Por Gabriela Cupani, da Agência Einstein - Falhas no diagnóstico são a principal causaf12 bet grupo telegramprejuízos a pacientes no mundo todo. Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), esses erros <a href="https://www.who.int/campaigns/world-patient-safety-day/world-patient-safety-day-2024">representam 16% dos danos evitáveis</a> que um paciente pode sofrer. Isso inclui eventos graves ou até mesmo catastróficos, ou seja, quando há danos permanentes ou morte. Estima-se que cercaf12 bet grupo telegram5% dos atendimentosf12 bet grupo telegramambulatório não recebam um diagnóstico correto, o que impacta todo o tratamento. Nos Estados Unidos, por exemplo, isso significa entre 40 mil e 80 mil casos todos os anos.Além disso, umf12 bet grupo telegramcada dez pacientes sofre por errosf12 bet grupo telegramcirurgias e na prescrição e no usof12 bet grupo telegrammedicamentos, <a href="https://www.who.int/news-room/fact-sheets/detail/patient-safety">de acordo com a OMS</a>. A cada ano, essa realidade resultaf12 bet grupo telegramcercaf12 bet grupo telegram3 milhõesf12 bet grupo telegrammortes. A maioria desses casos, porém, poderia ser prevenida.
Para alertar sobre o tema, a OMS instituiu o Dia Mundial da Segurança do Paciente, celebrado no dia 17f12 bet grupo telegramsetembro. O objetivo é propor ações e diretrizes para minimizar falhas evitáveis e reduzir o riscof12 bet grupo telegramdanos desnecessários associados ao cuidado com a saúde. O tema central deste ano é "Melhorar o diagnóstico para a segurança do paciente”.&nbsp;
“A falha no diagnóstico é o problema número umf12 bet grupo telegramsegurança do paciente, mas ainda é um tema pouco conhecido e pouco discutido no Brasil”, diz o médico intensivista Gustavo Janot, do Hospital Israelita Albert Einstein. “De modo geral, isso ainda não é prioridade nas instituições e não temos sequer a real dimensão da situação, pois é subnotificado e pouco estudado no nosso país”, completa a enfermeira Aline Pedroso, consultoraf12 bet grupo telegramQualidade e Segurança do Paciente no Einstein.
E não se trata apenasf12 bet grupo telegramerro médico. “As falhas são muito mais amplas e incluem falhas no modelof12 bet grupo telegramcuidado (comunicação entre profissionais, transição do cuidado, laudosf12 bet grupo telegramexames, disponibilizaçãof12 bet grupo telegramespecialistas) e falhas cognitivas”, explica Janot.
Isso porque o diagnóstico deveria ser feito a partirf12 bet grupo telegramum processof12 bet grupo telegramequipe, envolvendo várias fases: análise do histórico do paciente, exame físico, avaliações complementares e trocaf12 bet grupo telegraminformações entre diferentes profissionais da área da saúde, como enfermeiros, fisioterapeutas e farmacêuticos. Com isso, é possível estabelecer uma hipótese sobre o caso e traçar uma estratégiaf12 bet grupo telegramtratamento.&nbsp;
Mas nesse caminho pode haver várias falhas. Segundo Janot, as principais são as que envolvem o fator humano, principalmente as tomadasf12 bet grupo telegramdecisão dos médicos. “Os pacientes podem apresentar sintomas que são ambíguos ou inespecíficos e induzir conclusões equivocadas. Febre ou náusea e vômitos, por exemplo, são sintomas que podem estar por trásf12 bet grupo telegramalgo muito simples ou muito grave”, exemplifica o médico intensivista.&nbsp;
Uma dor no peito tratada como ansiedade pode ser uma embolia pulmonar maciça, por exemplo. Mesmo os ataques cardíacos podem apresentar sintomas fora do comum, como dor abdominal. “O médico deve tomar a decisãof12 bet grupo telegramforma mais analítica, considerando todas as possibilidades”, diz Janot.
Dentre os vários fatores que levam a diagnósticos errados, um dos principais é a falha na comunicação, segundo Aline Pedroso. Isso inclui desde pacientes que não fornecem todas as informações do seu histórico até profissionais que não dialogam entre si. “Ainda que o diagnóstico seja um ato médico, o processo diagnóstico é um trabalhof12 bet grupo telegramequipe, incluindo o paciente, equipes multidisciplinares e multiprofissionais, mas o cuidado ainda é muito fragmentado”, avalia Pedroso. Daí a necessidadef12 bet grupo telegrammais integração entre as diversas equipes envolvidas.
Também pode haver problemasf12 bet grupo telegramtreinamento, coordenaçãof12 bet grupo telegramcuidado ef12 bet grupo telegramprotocolos. Sem contar o papel do paciente, que é essencial. “Muitas vezes, o paciente chega tarde ao sistemaf12 bet grupo telegramsaúde, ou não adere ao tratamento, ou não conta toda a verdade”, observa Janot. “Por isso, devem ser encorajados a participar do processo diagnóstico, perguntar, detalhar seu histórico e conhecer todo o seu tratamento”, diz o médico. A enfermeira concorda: “Temos que envolvê-lo para que ele se torne parte do processo."
A boa notícia é que é possível reduzir os riscos dessas falhas. “Mas, para isso, é preciso uma grande mudança cultural”, frisa Janot. “Tanto do lado dos profissionais da saúde quanto das pessoas que buscam atendimento.”

original

1250x600

610x380

1280x490

300x400

500x240

321x200

square

320x320

thumbnail

viewImage

Saúde

Falhas no diagnóstico respondem por 16% dos danos graves a pacientes

247 - Marcio Pochmann, presidente do IBGE, entregou a Lula mapa-múndi com o Brasil no centro e defendeuf12 bet grupo telegramum texto publicado nas redes sociais a distribuição do item para estudantes, escolas e bibliotecas.
Após o grande sucesso, partirf12 bet grupo telegramterça-feira (16), o mapa-múndi produzido pelo Instituto Brasileirof12 bet grupo telegramGeografia e Estatística (IBGE) que tem o Brasil no centro do mundo estará disponível para venda no formato A3 (42,0 x 29,7cm), pelo valorf12 bet grupo telegramR$ 10,00, acrescido do custo do frete.
Leia a íntegraf12 bet grupo telegramseu texto:
O Atlas Geográfico do IBGE, o presidente Lula e o conhecimento do Brasil Muitos brasileiros só conhecem o <a href="https://twitter.com/ibgecomunica">@ibgecomunica</a> como o instituto que conta a população. Mas o IBGE faz os indicadoresf12 bet grupo telegramPIB ef12 bet grupo telegraminflação, alémf12 bet grupo telegrammuitas outras atividades, que vão do Pré-Sal ao acompanhamento da Amazônia Azul. 
O novo Atlas Geográfico, recém lançado, mostra algumas das variáveis na áreaf12 bet grupo telegramgeociência, mas ele compõe diversas outras áreas que o IBGE é o responsável pela informação e indicadores do Brasil, como no caso dos limitesf12 bet grupo telegrammunicípios. 
Mas é importante entender o simbolismo da entregaf12 bet grupo telegramum exemplar do Atlas ao presidente <a href="https://twitter.com/LulaOficial">@LulaOficia</a>l, ocorrida está semana (16/04). Como temos defendido, a disseminação transversal dos documentos do IBGE, e o Atlas é um documento, assim como um indicador ou uma pesquisa, é necessário que estas publicações cheguem a tod@s. 
Apesarf12 bet grupo telegramestar a venda ef12 bet grupo telegramformato digital gratuito (<a href="https://t.co/zXXCO2FaKX" target="_blank">https://ibge.gov.br/geociencias/atlas/nacional/16633-atlas-geografico-escolar.html…</a>), o Atlas Geográfico impresso deveria ser universalizado. Assim todos os estudantesf12 bet grupo telegramescolas públicas poderiam receber uma versão impressa, como já recebem os livros didáticos. 
O que ajudaria muito no ensino e aprendizagem. Atualmente, o IBGE distribui um exemplar impresso para todas as escolas públicas do Brasil, usando seus próprios recursos, que já são poucos diante dos maisf12 bet grupo telegram314 documentos que divulgaremos este anof12 bet grupo telegram2024. Alémf12 bet grupo telegramum exemplar para cada estudante, o Atlas deveria ter mais exemplares nas bibliotecas, nas instituições públicas ef12 bet grupo telegramcada local coletivo deste país. 
O que inclui espaços públicosf12 bet grupo telegramque uma publicaçãof12 bet grupo telegramreferência sempre pode ser lida; mesmof12 bet grupo telegramambientesf12 bet grupo telegramesperaf12 bet grupo telegramserviços, como os hospitais e consultórios. Espaços que anteriormente eram ocupados por revistas e jornais, que hoje não possuem grandes tiragens. Dessa forma, entregar simbolicamente para o presidente Lula é buscar universalizar esse documento. No que trabalhamos para que a próxima edição (2025) fique pronta e seja lançada até o finalf12 bet grupo telegram2024, podendo ser entregue a partirf12 bet grupo telegramjaneirof12 bet grupo telegram2025f12 bet grupo telegramtodos os municípios do Brasil. O que faremos gestões junto ao <a href="https://twitter.com/min_educacao">@min_educacao</a> e ao <a href="https://twitter.com/fndeoficial">@fndeoficial</a>. 
Mas que essa distribuição possa contemplar a tod@s. E que o Atlas, assim como outros documentos do IBGE, possam ser fontef12 bet grupo telegraminformação, mas tambémf12 bet grupo telegramconhecimento da realidade. E saber que o Brasil tem a Amazônia Azul e pode está no centro do mapa-mundi, como também entregamos ao presidente Lula, entre outros, são formasf12 bet grupo telegramaproximar as informações a tod@s deste país cheiof12 bet grupo telegramdesafios, mas também com muitas oportunidades. Quem apoia a universalização do Atlas escolarf12 bet grupo telegramtodo o Brasil ?

360x640

Brasil

Pochmann entrega a Lula mapa-múndi com o Brasil no centro e defendef12 bet grupo telegramdistribuição para estudantes, escolas e bibliotecas

Tag: porchman

f12 bet grupo telegram