247 – O Conselho Federalicecasino6Medicina (CFM) publicou na segunda-feira (1) uma nota, adotando um tom diferente do apresentado nas discussões recentes sobre o aborto legal.
“O CFM é um aliado da população feminina, sem qualquer intençãoicecasino6limitar ou excluir direitos. Muito menosicecasino6penalizar indivíduos ou segmentos populacionais, já historicamente privadosicecasino6conquistas e atéicecasino6sua cidadania”, informou.
Assinada pelo presidente do Conselho, José Hiran da Silva Gallo, a nota defende o direito ao aborto legal, contrariando manifestações públicas anteriores da entidade e do próprio presidente. Em junho, durante uma sessão no Senado liderada pelo bolsonarista Eduardo Girão (Novo-CE), Gallo afirmou que “a autonomia da mulher esbarra, sem dúvida, no dever constitucional imposto a todos nós,icecasino6proteger a vidaicecasino6qualquer um, mesmo ser humano formado por 22 semanas”.
Na nova nota, o CFM ressalta que a gestão do aborto legal cabe ao Ministério da Saúde e ao Sistema Únicoicecasino6Saúde (SUS), e não ao Conselho.
“Conforme previsto pela Constituiçãoicecasino61988 e pelo Códigoicecasino6Ética Médica (CEM),icecasino6vigor, ao médico é vedado deixaricecasino6garantir a todos os pacientes o exercício do direitoicecasino6decidir livremente sobreicecasino6pessoa ou seu bem estar, o qual fica limitado aos pressupostos definidos pela lei”, diz o texto. 
“O aperfeiçoamento da rede do aborto legal reduziria o martírio das mulheres vítimasicecasino6estupro que, sem acesso a esse tipoicecasino6atendimento, são duplamente penalizadas: primeiro pelo agressor, depois pela inoperância do Estado”, prossegue.
Embora o texto negue que o Conselho tenha tido participação no PL do estupro, que equipara o aborto legal ao crimeicecasino6homicídio, o debate sobre o projetoicecasino6lei foi encorpado pelos posicionamentos anteriores do Conselhoicecasino6relação à prática no país. (Com informaçõesicecasino6<a href="https://www.cartacapital.com.br/saude/cfm-muda-o-tom-sobre-aborto-legal-e-diz-que-nao-quer-limitar-ou-excluir-direitos/">CartaCapital</a>).

Fachada do Conselho Federalicecasino6Medicina

original

1250x600

610x380

1280x490

300x400

500x240

321x200

square

thumbnail

viewImage

Brasil

Após manifestações que favoreceram 'PL do estupro', CFM reafirma direito das mulheres

247 - A coordenadora da Frenteicecasino6Evangélicos pelo Estadoicecasino6Direito, Carol Black, junto com Andressa Oliveira, coordenadora do Movimento Negro Evangélico do RJ, discutiramicecasino6entrevista à TVicecasino6 a resistência das mulheres evangélicas progressistas ao fundamentalismo religioso, que deu origem ao PL do Estupro na Câmara dos Deputados.
Elas foram questionadas sobre como harmonizar a luta contra o PL 1904 com o cristianismo que elas professam, cuja doutrina e dogmas são conservadores. Carol Black respondeu: "Temos que lembrar que a leitura, tanto da Bíblia ouicecasino6qualquer livro sagrado, ela parte do pontoicecasino6vistaicecasino6quem está lendo para o olhar tambémicecasino6quem escreveu, e o contextoicecasino6que aquela pessoa está escrevendo. Então sim, na estrutura que a gente tem, esses dogmas são construídos socialmente pelo homem, e é muito fácil você fortalecer estruturas que ameaçam a vida, ameaçam a diversidade, que ameaçam a democracia. Então, se é uma construção, pode ser desconstruído, se analisarmos pelo pontoicecasino6vistaicecasino6quem escreveu".
Quando questionada sobre a possibilidadeicecasino6diálogo com a ala mais fundamentalista dos evangélicos, Andressa Oliveira afirmou: "Sempre há algum espaço para diálogo quando alguém quer dialogar. Quando a pessoa não quer dialogar, a gente se preserva, porque existe uma necessidadeicecasino6preservação daicecasino6saúde mental, do seu tempo. Porque alguns são muito mais inflamados e isso pode te trazer questõesicecasino6ataques pessoais e ideológicos. Mas sempre há algum espaço e eu acho que um dos campos que a gente tem para dialogar é justamente mostrar que somos muitas denominações, somos muitas formasicecasino6interpretar o evangelho, e esse fundamentalismo não representa a todos os evangélicos". Assista na TVicecasino6:
<div class="embed-block"><iframe width="560" height="315" src="https://www.youtube.com/embed/AG3kGhjQfnY?si=Q9Nu275jlCZHAfg6" title="YouTube video player" frameborder="0" allow="accelerometer; autoplay; clipboard-write; encrypted-media; gyroscope; picture-in-picture; web-share" referrerpolicy="strict-origin-when-cross-origin" allowfullscreen></iframe></div>

360x640

320x320

Entrevistas

Mulheres evangélicas contestam o fundamentalismo religioso: "somos muitas denominações"

247 - O coletivo Padres da Caminhada, formado por padres, bispos e diáconos da Igreja Católica no Brasil, divulgou um manifesto contra o Projetoicecasino6Lei 1904/2024, que equipara o aborto após 22 semanasicecasino6gestação ao crimeicecasino6homicídio. Com maisicecasino6460 signatários, o documento classifica o PL como como “vingança social” e afirma que a medida "acarreta a grave consequênciaicecasino6penalizar as mulheres pobres que não podem sequer usar o sistema públicoicecasino6saúde". Segundo o jornal <a href="https://oglobo.globo.com/brasil/noticia/2024/06/25/grupo-de-460-padres-bispos-e-diaconos-reprova-pl-antiaborto-em-manifesto-que-sera-enviado-ao-papa.ghtml">O Globo</a>, o manifesto será enviado ao papa Francisco.
O projeto,icecasino6autoria do deputado bolsonarista Sóstenes Cavalcante (PL-RJ), busca estabelecer que a interrupção da gravidez após 22 semanas seja considerada um crimeicecasino6homicídio, impondo penas rigorosas às mulheres, independentemente do motivo do aborto. O projeto estabelece penas maiores para a mulher que realizar o aborto do que para estupradores.&nbsp;
O manifesto dos Padres da Caminhada enfatiza que os religiosos não são favoráveis ao aborto, mas se posicionam contra a substituiçãoicecasino6políticas públicas por legislações punitivas. Eles argumentam que tal abordagem não reduzirá o númeroicecasino6abortos, mas apenas aumentará os riscos para a saúde das mulheres, especialmente as mais pobres, que não têm acesso a serviçosicecasino6saúde adequados.
O manifesto dos Padres da Caminhada contrasta com o posicionamento oficial da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), que expressou apoio ao PL 1904/2024 sob o argumentoicecasino6defesa da vida desde a concepção. A CNBB destacou que a proposta visa proteger tanto a mãe quanto o bebê e refuta a ideiaicecasino6que o projeto seja uma formaicecasino6punição às mulheres.
Após uma reação negativa intensa, o presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL) recuou quanto à tramitação acelerada do projeto. Ele anunciou que o texto será debatido por uma comissão específica a partiricecasino6agosto, após o recesso parlamentar, evitando um trâmite apressado que poderia desconsiderar discussões sobre o tema.

Manifestaçãoicecasino6protesto contra o PL 1904/24

Padres, bispos e diáconos levarão manifesto contra PL antiaborto ao papa Francisco

247 - Manifestantes se reuníram neste domingo (23)icecasino6diversas capitais do Brasil para protestar contra o ‘PL do estupro’, projetoicecasino6lei que equipara o aborto ao crimeicecasino6homícídio. Em Belo Horizonte, Rioicecasino6Janeiro e São Paulo, mulheres empunhavam cartazes pedindo a saída do presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL), e gritavam frases como “estuprador não é pai” e "criança não é mãe”.
Em São Paulo, a manifestação ocupou duas faixasicecasino6frente ao Museuicecasino6Arteicecasino6São Paulo (Masp) e começou por volta das 15h. O protesto ocorre pela segunda semana consecutiva na Avenida Paulista.
No Rioicecasino6Janeiro, os manifestantes se reuniramicecasino6Copacabana. “Hoje foi um dia históricoicecasino6Copacabana! As mulheres se uniram nas ruas para dizer NÃO ao PL-1904. A manifestação foi um verdadeiro maricecasino6força e resistência, mostrando que mais uma vez as mulheres estão mobilizadas e prontas para lutar pelos seus direitos”, escreveu a deputada Jandira Feghali (PCdoB-RJ)icecasino6suas redes sociais.
Em Belo Horizonte, as participantes caminharam até a Praça Sete na manhã deste domingo (23). Um princípioicecasino6tumulto foi registrado após bolsonaristas infiltrados serem expulsos do protesto.
<div class="embed-block"><blockquote class="twitter-tweet" data-media-max-width="560">Hoje foi um dia históricoicecasino6Copacabana! As mulheres se uniram nas ruas para dizer NÃO ao PL-1904. A manifestação foi um verdadeiro maricecasino6força e resistência, mostrando que mais uma vez as mulheres estão mobilizadas e prontas para lutar pelos seus direitos. É importante nesslte… <a href="https://t.co/js6tU1Nrn2">pic.twitter.com/js6tU1Nrn2</a>&mdash; Jandira Feghali 🇧🇷🚩 (@jandira_feghali) <a href="https://twitter.com/jandira_feghali/status/1804954113853083971?ref_src=twsrc%5Etfw">June 23, 2024</a></blockquote> <script async src="https://platform.twitter.com/widgets.js" charset="utf-8"></script></div>
 
<div class="embed-block"><blockquote class="twitter-tweet" data-media-max-width="560">Ato no Masp contra o PL do Estupro. Paulista lotada mais uma vez pelos direitos das mulheres.<a href="https://twitter.com/hashtag/CriancaN%C3%A3o%C3%89M%C3%A3e?src=hash&amp;ref_src=twsrc%5Etfw">#CriancaNãoÉMãe</a> <a href="https://twitter.com/hashtag/PLDOESTUPRON%C3%83O?src=hash&amp;ref_src=twsrc%5Etfw">#PLDOESTUPRONÃO</a> <a href="https://twitter.com/hashtag/ForaLira?src=hash&amp;ref_src=twsrc%5Etfw">#ForaLira</a> <a href="https://t.co/speUUPxZkH">pic.twitter.com/speUUPxZkH</a>&mdash; Kriska Pimentinha 🌶 (@KriskaCarvalho) <a href="https://twitter.com/KriskaCarvalho/status/1804941726529785949?ref_src=twsrc%5Etfw">June 23, 2024</a></blockquote> <script async src="https://platform.twitter.com/widgets.js" charset="utf-8"></script></div>
&nbsp;
<div class="embed-block"><blockquote class="twitter-tweet" data-media-max-width="560">O Brasil que a gente quer protege a vidaicecasino6mulheres e meninas e garante a dignidade humana. ✊🏾💚 Criança não é mãe! Est*prador não é pai! <a href="https://twitter.com/hashtag/ForaLira?src=hash&amp;ref_src=twsrc%5Etfw">#ForaLira</a> <a href="https://twitter.com/hashtag/PL1904N%C3%83O?src=hash&amp;ref_src=twsrc%5Etfw">#PL1904NÃO</a> <a href="https://twitter.com/hashtag/NemPresaNemMorta?src=hash&amp;ref_src=twsrc%5Etfw">#NemPresaNemMorta</a> <a href="https://t.co/Vj8ja1sdtn">pic.twitter.com/Vj8ja1sdtn</a>&mdash; Renata Souza (@renatasouzario) <a href="https://twitter.com/renatasouzario/status/1804925283088138487?ref_src=twsrc%5Etfw">June 23, 2024</a></blockquote> <script async src="https://platform.twitter.com/widgets.js" charset="utf-8"></script></div>
&nbsp;

Mulheres protestam contra ‘PL do estupro’icecasino6várias capitais do país com o lema 'criança não é mãe' (vídeos)

247 - O deputado federal Silas Câmara (Republicanos-AM) assume nesta terça-feira (19) a liderança da bancada evangélica na Câmara dos Deputados, no lugaricecasino6Eli Borges (PL-TO). Será a quarta vez que ele comandará a frente parlamentar, considerada uma das mais influentes do Congresso. Aliados apontam que Silas tem um perfil mais moderado eicecasino6fácil diálogo, o que deve facilitar futuras negociações com o governo Lula (PT), <a href="https://g1.globo.com/politica/blog/andreia-sadi/post/2024/06/19/silas-camara-assume-coordenacao-da-bancada-evangelica.ghtml">informa o G1</a>.
O deputado assumirá o comando da bancadaicecasino6um momentoicecasino6grande tensão após o avanço do PL 1904/2024, que equipara o aborto após a 22ª semanaicecasino6gestação ao crimeicecasino6homicídio. O projeto é uma demanda da bancada e causou grande polêmica por uma sérieicecasino6fatores, incluindo o fatoicecasino6que a iniciativa abre brecha para que estupradores tenham penas menores do que suas vítimas caso elas decidam pelo aborto.
Apesaricecasino6parlamentares afirmarem que a troca no comando da frente parlamentar evangélica não tem nenhuma relação com a tensão causada pelo ‘PL do estupro’, eles confirmam que Silas Câmara dverá ajudar a aliviar a tensão. "Certamente, vai distensionar o clima", disse um deputado da frente.

Brasília

Novo líder da bancada evangélica deve facilitar diálogo com o governo

<a href="https://www.brasildefato.com.br/2024/06/17/conselho-federal-de-medicina-leva-ao-senado-posicoes-sem-evidencias-cientificas-e-defende-pl-da-gravidez-infantil">Brasilicecasino6Fato </a>- Em debate realizado no plenário do Senado Federal nesta segunda-feira (17), sob presidência do senador bolsonarista Eduardo Girão (Novo-CE), membros do Conselho Federalicecasino6Medicina (CFM) defenderam a proibição da realizaçãoicecasino6aborto após 22 semanasicecasino6gestão, mesmo nos casos permitidos por lei. &nbsp;
O evento serviu para a defesa do PL 1904/2024, batizadoicecasino6PL da Gravidez Infantil, que busca equiparar o abortoicecasino6um feto viável ao crimeicecasino6homicídio, mesmo nos casosicecasino6que a interrupção da gravidez está previstaicecasino6lei. O texto causou a revoltaicecasino6movimentosicecasino6mulheres e da sociedadeicecasino6geral nos últimos dias, após a aprovação do regimeicecasino6urgência da tramitação da matéria. &nbsp;
O Ministério da Saúde foi convidado para o debate, mas não compareceu. Todos os outros movimentos convidados para a sessão se identificavam contrários à prática do aborto. &nbsp;&nbsp;&nbsp;
Ao Brasilicecasino6Fato, o Ministério da Saúde informou que, "devido a incompatibilidades na agenda, a Ministra da Saúde, Nísia Trindade, não pôde comparecer, nesta segunda-feira (17), à sessãoicecasino6debates temáticos sobre assistolia fetal no Senado Federal". De acordo com a assessoriaicecasino6imprensa do ministério, a "ausência foi comunicada formalmente no dia 13icecasino6junho à Casa Legislativa" e ressaltou que a Assessoria Especialicecasino6Assuntos Parlamentares do Ministério da Saúde acompanhou o debate, "dada a relevância do tema para a pasta".
No início da sessão, foi apresentada uma performance que narrava supostas "súplicas"icecasino6bebês a pontoicecasino6serem abortados, com gritos, choros e expressões religiosasicecasino6condenação à prática do aborto. O senador Girão levou ao plenário réplicasicecasino6fetos e chegou a ser impedido pela direção da TV Senadoicecasino6reproduzir imagens apelativas com o detalhamento do procedimentoicecasino6interrupção da gravidez. &nbsp;
Convidado a subir na tribuna, presidente do CFM, José Hiran da Silva Gallo, fez uma defesa da resolução 2.378/2024, questionada no Supremo Tribunal Federal (STF) na Arguiçãoicecasino6Descumprimentoicecasino6Preceito Fundamental (ADPF 1141), movida pelo Psol. Alexandreicecasino6Moraes, ministro da corte, suspendeu a resolução do conselho.&nbsp;
Em seu discurso, Gallo usou termos como "banalização da vida", "crueldade", "proteção da vida", citou estudos científicos sobre a viabilidade fetal sem mencionar fontes e proferiu frasesicecasino6efeito emocional. &nbsp;Colocou a culpa por uma suposta "insensibilidade" na "modernidade", atacou a autonomia da mulher, afirmou que fetos na 22ª semanaicecasino6gravidez são "seres humanos formados" e se autodenominou "médico, marido, pai, avô". &nbsp;
Diversos outros oradores se referiram ao aborto legal como "assassinato". &nbsp;
Posição não representa o conjunto dos médicos - Com eleiçãoicecasino6conselheiros marcada para agosto deste ano, médicos articulam o movimento "Muda CFM",icecasino6contraponto às posições conservadoras da atual gestão.&nbsp;
"As últimas gestões do CFM se caracterizaram por posições e iniciativasicecasino6defesaicecasino6uma suposta 'autonomia' médica, endossando medidas distanciadas das evidências científicas, baseadasicecasino6crenças propagadas no meio digital e alienadas da segurança dos pacientes, dos princípios éticos e das próprias bases da medicina", diz um trecho do manifesto públicoicecasino6criação do movimento.&nbsp;
Especificamente sobre o tema do PL 1904, o movimento divulgou notaicecasino6que defende que o tema da interrupção da gravidez deve "ser tratado como uma políticaicecasino6saúde pública", com acolhimento às vítimas "em tempo oportuno". O grupo também critica as posições ideológicas tomadas pela atual gestão do Conselho. &nbsp;&nbsp;
"O CFM não pode ser uma linha auxiliar para grupos políticos do Congresso, sobretudo contra o interesse coletivo. Vimos o quão desastroso foi este alinhamento acrítico e, muitas vezes, oportunista durante a pandemiaicecasino6covid-19", diz o texto.&nbsp;
Banalização da gravidez adolescente - Lenise Garcia, representanteicecasino6um dos grupos contrários ao aborto, chegou a naturalizar a gravidez na adolescência. Em seu discurso, afirmou que meninas estão preparadas para serem mães quando se tornam férteis. Em anedota pessoal, elogiou a famíliaicecasino6sua bisavó, que teria se casado aos 14 anos e tido "uma família feliz,icecasino6muitos filhos". Não houve, no entanto, informação sobre a idadeicecasino6que a representante do grupo começou a planejaricecasino6ter filhos.
Ao contrário do que diz Garcia, os dados mostram que gravidezes precoces são um perigo para a saúde. Na Nota informativa aos tocoginecologistas brasileiros sobre o aborto legal na gestação decorrenteicecasino6estuproicecasino6vulnerável, a Federação Brasileira das Associaçõesicecasino6Ginecologia e Obstetrícia (Febrasgo) informa que gestaçõesicecasino6crianças e adolescentes apresentam maior riscoicecasino6complicações como "anemia, pré-eclâmpsia e eclâmpsia, diabetes gestacional, parto prematuro e partos distócicos". O documento também diz que "as taxasicecasino6mortalidade materna entre as gestantes menores do que 14 anos chegam a ser 5 vezes maiores do que entre gestantes entre 20-24 anos".
Bolsonaristaicecasino6carteirinha - Em fevereiroicecasino62023, o presidente do CFM, José Hiran da Silva Gallo, criticou medidas da Agência Nacionalicecasino6Vigilância Sanitária (Anvisa) que determinam a obrigatoriedade do usoicecasino6máscaras durante a pandemia da covid-19 e afirmou que a medida "jamais pode ser imposta a pessoas que não compartilhamicecasino6tais ideologias ou comportamentos".&nbsp;
Ainda no contexto da pandemiaicecasino6covid-19, o Ministério Público Federal (MPF), provocado pela deputada Luciene Cavalcanti (Psol-SP), chegou a pedir explicações ao CFM,icecasino6janeiroicecasino62024, após o conselho realizar uma pesquisa com os médicos associados sobre a obrigatoriedade da vacinação infantil contra a covid-19 na faixa etáriaicecasino66 meses a 4 anosicecasino6idade. &nbsp;
Na ocasião, o conselho questionou os profissionais da saúde se os pais e responsáveis teriam o direitoicecasino6não optar pela imunizaçãoicecasino6suas crianças,icecasino6direção contrária às recomendações do Ministério da Saúde e da Anvisa. &nbsp;
Antes disso,icecasino62018, Gallo publicou artigo no site do Conselho Regionalicecasino6Medicinaicecasino6Rondônia, seu estadoicecasino6origem, comemorando a vitória do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) nas eleições daquele ano. No texto, o médico afirmou:&nbsp;
"O recado do eleitorado é um só: o medo diante dos poderososicecasino6plantão deu lugar à esperançaicecasino6que um novo país seja construído com base na ética, na justiça e na escutaicecasino6todos os brasileiros, livres para expressar seu pensamento sem temer ameaçasicecasino6retaliação. Esse é o novo Brasil que o cidadão espera vericecasino6agoraicecasino6diante."

Fachada do Conselho Federalicecasino6Medicina (CFM)

Conselho Federalicecasino6Medicina leva ao Senado posições sem evidências científicas e defende PL da Gravidez Infantil

247 - A deputada Ana Pimentel (PT-MG), presidente da Comissãoicecasino6Defesa dos Direitos da Mulher, convocou outras parlamentares a realizar um ato nesta quarta-feira (19), às 16h, no Salão Verde da Câmara dos Deputados, para manifestar a oposição ao PL antiaborto, que tem causado grande indignação nas redes sociais e nas ruas.
Na semana passada, a Câmara dos Deputados aprovou a urgência da tramitação do Projetoicecasino6Lei 1.904/2024, que equipara aborto a homicídio e prevê que meninas e mulheres que fizerem o procedimento após 22 semanasicecasino6gestação, inclusive quando vítimasicecasino6estupro, terão penasicecasino6seis a 20 anosicecasino6reclusão. A punição é maior do que a prevista para quem comete crimeicecasino6estuproicecasino6vulnerável (de oito a 15 anosicecasino6reclusão).&nbsp;
Ela destaca que as estatísticas recentes revelam um quadro alarmante: 75% das vítimasicecasino6estupro no Brasil são garotas menoresicecasino613 anos. Além disso, a cada hora, seis denúnciasicecasino6deste tipoicecasino6abuso são registradas no país. Em vezicecasino6proporcionar o suporte necessário a essas crianças, o projetoicecasino6lei propõe medidas que podem perpetuar ainda mais o cicloicecasino6violência e sofrimento ao qual elas estão submetidas, diz.&nbsp;
"Precisamos urgentemente garantir que as crianças vítimasicecasino6abuso sexual recebam o apoio e a proteção que merecem, e não mais obstáculos e punições que agravam seu sofrimento. A aprovação do PL 1904/2024 significaria um retrocesso devastador na defesa dos direitos das meninas e mulheres no Brasil", disse Pimentel,icecasino6entrevista à TVT.&nbsp;
A parlamentar também destacou que a luta da bancada do PT é para que o projeto sequer seja apreciado. "Desde a semana passada, tenho assumido um papel protagonista, junto com o nosso líder, para representar a posição da bancada na discussão deste projeto. A nossa posição é evidente: queremos retirar esse projetoicecasino6pauta e nem votá-lo", acrescentou.&nbsp;
No Brasil, o aborto é permitido apenasicecasino6casosicecasino6gravidez ocasionada por estupro, se a gravidez representa risco à vida da mulher eicecasino6casoicecasino6anencefalia do feto. A legislação brasileira não prevê um limite máximo para interromper a gravidezicecasino6forma legal. (Com informações da Agência Brasil).&nbsp;

Deputada Ana Pimentel convoca ato na Câmara para barrar a votação do PL antiaborto

247 - A sessão do Senado para discutir procedimento legalicecasino6interrupçãoicecasino6gravidez foi dominada por parlamentares bolsonaristas e representantes, a maioria homens, favoráveis ao ‘PL do estupro”, projeto que equipara o aborto ao crimeicecasino6homicídio. Os discursos proferidos questionaram a autonomiaicecasino6mulheres vítimasicecasino6estuproicecasino6decidir pelo aborto legal acimaicecasino622 semanasicecasino6gestação.
Uma das cenas que mais chamou a atenção foi a performanceicecasino6uma contadoraicecasino6histórias convidada pelo senador Eduardo Girão (Novo-CE) para interpretar um texto contrário à assistolia fetal como métodoicecasino6aborto legal. A mulher interpretou o papelicecasino6um suposto feto que foi submetido ao procedimento.
Além disso, foram exibidas imagensicecasino6procedimentos reais levadas pelo ex-secretárioicecasino6Atenção à Saúde Primária do governoicecasino6Jair Bolsonaro (PL) Raphael Câmara. O conteúdo não foi exibido na íntegra por contaicecasino6problemas técnicos, e a TV Senado decidiu não veicular por avaliar que poderia haver eventual responsabilização.
O evento tinha como objetivo debater o projetoicecasino6tramitação no Congresso e uma decisão do ministro Alexandreicecasino6Moraes, do Supremo Tribunal Federal, que derrubou uma resolução do Conselho Federalicecasino6Medicina (CFM) que proibia a assistolia para interromper gravidez com maisicecasino622 semanas. A assistolia fetal é uma prática que consiste na injeçãoicecasino6produtos &nbsp;para induzir a parada dos batimentos cardíacos do feto antes da retirada do útero. O procedimento é recomendado pela Organização Mundial da Saúde (OMS) para casosicecasino6aborto legal acimaicecasino622 semanas.&nbsp;
<div class="embed-block"><div style="max-width: 550px;"><div style="left: 0; width: 100%; height: 0; position: relative; padding-bottom: 100%;"><iframe src="//cdn.iframe.ly/api/iframe?app=1&url=https%3A%2F%2Fx.com%2Fdantinhas%2Fstatus%2F1802728867620163667%3Fs%3D46&key=87ca3314a9fa775b5c3a7726100694b0" style="top: 0; left: 0; width: 100%; height: 100%; position: absolute; border: 0;" allowfullscreen></iframe></div></div></div>
&nbsp;

Contadoraicecasino6histórias interpreta um fetoicecasino6sessão no Senado

Sessão para debater aborto no Senado tem ‘teatro’icecasino6bolsonaristas (vídeo)

247 — Um projetoicecasino6lei do deputado Marcos Pollon (PL-MS) foi apensado ao ‘PL do estupro’, que equipara o aborto realizado após a 22ª semanaicecasino6gestação ao crimeicecasino6homicídio. Com isso, sobe para 33 o númeroicecasino6parlamentares que apresentaram a proposta.
No projetoicecasino6Pollon, o deputado propõe que os médicos que realizarem o aborto também sejam presos. Em casoicecasino6consentimento da mulher, o texto prevê a detençãoicecasino6cinco a 12 anos. Sem a permissão, a pena passaria a sericecasino6oito a 12 anos.
O ‘PL do estupro’, que éicecasino6autoria do deputado Sóstenes Cavalcante (PL-RJ), tramitaicecasino6regimeicecasino6urgência desde a quarta-feira (12). A medida visa acelerar a análise do texto. (Com informaçõesicecasino6<a href="https://www.metropoles.com/colunas/guilherme-amado/bolsonarista-avanca-no-pl-do-aborto-e-propoe-que-medico-seja-preso?utm_source=dlvr.it&amp;utm_medium=twitter">Metrópoles</a>).

Tag: pl-do-aborto

icecasino6