AMSTERDÃ (Reuters) - A empresathe poker socialpetróleo e gás Shell ganhou nesta terça-feira recurso contra uma decisão histórica que a obrigava a acelerar os esforçosthe poker socialreduçãothe poker socialcarbono, desferindo um golpe nos ativistas que recorreram aos canais legais para buscar ações climáticas.
O tribunalthe poker socialapelaçõesthe poker socialHaia disse que a Shell tem a responsabilidadethe poker socialreduzir as emissõesthe poker socialgasesthe poker socialefeito estufa para proteger as pessoas do aquecimento global. Mas rejeitou a decisãothe poker social2021 que ordenava que a Shell reduzisse suas emissões absolutasthe poker socialcarbonothe poker social45% até 2030the poker socialcomparação com os níveisthe poker social2019, incluindo aquelas causadas pelo usothe poker socialseus produtos.
Desde então, a invasão da Ucrânia pela Rússiathe poker social2022, que levou a um crescimento nos preços do petróleo e do gás, aumentou o foco dos governos e dos acionistas nos custos e,the poker socialmuitos casos, enfraqueceu as ambições climáticas.
A decisãothe poker socialterça-feira coincide com a cúpula climática COP29 da ONUthe poker socialBaku, no Azerbaijão, onde os procedimentosthe poker socialabertura foram adiados na segunda-feira por uma disputa sobre a importância que o futuro dos combustíveis fósseis deve ter na agenda.
A Friends of the Earth Netherlands, que apresentou o processo holandêsthe poker social2019, afirmou que continuaráthe poker socialluta contra grandes poluidores, mas não disse se lançará um novo recurso na Suprema Corte da Holanda.
"Isso dói", disse o diretor Donald Pols. "Ao mesmo tempo, esse caso mostrou que os grandes poluidores não estão acima da lei."
O presidente-executivo da Shell, Wael Sawan, declarou que a Shell acredita que a decisão é "a certa para a transição energética global, para a Holanda e para a nossa empresa".
O processothe poker socialHaia, onde a Shell estava sediada até concluirthe poker socialmudança para Londresthe poker social2022, foi considerado fundamental e ajudou a inspirar outras ações judiciais.
Em audiênciasthe poker socialapelação neste ano, a Shell disse que as exigências para que as empresas reduzam as emissões não podem ser feitas pelos tribunais, mas apenas pelos Estados.
O tribunal concordou com a Shell que uma ordem absoluta para reduzir as emissõesthe poker socialseus produtos poderia ter um efeito adversothe poker socialtodo o mundo, pois poderia levar os clientes a trocar o uso do gás da Shell por carvão mais poluente.
"Em geral, qualquer redução nas emissõesthe poker socialgasesthe poker socialefeito estufa é positiva para mitigar a mudança climática", disse a juíza Carla Joustra.
"Mas isso não significa que uma ordemthe poker socialredução para a Shell tenha o mesmo efeito."
A Shell informou que estava no caminho para cumprir a ordem judicial parathe poker socialprópria produção, onde as emissões foram 30% abaixo dos níveisthe poker social2016 no ano passado.

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Mundo

Shell vence recurso contra decisão histórica holandesa sobre clima

247 – Em participação no LIDE Brazil Conference, realizadothe poker socialLondres, o presidente da Shell Brasil, Cristiano Pinto da Costa, destacou a necessidade urgentethe poker socialo Brasil investir na exploraçãothe poker socialnovas fronteiras petrolíferas para evitar uma futura dependência externathe poker socialpetróleo e gás. “Se não investirmosthe poker socialnovas áreas e não realizarmos leilõesthe poker socialexploração, o Brasil corre o riscothe poker socialdeixarthe poker socialser superavitário e voltar a ser importador”, alertou Costa. Essa mensagem foi enfatizadathe poker socialmeio à apresentaçãothe poker socialum estudo que analisa o potencial brasileiro na transição energética e o papel crítico das reservas nacionais para alcançar metasthe poker socialsustentabilidade e autossuficiência.
Cristiano Pinto da Costa apresentou o estudo, desenvolvido pela Shell, que traz cenáriosthe poker socialsegurança e transição energética até 2050, ressaltando as particularidades do Brasilthe poker socialrelação às grandes economias globais. Segundo ele, enquanto o consumo globalthe poker socialpetróleo e gás se aproximathe poker socialum pico esperado para a próxima década, o Brasil ainda tem potencial para manterthe poker socialprodução elevada além da média global. “Nossa indústriathe poker socialexploração já demonstrou segurança, baixo custo e menor intensidadethe poker socialcarbono por barril produzido, o que torna o país altamente competitivo e sustentável. Mas isso só será possível se continuarmos investindothe poker socialnovas reservas e assegurando um ambiente regulatório estável e favorável”, explicou.
A Shell traçou dois cenários possíveis para o futuro energético: o Sky 2050, no qual o mundo se uniria para alcançar emissões líquidas zero até 2050, e o cenário Arquipélago, mais fragmentado,the poker socialque os países priorizam políticas internas e atingem a metathe poker socialcarbono zero apenasthe poker social2060. “A colaboração internacional é essencial, mas, no caso do Brasil, temos um desafio específico: grande partethe poker socialnossas emissões decorre do uso da terra, principalmente desmatamento e queimadas. Para atingir as metas climáticas, é urgente endereçar esses problemas”, afirmou Costa, dirigindo-se ao presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, que estava presente.
Ao defender a transição energética, Costa também destacou a complementariedade das fontesthe poker socialenergia. “É uma falácia pensar que uma única fonte pode atender à demanda. Precisamosthe poker socialum mix completothe poker socialenergias, incluindo petróleo, gás, renováveis e biocombustíveis. Cada país possui suas particularidades, e o Brasil já larga na frente com uma matriz energética majoritariamente renovável”, ressaltou.
Costa finalizou com um alerta sobre a queda no ritmothe poker socialexploração. “Para mantermos o Brasil como potência energética, a retomada dos leilões e o investimentothe poker socialnovas áreasthe poker socialexploração são fundamentais”, concluiu, destacando que essa decisão estratégica é necessária para evitar um retrocesso que afetaria diretamente a balança comercial e a segurança energética do país. Assista:
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Cristiano Pinto da Costa, presidente da Shell

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"Brasil corre o riscothe poker socialvoltar a ser importadorthe poker socialpetróleo", alerta o presidente da Shell

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