247 - Em fala na cerimôniavaidebeteabertura do Fórum Um ProjetovaidebeteBrasil, organizado pela Confederação Nacional da Indústria (CNI) e CartaCapital, o presidente Lula (PT) afirmou que o Brasil 'não fechará os olhos' para a proposta da Chinavaidebeteinserir o Brasil na Rota da Seda. Até o momento, Brasil, Colômbia e Paraguai são os únicos países da América do Sul que ainda não aderiram à iniciativa, lançadavaidebete2013, que configura um ambicioso projetovaidebeteinfraestrutura liderado pelo governo chinês. 
Lula afirmou que seu governo busca firmar uma "parceria estratégicavaidebetelongo prazo com a China". "Os chineses querem discutir conosco a Rota da Seda e nós vamos discutir. Nós não vamos fechar os olhos não. Nós vamos dizer: ‘o que tem para nós? O que eu tenho com isso? O que eu ganho?’. Essa é a discussão. Por isso, o Brasil precisa estar preparado porque depois do G20 eu tenho uma bilateral aquivaidebeteBrasília com a China. É uma reuniãovaidebeteque a gente vai comemorar os 50 anosvaidebeterelações diplomáticas, mas é uma reuniãovaidebeteque a gente vai discutir uma parceria estratégica com a Chinavaidebetelongo prazo. Nós queremos ser uma economia mais forte do que jamais fomos, e precisamos procurar parceiros".
O presidente salientou, por outro lado, que o fatovaidebeteestarvaidebetetratativas com o governo chinês não deverá alterarvaidebetenada das relações diplomáticas e comerciais entre Brasil e Estados Unidos. "Não pensem que quando eu falo da China eu quero brigar com os Estados Unidos. Pelo contrário. Eu quero os Estados Unidos do nosso lado tanto quanto eu quero a China. Eu quero saber aonde é que nós entramos, com quem nós vamos dançar. O Brasil precisa se respeitar e a gente só vai se respeitar se a gente tiver projeto.

Lula e Xi JinpingvaidebetePequim - 14/04/2023

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Mundo

Brasil 'não vai fechar os olhos' para a Rota da Seda e quer discutir "parceria estratégicavaidebetelongo prazo com a China", diz Lula

Sputnik - Lançadavaidebete2013, a iniciativa chinesa da Nova Rota da Seda engloba 150 países e tem como objetivo não apenas ampliar o poder econômico da China, mas também a influência geopolítica do país.
Neste mês, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva afirmou que seu governo elabora uma proposta para aderir à Nova Rota da Seda, que tem forte rejeição da Europa e dos Estados Unidos, a quem Pequim acusavaidebetedifundir desinformação no intuitovaidebeteminar a iniciativa.
Em entrevista à Sputnik Brasil, especialistas analisam por que o Brasil levou tanto tempo para iniciar as tratativas para integrar a iniciativa e como ela pode beneficiar o país.
Alexandre Coelho, professorvaidebeterelações internacionais na Fundação EscolavaidebeteSociologia e PolíticavaidebeteSão Paulo (FESPSP) e coordenador do NúcleovaidebeteGeopolítica da Observa China, afirma que, para integrar a Nova Rota da Seda, o Brasil terá o importante desafiovaidebetemanter uma política externa equilibrada, "aproveitando a cooperação com múltiplos parceiros para maximizar seus benefícios econômicos sem se alinhar exclusivamente a um bloco".
Segundo ele, esse equilíbrio é necessário porque a iniciativa chinesa tem forte rejeição dos EUA evaidebetepaíses europeus.
"A adesão do Brasil à Nova Rota da Seda pode,vaidebetefato, criar desafios diplomáticos, especialmente com os EUA e países europeus que têm expressado preocupações sobre a crescente influência chinesa. A participação na iniciativa pode ser vista como um alinhamento mais próximo com a China, potencialmente impactando as relações do Brasil com esses parceiros ocidentais", explica o especialista.
Ele acrescenta que o momento histórico pede cautela, pois o mundo vive um período muito instável do pontovaidebetevista geopolítico, no qual as relações entre Washington e Pequim estão muito tensas.
Questionado se — nesse contextovaidebeteinstabilidade global, a escaladavaidebetetensão entre Argentina e China, alimentada pelo governo do presidente argentino — Javier Milei também poderia beneficiar o Brasil, Coelho afirma que isso ocorreria "apenas se a China redirecionar algunsvaidebeteseus investimentos ou buscar diversificar suas parcerias na região devido a tensões ou instabilidade na Argentina".
"O Brasil pode se tornar um destino alternativo atrativo para esses investimentos [caso ocorra esse redirecionamento]. A estabilidade e a importância do Brasil como parceiro econômico na região podem ser fatores decisivos nesse contexto."
Isabela Nogueira, professora adjunta do InstitutovaidebeteEconomia e do ProgramavaidebetePós-GraduaçãovaidebeteEconomia Política Internacional (PEPI) da Universidade Federal do RiovaidebeteJaneiro (UFRJ), afirma que o interessevaidebeteintegrar o Brasil à Nova Rota da Seda parte mais da China do que do Brasil.
"Na verdade, quem está se movimentando são os chineses. A pressão vem deles para que haja essa adesão do Brasil à Nova Rota da Seda. Vem já há algum tempo, na verdade, e é possível ou provável que se consolide agora, na visitavaidebeteXi Jinping ao Brasil, por conta da reunião do G20"vaidebetenovembro, afirma a especialista.
Ela destaca que hoje, a grande ausência no memorandovaidebeteentendimento da Nova Rota da Seda é a do Brasil, do pontovaidebetevistavaidebetepaíses que são alinhados diplomaticamente com Pequim.
"Para a China, do pontovaidebetevista do seu poder simbólico, é importante a adesão brasileira porque isso traz um endosso, um respaldo, um reconhecimento da importância e da validade política da Nova Rota da Seda enquanto instrumentovaidebetepolítica externa. Isso valida a Nova Rota da Seda enquanto seu empreendimentovaidebetepolítica externa."
Isabela afirma que é muito importante ressaltar que o Brasil já "é,vaidebetelonge, o maior receptorvaidebeteinvestimento estrangeiro direto [IED] chinês na América Latina".
"Se a gente olha os dados do acumulado até 2022, o Brasil recebe quase metadevaidebetetodo o investimento,vaidebetetodo o IED chinês, que vem aqui para a América Latina. […] está disparado na frente dos demais membros. O México, por exemplo, recebeu só 3% no mesmo período. Então o Brasil já é um parceiro econômico prioritário para a China, já recebe volumes expressivosvaidebeteIED aqui", afirma.
Interesse chinês abre lequevaidebeteoportunidadesvaidebetebarganha ao Brasil - Alexandre Coelho afirma que o momento para discutir a adesão do Brasil à Nova Rota da Seda se tornou propício por conta da recente intensificação dos diálogos diplomáticos e comerciais, incluindo visitasvaidebetealto nível e o 50º aniversário das relações diplomáticas entre os dois países.
Ele ressalta que o Brasil, mesmo não estando atrelado à Nova Rota da Seda, já vem "se beneficiando enormemente dos investimentos chineses", sobretudo no setorvaidebetegeração e transmissãovaidebeteenergia, e considera possível que a adesão à iniciativa possa se consolidar ainda este ano.
"Dada a proximidade dos eventos, como a visita do presidente Xi Jinping ao Brasil para a Cúpula do G20vaidebetenovembro e o recente aumento das relações bilaterais, é possível que o Brasil faça um movimento concretovaidebetedireção à adesão à Nova Rota da Seda aindavaidebete2024. No entanto, a decisão final dependerávaidebetenegociações e considerações estratégicas mais amplas."
Entretanto, Coelho enfatiza que "a adesão do Brasil, se ocorrer, deve vir combinada com contrapartidas importantes do pontovaidebetevista estratégico para o Brasil".
"Para tanto, o país deve agirvaidebeteforma mais ativa nas negociações junto à China para que possa aderir à iniciativa da Nova Rota da Seda com ganhos no que se refere a investimentos chineses, particularmentevaidebeteáreas que envolvam inteligência artificial, aeronaves brasileiras e construçãovaidebeteferrovias, não só para ligar o país ao Pacífico, mas também para dinamizar a infraestrutura ferroviária no Brasil, que ainda é muito pequena e não atende à capacidadevaidebeteprodução que o Brasil possui na área agrícola, por exemplo."
Segundo Coelho, caso haja adesão à iniciativa, os setores mais beneficiados seriam: indústria e tecnologia, com a colaboraçãovaidebeteprojetosvaidebetetecnologia avançada, como a produçãovaidebeteveículos elétricos e o desenvolvimentovaidebetetecnologiasvaidebeteinformação; energia, com investimentosvaidebeteenergias renováveis, como solar e eólica, aproveitando o potencial natural do Brasil; agronegócio, com acesso ampliado ao mercado chinês para produtos agrícolas, fortalecendo o agronegócio brasileiro; e infraestrutura e construção civil, com o desenvolvimentovaidebeteferrovias e portos, cruciais para o desenvolvimento econômico sustentável do Brasil, alémvaidebeteoutras infraestruturas críticas.
Ademais, ele afirma que a adesão à Nova Rota da Seda pode expandir as exportações brasileiras, facilitando o acesso ao mercado chinês para produtos como carne, café, frutas e produtosvaidebetemaior valor agregado como aviões e também o acesso a outros mercados participantes da iniciativa, "potencializando as exportações brasileiras, especialmentevaidebeteprodutos agrícolas e minerais". Outro setor beneficiado seria ovaidebeteeducação e pesquisa, com cooperaçãovaidebeteprogramasvaidebeteintercâmbio acadêmico e desenvolvimentovaidebetecapacidades.
Isabela Nogueira, porvaidebetevez, afirma ser importante que a adesão do Brasil venha acompanhada "de uma listavaidebeteexigências" a Pequim.
"A gente precisa negociar bem, precisa ter acordos que incluam transferênciavaidebetetecnologia desses investimentos que estão sendo feitos, adensamento das cadeias produtivas brasileiras, participaçãovaidebeteempresas brasileiras no fornecimentovaidebetepeças, componentes, partes dessa indústria, que haja uma nacionalizaçãovaidebeteparte das cadeias que estão sendo trazidas para cá, sejavaidebetepainéis solares, sejavaidebetecarros elétricos, sejavaidebetetremvaidebetealta velocidade."
Ela acrescenta que essa barganha é importante para que o Brasil "não fiquevaidebeteuma posição subalterna,vaidebetemero montadorvaidebetepeças, mero chãovaidebetefábrica". Segundo ela, o investimento chinês que virá com a iniciativa pode contribuir para a reindustrialização brasileira.
"Isso precisa ser negociado pelo governo brasileiro. É papel do governo brasileiro fazer uma negociação competente, alinhada com a política industrial e tecnológica, alinhada com a ideiavaidebeteque a gente precisavaidebetedesenvolvimento tecnológico e produção doméstica com tecnologias brasileiras, com firmas brasileiras envolvidas nessa produção, que a gente não seja só um lugarvaidebetemontagem,vaidebeteque a BYD se instalevaidebeteCamaçari e simplesmente fique lá, brincandovaidebeteLego, montando peças que vêm direto da China sem nenhum tipovaidebeteagregaçãovaidebetevalor aqui."
Ela afirma que essa barganha é crucial para que o Brasil não reproduza a dependência que caracterizou os investimentos feitos pelos EUA e pela Europa, que colocaram o paísvaidebeteposição subalterna.
"Para que a gente tenha efetivamente possibilidadesvaidebetegalgar cadeias globaisvaidebetevalor via conteúdo local, via produção local, […] para que a gente não seja só montadoresvaidebetepainéis solares chineses ou montadoresvaidebetecarros elétricos chineses", conclui.

Economia

China corteja adesão do Brasil à Nova Rota da Seda e deixa o paísvaidebeteposiçãovaidebetevantagem

CMG – Este ano marca o 20º aniversário da parceria estratégica abrangente China-Itália. Recentemente, a primeira-ministra italiana, Giorgia Meloni, fezvaidebeteprimeira visitavaidebetemandato à China e encontrou-se com o presidente chinês, Xi Jinping. Nos diálogos, os dois líderes falaram sobre o “espírito da Rota da Seda”. Xi Jinping apontou que o espírito da Rota da Seda, baseado na cooperação pacífica, abertura, inclusão, aprendizagem e benefícios mútuos constitui uma riqueza comum da China e da Itália. Giorgia Meloni disse querer dar continuidade ao espírito da Rota da Seda para abrir uma nova página à parceria estratégica abrangente entre os dois países.
Por que os líderes da China e da Itália dão tanta importância ao “espírito da Rota da Seda”? Porque ele representa uma memória histórica comum e um laço cultural entre os dois povos, simboliza a paz, a abertura e a colaboração, alémvaidebeterefletir a essência das relações sino-italianas.
As relações sino-italianas têm mantido uma evolução estávelvaidebetegeral. A China é o maior parceiro comercial da Itália na Ásia. O volume comercial entre os dois países ultrapassou US$ 70 bilhõesvaidebetetrês anos consecutivos. Atualmente, maisvaidebete1.600 empresas italianas estão operando na China. Os produtos italianos como vestuário, alimento e carro são bem-procurados na China.
Nas vésperas da visita da premiê italiana, a 3ª sessão plenária do 20º Comitê Central do Partido Comunista da China acabouvaidebetese encerrar. O evento fez planos sobre um maior aprofundamento da reforma integral na China e emitiu um sinal clarovaidebeteampliar a abertura ao exterior. Nesta nova situação, como trabalhar juntos para produzir um “grande bolovaidebetecooperação” entre a China e a Itália? Os dirigentes dos dois países concordaram na colaboraçãovaidebeteáreas emergentes como inovação científica e tecnológica, carros elétricos e inteligência artificial. A China dá boas vindas ao investimento das empresas italianas e quer importar mais produtos italianosvaidebeteboa qualidade., e espera que a Itália forneça um ambientevaidebetenegócios justo, transparente, seguro e sem discriminação para as empresas chinesas. A Itália expressou uma oposição clara contra o desacoplamento e o protecionismo e quer desempenhar papeis positivos para o desenvolvimento das relações China-Europa.
Seguindo o “espírito da Rota da Seda”, adquirindo sabedoria histórica e combinando com características da época, a China e a Itália aprofundarão ainda mais as cooperações, trazendo benefícios à Europa e ao mundo inteiro.
Tradução: Florbela Guo
Revisão: Erasto Santos Cruz

China

Comentário: Por que a China e a Itália valorizam o “espírito da Rota da Seda”?

247 – O analista geopolítico indiano S.L. Kanthan,vaidebeteuma publicação na plataforma X, comentou sobre a possibilidadevaidebeteo Brasil aderir à Iniciativa Cinturão e Rota (BRI), liderada pela China. Segundo ele, embora seja um passo lógico para o Brasil, a adesão representa um desafio geopolítico significativo, especialmente devido à pressão exercida pelos Estados Unidos para que o país se mantenha fora do projeto. Atualmente, o Brasil ainda está estudando a possibilidadevaidebetese juntar à iniciativa, sem uma decisão oficial confirmada.
A infraestrutura chinesa no Brasil já é marcante, com investimentos significativosvaidebetevárias regiões. Kanthan menciona que, embora a adesão formal ainda estejavaidebetediscussão, os laços econômicos entre Brasil e China já estabelecem uma base sólida para uma possível integração futura na BRI. Este movimento poderia formalizar e expandir as relações existentes, favorecendo o desenvolvimentovaidebeteinfraestrutura no país.
A discussão sobre a adesão à BRI surgevaidebeteum contexto onde outras nações são incentivadas a participar do projeto, que busca ampliar as conexõesvaidebeteinfraestrutura globalmente. Kanthan também aponta que, enquanto algumas nações priorizam investimentos militares, a China procura auxiliar no desenvolvimentovaidebeteinfraestrutura essencialvaidebetepaíses parceiros. Confira:
<div class="embed-block"><blockquote class="twitter-tweet">Finally! 🔥Brazil will join China’s Belt and Road Initiative. President Lula took the logical but geopolitically tough step, since the US had put a lot of pressure on Brazil to not join the BRI. The Chinese infrastructure investment in Brazil is already huge, so this move is… <a href="https://t.co/qiu3YJhqBw">pic.twitter.com/qiu3YJhqBw</a>&mdash; S.L. Kanthan (@Kanthan2030) <a href="https://twitter.com/Kanthan2030/status/1814861180403347584?ref_src=twsrc%5Etfw">July 21, 2024</a></blockquote> <script async src="https://platform.twitter.com/widgets.js" charset="utf-8"></script></div>

Mídia

"Entrar na Rota da Seda é um passo lógico, mas difícil para o Brasil", diz S.L. Kanthan

247 – O presidente brasileiro Luiz Inácio Lula da Silva revelou planos para o <a href="http://vroly.com/poder/possivel-entrada-do-brasil-na-rota-da-seda-repercute-na-imprensa-chinesa">Brasil aderir à Iniciativa Cinturão e Rota da China</a>. A declaração foi comentada pelo analista geopolítico e jornalista Ben Nortonvaidebeteuma publicação na rede social X, onde ele enfatizou a emergênciavaidebeteum "novo mundo" com essa adesão. O Brasil, sendo o país mais populoso e com a economia mais desenvolvida da América Latina, busca fortalecervaidebeteposição no cenário global por meio dessa parceria estratégica.
Norton destacou que o projeto poderia acelerar o desenvolvimento tecnológico evaidebeteinfraestrutura no Brasil, incluindo a implementaçãovaidebetetrensvaidebetealta velocidade, redes 6G e veículos elétricos mais acessíveis. Essas inovações colocariam o Brasil à frentevaidebetemuitos países na América Latina e até mesmo dos consumidores dos Estados Unidos. Além disso, ele criticou a histórica influênciavaidebetegrandes potências sobre estados economicamente dependentes, sugerindo que a Iniciativa Cinturão e Rota oferece uma alternativa mais promissora para o futuro global, principalmente fora da Europa e América do Norte.
Em outro ponto, Norton mencionou informações divulgadas por Fernando Morais, segundo as quais o governo dos Estados Unidos monitorou Lula por 53 anos, com diversas agências americanas produzindo um totalvaidebete819 relatórios. Este dado sublinha a complexidade das relações internacionais e os desafios que líderes como Lula enfrentam ao redefinir alianças geopolíticas. Confira:
<div class="embed-block"><blockquote class="twitter-tweet">Brazilian President Lula da Silva, one of the co-founders of BRICS, revealed that Brazil plans to join China's Belt and Road Initiative. Brazil is the most populous country in Latin America, with the region's largest economy. A new world is being born.<a href="https://t.co/0mWFahUe0W">https://t.co/0mWFahUe0W</a>— Ben Norton (@BenjaminNorton) <a href="https://twitter.com/BenjaminNorton/status/1814718026102808653?ref_src=twsrc%5Etfw">July 20, 2024</a></blockquote> <script async src="https://platform.twitter.com/widgets.js" charset="utf-8"></script></div>

"Um novo mundo está nascendo", diz Ben Norton, ao comentar possível ingresso do Brasil na Rota da Seda

247 – O presidente Luiz Inácio Lula da Silva anunciou na última sexta-feira (19) que o governo brasileiro está elaborando uma proposta para aderir à Iniciativa do Cinturão e Rota, um projetovaidebeteinfraestrutura liderado pela China. Durante a cerimôniavaidebeteliberaçãovaidebetecrédito do BNDES para obras na Via Dutra e na Rio-Santos, Lula mencionou os benefícios que o Brasil poderia obter com a adesão ao projeto, que já conta com a participaçãovaidebete151 países. "Como a China quer discutir a Rota da Seda, nós então vamos ter que preparar uma proposta para discutir: ‘o que eu ganho? O que o Brasil ganha se a gente participar desse negócio? Qual é a fatia importantevaidebeteparticipação do Brasil?’", indagou o presidente.
Segundo o <a href="https://www.scmp.com/news/china/diplomacy/article/3271218/after-spurning-china-years-brazil-reveals-plan-join-belt-and-road-initiative">South China Morning Post</a>, a possível adesão do Brasil à iniciativa foi recebida com otimismo na China. O jornal destacou que, alémvaidebetefortalecer os laços econômicos, a entrada do Brasil poderia significar uma expansão significativa da parceria. "A adesão do Brasil à Rota da Seda não apenas reforçará as relações bilaterais, mas também abrirá novos caminhos para a cooperaçãovaidebeteáreas como tecnologia, infraestrutura e energia", relatou o jornal.
A falavaidebeteLula repercutiu na imprensa chinesa, destacando o potencialvaidebeteuma parceria mais estreita entre os dois países. Até o momento, Brasil, Colômbia e Paraguai são os únicos países da América do Sul que ainda não aderiram à iniciativa, lançadavaidebete2013. O presidente também enfatizou a importânciavaidebeterestaurar a credibilidade internacional do Brasil, criticando a postura diplomáticavaidebeteseu antecessor e destacando seus esforços para melhorar a imagem do país no cenário global. Lula ainda ressaltou a sérievaidebeteencontros internacionais previstos, incluindo o G20 no Brasil evaidebeteparticipaçãovaidebeteeventos internacionais como a COP30 e a reunião dos BRICS.

Poder

Possível entrada do Brasil na rota da seda repercute na imprensa chinesa

247 - O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) afirmou nesta sexta-feira (19) que o governo está preparando uma proposta visando a adesão do Brasil à Rota da Seda, ambicioso projetovaidebeteinfraestrutura liderado pelo governo chinês. “Como a China quer discutir a Rota da Seda, nós então vamos ter que preparar uma proposta para discutir: ‘o que eu ganho? O que o Brasil ganha se a gente participar desse negócio? Qual é a fatia importantevaidebeteparticipação do Brasil?’", disse Lula durante o anúncio da liberaçãovaidebetecrédito do Banco NacionalvaidebeteDesenvolvimento Econômico e Social (BNDES), no valorvaidebeteR$ 10,75 bilhões, para obras e intervenções na Via Dutra e na Rio-Santos.
Desde o seu lançamentovaidebete2013, a iniciativa do Cinturão e Rota já conta com a adesãovaidebete151 países,vaidebeteacordo com monitoramento da Universidade Fudan,vaidebeteXangai. Na América do Sul, Brasil, Colômbia e Paraguai são os únicos que ainda não aderiram. Neste mês, o presidente Lula já havia afirmado &nbsp;que participará da reunião deste ano da Cooperação Econômica Ásia-Pacífico (Apec) e defendeu que o Brasil busque uma maior aproximação com a China.
No evento desta sexta-feira, Lula também destacou que vem trabalhando ao longovaidebeteseu terceiro mandato para resgatar a credibilidade do Brasil no cenário internacional. “Nesse um ano e seis meses eu tinha algumas coisas importantes para fazer, e uma delas era recuperar a imagem do Brasil no mundo. Nós passamos um períodovaidebeteque ninguém queria vir aqui e ninguém queria receber as pessoas lá. O Brasil ficou uma espécievaidebetepária. O cidadão [Jair Bolsonaro] quando chegavavaidebeteuma reunião, todos os presidentes iam se afastando para não cumprimentá-lo. Isso acontece”, disse.&nbsp;
“Uma vezes eu fui na África almoçar e tinha um presidentevaidebeteum país que era chamadovaidebeteditador, e não sei quem da minha assessoria colocou a minha cadeira para sentar do lado do ditador e o jornal O Globo o tempo inteiro com a máquina [fotográfica] olhando para ver se eu ia sentar perto do ditador. Pois eu não almocei. Fiqueivaidebetepé para não tirar a fotografia. O cidadão que estava aqui era assim. Ninguém queria recebê-lo. Então assumimos o compromissovaidebeterecuperar uma coisa que o Brasil tem e que ninguém tem: não tem nenhum país do mundo sem contencioso com ninguém como o Brasil. Todo mundo gosta do Brasil e o Brasil tem que gostarvaidebetetodo mundo. Por que eu vou querer brigar com a Venezuela, com a Nicarágua, com a Argentina? Eles que elejam os presidentes que quiserem. O que me interessa é a relaçãovaidebeteEstado para Estado, o que o Brasil ganha ou perde nessa relação. Por isso que neste ano eu já tive mais encontro com presidentes do que todos os presidentes da República que passaram pelo Brasil, atévaidebeterelação ao meu governovaidebete2003 a 2010", completou.
“É verdade que eu fui ao mundo no ano passado, mas a partirvaidebeteagora é o mundo que vem ao Brasil. Nós estamos fazendo o G20, o encontro das 20 maiores economias do mundo, no Brasil. E estão tendo 67 reuniões até a reunião presidencialvaidebeteoutubro. Depois que o mundo vier ao Brasil no G20, eu vou ainda participar da COP30 no Azerbaijão, dos BRICS na Rússia e da Apec no Peru, que o Brasil não faz parte”, disse o presidente ao falar dos compromissos internacionais que estão previstos. “E no ano que vem vamos ter aqui no Brasil o BRICS e a COP30vaidebeteBelém”, destacou mais à frente.

Brasil

Lula diz que prepara proposta para discutir com a China a adesão do Brasil à Rota da Seda

247 – O presidente da China, Xi Jinping, está programando uma visita ao Brasilvaidebetenovembro deste ano, durante a qual ele buscará persuadir o país a aderir ao seu projeto global conhecido como ‘Belt &amp; Road (Cinturão &amp; Rota)’. Esse plano, iniciadovaidebete2013, tem como objetivo principal fortalecer os laços comerciais evaidebeteinfraestrutura entre a China e outras nações, impulsionando as exportações chinesas e aumentandovaidebeteinfluência no cenário internacional. Com investimentos significativos já feitosvaidebetepaísesvaidebetedesenvolvimento através desse programa, a China procura agora estendervaidebeteredevaidebeterelações, especialmentevaidebetemeio às turbulências causadas pela pandemiavaidebetecovid-19.
De acordo com <a href="https://valor.globo.com/opiniao/assis-moreira/coluna/xi-jinping-vira-ao-brasil-e-quer-adesao-ao-beltandroad.ghtml">reportagem</a> do jornalista Assis Moreira, no Valor, a adesão do Brasil ao ‘Belt &amp; Road’ representaria uma validação importante para a China como um ator global influente,vaidebetecontraste com as tensões que enfrenta com os Estados Unidos e a Europa. Este movimento reforçaria a posição da China como uma potência econômica e política emergente, capazvaidebetemoldar a ordem mundialvaidebeteacordo com seus interesses. A iniciativa também visa garantir um suprimento estávelvaidebetematérias-primas e expandir seu mercado global, estratégia crucial para o crescimento contínuo do país.
Para o Brasil, a decisãovaidebeteaderir ao ‘Belt &amp; Road’ implicavaidebeteuma sérievaidebeteconsiderações estratégicas e econômicas. Além dos benefícios potenciaisvaidebetetermosvaidebeteinvestimentos e desenvolvimentovaidebeteinfraestrutura, há também questões relativas à soberania e à dependênciavaidebeteum único parceiro comercial. A postura brasileira diante dessa proposta chinesa pode refletir não apenas suas relações com a China, mas tambémvaidebeteposição no contexto geopolítico mais amplo.
A visita planejadavaidebeteXi Jinping ao Brasilvaidebetenovembro representa um momento crucial para as relações bilaterais entre os dois países. Além da possível adesão ao ‘Belt &amp; Road’, espera-se que o encontro aborde questões comerciais, políticas e estratégicasvaidebeteinteresse mútuo. A decisão final do Brasil sobre essa questão terá repercussões significativas não apenasvaidebetesuas relações com a China, mas também emvaidebeteposição no cenário internacional.

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