Por Gabriela Cupani, da Agência Einstein - Oferecer eletrônicos para distrair a criança na hora da birra pode comprometer a capacidade delaqual as melhores casas de apostasregular emoções no futuro, sugere um <a href="https://www.frontiersin.org/journals/child-and-adolescent-psychiatry/articles/10.3389/frcha.2024.1276154/full">novo estudo</a> canadense publicado no periódico Frontiers in Child and Adolescent Psychiatry.
Segundo o artigo, 26% das criançasqual as melhores casas de apostas0 a 4 anos ficam maisqual as melhores casas de apostasquatro horas diantequal as melhores casas de apostasalguma tela diariamente. A fase dos berreiros, que ocorre por volta dos 2 anosqual as melhores casas de apostasidade, pode ser desafiadora para os pais, que muitas vezes não conseguem lidar com manifestaçõesqual as melhores casas de apostasraiva dos pequenos e acabam apelando para esses dispositivos na tentativaqual as melhores casas de apostasacalmá-los. Os autores batizaram esse recursoqual as melhores casas de apostas“chupeta digital”.
Por ser uma etapaqual as melhores casas de apostasque o cérebro ainda estáqual as melhores casas de apostasdesenvolvimento, os cientistas queriam avaliar as possíveis repercussões desse hábito. Para isso, acompanharam 265 pais e mães, que preencheram questionários com informações sobre comportamento dos filhos e rotinaqual as melhores casas de apostasusoqual as melhores casas de apostasdispositivos digitaisqual as melhores casas de apostasdois momentos: umqual as melhores casas de apostas2020, quando as crianças tinhamqual as melhores casas de apostasmédia 3,5 anos, e um ano depois. 
Na avaliação final, os resultados sugerem que quanto maior a frequênciaqual as melhores casas de apostasuso das telas no início, menor a capacidadequal as melhores casas de apostascontrolar raiva e frustração 12 meses depois. E, nesses casos, as crianças acabavam sendo acalmadas com mais aparelhos eletrônicos, indicando um ciclo vicioso. Segundo os autores, suprimir rotineiramente essas emoções pode dificultar o desenvolvimentoqual as melhores casas de apostasestratégiasqual as melhores casas de apostasregulação emocional, alémqual as melhores casas de apostashabituar os mais novos a terem sempre algo externo para ajudar nessa tarefa.
“Observamos que os eletrônicos realmente hipnotizam, é quase uma adição”, diz o pediatra Claudio Schvartsman, do Hospital Israelita Albert Einstein. No entanto, o especialista pondera que, como o estudo foi feito durante a pandemia, isso pode gerar um viés. “Esse foi um momentoqual as melhores casas de apostasque todas as crianças tiveram mais acesso aos eletrônicos,qual as melhores casas de apostasque os pais muitas vezes precisavam lançar mão deles para poderem trabalhar e, naquela época, até a escola era online.”
Ainda assim, os especialistas destacam que o papel da família é essencial para ajudar os filhos a transitarem por situações que geram frustração, ajudando-os a reconhecer suas emoções e ensinando-os como lidar com elas. Isso inclui desde identificar os gatilhos até as formasqual as melhores casas de apostasexpressão, para poder ter mais controle sobre elas. 
“Não há uma receita pronta, envolve conversar, educar e colocar restrições”, orienta o pediatra. “É preciso saber conviver com frustrações, a criança precisaqual as melhores casas de apostaslimites, isso faz parte do seu desenvolvimento e ela se sente segura quando encontra esses limites.”
A Sociedade Brasileiraqual as melhores casas de apostasPediatria (SBP) desaconselha o usoqual as melhores casas de apostastelas por bebês com menosqual as melhores casas de apostas2 anos. Segundo a entidade, o limitequal as melhores casas de apostastempo para os pequenos estaremqual as melhores casas de apostascontato com esses aparelhos variaqual as melhores casas de apostasacordo com a idade. Criançasqual as melhores casas de apostas2 a 5 anos podem usar até uma hora por dia; asqual as melhores casas de apostas6 a 10 anos, entre uma e duas horas diárias; para adolescentes entre 11 e 18 anos, o tempo máximo aconselhado équal as melhores casas de apostasduas a três horas. A SBP recomenda também que o usoqual as melhores casas de apostastelas seja feito sempre com a supervisãoqual as melhores casas de apostasum adulto.

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Usar tela como "chupeta" pode afetar capacidadequal as melhores casas de apostasa criança regular emoções

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