247 - O combate ao garimpo ilegal na Terra Indígena Yanomami (TIY) atingiu uma marca significativaestrela bet linksetembroestrela bet link2024, quando nenhum novo garimpo foi identificado,estrela bet linkacordo com informações divulgadas pelo Centro Gestor e Operacional do Sistemaestrela bet linkProteção da Amazônia (Censipam), órgão vinculado ao Ministério da Defesa. A queda no surgimentoestrela bet linknovos garimpos tem sido constante desde a criação da Casaestrela bet linkGovernoestrela bet linkBoa Vista (RR),estrela bet linkmarçoestrela bet link2024, quando as operações ganharam mais força e coordenação.
Com a realizaçãoestrela bet linkmaisestrela bet link2 mil operações até setembroestrela bet link2024, as atividades ilegais caíram drasticamente, representando uma reduçãoestrela bet link96% na aberturaestrela bet linknovos garimposestrela bet linkcomparação aos númerosestrela bet link2022. Desde março deste ano, apenas 37 hectaresestrela bet linknovas áreasestrela bet linkgarimpo foram detectados, número muito inferior aos 984 hectares registrados no mesmo períodoestrela bet link2022. Segundo os dados,estrela bet linkjulhoestrela bet link2024, por exemplo, apenas 2 hectaresestrela bet linknovas áreas foram identificados, contra 186 hectaresestrela bet linkjulhoestrela bet link2022.
Esses resultados positivos são frutoestrela bet linkuma ação integrada entre diferentes órgãos do governo e o uso intensivoestrela bet linktecnologias avançadasestrela bet linkmonitoramento, como satélites e drones, que permitiram uma vigilância mais precisa e constante da região. Além das açõesestrela bet linkcombate ao garimpo, também foram realizadas operações humanitárias eestrela bet linkfiscalização ambiental, fortalecendo o controle sobre a área e preservando o meio ambiente e a saúde dos povos indígenas que habitam a região.
Durante o V Fórumestrela bet linkLideranças Yanomami e Ye'kwana, realizadoestrela bet linksetembro deste ano na comunidadeestrela bet linkAuaris, autoridades destacaram a importância da parceria entre o governo e as lideranças indígenas no combate ao garimpo ilegal. Nilton Tubino, diretor da Casaestrela bet linkGoverno, reforçou o papel das operações e da participação ativa das lideranças indígenas para a continuidade do sucesso dessas iniciativas. Davi Kopenawa, presidente da Hutukara Associação Yanomami (HAY), destacou que “a diminuição do garimpo ilegal é uma vitória para o nosso povo e para a preservaçãoestrela bet linknossa terra sagrada”.
Alémestrela bet linkreduzir a presençaestrela bet linkgarimpeiros, as operações causaram enormes prejuízos financeiros às atividades ilegais. Até setembroestrela bet link2024, foram registrados maisestrela bet linkR$ 215 milhõesestrela bet linkperdas para os garimpeiros, com a apreensãoestrela bet link90 antenas Starlink, 177 embarcações, 73 armasestrela bet linkfogo, alémestrela bet link90 mil quilosestrela bet linkcassiterita e 95 mil litrosestrela bet linkóleo diesel. As autoridades também destruíram 318 acampamentos e realizaram 114 prisões. As forçasestrela bet linksegurança realizaram 11.781 abordagens e 584 missõesestrela bet linkfiscalização aérea, resultandoestrela bet link2.042 autuações e 25 embargos, com multas que somam R$ 11,4 milhões.
O usoestrela bet linktecnologia avançada, como a detecção por satélite e drones, foi essencial para o sucesso dessas operações, permitindo o mapeamento precisoestrela bet linkáreasestrela bet linkgarimpo e desmatamento. Das 2.048 operações realizadas até setembroestrela bet link2024, 1.693 foramestrela bet linkfiscalização, 73estrela bet linkreconhecimento e 32estrela bet linkcaráter humanitário. A maior parte das missões ocorreu por via terrestre, com 1.181 incursões, seguidasestrela bet link382 missões aéreas e 235 fluviais, cobrindo vastas áreas da TIY.

Garimpo ilegalestrela bet linkouroestrela bet linkItaituba, no Pará
04/09/2021


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Meio Ambiente

Com maisestrela bet link2 mil operações na Terra Yanomami, surgimentoestrela bet linknovos garimpos vai a zeroestrela bet linksetembroestrela bet link2024

Reuters - O governo federal praticamente acabou com a corrida ilegal ao ouro que levou milharesestrela bet linkgarimpeiros à Terra Yanomami na floresta amazônica e causou uma crise humanitáriaestrela bet linkdoenças e desnutrição, disse o responsável pelas operações.
Os yanomami, maior grupo indígena da América do Sul que vive isolado, voltaram a ter um modoestrela bet linkvida normal, cultivando plantações e caçando, disse Nilton Tubino à Reutersestrela bet linkentrevista na sexta-feira.
Tubino dirige o gabinete governamental criado pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva para coordenar a ação das forças policiais e militares, dos agentes ambientais e dos profissionaisestrela bet linksaúde na terra indígena, onde vivem 27.000 yanomami.
“Estamos vendo muitos deles tomando banho nos rios e voltando a caçar, e a plantar clareiras para se alimentarem”, disse.
Em centenasestrela bet linkoperações desde março, tropas do Exército e da Marinha, apoiadas por agênciasestrela bet linkproteção do ambiente e dos índios, destruíram camposestrela bet linkmineração e garimposestrela bet linkouro.
Eles dinamitaram 42 pistasestrela bet linkpouso clandestinas usadas pelos garimpeiros na floresta amazônica, incendiaram 18 aeronaves, apreenderam 92 mil litrosestrela bet linkdiesel, afundaram 45 barcaçasestrela bet linkdragagem, destruíram 700 bombas e desmontaram 90 antenas Starlink que permitiam aos garimpeiros avisar uns aos outros sobre as equipesestrela bet linkfiscalização, disse Tubino. Um radar foi instalado na reserva para monitorar aviões clandestinos.
Tubino disse que as mortes por malária trazidas pelos mineiros diminuíram, e a desnutrição foi controlada com alimentos fornecidos pelo governo. O governo reabriu postos médicos e está planejando construir um hospitalestrela bet linkSurucucu, uma aldeia remota perto da fronteira com a Venezuela.
Uma fotógrafa da Reuters que esteveestrela bet linkSurucucu no início deste mês viu indíciosestrela bet linkgarimpeiros ainda dentro da reserva, mas a situação melhorouestrela bet linkrelação ao ano passado.
Junior Hekurari, chefe do conselhoestrela bet linksaúde yanomami Condisi, disse que o governo expulsou os garimpeiros e superou a criseestrela bet linksaúde, mas que o garimpo afetouestrela bet linkcapacidadeestrela bet linkobter alimentos, com as águas dos rios poluídas por mercúrio.
“As águas estão envenenadas e não há peixes”, disse ele. “O nosso povo acredita que a terra foi contaminada e é por isso que as colheitas não estão crescendo.”
Pouco depoisestrela bet linkassumir o cargo, Lula lançouestrela bet linkfevereiroestrela bet link2023 uma grande operaçãoestrela bet linkfiscalização para expulsar cercaestrela bet link25 mil garimpeiros da Terra Yanomami. Com o apoio das Forças Armadas, a ação do governo conseguiu expulsar 80% dos garimpeiros.
Mas assim que os militares se retiraram, os garimpeiros começaram a voltar, juntando-se a outros que haviam se escondido na floresta.
Tubino disse que o númeroestrela bet linkgarimpeiros restantes é desconhecido, mas as operações deste ano reduziram significativamenteestrela bet linkpresença e eliminaram mais da metade das áreasestrela bet linkprospeçãoestrela bet linkouro.
Ainda é preciso trabalhar para fechar a linhaestrela bet linksuprimentos que mantém os garimpeirosestrela bet linkatividade, desde combustível e alimentos até a compraestrela bet linksuas pepitasestrela bet linkouro, acrescentou Tubino.

Brasil

Governo diz que expulsou quase todos garimpeirosestrela bet linkTerra Yanomami

247 - A Câmara dos Deputados aprovou nesta terça-feira (8) a Medida Provisória 1209/24, que destina R$ 1 bilhão para a proteção do povo indígena Yanomami e o combate ao garimpo ilegalestrela bet linkseu território. De acordo com reportagem do <a href="https://congressoemfoco.uol.com.br/area/congresso-nacional/camara-aprova-mp-que-destina-r-1-bi-para-protecao-ao-povo-yanomami-e-combate-a-garimpo-ilegal/">Congressoestrela bet linkFoco</a>, a medida atende a uma decisão do presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Luís Roberto Barroso, que determinou a aberturaestrela bet linkcrédito extraordinário devido à faltaestrela bet linkrecursos orçamentários para açõesestrela bet linksocorro aos indígenas. A decisão foi tomada no contextoestrela bet linkuma Açãoestrela bet linkDescumprimentoestrela bet linkPreceito Fundamental (ADPF).
Os recursos serão distribuídos entre diferentes órgãos e ministérios para garantir a eficácia das ações. As Forças Armadas e os órgãosestrela bet linksegurança receberão R$ 369,98 milhões, destinados à participação das Forças Armadas através do Centro Gestor e Operacional do Sistemaestrela bet linkProteção da Amazônia (Censipam), e R$ 60,18 milhões para a Força Nacional, Polícia Federal e Polícia Rodoviária Federal.
A Fundação Nacional do Índio (Funai) receberá R$ 242 milhões, sendo R$ 182 milhões para regularização fundiária, proteção e gestão dos territórios indígenas, e R$ 60 milhões para atividadesestrela bet linkdireitos pluriétnicos e culturais dos povos indígenas. O Ministério do Meio Ambiente contará com R$ 107,6 milhões para açõesestrela bet linkfiscalizaçãoestrela bet linkterras indígenas e gestãoestrela bet linkunidadesestrela bet linkconservação.
Além disso, recursos serão destinados aos Ministérios dos Povos Indígenas, Desenvolvimento Agrário e Agricultura Familiar, Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome, Pesca e Aquicultura, e Direitos Humanos e da Cidadania. Essa distribuição visa garantir uma abordagem abrangente para enfrentar a crise humanitária que afeta o povo Yanomami e proteger seus territórios e direitos.
A medida agora segue para apreciação no Senado.

Câmara aprova R$ 1 bilhão para proteção dos Yanomami e combate ao garimpo ilegal

Por Lucas Pordeus León, repórter da Agência Brasil - A presidente da Corte Interamericanaestrela bet linkDiretos Humanos (CIDH), a juíza Nancy Hernandéz, afirmou nesta quinta-feira (23) que viu avanços significativos na abordagem do Estado brasileiroestrela bet linkrelação a crise humanitária no território yanomami. Em outubroestrela bet link2023, uma comitiva da CIDH visitou a terra indígenaestrela bet linkRoraima.
“Vemos avanços significativos e substanciais na abordagem da problemática yanomami. A reunião que acabamosestrela bet linkter é um giro completoestrela bet link180 graus na situação, onde se veem políticas articuladas, planosestrela bet linktrabalho e resultados já no terreno. Uma abordagem digamos estrutural, contínua e sustentável do Estado brasileiro, o qual nos dá uma grande satisfação”, informou a magistrada, que estáestrela bet linkvisita ao Brasil nesta semana.
A juíza Nancy Hernandéz se reuniu hoje,estrela bet linkBrasília, com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva e com a equipe da Secretaria Especialestrela bet linkArticulação da Casa Civil, que coordena as ações na terra indígena. A CIDH acompanha a situação dos yanomami e já emitiu duas recomendações para o governo sobre como abordar o tema, umaestrela bet linkjulhoestrela bet link2022 e outraestrela bet linkdezembro 2023.&nbsp;
Uma comitiva do tribunal internacional chegou a ir no território indígena no ano passado e espera realizar outra viagem até o final deste ano, informou a juíza Nancy Hernandéz. A magistrada acrescentou, por outro lado, que ainda precisa colher mais informações sobre o caso.
“Nos corresponde também escutar as outras partes, os representantes do povo yanomami e outros povos indígenas também, para corroborar as informações, impressões e vamos seguir dando continuidade a essas medidas provisórias abertas”, acrescentou a presidente da CIDH.
“Porém, os avanços que nos apresentaram hoje parecem refletir uma grande articulação e compromisso do governo, mas evidentemente o mesmo governo reconhece que ainda falta realizar muitas ações”, finalizou.
<h2>Caso Yanomami</h2>
Nos últimos anos, a expansão do garimpo eestrela bet linkinvasores nas terras yanomami agravaram a crise do povo indígena. Em janeiro do ano passado, a repercussão da crise humanitária vivida pelos cercaestrela bet link27 mil indígenas na região causou uma comoção nacional.&nbsp;
Segundo dados do Ministério dos Povos Indígenas, apenasestrela bet link2022, morreram 99 crianças yanomami com menosestrela bet link5 anos, na maioria dos casos por desnutrição, pneumonia e diarreia. A Terra Yanomami ocupa maisestrela bet link9 milhõesestrela bet linkhectares e se estende pelos estadosestrela bet linkRoraima e do Amazonas. É a maior reserva indígena do país.
Aindaestrela bet linkjaneiroestrela bet link2023, o governo decretou situaçãoestrela bet linkemergênciaestrela bet linksaúde pública no território e a Polícia Federal (PF), tambémestrela bet linkjaneiro do ano passado, instaurou um inquérito para apurar possível práticaestrela bet linkgenocídio, omissãoestrela bet linksocorro, entre outros possíveis delitos contra os yanomami.
Um ano após decretado estadoestrela bet linkemergência, a situação do povo yanomami continuava crítica, com persistência dos problemasestrela bet linksaúde da população e da presença do garimpo, segundo o Conselho Indigenista Missionário (Cimi).&nbsp;
Diante desse cenário, o governo federal criou,estrela bet linkjaneiro deste ano, uma estrutura permanente, centrada na Casa Civil da Presidência, para coordenar as ações e serviços direcionados a esses indígenas. Para 2024, o orçamento previsto para essas ações foi calculadoestrela bet linkR$ 1,2 bilhão.&nbsp;
Ainda neste ano, a Câmara dos Deputados criou uma Comissão Externa para acompanhar a situação do povo yanomami. A Comissão sofreu críticasestrela bet linkgrupos indígenas, que argumentaram que ela era formada apenas por deputados contrários às pautas ligadas aos povos indígenas.
Nesta semana, o presidente da Câmara dos Deputados, deputado Arthur Lira (PP-AL), alterou a composição do colegiado para incluir a parlamentar indígena Célia Xakriabá (PSOL-MG). A primeira sessão da comissão está marcada para o dia 5estrela bet linkjunho, quando deve ser votado o planoestrela bet linktrabalho do colegiado.
<h2>&nbsp;CIDH</h2>
A Corte Interamericanaestrela bet linkDireitos Humanos é um dos tribunais regionaisestrela bet linkproteção dos direitos humanos. É uma instituição judicial autônoma, com objetivoestrela bet linkaplicar a Convenção Americana sobre Direitos Humanos, tratado internacional que prevê liberdades e direitos que precisam ser respeitados pelos Estados que adotaram essa Convenção.&nbsp;
Além do Brasil, ratificaram esse tratado países como Argentina, Bolívia, Chile, Colômbia, Costa Rica, Haiti, México, Jamaica, Peru, Granada, entre outros.&nbsp;

Tag: yanomami

Com maisestrela bet link2 mil operações na Terra Yanomami, surgimentoestrela bet linknovos garimpos vai a zeroestrela bet linksetembroestrela bet link2024

Governo diz que expulsou quase todos garimpeirosestrela bet linkTerra Yanomami

Câmara aprova R$ 1 bilhão para proteção dos Yanomami e combate ao garimpo ilegal

Caso Yanomami: "vemos avanços significativos", diz presidente da CIDH