247 - A Apple está sendo processada nos Estados Unidos sob graves acusaçõesgalera bet palpitesespionagem e repressão aos direitos trabalhistasgalera bet palpitesseus funcionários. Segundo a agência <a href="https://oglobo.globo.com/economia/tecnologia/noticia/2024/12/05/apple-e-acusada-de-silenciar-funcionarios-espionar-dispositivos-pessoais-e-violar-direitos-trabalhistas-nos-eua.ghtml">Reuters</a>, a ação foi movida por Amar Bhakta, funcionário da áreagalera bet palpitespublicidade digital, que afirma que a empresa obriga seus trabalhadores a instalarem softwaresgalera bet palpitesmonitoramentogalera bet palpitesdispositivos pessoais usados para o trabalho. Esses programas permitiriam à Apple acessar informações como e-mails, fotos, dadosgalera bet palpitessaúde e outros conteúdos pessoais.
Bhakta, que trabalha na Apple desde 2020, também acusa a companhiagalera bet palpitesimplementar políticasgalera bet palpitesconfidencialidade rigorosas, que restringem discussões sobre condiçõesgalera bet palpitestrabalho e até mesmo a busca por justiça para denunciar violações. “As políticas e práticasgalera bet palpitesvigilância da Apple inibem e, portanto, também restringem ilegalmente a denúnciagalera bet palpitesfuncionários, a concorrência, a liberdadegalera bet palpitesmovimentaçãogalera bet palpitesfuncionários no mercadogalera bet palpitestrabalho e a liberdadegalera bet palpitesexpressão”, afirma o processo.
<h3>Restrição à liberdadegalera bet palpitesexpressão e monitoramento</h3>
Além das alegaçõesgalera bet palpitesespionagem, Bhakta revelou que foi impedidogalera bet palpitesdiscutir publicamente questões relacionadas ao seu trabalho, comogalera bet palpitespodcasts, e instruído a remover informações sobre suas condições laboraisgalera bet palpitesseu perfil no LinkedIn. O funcionário argumenta que tais práticas são ilegais e configuram uma formagalera bet palpitesintimidação para evitar denúncias sobre a empresa.
A ação também menciona que a Apple utiliza políticasgalera bet palpitesconfidencialidade para criar um ambientegalera bet palpitesmedo, onde trabalhadores hesitamgalera bet palpitesse manifestar sobre condiçõesgalera bet palpitestrabalho ou procurar novos empregos devido ao riscogalera bet palpitesretaliação.
<h3>Resposta da Apple</h3>
Em comunicado, a Apple negou as acusações e afirmou que as alegações apresentadas no processo “não têm méritos”. A empresa destacou que oferece treinamentos regulares aos seus funcionários sobre os direitosgalera bet palpitesdiscutir condiçõesgalera bet palpitestrabalho. “Na Apple, estamos concentradosgalera bet palpitescriar os melhores produtos e serviços do mundo egalera bet palpitesproteger as invenções que nossas equipes criam para os clientes”, declarou um porta-voz da companhia.
Apesar da negativa, a reputação da empresa é postagalera bet palpitesxeque diantegalera bet palpitesacusações graves que desafiamgalera bet palpitesimagem públicagalera bet palpitesinovação e compromisso ético.
<h3>Base legal e possíveis implicações</h3>
O processo foi apresentado com basegalera bet palpitesuma lei exclusiva do estado da Califórnia, que permite que trabalhadores ajam como representantes do governo ao processarem empresas por violaçõesgalera bet palpitesdireitos trabalhistas. Caso a denúncia seja julgada procedente, Bhakta poderá receber até 35% do valor recuperado pelo estado,galera bet palpitesum modelo que incentiva trabalhadores a denunciarem práticas ilegais.
Se as acusações forem confirmadas, a Apple poderá enfrentar sanções financeiras significativas e, possivelmente, uma reavaliaçãogalera bet palpitessuas políticas internas para evitar novos escândalos.

Logo da Applegalera bet palpitesNova York

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Apple é acusadagalera bet palpitesespionagem e repressão a funcionários nos EUA

Por Camila Boehm - Repórter da Agência Brasil - São Paulo Um inquérito do Ministério Público Federal (MPF) demonstrou que, durante todo o período da ditadura militar (1964 a 1985), a então administração portuáriagalera bet palpitesSantos manteve vínculo estreito com os órgãos do regime, coordenando a perseguição a trabalhadores e coibindo atividades sindicais. Segundo o MPF, houve intensa colaboração do comando do terminal com a repressão da ditadura. O MPF quer que a Autoridade Portuáriagalera bet palpitesSantos, antiga Companhia Docas do Estadogalera bet palpitesSão Paulo (Codesp), assuma o compromissogalera bet palpitesreparar os prejuízos ocasionados tanto às vítimas dessas perseguições quanto à sociedade. O inquérito é um dos procedimentos que o MPF conduz sobre a associaçãogalera bet palpitesempresas ao regime militar para a perseguição políticagalera bet palpitestrabalhadores. As apurações foram realizadasgalera bet palpitesparceria com a Universidade Federalgalera bet palpitesSão Paulo (Unifesp). “Embora a atual gestão do porto não tenha sido responsável pelos atos do passado, a estatal que controla o terminal é a mesma que o administra desde 1980. Ou seja, ao menos nos cinco últimos anos da ditadura, ela teve atuação direta na repressão aos trabalhadores e, portanto, deve indenizar ou compensar esse passivo histórico”, apontou o procurador da República Ronaldo Ruffo Bartolomazi, titular do inquérito, conforme nota divulgada pelo MPF. Segundo o Ministério Público Federal, a Companhia Docasgalera bet palpitesSantos (CDS) – antecessora da Codesp –, junto a seu proprietário, Cândido Guinlegalera bet palpitesPaula Machado, e executivos, foi uma das fundadoras e financiadoras do Institutogalera bet palpitesPesquisas e Estudos Sociais (Ipes), entidade que atuou no planejamento do golpegalera bet palpites1964. “Ao longo dos governos militares, vários nomesgalera bet palpitesrelevo do regime ditatorial figuraram na composição da diretoria e do conselho consultivo da CDS”, apontou o MPF. As investigações revelaram que a CDS tinha uma estruturagalera bet palpitespoliciamento no Portogalera bet palpitesSantos para monitorar todas as movimentaçõesgalera bet palpitesseus empregados. “As ações, inicialmente preventivas, ganharam contornosgalera bet palpitesrepressão principalmente a partirgalera bet palpites1966, quando foi criado o Departamentogalera bet palpitesVigilância Interna (DVI)”, diz o órgão. Segundo o MPF, o DVI atuavagalera bet palpitesconluio com o Departamentogalera bet palpitesOrdem Política e Social (Dops)galera bet palpitesSantos e delegaciasgalera bet palpitespolícia da cidade.  <figure><img src="https://cdn.brasil247.com/pb-b247gcp/swp/jtjeq9/media/2023080108084_0c39048311d16a03620234190934e749c4bd53b72a81880a1bafcfea54b5f9fe.png" data-media-id="editor_0" data-image-id="2023080108084_0c39048311d16a03620234190934e749c4bd53b72a81880a1bafcfea54b5f9fe" data-rendition-name="original" width="1280" height="600" loading="lazy" alt="porto-de-santos"><figcaption>Portogalera bet palpitesSantos. Foto: Divulgação</figcaption></figure>  “Com dados fornecidos pela divisãogalera bet palpitesvigilância da CDS, os órgãosgalera bet palpitesrepressão tinham condiçõesgalera bet palpitesagir com ainda mais força contra quaisquer movimentações dos trabalhadores que pudessem contrariar a ordem ditatorial. Ao mesmo tempo, o enquadramentogalera bet palpitesempregados nos crimes previstos na Leigalera bet palpitesSegurança Nacional permitia à empresa dispensá-los por justa causa e eximir-segalera bet palpitespagar os direitos trabalhistas devidos”, apontou o MPF. Além disso, a promotoria ressalta que a tortura era prática comum nas dependências do DVI e que os trabalhadores levados para lá permaneciam incomunicáveis por horas ou dias enquanto eram submetidos a agressões físicas e psicológicas. <h2>Sindicatos</h2> As investigações apontam que o ataque aos sindicatosgalera bet palpitestrabalhadores do terminal começou logo depois do golpegalera bet palpites1964, quando as entidades passaram por intervenções e tiveram suas diretorias afastadas. No primeiro ano da ditadura, representantes dos trabalhadores foram enviados ao navio-prisão Raul Soares, ancoradogalera bet palpitesSantos, para manter militantes políticos sob torturagalera bet palpitesambientes insalubres. O MPF acrescenta que a perseguição a sindicalistas no porto se estendeu por todo o período da ditadura, inclusive após a transição da CDS para a Codesp,galera bet palpites1980. O contexto no porto eragalera bet palpitesbaixa remuneração somada à ampliaçãogalera bet palpitesjornadas, à supressãogalera bet palpitesfolgas semanais e à faltagalera bet palpitescondiçõesgalera bet palpitessegurança. A promotoria enfatiza que, ao assumir o comando do porto, a Codesp “herdou e deu prosseguimento a um sistema repressivo interno criado porgalera bet palpitesantecessora”. Além das torturas e prisões, os trabalhadores sofriam com demissões e enfrentavam processos por subversão ou atentado à segurança nacional, que depoisgalera bet palpitesmuito tempogalera bet palpitestramitação resultariamgalera bet palpitesabsolvições por faltagalera bet palpitesprovas ou inexistênciagalera bet palpitescrimes. “Ainda assim, os registrosgalera bet palpitesórgãosgalera bet palpitesrepressão e os constrangimentos pelas acusações tornavam inviável a recolocação no mercadogalera bet palpitestrabalho. Marcados pela humilhação, muitos amargaram longos períodosgalera bet palpitesdesemprego nos anos seguintes”, aponta relato do MPF. A Agência Brasil solicitou posicionamento à Autoridade Portuária do Portogalera bet palpitesSantos, mas não obteve retorno até a publicação da reportagem.

O golpe militargalera bet palpites1964 instituiu uma ditaduragalera bet palpites21 anos

Sudeste

Portogalera bet palpitesSantos colaborou com a repressão da ditadura, aponta MPF

Reuters - Nas três semanas tumultuadas desde que começaram os protestos nas universidades dos Estados Unidos, a polícia apareceugalera bet palpitesdezenasgalera bet palpitescampi para tirar os estudantesgalera bet palpitesprisõesgalera bet palpitesmassa, aderindo a uma abordagem que muitos criminologistas consideram ultrapassada e contraproducente.
A políciagalera bet palpitesNova York prendeu cercagalera bet palpites300 pessoas na Universidadegalera bet palpitesColumbia e no City Collegegalera bet palpitesNova Yorkgalera bet palpites30galera bet palpitesabril, durante protestos contra a guerragalera bet palpitesGaza, disparando granadasgalera bet palpitesluz para atordoar e desorientar os manifestantes. Duas noites depois,galera bet palpitesLos Angeles, a polícia prendeu maisgalera bet palpites200 pessoas na UCLA.
Em faculdadesgalera bet palpitesConnecticut, Geórgia, Texas, New Hampshire egalera bet palpitesoutros lugares, dezenasgalera bet palpitesmanifestantes foram presos.
Especialistasgalera bet palpitespoliciamento advertem contra tirar conclusões sobre cada intervenção policial, dizendo que é muito cedo para determinar onde a polícia pode ter agido precipitadamente. Essa pesquisa pode levar anos.
No entanto, uma análise inicial da abordagem dos protestos no campus sugere que a polícia,galera bet palpitesmuitos casos, ainda não se desfezgalera bet palpitesmaneiras ultrapassadasgalera bet palpiteslidar com grandes manifestações, disseram. Eles acrescentaram que muitos departamentos demoraram a perceber as lições dos protestos por justiça racialgalera bet palpites2020, quando a má conduta da políciagalera bet palpitesrelação aos manifestantes resultougalera bet palpitesvários acordos legais multimilionários.
"O que não queremos é um grande númerogalera bet palpitesprisõesgalera bet palpitesbaixa qualidade. Queremos um pequeno númerogalera bet palpitesprisõesgalera bet palpitesalta qualidade", disse Edward Maguire, professorgalera bet palpitescriminologia da Universidade Estadual do Arizona.
A Reuters realizou entrevistas com 10 especialistasgalera bet palpitescriminologia, policiamento, liberdades civis e direito, alémgalera bet palpitesanalisar pesquisas recentes para esta reportagem.
Desde as primeiras prisõesgalera bet palpitesmassagalera bet palpitesColumbia,galera bet palpites18galera bet palpitesabril, pelo menos 2.600 manifestantes foram detidosgalera bet palpitesmaisgalera bet palpites100 protestosgalera bet palpites39 Estados egalera bet palpitesWashington, D.C.,galera bet palpitesacordo com a The Appeal, uma organizaçãogalera bet palpitesnotícias sem fins lucrativos. As acusações são, emgalera bet palpitesmaioria,galera bet palpitesinvasãogalera bet palpitespropriedade, com algumas por agressão a policial. Nova York também acusou os suspeitosgalera bet palpitesdanos criminais e roubo.
Alguns promotores estão arquivando os casos. Depois que a polícia a cavalo e vestida com equipamentogalera bet palpiteschoque interveio na Universidade do Texasgalera bet palpitesAustingalera bet palpites25galera bet palpitesabril, os promotores do condadogalera bet palpitesTravis retiraram as acusações contra 57 pessoas, alegando faltagalera bet palpitescausa provável.
Criminologistas dizem que muitos casosgalera bet palpitesprisõesgalera bet palpitesmassa são arquivados porque a polícia aplica declarações amplas e gerais, às vezesgalera bet palpiteslinguagem idêntica, a um grande númerogalera bet palpitessuspeitos. Essas prisões também são propensas a varrer transeuntes ou pessoas acusadasgalera bet palpitesdelitos menores, como invasãogalera bet palpitespropriedade.
Elas também podem ser contraproducentes, pois aumentam as tensões e geram animosidadegalera bet palpitesrelação à polícia, fornecendo aos manifestantes um gritogalera bet palpitesguerra que alimenta protestos ainda mais inflamados, segundo especialistas.
A Universidadegalera bet palpitesColumbia, que chamou a polícia duas vezes, não respondeu a um pedidogalera bet palpitescomentário, mas a presidente da Columbia, Minouche Shafik, dissegalera bet palpitesuma notagalera bet palpites18galera bet palpitesabril que solicitou à polícia que desocupasse o acampamentogalera bet palpitesestudantes que durava um dia, dizendo que eles violavam várias regras, a fimgalera bet palpitesgarantir a segurança do campus.
A políciagalera bet palpitesNova York não respondeu a um pedidogalera bet palpitescomentário, masgalera bet palpitesuma coletivagalera bet palpitesimprensa após a operaçãogalera bet palpites30galera bet palpitesabril, o comissáriogalera bet palpitespolícia Edward Caban disse que "a situaçãogalera bet palpitesseus campi havia se deteriorado a pontogalera bet palpitescolocargalera bet palpitesrisco a segurançagalera bet palpitesseus alunos, professores, funcionários e do público".
O Departamentogalera bet palpitesPolíciagalera bet palpitesLos Angeles encaminhou as perguntas às autoridades da UCLA, que não responderam.
RESPOSTA AO CASO GEORGE FLOYD EM 2020 - Grande parte do pensamento atual sobre o policiamentogalera bet palpitesprotestos foi moldado pelas manifestaçõesgalera bet palpites2020, após o assassinatogalera bet palpitesGeorge Floyd pela políciagalera bet palpitesMineápolis, que desencadeou protestos globais contra a brutalidade policial e o racismo.
Um artigogalera bet palpites2022 do Fórumgalera bet palpitesPesquisa Executiva da Polícia, com sedegalera bet palpitesWashington, que analisou a resposta das autoridades policiaisgalera bet palpites2020, recomendou evitar prisõesgalera bet palpitesmassa sempre que possível e apelou à limitação do uso das chamadas munições “menos letais”, como gás lacrimogêneo e balasgalera bet palpitesborracha.
Além disso, concluiu que a polícia deveria envolver-se mais com os manifestantes e dar prioridade ao estabelecimentogalera bet palpitesconfiança e comunicação antesgalera bet palpitesfazer uma demonstraçãogalera bet palpitesforça, por exemplo, utilizando equipamento anti-motim.
Outro relatóriogalera bet palpites2022 do Instituto Nacionalgalera bet palpitesPoliciamento ressaltou a importância da comunicação empática com os líderes dos protestos, utilizando investigação moderna sobre psicologiagalera bet palpitesmultidões, e restringindo o uso da força a “indivíduos e grupos específicos que cometem crimes, e não a grupos inteirosgalera bet palpitesmanifestantes”.
Em Denver, o chefe da polícia Ron Thomas disse ao Conselhogalera bet palpitesSupervisão Cidadã que recusou um pedido do campus para tirar um acampamentogalera bet palpitesprotesto pela segunda vezgalera bet palpites26galera bet palpitesabril, depois que a primeira operação resultougalera bet palpites45 prisões.
Thomas disse que resistiria a futuras tentativasgalera bet palpitesdesmantelar o acampamento. “Eu sei que não existe uma maneira legalgalera bet palpitesfazer isso, a menos que eles realmente façam algo que crie uma reunião ilegal”, afirmou ele.

A polícia esmagou com brutal violência a rebelião estudantil pró-Palestina nos EUA 

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Polícia dos EUA contraria orientação ao realizar prisõesgalera bet palpitesmassagalera bet palpitesestudantes pró-Palestina