247 – O presidente Luiz Inácio Lula da Silva participará, nesta quinta-feira (12), da cerimôniasport e santa cruzretorno do manto Tupinambá ao Brasil, realizada no Museu Nacional, no Riosport e santa cruzJaneiro. Com aproximadamente 400 anos, o artefato é considerado um símbolo sagrado para o povo indígena Tupinambá.
O evento contará com a presençasport e santa cruzrepresentantes do Governo Federal esport e santa cruzuma comitiva Tupinambásport e santa cruz170 pessoas vindassport e santa cruzOlivença, na Bahia.&nbsp;
De acordo com a ministra dos Povos Indígenas, Sonia Guajajara, o retorno do manto marca um “momentosport e santa cruzque a história está sendo revista”.
“Enxergo o retorno do manto como o iníciosport e santa cruzum processo que tem tudo para instituir protocolossport e santa cruzacesso a inúmeras peças sagradas para nós, indígenas, tanto dentro como fora do Brasil”, avaliou.
O manto Tupinambá permaneceu por 335 anos no Museu Nacional da Dinamarca e retornou ao Brasil como resultadosport e santa cruzuma cooperação entre os dois países. Desde julho, o artefato está sob os cuidados do Museu Nacional brasileiro, onde está sendo cuidado pela equipesport e santa cruzrestauração da instituição. Ele será um dos destaques da reabertura das exposições do Museu, prevista para 2026.
O artefato, que possui cercasport e santa cruz1,20 metrosport e santa cruzaltura, é confeccionado principalmente com penassport e santa cruzguarás, alémsport e santa cruzplumassport e santa cruzpapagaios, araras-azuis e amarelas.

Ministra dos Povos Indígenas, Sônia Guajajara

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Brasil

Retorno do manto Tupinambá marca momentosport e santa cruzque a história está sendo revista, diz Sonia Guajajara

Agência Brasil - A ministra dos Povos Indígenas, Sonia Guajajara, disse neste sábado (13) que foi procurada pelo Palmeiras e informada sobre o pedidosport e santa cruzdesculpas do técnico Abel Ferreira. Na última quinta-feira (11), depois da vitória sobre o Atlético Clube Goianiense por 3 a 1, pelo Brasileirão, ele afirmou que o time paulista “não é uma equipesport e santa cruzíndios”. A expressão foi usada como sinônimosport e santa cruzdesorganização.
“A assessoria do Palmeiras entrousport e santa cruzcontato com nosso gabinete para informar sobre o posicionamento do técnico Abel Ferreira, apóssport e santa cruzfala. Importante o reconhecimento do erro e o pedidosport e santa cruzdesculpas às comunidades indígenas do Brasil”, escreveu Guajajara nas redes sociais.
O pedidosport e santa cruzdesculpas citado pela assessoria do clube foi postado nas redes sociaissport e santa cruzAbel Ferreira na sexta-feira (12).
“Repudio toda e qualquer formasport e santa cruzpreconceito e discriminação. Infelizmente, há expressões que continuamos a perpetuar sem que nos debrucemos sobre o seu conteúdo. Errei ao usar uma dessas expressões na coletivasport e santa cruzimprensa. Reconheço que palavras têm poder e impacto, independentemente da intenção. Devemos todos questionar, pensar e melhorar todos os dias. Peço desculpa a todos e,sport e santa cruzespecial, às comunidades indígenas”, escreveu o técnico.
Também na sexta-feira, a ministra escreveu que as falassport e santa cruzAbel Ferreira eram “inadmissíveis”, por revelar a permanênciasport e santa cruzestereótipossport e santa cruzrelação aos povos indígenas.
“O técnico do Palmeiras errou, e muito, nasport e santa cruzdeclaração. Gostariasport e santa cruzconvidá-lo a conhecer a história dos povos indígenas do Brasil. E também conhecer a históriasport e santa cruzcolonizaçãosport e santa cruzPortugal, seu paíssport e santa cruzorigem,sport e santa cruzrelação ao Brasil e como estamos trabalhando para rever isso”, escreveu.
Guajajara também citou os posicionamentos recentes do governo português, quesport e santa cruzjunho assinou Memorandosport e santa cruzEntendimento com o Observatório do Racismo e Xenofobia do país, durante visita da ministra da Igualdade Racial, Anielle Franco.
“O próprio presidentesport e santa cruzPortugal, recentemente, admitiu que o país foi responsável por uma sériesport e santa cruzcrimes contra escravos e indígenas no Brasil. Uma declaração muito importante porque o reconhecimentosport e santa cruztais crimes é o primeiro passo para ações concretassport e santa cruzreparação”.
“Seu posicionamento, naquele momento, trouxe para o debate público a relevância inadiávelsport e santa cruzavançarmos numa agendasport e santa cruzigualdade étnico racial como premissa para a cidadania, com o resgate, a preservação e a valorização da história e dos saberes da cultura afro-indígena do BR”, completou a ministra.

Assessoria do Palmeiras entrasport e santa cruzcontato com Sonia Guajajara após pedidosport e santa cruzdesculpassport e santa cruztécnico

247 – A ministra Sonia Guajajara, dos Povos Indígenas, condenou nesta sexta-feira (12) o comentário xenofóbico feito pelo técnico português Abel Ferreira sobre a organização do Palmeiras. Ele usou o termo “equipesport e santa cruzíndios”sport e santa cruzuma entrevista coletiva após a vitória do clube alviverde sobre o Atlético-GO na quinta-feira (11).
“O técnico do Palmeiras errou, e muito, nasport e santa cruzdeclaração. Gostariasport e santa cruzconvidá-lo a conhecer a história dos povos indígenas do Brasil. E também conhecer a históriasport e santa cruzcolonizaçãosport e santa cruzPortugal, seu paíssport e santa cruzorigem,sport e santa cruzrelação ao Brasil e como estamos trabalhando para rever isso”, escreveu a ministra,sport e santa cruzrede social.
“O próprio presidentesport e santa cruzPortugal, recentemente, admitiu que o país foi responsável por uma sériesport e santa cruzcrimes contra escravos e indígenas no Brasil”, completou.
A chefe da pasta também mencionou a visita da ministra Anielle Franco, da Igualdade Racial, a Portugalsport e santa cruzjunho. Na ocasião, foi assinado um Memorandosport e santa cruzEntendimento com o Observatório do Racismo e Xenofobia do país, que desenvolve ações para sensibilizar e educar a sociedade sobre a importância da igualdade racial.
“Essas ações são importantíssimas e passam também pelo combate a estereótipossport e santa cruzrelação a esses povos, que levam a falas inadmissíveis como essasport e santa cruzAbel Ferreira”, finalizou.

Sonia Guajajara: Declaraçãosport e santa cruzAbel Ferreira é "inadmissível"

247 - Sonia Guajajara, ministra dos Povos Indígenas do governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), foi eleita nesta quarta-feira (29) pela Assembleia Geral do Fundo para o Desenvolvimento dos Povos Indígenas da América Latina e Caribe (Filac) para presidir o Conselho Executivo da entidade, destaca o <a href="https://www.metropoles.com/brasil/guajajara-e-eleita-para-presidir-fundo-indigena-da-america-latina">Metrópoles</a>. Esta é a primeira vez que um representante do governo brasileiro ocupa a presidência do fundo.
Em nota, o Itamaraty destacou que Sonia Guajajara “trabalharásport e santa cruzestreita colaboração com governos e representações para impulsionar o desenvolvimento dos povos indígenassport e santa cruzprolsport e santa cruzum país esport e santa cruzuma região que sejam mais justos, sustentáveis, equitativos e solidários”
Guajajara já havia feito história ao se tornar a primeira mulher indígena a ser nomeada ministrasport e santa cruzestado no Brasil, liderando o recém-criado Ministério dos Povos Indígenas desde 2023. Ela também foi eleita deputada federal pelo Psolsport e santa cruzSão Paulo nas eleiçõessport e santa cruz2022, cargo do qual se licenciou para assumir a pasta no terceiro governo do presidente Lula.
Indígena do povo Guajajara/Tentehar, originário das matas da Terra Indígena Araribóia, no Maranhão, Sonia Guajajara é uma ativistasport e santa cruzrenome na defesa dos direitos dos povos indígenas, seus territórios esport e santa cruzcausas socioambientais.

América Latina

Sonia Guajajara é eleita para presidir o Conselho Executivo do fundo indígena da América Latina

Agência Brasil - As políticas públicas voltadas à população indígena darão atenção especial aos chamados “indígenassport e santa cruzsituaçãosport e santa cruzcontexto urbano”, grupo cada vez mais presente nas cidades,sport e santa cruzespecial na busca por estudo e trabalho. Muitos deles vivem dificuldades relacionadas à questão da mobilidade, uma vez que costumam transitar entre a cidade e a aldeia.
A preocupação foi manifestada pela ministra dos Povos Indígenas, Sonia Guajajara, ao programa Bom Dia, Ministra transmitido nesta quinta-feira (25) por veículossport e santa cruzrádio e TV da Empresa Brasilsport e santa cruzComunicação (EBC).
Há cercasport e santa cruz1,7 milhãosport e santa cruzindígenas no Brasil, segundo o Censo 2022. Em 1991, eram 294 mil e,sport e santa cruz2010, esse número já estavasport e santa cruz897 mil. Caso se confirmem os percentuais observados nos censos anteriores, estima-se que metade da população indígena estejasport e santa cruzambientes urbanos.
De acordo com declarações anteriores da ministra, o crescimento observado entre aqueles que se declaram indígenas se explica não apenas pelo aumentosport e santa cruzcrianças e jovens, mas também pelo maior sentimentosport e santa cruzpertencimento entre indígenas que vivemsport e santa cruzcontexto urbano.
Durante o Bom Dia, Ministra desta quinta-feira, Sônia Guajajara revelou que há várias frentessport e santa cruztrabalho sendo desenvolvidas pelo Ministério dos Povos Indígenas, seja olhando para quem está nas aldeias, seja para quem está nas áreas isoladas e remotas, e também para os indígenas que estãosport e santa cruzcontexto urbano.
“Temos, no ministério, uma coordenaçãosport e santa cruzindígenassport e santa cruzsituaçãosport e santa cruzcontexto urbano. Ontem [quarta-feira, 24] mesmo tivemos a discussão com alguns representantes que estiveram no ministério, para pensarmos políticas que sejam adequadas para atender esses indígenas que estão nas cidades”, disse a ministra.
Segundo Sônia Guajajara, há um “número expressivo”sport e santa cruzindígenas na cidade,sport e santa cruzvárias capitais, esport e santa cruzvárias cidades maiores. “Precisamos realmentesport e santa cruzpolíticas para esse povo que, muitas vezes, são excluídos das políticas universais. Não podemos pensar políticas como privilégio. Precisamos que elas sejam,sport e santa cruzfato, específicas e adequadas para atender também essa população”, defendeu.
<h3>Marco Temporal</h3>
Quanto ao Marco Temporal, tese jurídica que reconhece como terra indígena apenas aquelas que estavam ocupadas ousport e santa cruzdisputa na datasport e santa cruzpromulgação da Constituição,sport e santa cruz1988, a ministra disse que o instituto “nega o direito originário; não reconhece a ocupação tradicional dos povos indígenas; e exige ainda que os indígenas comprovem a presença física e ainda uma disputa por aquela terra no dia 5sport e santa cruzoutubrosport e santa cruz1988”.
“Mas todos sabemos que muitos são os motivos que levaram os indígenas a não estaremsport e santa cruzdeterminadas terras naquela datasport e santa cruz1988. Seja por expulsão, seja por doenças ou por retirada feita pela própria ditadura militar, períodosport e santa cruzque aconteceram muitas retiradassport e santa cruzindígenassport e santa cruzseus territórios. Indígenas que, com o tempo, reivindicam esse direitosport e santa cruzter o seu território tradicionalsport e santa cruzvolta. Então, o Marco Temporal acaba excluindo muitas terras indígenassport e santa cruzserem devolvidas para seus povos”, acrescentou.
Para a ministra, essa causa precisasport e santa cruzum apoio mais amplo, não restrito às populações indígenas. “A gente precisa muito do apoio da sociedade esport e santa cruztodo mundo, para que possamossport e santa cruzfato enterrarsport e santa cruzvez o Marco Temporal, e assim garantir a retomada, acelerando os processossport e santa cruzdemarcaçãosport e santa cruzterras indígenas no Brasil”.
<h3>Recursos</h3>
A ministra lembrou que o Supremo Tribunal Federal (STF) julgou o recurso extraordinário e declarou o Marco Temporal como inconstitucional. “Mas,sport e santa cruzseguida, o Congresso Nacional apresentou uma propostasport e santa cruzlei com esse mesmo tema. A Câmara e o Senado aprovaram. O presidente Lula então vetou o Marco Temporal integralmente, mas o Congresso derrubou os vetos do presidente Lula”, disse.
“O presidente Lula, então, não sancionou nem assinou a lei, que acabou sendo assinada pelo próprio Congresso Nacional, pelas presidências da Casa. Depoissport e santa cruzsancionada, os partidos PSOL, Rede e o movimento indígena, por meio da Apib [Articulação dos Povos Indígenas do Brasil], entraram com uma Adin [ação diretasport e santa cruzinconstitucionalidade] no Supremo Tribunal Federal”, contextualizou a ministra.
“Essa ação foi para as mãos do ministro Gilmar Mendes que, surpreendentemente,sport e santa cruzvezsport e santa cruzcolocar na pauta para julgamento como esperava o movimento indígena, publicou uma liminar suspendendo todos os processossport e santa cruzdemarcatórios, até que a ação seja julgada pelo pleno do tribunal”, complementou.

Meio Ambiente

Governo quer mais políticas públicas para indígenassport e santa cruzcentros urbanos

247 - A ministra dos Povos Indígenas, Sonia Guajajara, afirmou nesta semana que a solução para a crise ambiental das mudanças climáticas precisa ser o maior protagonismo, incentivo e respeito aos saberes indígenas. Divulgado pelo jornal científico Nature Sustainability,sport e santa cruz2018, o artigo "Uma visão espacial da importância global das terras indígenas para a conservação" apontou que, por meiosport e santa cruzinformações geoespaciais coletadas, 370 milhõessport e santa cruzpovoados indígenas controlam ou têm direitosport e santa cruzpossesport e santa cruzmaissport e santa cruz38 milhõessport e santa cruzquilômetros quadrados (km²)sport e santa cruz87 países dos cinco continentes.
Os números representam maissport e santa cruzum quarto da superfície terrestre do mundo e reúne aproximadamente 40%sport e santa cruztodas as áreas terrestres protegidas e paisagens ecologicamente intactas. Com consequência, maissport e santa cruz80% da biodiversidadesport e santa cruztodo o planeta acaba sob a proteção dos indígenas.
"Enquanto vemos um genocídio ocorrendo na Palestina, também há pessoas no Brasil sofrendo ataques como este. Defender o povo ianomâmi é uma prioridade do presidente Lula. Mas é uma guerra longa e forte", afirmou Sonia na Plenáriasport e santa cruzAbertura do Skoll World Forum, Sonia Guajajara, fez um pronunciamentosport e santa cruzalerta ambiental para uma plateiasport e santa cruz1.400 pessoas na quarta-feira (10), durante evento realizado na Universidadesport e santa cruzOxford, Inglaterra.
"Um mundosport e santa cruzemergência precisa reconhecer o papel dos povos e dos conhecimentos tradicionais para conter a crise climática. Nós, povos indígenas, somos apenas 5% da população mundial e protegemos 82% da biodiversidade no planeta".
De acordo com a ministra, "a luta do Ministério e dos povos indígenas é uma luta que une a defesa dos direitos humanos com a luta do meio ambiente". "Busca reconhecer os territórios e saberes ancestrais, para que a biodiversidade possa ser preservada e um modelo justo e saudável para que o mundo possa ser promovido. Uma luta que procura colocar a justiça climática no centro do debate".

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