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MST intensifica ritmoexchange pokerstarsocupações e,exchange pokerstarsuma semana, entraexchange pokerstars28 latifúndios; jornada nacional segue

Sob o mote 'Ocupar para o Brasil alimentar', a mobilizaçãoexchange pokerstarsabril ocorreexchange pokerstarsmemória ao massacreexchange pokerstarsEldorado do Carajás

17exchange pokerstarsabrilexchange pokerstars2024, 17:32 h

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Jensen Ackles talks his return to Dean in The Winchesters finale

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Dean Is Still Dead in 'The Winchesters,' and It Works\n\n Though Sam and Dean sacrificing themselves for one another is sort of a clich at this point, what made Dean's return to The Winchesters especially interesting is that he isn't alive anyway: he's still dead.

'The Winchesters' Finale Gives Dean the 'Supernatural' Ending ... - Collider

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Brasilexchange pokerstarsFato - Nesta quarta-feira (17), quando completam 28 anos do massacreexchange pokerstarsEldorado do Carajás, o Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) contabiliza 28 ocupaçõesexchange pokerstarsterras improdutivas realizadas pelo Brasil na última semana. O número já supera as ações do tipo feitas pelo movimento nos anosexchange pokerstars2019, 2020 e 2021, segundo levantamento da Comissão Pastoral da Terra (CPT).  

As ocupaçõesexchange pokerstars10 estados mais o Distrito Federal envolvem cercaexchange pokerstars20 mil famílias e fazem parte da já tradicional jornada nacionalexchange pokerstarslutas realizada pelo MST no mêsexchange pokerstarsabril. Neste ano, o lema é “Ocupar para o Brasil alimentar”. 

O mais recente acampamento foi montado por 200 famílias durante a madrugada desta quarta-feira (17) na Fazenda Coqueirinho, no municípioexchange pokerstarsSão Mateus (ES).   

Em uma “carta ao povo brasileiro” sobre “o marco deste 17exchange pokerstarsabrilexchange pokerstars2024”, Dia Mundialexchange pokerstarsLuta Pela Terra, o MST explica as principais reivindicações da jornada nacional, com críticas ao que consideram insuficiente nas políticasexchange pokerstarsreforma agrária do governo Lula (PT).  

Entre as opções, está a destinação para a reforma agráriaexchange pokerstarsterras da União, a compraexchange pokerstarspropriedadesexchange pokerstarsbancos e empresas públicas e a negociaçãoexchange pokerstarsdívidasexchange pokerstarsestados com a Uniãoexchange pokerstarstrocaexchange pokerstarsterrenos.  

“O governo trazer a reforma agrária para a pauta foi um passo importante”, avalia Ceres Hadich, da coordenação nacional do movimento, “mas só vai se consolidar se a gente fizer muita luta”. A jornada, que também envolve ações como marchas, acampamentos, vigílias no Incra e doaçãoexchange pokerstarsalimentosexchange pokerstars17 estados, acontece até a próxima sexta-feira (19). 

“A ocupação é condição necessária para mostrar à sociedade que um, tem gente que precisaexchange pokerstarsterra. Dois, tem terra improdutiva. Três, é na luta que se conquista. É, portanto, também um instrumentoexchange pokerstarscomunicação”, diz Gilmar Mauro, da coordenação nacional do MST.  

“Se alguém diz que não tem mais terra para desapropriação, nós mostramos ‘olha aqui essa que não cumpre a função social, olha essa com trabalho escravo, olha essa com degradação ambiental, olha essa terra pública devoluta”, aponta. “É um instrumento poderosoexchange pokerstarsluta que, obviamente, não criadoexchange pokerstarsgabinete. Foi criado pelo povo”, diz.  

Montagemexchange pokerstarsacampamentos também ocorreramexchange pokerstarsSergipe, São Paulo, Goiás, Rio Grande do Norte, Paraná, Distrito Federal, Ceará, Rioexchange pokerstarsJaneiro, Espírito Santo e Bahia.  

Conflitos e despejos

Duas das ocupações feitas pelo MST neste abril vermelho foram despejadas com violência por forças policiais e sem ordem judicial. Uma delasexchange pokerstarsVila Boaexchange pokerstarsGoiás (GO), no entorno do Distrito Federal; a outraexchange pokerstarsCampinas (SP). 

A Polícia Militar do governoexchange pokerstarsRonaldo Caiado (União Brasil) retirou à força cercaexchange pokerstarsmil famílias que haviam ocupado uma área falidaexchange pokerstarsoito mil hectares da usina da Companhia Bioenergética Brasileira (CBB).  

A áreaexchange pokerstarscercaexchange pokerstarsoito mil hectares está embargada pelo cometimentoexchange pokerstarscrimes ambientais, segundo o Ministério do Meio Ambiente. De acordo com o MST, a ocupação aconteceu para pressionar pela desapropriação da usina, que foi oferecida à União como formaexchange pokerstarsquitar as dívidas tributárias e trabalhistasexchange pokerstarscercaexchange pokerstarsR$300 milhões.  

Na estrada,exchange pokerstarsfrente à entrada do terreno, as famílias cantaram gritosexchange pokerstarsordem à tropaexchange pokerstarschoque da GCM, que permaneceu perfiladaexchange pokerstarsdefesa da propriedade cujo dono sequer havia acionado o poder público. “Vocês são filhosexchange pokerstarssem terra, igual nós. Quando isso aqui virar condomínio, nenhumexchange pokerstarsvocês vai conseguir comprar uma casa aqui. É dura a realidade”, gritou um dos ocupantes.   

Na noite desta quarta-feira (16), outra reintegração aconteceu no estadoexchange pokerstarsSão Paulo. Esta, com ordem judicial e sem violência. As cercaexchange pokerstars300 famílias deixaram a fazenda Globo Suinã,exchange pokerstarsAgudos (SP), após dois diasexchange pokerstarsocupação com intimidações da Polícia Militar, quando o juiz Mauricio Martines Chiado, da 1ª Vara Judicial, concedeu a reintegraçãoexchange pokerstarsposse.  

“Em assembleia eexchange pokerstarscomum acordo com as famílias resolvemos recuar”, explicou Marcio Santos, da coordenação nacional do MST. “Combinamos que assim que a gente não for contemplado com os nossos objetivos, retomaremos o processoexchange pokerstarsluta e novas ocupações”, afirmou. 

Ocupaçõesexchange pokerstarsterraexchange pokerstarscurva crescente 

“A jornada segue e, evidentemente, não é só isso que vão ser as mobilizações. Vão acontecer novos trabalhos, novas perspectivas. É possível que durante o ano aconteçam muitas outras ocupações”, destaca Gilmar Mauro. 

O monitoramento do Centroexchange pokerstarsDocumentação Dom Tomás Balduíno, da CPT, mostra que nos últimos 20 anos, a quantidadeexchange pokerstarsocupaçõesexchange pokerstarsterra feita por movimentos populares no campo teve o seu augeexchange pokerstars2004, com 511. Após uma sutil curva decrescente ao longo da década que se seguiu, o menor númeroexchange pokerstarsocupações aconteceu entre 2019 e 2021, não chegando a 50.  

Olhando especificamente para as ocupações do MST, os números acompanham a tendência nacional, com a principal baixaexchange pokerstarscontextoexchange pokerstarspandemia e aumento da violência no campo sob o governo Bolsonaro. De 2021 para cá, no entanto, a curva volta a subir.  

“Passado aquele período, mesmo que as condições atuais não sejam fáceis, há uma retomadaexchange pokerstarsmobilização. E isso se mostrou agora nessa jornada. Não é só por vontade, é porque também o povo se deu contaexchange pokerstarsque é preciso”, analisa Gilmar Mauro, citando que, segundo o Instituto Fome Zero, 20 milhõesexchange pokerstarspessoas estão passando fome e 100 milhões não se nutrem adequadamente no Brasil. 

“Embora haja crescimento econômico, há uma dificuldade imensaexchange pokerstarsgrande parte da população obter rendimento suficiente para manter a vida”, observa o dirigente do MST. “É possível – não estou querendo vaticinar – que uma parte dessas classes trabalhadores que vivemexchange pokerstarspequenas cidades, que tem vínculo com a produção agrícola, queiram acessar as lutas pela terra. É possível. Cheira isso”, avalia Gilmar Mauro.