção da riqueza nacional. Ele destacou a superação das expectativas econômicas do país no último ano, atribuindo esse sucesso ao trabalho árduo dos brasileiroszidane 1xbetdiversos setores.
O ministro ressaltou que, nos primeiros três meseszidane 1xbet2024, o Brasil registrou um recordezidane 1xbetgeraçãozidane 1xbetempregos formais, com a criaçãozidane 1xbet720 mil novas vagas com carteira assinada, um aumentozidane 1xbet34%zidane 1xbetrelação ao mesmo período do ano anterior. Desde o início do governo, já foram gerados maiszidane 1xbet2 milhõeszidane 1xbetempregos com carteira assinada.
Além disso, Marinho comemorou a valorização real do salário mínimo, que voltou a subir acima da inflação. Ele enfatizou que essa valorização não se limita apenas ao salário mínimo, mas também se estende a diversas categorias profissionais, com reajustes salariais acima da inflação. O ministro destacou ainda o aumento históricozidane 1xbetmaiszidane 1xbet11% no rendimento médio dos trabalhadoreszidane 1xbet2023.&nbsp;
O pronunciamento do ministro encerrou com uma mensagemzidane 1xbetapoio aos trabalhadores e trabalhadoras, destacando que são eles que impulsionam a economia do país e merecem uma parte justa da riqueza que produzem. Confira o pronunciamento na íntegra:&nbsp;
<div class="embed-block"><iframe width="560" height="315" src="https://www.youtube.com/embed/nu7VdW6DKf8?si=uBCDZywficWCM1Vf" title="YouTube video player" frameborder="0" allow="accelerometer; autoplay; clipboard-write; encrypted-media; gyroscope; picture-in-picture; web-share" referrerpolicy="strict-origin-when-cross-origin" allowfullscreen></iframe></div>
"Boa noite. Amanhã, 1ºzidane 1xbetMaio, é diazidane 1xbetprestarmos uma homenagem especial a você, trabalhador, e a você, trabalhadora. A cada um e a cada umazidane 1xbetvocês, nas fábricas, no campo, nos escritórios, nas salaszidane 1xbetaula, nos consultórios, no trabalho doméstico, no cuidado com a família. A vocês que trabalham por conta própria, investindo todo o seu esforço e criatividade no pequeno empreendimento que sonharam.&nbsp;
Vocês que ignoraram os especialistas do mercado e fizeram a economia do Brasil crescer no ano passado muito das previsões mais otimistas. Vocês que verdadeiramente produzem a riqueza do nosso país. Vocês merecem mais que nossa gratidão. Merecem melhores salários, garantiazidane 1xbetdireitos, mais qualidadezidane 1xbetvida e oportunidades para crescer. Merecem um Brasil mais desenvolvido e melhor para se viver.&nbsp;
E o governo do presidente Lula – o nosso governo – está no rumo certo, construindo um Brasil melhor para todo o povo brasileiro. Meus amigos e minhas amigas, o 1ºzidane 1xbetMaio é, e sempre será, um diazidane 1xbetluta para os trabalhadores e as trabalhadoraszidane 1xbettodos os cantos do planeta, porque o mundo que sonhamos ainda está para ser construído. Os desafios são muitos, mas com muito trabalho conquistamos avanços importantes.&nbsp;
Por isso, no Brasil, este 1ºzidane 1xbetMaio é também um diazidane 1xbetfesta. Diazidane 1xbetcomemorar a geração recordezidane 1xbetempregos com carteira assinada. Nos primeiros 3 meses deste ano geramos 720 mil empregos, 34% a mais do que no mesmo período do ano passado. Desde o início do nosso governo, já foram 2 milhões e 190 mil empregoszidane 1xbetcarteira assinada. Neste 1zidane 1xbetMaio, é diazidane 1xbetcomemorar, também, a valorização real do salário mínimo, que voltou a subir acima da inflação.&nbsp;
A valorizaçãozidane 1xbettodos os salários, das mais diversas categorias profissionais, que também foram reajustados acima da inflação. O aumentozidane 1xbetmaiszidane 1xbet11% no rendimento médio dos trabalhadores e das trabalhadoraszidane 1xbet2023, um recorde histórico. As políticas públicas quezidane 1xbetpouco maiszidane 1xbetum ano tiraram 24 milhões e 400 mil homens, mulheres e crianças do pesadelo da fome. A Reforma Tributária que vai baratear os preços dos alimentos, e que o governo do presidente Lula está negociando com o Congresso.&nbsp;
A igualdade salarial entre homens e mulheres que exercem as mesmas funções. Trabalho igual, salário igual. A isenção do Impostozidane 1xbetRenda para quem ganha até dois salários mínimos. E o compromissozidane 1xbetchegarmoszidane 1xbet2026 com isenção para quem ganha até 5 mil reais. A proposta que encaminhamos ao Congresso, com garantiazidane 1xbetdireitos trabalhistas e previdenciários para os motoristaszidane 1xbetaplicativos, sem que eles precisem renunciar àzidane 1xbetautonomia.&nbsp;
O lançamento do programa Acredita, o maior programazidane 1xbetcrédito da nossa história. É crédito imobiliário para a classe média que sonha com a casa própria. Crédito para microempreendedores individuais, micro e pequenas empresas, e condições altamente favoráveis para a renegociaçãozidane 1xbetdívidas. Crédito para quem está inscrito no CadÚnico e deseja começar um pequeno negócio, por menor que seja. Crédito para quem mais precisa, porque nosso governo tem fé no Brasil e no povo trabalhador brasileiro.&nbsp;
Minhas amigas e meus amigos, o Brasil voltou a ocupar lugarzidane 1xbetdestaque no cenário internacional. E isso é bom para todos e todas. Cada viagem do presidente Lula ao exterior traz mais investimentos para o nosso país, e novos investimentos trazem mais desenvolvimento econômico e mais empregos. Em pouco maiszidane 1xbetum ano, o governo do presidente Lula abriu maiszidane 1xbet100 novos mercados internacionais para as exportações brasileiras, o que também se traduz na geraçãozidane 1xbetnovos postoszidane 1xbettrabalho.&nbsp;
Mas não basta aumentar a ofertazidane 1xbetempregos. É preciso lutar contra a precarização do trabalho, no Brasil ezidane 1xbettodas as partes do mundo. Por isso, o presidente Lula e o presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, firmaram no ano passado,zidane 1xbetNova York, uma parceria inédita pelos direitos dos trabalhadores e trabalhadoras, ezidane 1xbetdefesa do trabalho decente. Porque não são as máquinas, não é o dinheiro, não são os aplicativos, os algoritmos ou a inteligência artificial.&nbsp;
São vocês, homens e mulhereszidane 1xbetcarne e osso, que fazem valer cada gota do seu suor. E que merecem a parte justa da riqueza que produzem. Um grande abraço, e um feliz 1ºzidane 1xbetMaio!”

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