<p><b>Agência Senado - </b>A Comissãogrand spin slotConstituição e Justiça (CCJ) aprovou nesta quarta-feira (21) o projetogrand spin slotlei complementar (PLP) 192/2023, que altera a contagemgrand spin slotinício e o prazogrand spin slotduração, alémgrand spin slotoutras regras relacionadas à inelegibilidade. O texto da Câmara dos Deputados recebeu relatório favorável do senador Weverton (PDT-MA) e segue para o Plenáriogrand spin slotregimegrand spin sloturgência.</p>
<p>Pela legislaçãogrand spin slotvigor, o político que se torna inelegível fica impedidogrand spin slotse candidatar. Ele não pode concorrer nas eleições que se realizarem durante o restante do mandato e nos oito anos seguintes ao término da legislatura. Uma legislatura é caracterizada pelo períodogrand spin slotquatro ou oito anos, durante o qual se desenvolvem as atividades legislativas.</p>
<p>A proposta muda a Leigrand spin slotInelegibilidade (Lei Complementar 64,grand spin slot1990). O PLP 192/2023, da deputada Dani Cunha (União-RJ), determina que o períodogrand spin slotinelegibilidade passe a ser único: oito anos contados a partirgrand spin slotum dos seguintes eventos:</p>
<ul><li>data da decisão que decretar a perda do mandato;</li><li>data da eleição na qual ocorreu prática abusiva;</li><li>data da condenação por órgão colegiado; ou</li><li>data da renúncia ao cargo eletivo.</li></ul>
<h3>‘Desigualdade’</h3>
<p>Caso o projeto seja sancionado como lei, as novas regras têm aplicação imediata, inclusive para condenações pré-existentes. Para Weverton, a proposta aperfeiçoa a legislação eleitoral e confere objetividade e segurança jurídica ao fixar o início e o final da contagemgrand spin slotinelegibilidades.</p>
<p>“Principalmente, a alteração pertinente ao prazogrand spin slotduração da inelegibilidade, aqui igualado e limitadogrand spin slottodas as hipóteses para coibir distorções que hoje ocorrem,grand spin slotque um detentorgrand spin slotmandato sofre pena determinada, e suas implicações sobre inelegibilidade incidemgrand spin slotforma desigual, e assim, afrontam o princípio constitucional da isonomia”, justificou.</p>
<p>Segundo o relator, o projeto tenta corrigir uma desigualdade. Como o prazo começa a contar do finalgrand spin slotcada legislatura, a inelegibilidade dura mais para senadores, que possuem um mandato mais longo do que osgrand spin slotdeputados, por exemplo</p>
<h3>Abusogrand spin slotpoder</h3>
<p>No casogrand spin slotcondenação pela Justiça Eleitoral por abusogrand spin slotpoder político ou econômico, o projeto prevê que o candidato ficará inelegível quando houver cassação do mandato, diploma ou registro, o que não é exigido atualmente. O projeto fixa um limite máximogrand spin slot12 anos para condenações por inelegibilidade, mesmo por condenações sucessivasgrand spin slotprocessos diferentes.</p>
<h3>Afastamento da inelegibilidade</h3>
<p>De acordo com o texto, as condiçõesgrand spin slotelegibilidade devem ser analisadas no registro da candidatura. Mas a Justiça Eleitoral pode reconhecer novas alterações jurídicas ou fatos posteriores que afastem ou anulem a inelegibilidade, se ocorridas até a data da diplomação. Pela regra atual, entende-se que qualquer mudança após o registro pode afastar a inelegibilidade.</p>
<p>Para Weverton, o entendimento atual frustra a segurança jurídica e a soberania popular. Isso porque existe a possibilidadegrand spin slotalteração no quadrogrand spin sloteleitos pela manifestação popular, mesmo depoisgrand spin slota Justiça Eleitoral reconhecer o resultado da eleição. O relator sugere que seja revogado dispositivo na Lei das Eleições (Lei 9.504,grand spin slot1997) que trata do mesmo tema.</p>
<h3>Emendas</h3>
<p>Foram apresentadas 12 emendas ao projeto na comissão, todas rejeitadas pelo relator. Uma delas sugeria a obrigatoriedadegrand spin slotque magistrados, membros do Ministério Público, servidores integrantesgrand spin slotguardas municipais e polícias civis se afastassem do cargo quatro anos antes das eleições. Segundo Weverton, o acatamento da emenda faria com que o projeto voltasse à Câmara dos Deputados.</p>
<h3>Apoio</h3>
<p>O presidente da CCJ, senador Davi Alcolumbre (União-AP), elogiou a aprovação do PLP 192/2023.</p>
<p>“Temos não poucos casos concretos no Brasilgrand spin slotque uma pessoa fica 10, 20, 30 anos condenada sem poder exercer a atividade política. Isso talvez esteja tirando da política muitos homens e mulheres que gostariamgrand spin slotcolaborar. É natural que se tenha um prazo razoável para que a pessoa possa cumprir essa pena, e não um prazo indeterminado, sem data para conclusão”, disse.</p>
<p>O senador Izalci Lucas (PL-DF) defendeu a aprovação da matéria.</p>
<p>“Não podemos aceitar uma inelegibilidade perpétua. Isso não tem sentido. Quem tem que avaliar é o eleitor. Não somos nós que vamos perpetuar a inelegibilidadegrand spin slotninguém”, afirmou.</p>
<p>Para o senador Dr. Hiran (PP-RR), a inelegibilidade deve ser aplicada com “muita parcimônia”.</p>
<p>“Não podemos condenar um político à morte política. É a mesma coisagrand spin slotcassar o diplomagrand spin slotum médico. A gente tem que ter muita parcimônia, muito cuidado. Conheço vários exemplos no meu estadogrand spin slotex-prefeitos que estão há 15, 20 anos inelegíveis. Isso é muito grave. Devemos estabelecer um limite baseado no bom senso”, disse.</p>

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