Confira como foi o balanço feito pelo presidente Lulabaixar br betanoseus encontros no G7
O presidente afirmou que um possível acordo 'será benéfico para a América do Sul e para os governos da União Europeia'. Também falou sobre a guerra na Ucrânia
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Planalto - Vocês querem fazer perguntas ou querem ouvir?
É importante dizer para vocês o seguinte: nós, na conversa que nós tivemos com a presidente da Comissão Europeia (Ursula Von der Leyen), nós voltamos a discutir a questão do acordo União Europeia e Mercosul. E eu disse para ela que, depoisbaixar br betanotodas as tratativas que o Brasil fez para mudar o acordo, colocando as coisas que nós achávamos que era necessário colocar e tirando as coisas que nós achávamos que era necessário tirar,baixar br betanoque o Brasil está pronto para, na hora que a União Europeia quiser, assinar o acordo. Agora os problemas são deles, porque tiveram as eleições agora, ela deve ser indicada daqui a umas três semanas para ocupar o mesmo cargo que ela está hoje,baixar br betanoPresidência da Comissão Europeia. E o Macron (Emmanuel Macron, presidente da França) convocou eleições para a França, então, nós temos que aguardar também, porque até o companheiro Macron estava mais flexível quando se tratoubaixar br betanofalar do acordo. “Deixa passar as eleições para a gente conversar”.
Então eu volto com otimismobaixar br betanoque nós, do Mercosul, estamos prontos para assinar esse acordo e estamos certosbaixar br betanoque o acordo será benéfico para a América do Sul, para o Mercosul e para os empresários e os governos da União Europeia.
A segunda coisa que foi importante na conversa com os outros dirigentes, vocês sabem que, com a Alemanha, a gente tem uma parceria estratégica muito poderosa. O Olaf Scholz (chanceler da República Federativa da Alemanha) nos convidou para que a gente faça uma visita, ano que vem, na Feirabaixar br betanoVancouver, para que a gente possa participar com ele. E, ao mesmo tempo, eu pedi para ele me explicar um pouco o que aconteceu nas eleições da Alemanha,baixar br betanoque o SPD teve uma votação muito pequena, muito distante daquilo que, historicamente, tinha. Ele me explicou. Eu ouvi. E estou levando o ensinamento para a casa.
Também nós tivemos uma discussão importante com os outros dirigentes, porque o Brasil vai fazer o G20 e nós queremos que eles participem ativamente do G20, participar, inclusive,baixar br betanojulho, agora, onde nós vamos fazer o lançamento do programabaixar br betanocombate à fome e à pobreza. Vai ser feita uma conferência. Vai ser onde, Mauro (Mauro Vieira, ministro das Relações Exteriores do Brasil)? No Riobaixar br betanoJaneiro. E vocês da imprensa estão convidados a participar.
Por último, a conversa com a primeira-ministra Giorgia Meloni (Itália), uma conversabaixar br betanoque eu tentei mostrar para ela o histórico da relação do Brasil com a Itália. E a importânciabaixar br betanoela visitar o Brasil e ter contato com os quase 30 milhõesbaixar br betanoitalianos e descendentesbaixar br betanoitalianos que moram no Brasil. São 1.400 empresas que investem no Brasil. São a geraçãobaixar br betanomaisbaixar br betano150 mil empregos. E eu lembrobaixar br betanouma discussão que eu tive quando a gente estava brigando para realizar as Olimpíadas do Riobaixar br betanoJaneiro. Que um delegado que tem voto no Comitê Internacional italiano foi conversar comigo e ele começou dizendo: “Olha, porque nós temos um problema no Brasil, porque o Brasil tem um problemabaixar br betanosegurança, porque o Brasil tem um problemabaixar br betanomuita favela”. Eu falei: “Ó, cara, deixa eu falar uma coisa para você. Eu não deveria nem estar falando com você, porque se um delegado tem obrigaçãobaixar br betanovotar no Brasil é você. E não questionar. Por quê? Porque se Roma estivesse disputando, tudo bem que vocês quisessem trazer a Olimpíadas para Roma. Mas, como Roma não está disputando e o Brasil é o maior país italiano depois da Itália, você tem obrigaçãobaixar br betanogarantir que os 30 milhõesbaixar br betanoitalianos assistam às Olimpíadas”. Não sei se aconteceu, se ele mudoubaixar br betanoposição, o dado concreto é que nós ganhamos e fizemos as Olimpíadas.
Mas é importante, porque tem grande população italianabaixar br betanoSão Paulo, tem população italiana no Rio Grande do Sul,baixar br betanoSanta Catarina. E é importante. Nós vamos completar 150 anosbaixar br betanomigração da Itália. E 200 anos da imigração da Alemanha. E nós também convidamos o governo alemão para se fazer presente na festabaixar br betanocomemoração dos 200 anos, que vai acontecerbaixar br betanoSão Leopoldo, no Rio Grande do Sul.
Bom, no final das conversas, nós tivemos uma reunião com a Enel. Uma empresabaixar br betanoenergia que é responsável pela energia do Riobaixar br betanoJaneiro,baixar br betanoSão Paulo e do Ceará. Aquela empresa que teve uma sériebaixar br betanoproblemas que causou apagãobaixar br betanoSão Paulo, na capital; que causou apagão no Ceará, que causou apagão no Riobaixar br betanoJaneiro. E nós estamos conversando com eles para que a gente está disposto a renovar o acordo, se eles assumirem o compromissobaixar br betanofazer investimento. E eles assumiram o compromisso. Em vezbaixar br betanoinvestir 11 bilhões, eles vão investir 20 bilhões nos próximos três anos, prometendo que não haverá mais apagãobaixar br betanonenhum lugarbaixar br betanoque eles forem responsáveis pela energia. Na semana que vem, o ministrobaixar br betanoMinas e Energia [Alexandre Silveira] vai me levar uma proposta e nós vamos então saber se vamos fazer ou não para resolver esse problema energético, que São Paulo é muito importante e a gente não pode permitir que a capital mais importante do país fique sem energia.
Murilo Salviano (TV Globo): Oi, presidente, boa tarde já. Murilo Salviano da TV Globo. Presidente,baixar br betanorespeito aos colegas que estão aqui e vieram até a Puglia para cobrir o G7, eu vou fazer uma pergunta sobre o evento.
Presidente Lula: Vem mais para a frente para falar, porque não estou ouvindo o som, estou vendo só você falando.
Murilo Salviano (TV Globo): Oi. Pronto. Agora sim. Vou fazer uma pergunta sobre o evento e, daqui a pouco, a gente entrabaixar br betanoquestões internas do Brasil, extremamente importantes. Presidente, os líderes do G7 nesse documento final foram explícitosbaixar br betanodizer que eles vão apoiar uma governança mais eficaz, inclusiva e igualitária nesses órgãos internacionais, que é um dos pilares do G20 no Brasil. Então, eles ressaltaram isso no documento, colocaram, inclusive, nas primeiras páginas do documento. Nessas conversas aqui, eu sei que o senhor já vem conversando um pouco para fazer acordos para que sejam anunciados no G20 do Brasil. Alguns desses líderes já deram sinalização positivabaixar br betanoque vai ter mudança na ONU até o G20 no Brasil? O senhor acha que o Brasil vai ser capazbaixar br betanoemplacar essa mudança até o G20? Que é um dos pilares, um dos tripés do G20 no Brasil?
Presidente Lula: Olha, eu não te direi que nós somos capazesbaixar br betanoemplacar no G20. O que eu posso te dizer é que nós nunca andamos tanto no caminho certo como nós estamos andando agora sobre a necessidadebaixar br betanomudança na governança mundial,baixar br betanotodos os aspectos. Desde a composição do Conselhobaixar br betanoSegurança, desde a participação dos vários continentes até a questão do funcionamento das instituiçõesbaixar br betanoBretton Woods, que hoje não funcionam. Hoje, o papel dessas instituições é sufocar os países. E nós queremos que essas instituições ajudem os países.
Eu digo para todo mundo: eu nunca tive experiênciabaixar br betanoguerra, mas eu tive muita experiênciabaixar br betanogreve. Então, numa greve, quando você começa ela, você começa achando que você pode tudo. Você chega a dizer: “Não, porque nós só vamos voltar a trabalhar quando atenderem as nossas reivindicações. Eu não volto a trabalhar, é tudo ou nada”. E muitas vezes a gente fica sem nada. Então, eu acho que essa guerra já está durando demais e não é necessária. Eu espero que o bom senso tome conta da cabeça dos dirigentes e que a gente possa fazer as mudanças que precisamos fazer.
Laís Alegretti (BBC Brasil): Presidente, bom dia. Laís Alegretti da BBC Brasil. Eu queria fazer uma pergunta para o senhor que eu acredito que muitos brasileiros e brasileiras gostariambaixar br betanofazer, porque é um assunto que levantou muito protesto do Brasil. Foi a aprovação pela Câmara dos Deputados do projeto que equipara aborto a homicídio. Gostariabaixar br betanoperguntar para o senhor, primeiro, o que o senhor acha da possibilidade desse projeto ser aprovado durante o governo do senhor e, segundo, se o senhor acredita que legislação que a gente tem sobre aborto no Brasil hoje precisabaixar br betanoalguma mudança. Obrigada.
Presidente Lula: Veja, a primeira coisa que eu preciso dizer para vocêsbaixar br betanoalto e bom som – e não é a primeira vez, porque já fui candidatobaixar br betano1989, 1994, 1998, 2002, 2006, fui candidatobaixar br betano2022, ou seja – é que eu, Luiz Inácio Lula da Silva, fui casado, tive 5 filhos, 8 netos e uma bisneta. Eu sou contra o aborto. Entretanto, como o aborto é a realidade, a gente precisa tratar o aborto como uma questãobaixar br betanosaúde pública. E eu acho que é insanidade alguém querer punir uma mulher com uma pena maior que o criminoso que fez o estupro. É, no mínimo, uma insanidade isso. Eu, sinceramente, a distância, não acompanhei os debates muito intensos no Brasil. Quando eu voltar, vou tomar ciência disso. Eu tenho certeza que o que tem na lei já garante que a gente ajabaixar br betanoforma civilizada para tratar com respeito, para tratar com rigor, o estuprador. E para tratar com respeito a vítima. É isso que precisa ser feito. Quando alguém apresenta uma propostabaixar br betanoque a vítima tem que ser punida com mais rigor do que o estuprador, não é sério. Sinceramente, não é sério.
Denise Odorissi (Record TV): Boa tarde, presidente. Denise Odorissi da Record TV. Sobre o discurso que o senhor fez ontem na sessão do G7, o senhor mencionou os conflitos e mencionou o conflitobaixar br betanoGaza. E aí o senhor falou uma frase que “o legítimo direitobaixar br betanodefesa foi transformadobaixar br betanodireitobaixar br betanovingança”. E o senhor não menciona diretamente nenhum dos dois lados, o senhor não menciona Israel. Então, eu gostariabaixar br betanosaber se isso foi uma escolha para amenizar o discurso aqui sobre esse assunto na Europa.
Presidente Lula: Olha, deixa eu te falar uma coisa. Eu fico triste quando o óbvio não acontece. É triste, porque quando você faz política e você vê que uma coisa está acontecendo, você já vislumbra o que vai acontecer. O que eu falei na primeira entrevista que eu dei, na União Africana, sobre o que aconteciabaixar br betanoIsrael, eu mantenho 150% do que eu falei. Mantenho 150%. E aconteceu, porque o primeiro-ministrobaixar br betanoIsrael não quer resolver o problema, ele quer aniquilar os palestinos. Isso está possívelbaixar br betanocada gesto dele,baixar br betanocada ato dele. Vamos ver se ele vai cumprir a decisão do Tribunal Internacional. Vamos ver se ele vai cumprir a decisão tirada da ONU agora. Então, é por isso que nós defendemos uma mudança na ONU. Porque, quando a ONU tomar uma decisão, ela precisa ser cumprida. E eu quero dizerbaixar br betanoalto e bom som: só será resolvido os conflitos no Oriente Médio, entre o governobaixar br betanoIsrael e o povo palestino, no dia que a ONU tiver força para implementar a decisão que demarcou o território,baixar br betano1967. E deixar os palestinos construírembaixar br betanopátria livremente. E viver harmonicamente com o povo judeu. É isso que eu quero. É isso que eu sonho e é por isso que eu vou brigar a vida inteira. Não dá para a gente deixarbaixar br betanoenxergar o que está acontecendo lá. Não dá. É efetivamente um genocídio contra mulheres e crianças o que está acontecendo. É triste, mas o tempo se encarregoubaixar br betanoprovar que eu tinha razão quando fiz a crítica no primeiro momento.
Repórter: Presidente, existe uma preocupação muito grande no Brasil, nessa semana ficou muito claro isso, com relação à questão fiscal. O ministro Haddad [ministro da Fazenda] — muita gente considerando que ele está isolado – tentando manter a disciplina fiscal. E ele falou, nessa semana, na necessidadebaixar br betanose rever os custos do governo. O senhor concorda com o cortebaixar br betanodespesas do governo. Concorda, por exemplo,baixar br betanodesvincular os gastos com saúde e educação para resolver a questão fiscal? Muito obrigado.
Presidente Lula: Deixa eu falar uma coisa para você. Vou dizer uma coisa com muita sinceridade para você. Eu aprendi economia com uma mulher. Vou repetir o que eu já falei 300 vezes, tá? Eu aprendi a fazer economia com a Dona Lindu, que era analfabeta. E ela pegava o envelope dos oito filhos e distribuía a tarefabaixar br betanocada um. O dinheiro do ônibus, o dinheiro do pão, o dinheiro do cigarro, o dinheiro do leite. Se não sobrasse alguma coisa, não tinha para a farra, mas era assim que ela distribuía. No governo é a mesma coisa. No governo é a mesma coisa. Eu acho que tudo aquilo que a gente detectar que é gasto desnecessário, você não tem que fazer. Você não tem que fazer. Eu, 90% da minha vida, eu nunca tive uma dívida, porque eu nunca gosteibaixar br betanome endividar e fazer uma despesa maior do que o meu salário. E o que nós estamos fazendo é o seguinte: nós já fizemos o que ninguém esperava que precisava ser feito. Nós já fizemos a regulação do Marco Fiscal, já aprovamos a Reforma Tributária. Nós estamos demonstrando a nossa seriedadebaixar br betanogarantir estabilidade jurídica, estabilidade política, estabilidade fiscal, estabilidade econômica e estabilidade social. Isso está garantido. Agora, o Haddad, ele jamais ficará enfraquecido enquanto eu for presidente da República, porque ele é o meu ministro da Fazenda, escolhido por mim e mantido por mim. Então, é o seguinte: se o Haddad tiver uma proposta, o que vai acontecer é que ele vai me procurar nessa semana e sentar para discutir a economia comigo. Eu quero antecipar, eu quero antecipar. A gente não vai fazer ajustebaixar br betanocima dos pobres. Vou dizerbaixar br betanoalto e bom som: a gente não vai fazer ajustebaixar br betanocima dos pobres. Porque os que ficam criticando o déficit fiscal, os que ficam criticando o gasto do governo são os mesmos que foram para o Senado e aprovaram a desoneraçãobaixar br betano17 grupos empresariais. São os mesmos. E que ficarambaixar br betanofazer uma compensação para suprir o dinheiro da desoneração e não quiseram fazer. Então, eu disse para o Haddad: “Haddad, não é problema mais do governo, o problema agora é deles”. A decisão da Suprema Corte diz que, dentrobaixar br betano45 dias, se não tiver o acordo, está válido o meu veto. Aí não vai ter a desoneração. Então, agora, os empresários se reúnam, discutam e apresentem para o ministro da Fazenda uma propostabaixar br betanocompensação.
Mas deixa eu te falar uma coisa, eu às vezes fico incomodado, porque eu não sou presidentebaixar br betanoum ano. Eu já vivi isso muitas vezes. Acontece que nós estamos, cada vez mais, refénsbaixar br betanoum sistema financeiro que praticamente domina a imprensa brasileira. Ou seja, a questão do déficit fiscal aparece na primeira página, segunda página, na terceira página. Ou seja, ninguém fala da taxabaixar br betanojuros,baixar br betano10,25%,baixar br betanoum país com inflaçãobaixar br betano4%. Ninguém fala. Pelo contrário, faz uma festa para o presidente do Banco Central,baixar br betanoSão Paulo. Normalmente, os que foram na festa devem estar ganhando dinheiro com a taxabaixar br betanojuros. Normalmente. Então, eu acho que a discussão econômica é muito séria. Ela é mais séria. Nós temos que sentar e eu sento na mesa com todos os meus ministros para discutir com seriedade o que a gente tem que fazer. Agora, achar que nós temos que piorar a saúde, que nós temos que piorar a educação para melhorar, isso é feito há 500 anos no Brasil. Há 500 anos. Há 500 anos o povo brasil não participava do Orçamento.
Por isso que o Brasil foi um dos últimos países a ter uma universidade. Eu já falei isso também. Dizem que velho repete muito, mas eu não esqueço o que já falei. Então deixa eu lhe contar uma coisa: por isso é que o Brasil só foi terbaixar br betanoprimeira universidade, 1920, quando o Peru teve a primeirabaixar br betano1554.
Então o povo pobre ficou esquecido. Se não tem dinheiro, vamos deixar o pobre para lá. Não, gente, não é possível. Eu quero acabar com a pobreza nesse país. Eu quero criar um paísbaixar br betanoclasse média baixa, onde todas as pessoas possam trabalhar, estudar, comer e almoçar. Ir no restaurante no finalbaixar br betanosemana e ainda passear com abaixar br betanofamília. É possível construir esse país. E eu vou repetir uma máxima que muitos não gostam que eu fale: tem muito dinheiro na mãobaixar br betanopoucos e pouco dinheiro na mãobaixar br betanomuitos. Quando a gente reverter isso, você vai perceber como o Brasil vai melhorarbaixar br betanoforma extraordinária. Todas as estabilidades — jurídica, política, social, econômica e fiscal. É isso.
Presidente Lula: baixar br betano Mais uma. Faça mais uma pergunta. Não é possível que você veiobaixar br betanotão longe e não vai fazer uma pergunta.
Michele Oliveira (Folha): Obrigada, presidente. Michele Oliveira da Folha. Falando um poucobaixar br betanoPL 1904, um poucobaixar br betanoeconomia. O líder do governo na Câmara essa semana, deputado José Guimarães, falou que vive com a faca no pescoço, disse que está faltando ao governo comando político e estratégico, centralizado. Que avaliação o senhor faz desse diagnóstico que vem dele ebaixar br betanoonde precisa sair esse comando? Obrigada.
Presidente Lula: Deixa eu te falar uma coisa. Como você tem 513 deputados, eu não posso ficar comentando cada falabaixar br betanocada deputado. O que eu posso te dizer é o seguinte: nunca antes na história do país houve um presidente da República que tivesse a preocupaçãobaixar br betanocuidar do povo. E eu sei que isso incomoda. Os nossos cuidados com as trabalhadoras domésticas incomoda. O nosso trabalho do Bolsa Família, garantindo que as pessoas tenham mais, incomoda. O nosso trabalhobaixar br betanodiminuir o Impostobaixar br betanoRenda para quem ganha até R$ 5.000 — que é o que nós vamos fazer antesbaixar br betanoterminar o meu mandato — incomoda. Nesse país, a Petrobras acababaixar br betanopagar R$ 45 bilhões para os acionistas como dividendos e não ficou R$ 1baixar br betanoImpostobaixar br betanoRenda. Um real. O cidadão que tem uma herança paga menos Impostobaixar br betanoRenda do que o cara que ganha três salários mínimos. Então, é preciso fazer uma reversão, que a gente está tentando fazer. E a gente tem resistência, mas nós somos teimosos. As pessoas acham e sempre acharam que o Lula não vai ganhar as eleições para presidente, perdeubaixar br betano1989. “Acabou com o Lula”. Volteibaixar br betano1994, perdi outra vez. “Ah, o Lula acabou”. Aí veio 1998, me candidatei outra vez. “Ah, o Lula perdeu, o Lula acabou”. E eu não acabo, sabe por quê? Porque eu não sou eu, eu sou vocês. Eu sou uma parte das aspirações que o povo brasileiro tem. É isso.
Então, eu vou continuar trabalhando para que haja uma ascensão social nesse país, capazbaixar br betanoa gente dar um saltobaixar br betanoqualidade na vida do nosso povo. Eu vou provar isso. Então, tem gente que fala: “o Lula agora teve esse processo contra ele e acabou, agora é o fim dele”. E eu voltei. Voltei. E não me provoque mais, não me provoque mais. Porque o que eu quero é terminar o meu mandato com a maior decência possível, quero levar a economia brasileira para ser a sexta economia do mundo até o final do meu mandato. Presta atenção no que estou falando: quero fazer a economia voltar a ser a sexta economia do mundo. Nós chegamos a ser a sexta,baixar br betano2011. Agora, voltamos para a 12ª e agora estamos na 8ª. Eu, quando vejo as páginas dos jornais, “PIB vai crescer 0,8%”, “PIB vai crescer 0,7%.” E aí, quando cresce mais, as pessoas ficam com vergonhabaixar br betanopublicar. Quando dá muito emprego, sabe, foram 2,2 milhõesbaixar br betanoempregosbaixar br betano15 meses. E as coisas vão continuar acontecendo, presta atenção no que eu vou dizer para vocês. Presta atenção: a nossa economia vai crescer mais do que todas as previsões negativas, nós vamos continuar gerando emprego. O governo vai continuar fazendo parceria com o setor privado para fazer investimento, a gente vai continuar investindobaixar br betanoeducação, a gente vai continuar investindobaixar br betanosaúde, porque a saúde não é uma coisa qualquer. A minha briga com a saúde é porque nós precisamos dar ao povo o respeito que o povo merece.
Vocês e eu, quando estamos doente, a gente vai no médico e o médico detecta uma doença na gente e logo fala: “Você precisa procurar o doutor fulanobaixar br betanotal, que é especialista. Você vai no especialista. Você precisa fazer uma ressonância magnética”. Você faz a ressonância magnética. Tudo é mais fácil, agora para o povo pobre, ele vaibaixar br betanouma UPA, vai na UBS, recebe um diagnóstico e o médico fala que tem que procurar um especialista. Esse especialista demora 8 meses, 9 meses. Depois o especialista fala: “Muito bem, tá vivo depoisbaixar br betano9 meses, veio a mim, agora a gente precisa fazer uma ressonância magnética”. É mais 9 meses. A doença não para, que nem o basquete, quando para o jogo e parabaixar br betanocorrer o tempo. Não, a doença continua andando. Então, nós precisamos garantir ao povo os direitos elementares que ele tem direito. E eu acho que é possível fazer isso. É engraçado, porque eu vou repetir uma coisa que eu falo todo dia: a única coisa que não é tratada como gasto é o dinheiro que a gente pagabaixar br betanojurosbaixar br betanouma dívida, por conta da alta da taxabaixar br betanojuros. Isso é gasto. Quantobaixar br betanodinheiro a gente paga, todo ano,baixar br betanojuros, que poderia estar sendo investidobaixar br betanosaúde,baixar br betanoeducação,baixar br betanomais universidades,baixar br betanomais emprego,baixar br betanomais desenvolvimento,baixar br betanomais ferrovia,baixar br betanomais rodovia.
Então, meu caro, só para você saber: eu, antesbaixar br betanosair, falei para o companheiro Rui Costa [ministro da Casa Civil]: “Rui, quando eu voltar, semana que vem, prepare uma reunião do Conselho Orçamentário, porque eu quero fazer a discussão sobre Orçamento e quero discutir os gastos”. Porque, o que muita gente acha que é gasto, eu acho que é investimento. Sabe? E digo isso com a maior tranquilidade. Eu acho que nós precisamos dar ao Brasil a decência que o Brasil merece. Esse país nunca teve a chancebaixar br betanofazer o povo subir o segundo degrau. A gente sobe o primeiro, aí derrubam. Aí sobe mais uma vez e derrubam. Não, nós queremos subir o segundo, o terceiro, e ficarbaixar br betanoum padrãobaixar br betanovida que eu acho que o Brasil pode garantir ao seu povo.
Então, gente, obrigado pela paciênciabaixar br betanovocês.