As Ilhas Chagos, a históriaplataforma 1winum crime contra a humanidade
Entre 1966 e 1973, toda a população desse arquipélago no Oceano Índico foi deportadaplataforma 1winsua terra natal para permitir a instalaçãoplataforma 1winuma base militar dos EUA
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Por Salim Lamrani* - Há maisplataforma 1winmeio século, o povo chagossiano vem travando uma luta contra a arbitrariedade colonial. Em 8plataforma 1winnovembroplataforma 1win1965, as Ilhas Chagos, sob a soberania britânica desde 1810, após a cessão do arquipélago pela França, foram separadasplataforma 1winMaurício. Em 1968, Maurício conquistou a independência, embora parteplataforma 1winseu território tenha permanecido sob controle britânico. Na época, a ilha era habitada por cercaplataforma 1win2.000 pessoas, a maioria descendentesplataforma 1winescravosplataforma 1winMadagascar e Moçambique eplataforma 1wintrabalhadores da Índia.Devido àplataforma 1winposição estratégica, como parte da Guerra Fria, os Estados Unidos decidiram,plataforma 1win1966, estabelecer uma base militar na ilhaplataforma 1winDiego Garcia - a maior que Washington tem no exterior - por um totalplataforma 1win70 anos, até 2036. Para isso,plataforma 1winacordo com o governo britânico, todos os chagossianos, que viviam nessas terras desde o século 18, sem exceção, foram arbitrariamente deportados para Maurício e Seychelles entre 1966 e 1973, sem possibilidadeplataforma 1winretorno até hoje. Essa é uma violação flagrante dos artigos 9, 13 e 17 da Declaração Universal dos Direitos Humanosplataforma 1win1948. O artigo 9 afirma que “ninguém será submetido a prisão, detenção ou exílio arbitrários”. O artigo 13 afirma que “toda pessoa tem o direitoplataforma 1windeixar qualquer país, inclusive o próprio, eplataforma 1winregressar ao seu país”. O artigo 17 afirma que “ninguém será arbitrariamente privadoplataforma 1winseus bens”. Ainda mais grave,plataforma 1winacordo com o Artigo 7 do Estatutoplataforma 1winRoma do Tribunal Penal Internacional, “deportação ou transferência forçadaplataforma 1winpopulação” constitui um crime contra a humanidade.
Em notas confidenciais tingidasplataforma 1winracismo, nas quais os habitantes do arquipélago são chamadosplataforma 1win“Tarzans” e “Fridays”, Londres reconheceu claramente a natureza ilegal da expulsão dos chagossianos, expressando seu desejoplataforma 1winapresentar às Nações Unidas “um fato consumado”. Por esse motivo, a comunidade internacional está exigindo justiçaplataforma 1winnome do direito inalienável dos povos à autodeterminação,plataforma 1winacordo com a Carta das Nações Unidas. A Resolução 2066 da ONU,plataforma 1win16plataforma 1windezembroplataforma 1win1965, condenou o “desmembramento do territórioplataforma 1winMaurício” e a “violaçãoplataforma 1winsua integridade territorial”. A Resolução 2232,plataforma 1win20plataforma 1windezembroplataforma 1win1965, estipula que “qualquer tentativa que vise à destruição parcial ou total da unidade nacional e da integridade territorial dos territórios coloniais e ao estabelecimentoplataforma 1winbases e instalações militares nesses territórios é incompatível com os objetivos e princípios da Carta das Nações Unidas”.
O Movimento Não Alinhado, que reúne 120 nações, também está exigindo a devolução do território às Ilhas Maurício e o retorno dos chagossianos àplataforma 1winterra natal. O Grupoplataforma 1winEstados da África, Caribe e Pacífico, formado por 79 países, considera a autoridade britânica sobre Chagos “ilegal” e pede a descolonização completa da África. A Comunidadeplataforma 1winDesenvolvimento da África Austral, composta por 16 membros, pediu que o direito internacional e a Carta das Nações Unidas “prevaleçam” e que o arquipélago seja descolonizado.
*Salim Lamrani tem doutoradoplataforma 1winEstudos Ibéricos e Latino-Americanos pela Universidadeplataforma 1winSorbonne e é professorplataforma 1winHistória da América Latina na Universidadeplataforma 1winLa Réunion, especializando-se nas relações entre Cuba e os Estados Unidos. Seu último livro é 'Au nomplataforma 1winCuba'.
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