Por Andre Richter - Repórter da Agência Brasil - Brasília
O ex-policial militar Ronnie Lessa disse nesta terça-feira (27) que os réus acusados pelo assassinato da vereadora Marielle Franco e do motorista Anderson Gomes,melhores app de cassino2018, são "pessoasmelhores app de cassinoalta periculosidade".
Réu confesso da execução dos homicídios e um dos delatores na investigação, Lessa prestou depoimento virtual na ação penal aberta pelo Supremo Tribunal Federal (STF) que vai decidir se os irmãos Brazão e outros acusados serão condenados por atuarem como mandantes do crime.
O ex-policial está preso na penitenciária do Tremembé,melhores app de cassinoSão Paulo, e prestou depoimento por videoconfrência ao juiz auxiliar do gabinete do ministro Alexandremelhores app de cassinoMoraes, relator do processo. Ele foi arrolado pela acusação, que é feita pela Procuradoria-Geral da República (PGR).
No processo, são réus o conselheiro do Tribunalmelhores app de cassinoContas do Riomelhores app de cassinoJaneiro (TCE-RJ), Domingos Brazão, o irmão dele, Chiquinho Brazão, deputado federal (Sem Partido-RJ), o ex-chefe da Polícia Civil do Riomelhores app de cassinoJaneiro Rivaldo Barbosa e o major da Policia Militar Ronald Paulomelhores app de cassinoAlves Pereira. Todos respondem pelos crimesmelhores app de cassinohomicídio e organização criminosa e estão presos.
No início do depoimento, a defesamelhores app de cassinoLessa pediu que o depoimento não fosse acompanhado pelos irmãos Brazão. Segundo os advogados, o ex-policial quer manter o sigilomelhores app de cassinosuas falas por estar na condiçãomelhores app de cassinodelator.
"Não estamos lidando com pessoas comuns, são pessoasmelhores app de cassinoalta periculosidade, assim como eu fui", afirmou.
Ronnie Lessa também afirmou que ouviu dos irmãos Brazão que Marielle era "uma pedra no caminho" dos negóciosmelhores app de cassinoloteamento ilegal na Zona Oeste do Riomelhores app de cassinoJaneiro. A conversa teria ocorrido na primeira reunião na qual Lessa recebeu o pedido para matar a vereadora.
De acordo com ex-policial, os acusados comentaram: "Ela [Marielle] vai arrumar problema, vai combater os condomínios. Vai piorar quando souber que é nosso", teriam dito os irmãos.
O delator também afirmou que Domingos e Chiquinho Brazão tinham influência na Polícia Civil do Rio e falavam que tinham a "polícia na mão".
Segundo ele, eles demonstravam "respeito" ao citar o nomemelhores app de cassinoRivaldo Barbosa, que também é réu no processo e acusadomelhores app de cassinoplanejar o crime e dificultar as investigações.
"Eles falavammelhores app de cassinoRivaldo Barbosa, demonstravam muito respeito pelo Rivaldo. Uma coisa diferenciada", completou.
Cercamelhores app de cassino70 testemunhas devem depor na ação penal. Os depoimentos dos réus serão realizados somente no fim do processo.

original

1250x600

610x380

1280x490

300x400

500x240

321x200

square

thumbnail

viewImage

Sudeste

Ronnie Lessa: réus do caso Marielle Franco sãomelhores app de cassino"alta periculosidade"

Por Bruno Bocchni - Repórter da Agência Brasil - São Paulo
A Justiçamelhores app de cassinoSão Paulo acolheu denúncia do Ministério Público e tornou réus dois policiais militares (PMs) da divisão Rondas Ostensivas Tobiasmelhores app de cassinoAguiar (Rota) denunciados por homicídio qualificado e por manipular provas da execuçãomelhores app de cassinouma pessoa durante a Operação Escudo, realizada na Baixada Santistamelhores app de cassino2023.
Os réus, o capitão Marcos Correamelhores app de cassinoMoraes Verardino e o cabo Ivan Pereira da Silva, também foram afastadosmelhores app de cassinosuas funções enquanto durar o processo judicial. A decisão é do juiz Thomaz Correa Farqui, da 3ª Vara Criminal do Foromelhores app de cassinoGuarujá (SP). Os denunciados ainda podem recorrer da decisão.
“O presente feito versa sobre crime gravíssimo, consistentemelhores app de cassinohomicídio qualificado, praticadomelhores app de cassinocomparsaria e por policiais militares no exercíciomelhores app de cassinosuas funções. Inferem-se dos autos indíciosmelhores app de cassinoque os réus, se valendomelhores app de cassinoseus cargos e utilizando dos armamentos públicos que lhes foram disponibilizados pelo Estado (para a defesa da sociedade), fugirammelhores app de cassinoseu dever funcional para, então, agir como perigosos criminosos. E assim agindo, executaram (segundo uma análise perfunctória e provisória) pessoa imobilizada, sem qualquer capacidademelhores app de cassinoreação”, disse o magistrado na decisão.&nbsp;
O juiz ainda justificou o afastamento dos agentesmelhores app de cassinosuas funções. “Não fosse apenas a personalidade possivelmente deturpada dos acusados, ainda se vê que estes teriam, segundo consta na denúncia, agido para manipular as provas, o que fizeram tanto apagando imagens das câmeras existentes no cenário criminoso, como, ainda, modificando o local do crime (inclusive provavelmente escondendo parte da munição utilizada na execução)”, disse o juiz na decisão.
Para o juiz, a atitude dos policiais demonstra que o mesmo tipomelhores app de cassinocrime poderia voltar a ser cometido, caso eles continuassem no exercício das funções.
Em nota, a Secretariamelhores app de cassinoSegurança Pública disse que “não comenta decisões judiciais”.&nbsp;
O governo do estadomelhores app de cassinoSão Paulo realizou a Operação Escudomelhores app de cassino2023, nos mesesmelhores app de cassinojulho a setembro, na Baixada Santista. A ação da polícia deixou 28 civis mortos. A operação foi uma reação à morte,melhores app de cassino27melhores app de cassinojulho, do soldado da Polícia Militar Patrick Bastos Reis, pertencente ao Rota, que foi baleado e morto no Guarujá.
<h2>Críticas</h2>
No iníciomelhores app de cassinoagostomelhores app de cassino2023, moradoresmelhores app de cassinobairros onde ocorreram as mortes decorrentes da Operação Escudo, na cidade do Guarujá, no litoral paulista, relataram que policiais executaram aleatoriamente pessoas identificadas como egressas do sistema prisional ou com passagem pela polícia.
Os relatos foram colhidos por uma comissão formada por deputados estaduais da Assembleia Legislativa do Estadomelhores app de cassinoSão Paulo (Alesp), representantes da Comissãomelhores app de cassinoDireitos Humanos da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB-SP), da Defensoria Pública do Estadomelhores app de cassinoSão Paulo, da Ouvidoriamelhores app de cassinoPolícia do Estadomelhores app de cassinoSão Paulo, e do Conselho Estadualmelhores app de cassinoDefesa dos Direitos da Pessoa Humana (Condepe) da Secretariamelhores app de cassinoJustiça e Cidadania do Estadomelhores app de cassinoSão Paulo.

Câmeramelhores app de cassinouniforme da PM e Tarcísiomelhores app de cassinoFreitas

320x320

Justiça torna réus policiais envolvidosmelhores app de cassinoassassinatos no Guarujá

247 - A ministra da Igualdade Racial, Anielle Franco, destacou nesta terça-feira (18) a importânciamelhores app de cassinoos ministros do Supremo Tribunal Federal terem votado para tornar réus os suspeitosmelhores app de cassinoserem os mandantes dos assassinatosmelhores app de cassinoMarielle Franco e Anderson Gomes. Os irmãos Chiquinho e Domingos Brazão, o ex-chefe da Polícia Civil do Riomelhores app de cassinoJaneiro Rivaldo Barbosa, mais outras duas pessoas vão responder a uma ação penal pelos crimes.
"Estoumelhores app de cassinomissão presidencial fora do Brasil, mas acompanho mesmomelhores app de cassinolonge a decisão do STF. Um dia muito esperado pela nossa família e pela sociedade brasileira durante esses anos. Desejo que o julgamento seja rápido, pois já esperamos tempo demais. Reitero minha confiança na justiça, na Polícia Federal e na condução do Supremo. O Brasil quer e precisamelhores app de cassinojustiça por Marielle e Anderson!", afirmou Anielle na rede social X. 
A então vereadora do município do Rio foi assassinadamelhores app de cassinomarçomelhores app de cassino2018 na região central da capital, num lugar sem câmeras. O ex-policial militar Ronnie Lessa admitiu ter efetuado os tiros contra Marielle. Outro miliciano, Élciomelhores app de cassinoQueiroz, confessou ter dirigido o carromelhores app de cassinoonde partiram os disparos. 
Investigadores apuram um elo entre os interesses dos irmãos Brazão e a exploração imobiliária ilegalmelhores app de cassinoregiões mais periféricas da cidade do Rio, o que era denunciado por Marielle durante o mandato dela na Câmara Municipal.
<div class="embed-block"><blockquote class="twitter-tweet">Estoumelhores app de cassinomissão presidencial fora do Brasil, mas acompanho mesmomelhores app de cassinolonge a decisão do STF. Um dia muito esperado pela nossa família e pela sociedade brasileira durante esses anos. Desejo que o julgamento seja rápido, pois já esperamos tempo demais. Reitero minha confiança…— Anielle Franco (@aniellefranco) <a href="https://twitter.com/aniellefranco/status/1803174808433336617?ref_src=twsrc%5Etfw">June 18, 2024</a></blockquote> <script async src="https://platform.twitter.com/widgets.js" charset="utf-8"></script></div>

Anielle (mais destaque) e Marielle Franco 

360x640

Brasil

Anielle Franco após decisão do STF: 'que o julgamento seja rápido. Esperamos tempo demais'

247 - Os cinco ministros da Primeira Turma do Supremo Tribunal Federal (STF) votaram para tornar réus os suspeitosmelhores app de cassinoserem os mandantes dos assassinatosmelhores app de cassinoMarielle Franco e Anderson Gomes, mortos por integrantes do crime organizadomelhores app de cassinomarçomelhores app de cassino2018 num lugar sem câmeras na região central do município do Rio. Os irmãos Chiquinho e Domingos Brazão, o ex-chefe da Polícia Civil do Riomelhores app de cassinoJaneiro Rivaldo Barbosa, mais outras duas pessoas se tornaram réus e vão responder a uma ação penal pelos crimes. Relator do caso no STF, o ministro Alexandremelhores app de cassinoMoraes afirmou que a denúncia apresentada pela Procuradoria-Geral da República (PGR) apresentou indícios mínimos da prática dos crimes e da autoria dos acusados. Acompanharam o voto do relator os ministros Flávio Dino, Cristiano Zanin, Luiz Fux e Cármen Lúcia.  <figure><img src="https://cdn.brasil247.com/pb-b247gcp/swp/jtjeq9/media/2024040114048_5521973d7e98633a36add6390945f993299e3448f476f50b0432e6fa4303d186.jpg" data-media-id="editor_0" data-image-id="2024040114048_5521973d7e98633a36add6390945f993299e3448f476f50b0432e6fa4303d186" data-rendition-name="original" width="1280" height="600" loading="lazy" alt="rivaldo-barbosa-marielle"><figcaption>Rivaldo Barbosa e Marielle Franco: Tomaz Silva/Agência Brasil | Bernardo Guerreiro/Mídia NINJA</figcaption></figure>

Tag: reus

Ronnie Lessa: réus do caso Marielle Franco sãomelhores app de cassino"alta periculosidade"

Justiça torna réus policiais envolvidosmelhores app de cassinoassassinatos no Guarujá

Anielle Franco após decisão do STF: 'que o julgamento seja rápido. Esperamos tempo demais'

STF torna réus suspeitosmelhores app de cassinomandar matar Marielle