247 - A Marinha reformou Alice Costa, terceiro-sargento e mulher transexual, queblackjack 21 32021 havia conquistado na Justiça o direitoblackjack 21 3adotar identidadeblackjack 21 3gênero feminina no trabalho, incluindo o usoblackjack 21 3uniformes e corteblackjack 21 3cabelo femininos. No entanto, mesmo com decisões favoráveis da Justiça Federalblackjack 21 3Mato Grosso do Sul e do TRF-3, a militar nunca teve suas solicitações efetivamente atendidas. No último dia 6, Alice foi aposentada sob a justificativablackjack 21 3afastamentos médicos consecutivos que ultrapassaram o limiteblackjack 21 3três anos, embora todos tenham sido determinados pela própria instituição, destaca o jornal <a href="https://oglobo.globo.com/blogs/lauro-jardim/post/2024/11/marinha-reforma-militar-trans-que-conquistou-aval-da-justica-para-identidade-feminina-no-trabalho.ghtml">O Globo</a>.
A defesablackjack 21 3Alice, representada pela advogada Bianca Figueira Santos, também mulher transexual, protocolou uma ação questionando a decisão da Marinha. A petição argumenta que os afastamentos médicos, que começaram logo após a vitória judicialblackjack 21 3Alice, levantam suspeitasblackjack 21 3que houve manobras institucionais para retirá-la do serviço ativo. Antes do reconhecimento judicialblackjack 21 3sua transexualidade, Alice trabalhava com restrições, como a impossibilidadeblackjack 21 3atuarblackjack 21 3serviços armados ou noturnos, mas foi considerada apta. Após a decisão judicial, novos diagnósticos surgiram, incluindo transtornoblackjack 21 3personalidade e “transtorno não especificado da identidade sexual”.
A ação também destaca outros casos semelhantesblackjack 21 3militares trans no Rioblackjack 21 3Janeiro, que foram afastados por razões médicas após conquistarem direitos relacionados à identidadeblackjack 21 3gênero. A defesa pede a reincorporaçãoblackjack 21 3Alice às Forças Armadas, uma nova perícia médica supervisionada pela Justiça Federal, alémblackjack 21 3uma indenizaçãoblackjack 21 3R$ 150 mil por danos morais. A petição ainda solicita que o Ministério Público Federal investigue possíveis crimesblackjack 21 3transfobia praticados por agentes da Marinha. Até o momento, a Marinha não reconheceu práticas discriminatórias.

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Marinha aposenta militar trans que conquistou direito à identidade feminina no trabalho

247 - A boxeadora italiana Angela Carini abandonoublackjack 21 3luta nas oitavasblackjack 21 3finalblackjack 21 3Paris-2024 após receber um golpe forte da adversária argelina Imane Khelif, que recentemente esteve no centroblackjack 21 3uma controvérsia por não passarblackjack 21 3um testeblackjack 21 3gêneroblackjack 21 32023. Khelif venceu a lutablackjack 21 3apenas 46 segundos, enquanto Carini, visivelmente abalada, comunicou a desistência ao árbitro.
“Não podia continuar. Meu nariz doía muito e eu disse: 'parem'. Era melhor não continuar” — declarou Carini, ainda emocionada após a luta. — “Poderia ter sido a luta da minha vida, mas naquele momento eu também tinha que proteger minha vida”, lamentou.&nbsp;
A italiana, que treina regularmente com o irmão, comentou sobre a potência dos golpes recebidos, mencionando a intensidade da luta contra Khelif.
Khelif,blackjack 21 325 anos, é uma das duas boxeadoras cuja presença nos Jogosblackjack 21 3Paris tem gerado críticas. A argelina foi desqualificada do Mundialblackjack 21 32023 por apresentar níveis elevadosblackjack 21 3testosterona que não atendiam aos critériosblackjack 21 3elegibilidade. No entanto, tanto ela quanto a taiwanesa Yu Ting Lin, desqualificada pelo mesmo motivo, foram consideradas aptas para competir nas Olimpíadasblackjack 21 3Paris, destaca reportagem da <a href="https://www1.folha.uol.com.br/esporte/2024/08/boxeadora-que-falhou-em-teste-de-genero-vence-primeira-luta-em-46-segundos-em-paris-2024.shtml">Folha</a>.
Horas antes da luta, o Comitê Olímpico Argelino (COA) defendeu Khelif, afirmando que a boxeadora é vítimablackjack 21 3"mentiras" e "ataques antiéticos". O Comitê Olímpico Internacional (COI), que agora organiza o boxe olímpico devido a problemasblackjack 21 3governança da Federação Internacionalblackjack 21 3Boxe (IBA), reiterou a legalidade da participaçãoblackjack 21 3Khelif nos Jogos, assegurando que todas as atletas cumprem as regrasblackjack 21 3elegibilidade. “Todas as que competem na categoria feminina o fazem cumprindo as regrasblackjack 21 3elegibilidade da competição”, afirmou Mark Adam, porta-voz do COI.&nbsp;

Angela Carini, boxeadora italiana chorando (à esquerda) e Imane Khelif, boxeadora trans da Argélia (à direita)

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"Tinha que proteger minha vida", lamenta boxeadora italiana ao abandonar luta contra adversária que falhoublackjack 21 3testeblackjack 21 3gênero

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Marinha aposenta militar trans que conquistou direito à identidade feminina no trabalho

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