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Crianças do Complexo da Maré relatam violência policial

Livro "Eu devia estar na Escola" é uma parceria entre a ONG Redes da Maré e a editora Caixote

(Foto: Fernando Frazão/Agência Brasil)

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Por Mariana Tokarnia, repórter da Agência Brasil - “Um dia deu correria durante uma festa, minha amiga caiu no chão, eu levantei ela pelo cabelo. Depois a gente riu e depois a gente chorou”. O trecho é do livro Eu devia estar na Escola. A correria é por contapixbet jogo de apostauma operação policial realizada no Complexo da Maré, complexopixbet jogo de apostafavelas localizado na zona norte do Riopixbet jogo de apostaJaneiro, e quem conta é uma criança.

O livro é uma parceria entre a ONG Redes da Maré e a editora Caixote, reúne depoimentospixbet jogo de apostacrianças e adolescentes da Maré,pixbet jogo de apostasituaçõespixbet jogo de apostaviolência que viveram no próprio território. “Toda criança pode sentir medo, vai sentir medo e faz parte da vida da criança sentir medo. Mas é diferente sentir medo do monstro debaixo da cama oupixbet jogo de apostaabrir o guarda-roupa à noite e sairpixbet jogo de apostalá uma bruxa, e sentir medopixbet jogo de apostaperder a vida, né? Esse medopixbet jogo de apostaperder a vida elas não deveriam sentir”, diz uma das escribas do livro, Ananda Luz. 

Ananda se identifica como escriba porque ela, junto com Isabel Malzoni, organizou os depoimentos e desenhos das crianças e adolescentes. Tanto que quando o livro ficou pronto e elas o apresentaram para as crianças que participarampixbet jogo de apostatodo o processo, logo essas crianças identificaram aquela publicação como sendo também delas.

“Uma delas chegou para mim e falou assim, tia, esse é o nosso livro? Eu parei, sabe aquela coisapixbet jogo de apostaparar dois segundos e falar, era isso. Eu queria que essas crianças falassem, esse é o nosso livro. Eu falei, sim, é o nosso livro. E aí quando eu abro e mostro para ela, ao mesmo tempo que ela lida, e é um assunto difícil, ela fica felizpixbet jogo de apostaver como ela foi representada, com esse cuidado, com esse carinho, que é expresso desde o processo das falas delas aos desenhos dessas crianças ali”, disse Ananda.

O livro foi elaboradopixbet jogo de apostaparceria com a ONG Redes da Maré. A história do livro começa muitos anos antes do lançamento,pixbet jogo de aposta2019, quando a ONG entrega ao Tribunalpixbet jogo de apostaJustiça do Estado do Riopixbet jogo de apostaJaneiro as cartas e os desenhos com depoimentospixbet jogo de apostacrianças sobre a violência que experienciaram. Isabel tem contato com o projeto e imediatamente vê o potencial para se tornar também um livro.

De acordo com dados organizados pela ONG Fogo Cruzado no portal Futuro Exterminado, 642 crianças e adolescentes com idades entre 0 e 17 anos foram baleadas no Grande Rio desde julhopixbet jogo de aposta2016. Isso quer dizer que,pixbet jogo de apostamédia, a cada quatro dias uma criança ou adolescente é baleado. Dessas, 289 morreram.

Do total, quase metade das crianças ou adolescentes atingidos, o equivalente a 47,6%, foi ferida durante operações policiais. Os dados mostram ainda que um a cada três das crianças e adolescentes alvejados foi vítimapixbet jogo de apostabala perdida. Eles estavam a caminho da escola ou da padaria, brincando no quintal ou correndo com amigos.

As cartas foram escritas pelas crianças após o assassinatopixbet jogo de apostaMarcus Vinicius da Silva,pixbet jogo de aposta14 anos,pixbet jogo de aposta2018. Ele foi morto durante uma operação militar no Complexo da Maré quando estava a caminho da escola.

Elaboração do livro - Ananda diz que seria difícil entrarpixbet jogo de apostacontato com as crianças que escreveram as cartas, pois a intenção era proteger a identidade delas. As escribas, com o apoio da Redes da Maré passaram, então, a se reunir com crianças e adolescentes e a coletar novos depoimentos. Ao todo, foram ouvidas maispixbet jogo de aposta200 que fazem partepixbet jogo de apostaprojetos do Redes da Maré. As escribas queriam saber como elas viam as situaçõespixbet jogo de apostaviolência que ocorriam na favela.

“A gente nunca escuta as criançaspixbet jogo de apostafato, né, a gente sempre acha que a gente consegue resolver aquelas crianças como adulto e, aí, o livro mostra que elas sabem que elas têm consciência do que atravessam elas e do que pode ser diferente né, então acho que também é um diálogo que é importante a gente trazer”, diz Ananda.

A partir das primeiras escutas, foi formado um grupo menor que passou a ser acompanhado diariamente. Foi desse grupo que saiu o livro. Eu devia estar na Escola reúne desenhos e depoimentospixbet jogo de apostacrianças e adolescentes moradores do Complexo da Maré sobre as violências que ocorrem sobretudo durante as operações policiais.

“É um livro que traz as vozes delas para falar sobre violência, porque as crianças têm a capacidadepixbet jogo de apostafalar sobre o que afeta elas, sejapixbet jogo de apostaforma negativa ou sejapixbet jogo de apostaforma positiva. Então, também, eu acho que é um convocar que a gente precisa escutar mais as crianças. A gente precisa olhar com horizontalidade para o que ela diz e para que a gente possa também garantir que elas tenham essa cidadania plena garantida”, afirma Ananda.

A capa do livro é envolta por uma segunda capa, na qual estão trechos dos depoimentos das crianças que falam sobre medo. Nela está também um veículo policial blindado, conhecido como caveirão, apontado para as crianças. Quando essa capa é retirada, o cenário muda. As crianças estão felizes jogando bola e brincando.

“O livro tem esse esperançar, porque a gente via isso na criança que estava conversando com a gente, nos adolescentes, via que existia e existe possibilidadepixbet jogo de apostamudança, eles mesmos apontavam. A Maré é um lugar legal pra se viver, eles apontavam isso pra gente. Aqui tem o melhor açaí do mundo, eu ouvi issopixbet jogo de apostauma criança. A outra falou, eu amo jogar futebol na rua. E elas iam contando as coisas boas que tinham na Maré”, diz.

O livro está à venda pela editora Caixote

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