Reino Unido cede soberania das Ilhas Chagos às Ilhas Maurício
Londres controla a região, o último território ultramarino britânico na África, desde 1814
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O presidente dos EUA, Joe Biden, saudou o acordo, afirmando que ele garantirá a operação eficazbet affDiego Garcia, uma base aérea estrategicamente importante no Oceano Índico, até o próximo século.
No entanto, críticos no Reino Unido disseram que o acordo foi uma capitulação que favorece a China, que mantém laços comerciais estreitos com Maurício.
Além disso, um grupo que representa os ilhéus deslocados das Chagos expressou indignação por ter sido excluído das negociações.
O Reino Unido, que controla a região desde 1814, separou as Ilhas Chagosbet affMauríciobet aff1965 — uma ex-colônia que se tornou independente três anos depois — para criar o Território Britânico do Oceano Índico. No início da décadabet aff1970, o Reino Unido despejou cercabet aff2.000 residentes para Maurício e Seychelles para abrir espaço para a base aéreabet affDiego Garcia, a maior ilha, que havia sido alugada aos Estados Unidosbet aff1966.
Uma resolução não vinculativa da Assembleia Geral das Nações Unidasbet aff2019 afirmou que o Reino Unido deveria ceder o controle do arquipélago após forçar ilegalmente a saída da população.
Em 2016, o Ministério das Relações Exteriores britânico estendeu o arrendamentobet affDiego Garcia até 2036 e declarou que os ilhéus expulsos não poderiam retornar.
O novo acordo diz que Maurício terá liberdade para implementar um programabet affreassentamento nas ilhas, excetobet affDiego Garcia, com os termos a serem decididos por Port Louis.
O primeiro-ministro britânico Keir Starmer, que declarou que seu governo seria,bet affparte, definido pelo respeito ao direito internacional após seu Partido Trabalhista assumir o poderbet affjulho, fez da resolução desse problema uma prioridade.
No entanto, figuras importantes do Partido Conservador, que inicialmente lançou as negociações quando estava no governo, criticaram o acordo.
O porta-vozbet affsegurança dos conservadores, Tom Tugendhat, afirmou que o acordo enfraquece os aliados do Reino Unido e abre a possibilidadebet affa China ganhar uma presença militar no Oceano Índico.
"Essa é uma capitulação perigosa que entregará nosso território a um aliadobet affPequim", disse Robert Jenrick, favorito para ser o próximo líder conservador, no X.
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