<p><b>247 –</b> Em entrevista ao canalnovibet cadastroDanny Haiphong no YouTube, o economista Richard Wolff fez uma análise contundente sobre a decadência da hegemonia econômica dos Estados Unidos. Segundo ele, as sanções impostas à Rússia e as políticas protecionistas norte-americanas não apenas fracassaramnovibet cadastroseus objetivos, mas também fortaleceram o BRICS, colocando os EUAnovibet cadastrouma posiçãonovibet cadastrocrescente isolamento.</p>
<p>“A ideianovibet cadastroisolar a Rússia não apenas falhou, mas acabou isolando os próprios Estados Unidos. Estamos assistindo ao fim do império americano”, afirmou Wolff. Ele destacou que as sanções aplicadas pelo governo norte-americano contra a Rússia,novibet cadastroresposta à guerra na Ucrânia, tiveram efeitos inesperados, como o fortalecimento das relações entre os membros do BRICS – Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul.</p>
<h3>Sanções que fortaleceram adversários</h3>
<p>Wolff explicou que a Rússia conseguiu contornar as sanções ocidentais ao intensificar o comércionovibet cadastropetróleo e gás com parceiros estratégicos do BRICS, como China e Índia. Esse movimento não apenas garantiu a resiliência econômica russa, mas também promoveu maior integração entre as economias emergentes.</p>
<p>“Os Estados Unidos acreditaram que poderiam enfraquecer a Rússia, mas não previram que o BRICS se tornaria uma potência econômica ainda mais forte. Hoje, o BRICS representa quase metade da população mundial e já ultrapassou economicamente o G7”, afirmou o economista.</p>
<h3>Números que ilustram a mudança global</h3>
<p>Wolff apresentou dados do Fundo Monetário Internacional (FMI) para evidenciar o declínio relativo dos EUA. Em 2024, a economia norte-americana deve crescer 2,8%, enquanto a Rússia crescerá 3,9%. A China e a Índia, pornovibet cadastrovez, terão taxasnovibet cadastrocrescimento ainda maiores,novibet cadastro4,8% e 7%, respectivamente.</p>
<p>“Esses números mostram o que temos visto há décadas: o Ocidente estagnou, enquanto as economias emergentes avançam rapidamente. Isso não é apenas uma anomalianovibet cadastroum ano; é uma tendência que vem redefinindo o equilíbrionovibet cadastropoder global”, afirmou.</p>
<h3>O custo do protecionismo e da negação</h3>
<p>O economista criticou duramente as políticas protecionistas adotadas pelos EUA, como as tarifasnovibet cadastro100% sobre veículos elétricos chineses. Segundo ele, essas medidas não protegem os trabalhadores americanos, mas sim reduzem a competitividade global do país.</p>
<p>“Enquanto empresasnovibet cadastrooutros países compram veículos elétricos chinesesnovibet cadastroalta qualidade e baixo custo, os Estados Unidos aplicam tarifas que tornam suas próprias empresas menos competitivas. Isso é um tiro no pé”, analisou Wolff.</p>
<p>Ele também destacou a negação da nova realidade global por parte dos líderes norte-americanos como um erro estratégico. “Assim como foi difícil para os britânicos aceitarem o fimnovibet cadastroseu império, agora os americanos enfrentam o mesmo desafio. Mas, ao invésnovibet cadastrolidar com issonovibet cadastroforma madura, insistemnovibet cadastropolíticas que apenas aceleram seu isolamento”, disse.</p>
<h3>O fimnovibet cadastrouma era</h3>
<p>Para Wolff, a transição do poder econômico global é inevitável. Ele comparou o declínio dos Estados Unidos aonovibet cadastrooutros impérios históricos, como o britânico e o romano. “O mundo mudou, mas os EUA insistemnovibet cadastroviver no passado. Essa negação não é apenas perigosa; ela está custando caro ao país”, afirmou.</p>
<p>O economista concluiunovibet cadastroanálise com um alerta sobre as consequências da resistência americananovibet cadastroaceitar a nova ordem global. “Precisamosnovibet cadastrouma abordagem que permita ao mundo coexistirnovibet cadastropaz. Negar essa realidade só levará a mais conflitos e à aceleração do declínio dos Estados Unidos como potência dominante”, finalizou.</p>
<p>A entrevistanovibet cadastroRichard Wolff ao canalnovibet cadastroDanny Haiphong oferece um panorama profundo sobre as transformações globaisnovibet cadastrocurso e colocanovibet cadastroxeque as estratégias adotadas pelos Estados Unidos emnovibet cadastrobusca por manter a hegemonia. Assista:</p>
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Ideias

Império americano vive seus momentos finais, diz Richard Wolff

<p><b>247 –</b> Em uma análise profunda das recentes eleições presidenciais nos Estados Unidos, o economista Richard Wolff,novibet cadastroapresentação para a Democracy at Work e a Left Forum, destacou os fatores econômicos, sociais e políticos que culminaram na vitórianovibet cadastroDonald Trump. Emnovibet cadastropalestra intitulada <i>"Global Capitalism: The U.S. Election and Trump 2.0 in Historical Perspective"</i>, Wolff expôs a continuidadenovibet cadastropráticas que ignoram os desafios estruturais do país. Segundo ele, “os dois partidos principais são cúmplicesnovibet cadastropreservar o sistema capitalista enovibet cadastroevitar debates fundamentais sobre desigualdade e instabilidade”</p>
<p>Wolff iniciounovibet cadastroanálise criticando a estrutura política dos EUA, que restringe a competição eleitoral a dois grandes partidos — Republicano e Democrata. “Embora o país celebre a liberdadenovibet cadastroescolha, na prática essa escolha é severamente limitada nas eleições. Ambas as partes trabalham para preservar o status quo econômico, sem criticar o sistema capitalista ou o duopólio partidário”, afirmou.</p>
<p>Essa limitação reflete-se na campanhanovibet cadastroTrump, que, mesmo se apresentando como um outsider, manteve-se dentro dos moldes tradicionais ao evitar questionamentos ao capitalismo e culpar os democratas pelos problemas econômicos, como inflação e alta nos custosnovibet cadastromoradia. “A estratégia republicana sempre foi culpar o partido oposto. Tudonovibet cadastroruim que acontece é ‘culpa dos democratas’ — uma tática que Trump usounovibet cadastroforma agressiva”, disse Wolff.</p>
<h3>As bases da vitórianovibet cadastroTrump</h3>
<p>A reeleiçãonovibet cadastroTrump foi sustentada por grupos tradicionais, como cristãos evangélicos, moradoresnovibet cadastroáreas rurais, entusiastas das armas e comunidades militares, mas também por novas basesnovibet cadastroapoio. Wolff apontou que a imagemnovibet cadastroTrump como um político “fora do sistema” atraiu trabalhadores insatisfeitos com décadasnovibet cadastroestagnação salarial e precarização do trabalho.</p>
<p>“Trump prometeu ser o protetor do povo comum, aquele que enfrentaria os problemas que afetam a classe trabalhadora. Mas, na prática, ele não ofereceu soluções reais, apenas discursos vazios e promessas impossíveis”, analisou o economista. Um exemplo disso foinovibet cadastrodefesanovibet cadastrotarifasnovibet cadastroimportação, que, segundo Wolff, são contraditórias e inflacionárias, impactando negativamente os próprios consumidores.</p>
<h3>Negação como estratégia</h3>
<p>Wolff destacou que, tanto Trump quantonovibet cadastroadversária, Kamala Harris, evitaram abordar os problemas mais profundos da sociedade americana. Ele classificou essa atitude como um exemplonovibet cadastro“negação coletiva”. “A extrema desigualdadenovibet cadastrorenda, a instabilidade econômica e o declínio do império americano são questões ignoradas por ambos os partidos. O sistema político simplesmente nega essas realidades, preferindo distrações e culpando terceiros”, afirmou.</p>
<p>O economista também criticou a faltanovibet cadastrodebate sobre as derrotas militares recentes dos EUA e o impacto do declínio imperial no cenário global. Segundo ele, essa negação impede que o país enfrentenovibet cadastroforma séria os desafios econômicos e sociais que prejudicam a maioria da população.</p>
<h3>Um futuronovibet cadastroincertezas</h3>
<p>A análisenovibet cadastroWolff termina com uma reflexão sombria: “A eleiçãonovibet cadastroTrump não resolve os problemas fundamentais dos Estados Unidos. As promessas feitas durante a campanha, como a construçãonovibet cadastromuros e a deportaçãonovibet cadastromassanovibet cadastroimigrantes, são economicamente incoerentes e socialmente divisivas. O verdadeiro problema é o capitalismo, que nenhum dos dois partidos ousa questionar.”</p>
<p>Com um sistema político incapaznovibet cadastroenfrentar as crises estruturais, a perspectiva para os próximos anos énovibet cadastromais polarização, desigualdade e instabilidade. Para Wolff, o futuro dependenovibet cadastrouma mudança radical na abordagem política e econômica dos EUA — algo que, por enquanto, parece estar foranovibet cadastroalcance. Assista:</p>
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Por que Trump voltou ao poder? Richard Wolff explica

<p><b>247 – </b>Em uma análise contundente neste domingo, o economista e professor Richard Wolff afirmou que as sanções econômicas impostas pelos Estados Unidos contra a Rússia falharam completamente, gerando consequências inesperadas que estão fortalecendo países como China e Índia. Em uma entrevista ao canal Democracy at Work, Wolff abordou questões relacionadas ao seu mais recente livro, Understanding Capitalism, e refletiu sobre os erros cometidos pelos EUA ao lidar com a economia russa e os efeitos dessas políticas no cenário global.</p>
<p>"Se o objetivo era destruir a Rússia ounovibet cadastromoeda, essas sanções falharam", disse Wolff, sublinhando que o país conseguiu contornar boa parte das restrições com a ajudanovibet cadastroaliados estratégicos, como China e Índia. "A guerra, pornovibet cadastrovez, serviu como um estímulo para a economia russa, algo que já vimos acontecer antes, inclusive nos Estados Unidos", comentou.</p>
<p>Wolff explicou que a intenção das sanções era causar um colapso econômico, provocando instabilidade política interna. Contudo, o resultado foi o oposto. "A economia russa não só sobreviveu, como se reorganizou internamente. Além disso, países dos BRICS — Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul — estão oferecendo suporte econômico, o que está minando os efeitos das sanções."</p>
<p>A ascensão dos BRICS é outro ponto central na análisenovibet cadastroWolff, que vê a coalizão como um novo polo econômico global, especialmente no contexto do declínio da hegemonia dos EUA. "Os BRICS oferecem uma alternativa ao modelo econômico dominado pelos EUA e Europa, e isso se reflete no aumento das trocas comerciais entre esses países sem o uso do dólar como moedanovibet cadastroreferência", explicou. "Com isso, o que vemos é a lenta desdolarização da economia mundial, algo que as elites americanas não previram ou simplesmente ignoraram."</p>
<p><b>As tarifas e o impacto no dólar</b></p>
<p>Outro ponto abordado por Wolff foi o uso crescentenovibet cadastrotarifas pelos Estados Unidos como uma formanovibet cadastro"guerra econômica". Durante o governonovibet cadastroDonald Trump, tarifas pesadas foram impostasnovibet cadastroprodutos chineses, incluindo carros elétricos e painéis solares, numa tentativanovibet cadastroproteger as indústrias americanas. Segundo Wolff, essas tarifas prejudicaram mais os consumidores e empresas americanas do que seus rivais estrangeiros. "Impor tarifas a produtos estrangeiros é o mesmo que cobrar impostos dos próprios cidadãos", destacou. "O que os consumidores dos EUA estão pagandonovibet cadastrocarros, painéis solares e outros produtos aumentou significativamente devido a essas políticas."</p>
<p>Wolff ainda enfatizou que a ameaçanovibet cadastroaumentar as tarifas contra países que optarem por "desdolarizar" suas economias, uma promessa feita por Trump, é uma resposta desesperada à perdanovibet cadastrocontrole econômico global pelos EUA. "Essa tática só isola os Estados Unidos ainda mais", afirmou Wolff. "O mundo está se movendonovibet cadastrooutra direção, especialmente com o fortalecimento dos BRICS."</p>
<p>A entrevista tocou tambémnovibet cadastrouma questão estratégica fundamental: o declínio do império econômico dos EUA e a transição para um mundo onde a Ásia, liderada por China e Índia, emerge como o novo centro do capitalismo global. "Os EUA estão enfrentando dificuldades para aceitar essa realidade. O poder econômico, que antes estava no Ocidente, está se movendo para o Oriente, e isso é algo que não será revertido com sanções ou tarifas."</p>
<p><b>O futuro incerto</b></p>
<p>A análisenovibet cadastroRichard Wolff aponta para um futuronovibet cadastromaior polarização entre as potências ocidentais e os países emergentes. "Estamos vendo o fim do império americano, algo que será lembrado por gerações", previu Wolff, comparando a situação atual com a derrocadanovibet cadastroimpérios passados. "A incapacidadenovibet cadastroentender as dinâmicas econômicas do mundo moderno é o que está levando os EUA a cometer esses erros monumentais."</p>
<p>Com o aumento das tensões globais, o cenário delineado por Wolff parece indicar que o Ocidente terá que se ajustar a uma nova realidadenovibet cadastroque não mais detém o controle absoluto das regras econômicas globais. Os BRICS, pornovibet cadastrovez, parecem prontos para capitalizar essa oportunidade e continuar expandindo seu papel no comércio global, fora da órbita do dólar. Como o professor afirmou: "O sistema que os EUA estão tentando preservar está desmoronando, e as tarifas só aceleram esse processo." Assista:</p>
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"O Ocidente está colapsando e os BRICS estão cada vez mais fortes", diz Richard Wolff

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