Assédio eleitoral nas empresas passa800 denúncias2024
Nordeste lidera casoscoação contra trabalhadores, diz Ministério Público do Trabalho
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247 - As eleições2024 têm revelado um aumento significativoassédio eleitoral no Brasil, com mais800 denúnciastrabalhadores sendo coagidos por patrões para votardeterminados candidatos. Dados divulgados pelo Ministério Público do Trabalho (MPT) apontam que, até este sábado (19), 801 casos foram registrados. São Paulo lidera as denúncias com 106, seguido pela Bahia com 94, e o Nordeste aparece como a região com o maior númeroqueixas, somando 310. O MPT já firmou 40 termosajusteconduta e moveu 28 ações judiciais para combater a prática, destaca reportagem do Uol.Os casoscoação variam desde reuniões com empregados para promover ou atacar candidatos, até ameaçasdemissão ou promessasbenefíciostrocavotos. Algumas empresas obrigam seus funcionários a vestir uniformescampanha ou a comprovaremquem votaram, mesmo sabendo que é ilegal tirar fotos da urna. Esse tipopressão, que muitas vezes ocorreforma silenciosa, pode impactar diretamente a liberdadevoto dos trabalhadores, distorcendo o processo democrático. Segundo o MPT, a tendência é que a coação aumente nas semanas finais do segundo turno.
Em eleições passadas, como a2022, o assédio eleitoral já havia explodido no Brasil, com mais3.600 denúncias registradas pelo MPT.
O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) reforça que a prática é crime, passívelmultas elevadas e atéprisão para os empregadores envolvidos. Casosgrande repercussão, como oLuciano Hang, proprietário da Havan, condenado a pagar R$ 85 milhões por coagir seus empregados a votaremJair Bolsonaro, mostram que as ações estão sendo levadas à Justiça.
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