(*) Por Kelley Beaucar Vlahos
(**) Texto publicado originalmente por Responsible Statecraftspace adventure 1xbet16space adventure 1xbetnovembrospace adventure 1xbet2024
SAN DIEGO — O icônico diretor Oliver Stone não está otimista.
Cinquenta anos após o fim da Guerra do Vietnã e quase 35 anos desde a estreia do seu filme Platoon, os Estados Unidos continuam irremediavelmente apaixonados por violência, e Washington, incentivada pelos centrosspace adventure 1xbetpoder duplosspace adventure 1xbetWall Street e da mídia, ainda está programada para a guerra.
“Nosso país está se sabotando. Por que continuamos voltando”space adventure 1xbetbuscaspace adventure 1xbetum inimigo necessário? Ele perguntou. “Nós seguimos um padrãospace adventure 1xbetintervenção, há uma repetição” que ao finalspace adventure 1xbetcontas nos levará a outra guerra mundial.
Pensamentos sombrios, expressosspace adventure 1xbetuma conversa moderada pelo coronel aposentado Greg Daddis, veterano da Guerra do Iraque e diretor do Centrospace adventure 1xbetGuerra e Sociedade da Universidade Estadualspace adventure 1xbetSan Diego. Daddis também é presidente da Cátedraspace adventure 1xbetHistória Militar Moderna dos EUA no USS Midway (o eventospace adventure 1xbetquinta-feira ocorreu no museu USS Midway) e membro do conselho do Instituto Quincy, que foi parceiro do evento.
As experiências pessoaisspace adventure 1xbetStone como um jovem soldadospace adventure 1xbetinfantaria do exércitospace adventure 1xbet20 anos durante os anos mais tumultuosos da Guerra do Vietnã (e politicamente, socialmente, nos EUA) — 1967-1968 — formaram a base para Platoon, que ganhou Oscarsspace adventure 1xbetMelhor Filme e Melhor Diretorspace adventure 1xbet1987 e é considerado um dos filmesspace adventure 1xbetguerra mais importantes e visceralmente impactantes da históriaspace adventure 1xbetHollywood.
É o primeiro filmespace adventure 1xbetsua trilogia sobre a Guerra do Vietnã, que inclui Nascidospace adventure 1xbet4space adventure 1xbetJulho (1989) e Entre o Céu e a Terra (1993).
Como um jovem inspirado pelas histórias do mitológico Odisseu e por um pai que serviu na Segunda Guerra Mundial, ele foi levado à guerra por uma inquietação juvenil e um desejo frenéticospace adventure 1xbetaventura. Seu tempospace adventure 1xbetcombate lá, segundo suas palavras, tirou a vendaspace adventure 1xbetseus olhos e, ao retornar a um “país que ele não mais reconhecia,” colocou-ospace adventure 1xbetum caminhospace adventure 1xbetdescoberta,space adventure 1xbetmente e criatividade se consolidandospace adventure 1xbettornospace adventure 1xbetum ceticismo ardentespace adventure 1xbetrelação ao governo, às convenções sociais e à conformidade.
Tudo isso é detalhado emspace adventure 1xbetexcelente autobiografiaspace adventure 1xbet2020, Chasing the Light (Perseguindo a Luz – não disponívelspace adventure 1xbetportuguês) [https://www.kobo.com/br/pt/ebook/chasing-the-light-27?srsltid=AfmBOorTpUAHZed4s1epvJitqkfsIzndVDOC2EwUwg3Ioid9awhFVu4i], que narra a juventudespace adventure 1xbetStone, seu tempo no Vietnã espace adventure 1xbetcarreira como roteirista e diretor até Platoon.
Ele não mencionou diretamente as eleições recentes ou o conflito atual na Ucrânia na noitespace adventure 1xbetquinta-feira, mas insistiu que a “forte compulsão”space adventure 1xbetusar a guerra não apenas como motor da indústria, mas como a primeira ferramenta para resolver disputas internacionais, ainda alimenta a políticaspace adventure 1xbetWashington.
Apesarspace adventure 1xbettodos os fracassos dos últimos 50 anos, “é impossível romper esse bloqueio” que a guerra exerce sobre o psiquismo coletivo, disse ele. Até mesmo Platoon, que é uma denúncia contundente do que ele chamaspace adventure 1xbetTrês Mentiras do militarismo e da guerra, falhouspace adventure 1xbetvirar a sociedade contra o intervencionismo.
“Filmes não vão mudar as pessoas se elas não quiserem ser mudadas,” disse ele, acusando que o recrutamento militar na verdade aumentou após o lançamento do filme.
Nos últimos anos, Stone tem gerado controvérsias com aspace adventure 1xbetsériespace adventure 1xbetentrevistas com Vladimir Putin e seus questionamentos à narrativaspace adventure 1xbetWashington e do Ocidente sobre aquela guerra. A única menção que fez sobre isso foi: “Fui apaixonadamente impulsionado e, por isso, paguei um preço,” alémspace adventure 1xbetcriticar a censura (seu documentáriospace adventure 1xbet2016 Ukraine on Fire [Ucrâniaspace adventure 1xbetChamas 2016 Oliver Stone - Legendadospace adventure 1xbetPortuguês / https://www.youtube.com/watch?v=D4a4ULXed_0&amp;rco=1] foi inicialmente banido no YouTube e depois reinstalado).
“A liberdadespace adventure 1xbetexpressão é um direito, não um privilégio,” disse ele, recebendo aplausos da sala. Sobre a dinâmica política atual, lamentou que “os neocons estão aqui, tanto da última administração quanto desta, eles não vão embora.”
“Cometemos um erro após o outro nos assuntos externos, não há razão para que não possamos ser parceiros da Rússia e da China. Não precisamosspace adventure 1xbetuma guerra.”
Infelizmente, o amor do país pela guerra é “uma religião,” afirmou. Tudo o que se pode fazer é continuar resistindo a isso. Toda aspace adventure 1xbetvida após o Vietnã parece ter brotado desse lema. “Seja um rebelde, e essa é a melhor maneiraspace adventure 1xbetser.”
(*) Kelley Beaucar Vlahos é Diretora Editorial do Responsible Statecraft e Assessora Sênior do Instituto Quincy.
(**) fonte: https://responsiblestatecraft.org/oliver-stone-platoon/&nbsp;

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Mundo

Oliver Stone: A Terceira Guerra Mundial pode ser inevitável

Por Lucas Weber, <a href="https://www.brasildefato.com.br/2024/05/29/aplaudido-de-pe-em-cannes-documentario-de-oliver-stone-sobre-lula-supera-visao-colonial-diz-fernando-morais">Brasilspace adventure 1xbetFato</a> - A estreia mundial do novo documentário do cineasta estadunidense Oliver Stone aconteceu na edição deste ano do Festivalspace adventure 1xbetCannesspace adventure 1xbetcinema e recebeu amplo apoio do público presente que aplaudiuspace adventure 1xbetpé o longa.
Lula retrata a vida do presidente brasileiro desde a infância até a vitóriaspace adventure 1xbet2022. Stone veio ao Brasil para fazer entrevistas com Lula e, após a exibiçãospace adventure 1xbetCannes, conversou por telefone com o presidente e prometeu voltar ao país para a estreiaspace adventure 1xbetterritório nacional, que ainda não tem data.
O filme também foi aprovado pelo principal biógrafo do presidente, Fernando Morais. O jornalista e escritor estevespace adventure 1xbetCannes e presenciou a primeira exibição do documentário, que avaliou como "muito emocionante".
space adventure 1xbet Mais do que isso, Morais defende que o filmespace adventure 1xbetStone "mostra muitospace adventure 1xbetum Brasil que o estrangeiro não está habituado a ver".
"Acimaspace adventure 1xbettudo esse filme tem o privilégiospace adventure 1xbetfazer com que a classe média norte-americana saiba o que que aconteceu no Brasil, saiba o que que foi a Lava Jato, saiba o que que foi o golpe que derrubou a Dilma Rousseff, saiba que houve uma traiçãospace adventure 1xbetMichel Temer", defendespace adventure 1xbetentrevista ao programa Bem Viver desta quarta-feira (29).
Fernando Morais é um dos mais prestigiados biógrafos no Brasil, por ter lançado livros como Olga, Chatô, o Rei do Brasil e O Mago, que conta a vidaspace adventure 1xbetPaulo Coelho.
Sua obra mais recente, lançada no finalspace adventure 1xbet2021, é justamente a biografiaspace adventure 1xbetLula, que terá uma segunda parte, ainda sem data definida para lançamento.
Morais comenta que conversou algumas vezes com Stone ao longo da produção do livro, sendo um consultor para temas mais complicados. No entanto, o escritor brasileiro explica quespace adventure 1xbetprincipal relação eram com os dois codiretores do longa, o venezuelano Maximilien Arvelaize e o argentino Fernando Sulichin.
"Estes dois são, eu diria que, as duas mãos esquerdas do Stone", brinca Morais.
"Esse filme mostra o Lula dizendo o seguinte, 'os presidentes norte-americanos, inclusive os democratas, detestam o Brasil, a Hillary Clinton odeia o Brasil', ele diz com todas essas palavras: 'a Hillary Clinton odeia o Brasil'", conta o escritor.
Outro ponto alto do documentário para Morais foi a capacidadespace adventure 1xbetStone ter contado sobre a história política do continente usando Lula como "narrador".
"A história do Lula passou a ser uma história referencialspace adventure 1xbetvários presidentes da América Latina dos últimos anos. É muito, muito interessante. Tem trechosspace adventure 1xbetdepoimentos do [Hugo] Chaves, do [Fernando] Lugo, do Paraguai, dos Kirchner, o Néstor e a Cristina, do Rafael Correia", conta.
"É uma varrida latinoamericana tendo como fio condutor, como narrador, digamos, dessa aventura latinoamericana, o Lula."
Confira a entrevista na íntegra:
Brasilspace adventure 1xbetFato - O que o senhor achou do documentário?
Fernando Morais - O filme é muito bonito, tá muito bom, é muito emocionante. Eu fiz questãospace adventure 1xbetnão assistir o filme inteiro nas cabines. Eles fizeram várias cabines e tal, e me chamaramspace adventure 1xbetalgumas delas e eu não quis, eu preferi ver sentado no meio da tigrada.
Então eu fiquei até o dia da estreia, me obrigaram a me fantasiarspace adventure 1xbetpinguim, usar a gravata borboleta e tal e eu fiquei muito emocionado. Teve cenas muito bonitas no final do filme que o público se levantou e começou a aplaudir o Oliver.
Ele, que é um cara tímido, agradeceu e foi saindo do palco. E mesmo assim, o público continuou aplaudindo sem sentar, continuavaspace adventure 1xbetpé. O que obriga a abrirem a cortinaspace adventure 1xbetnovo e ele voltou. Então isso dá uma medidaspace adventure 1xbetcomo o público reagiu.
Mas ainda assim eu tinha certo receio por saber do preconceito que Lula desperta no mundo inteiro e, sobretudo,space adventure 1xbetpaíses que têm uma visão colonial do Brasil.
Eu fiquei pensando, "bom, esse povo que veio aqui ou é cinéfilo ou é lulista, pode ser que seja uma coisa e outra". Mas a minha preocupação era a imprensa, a imprensa da Europa Ocidental que está cada dia mais reacionária.
Eu não diria que está acompanhando o movimentospace adventure 1xbetextrema direita que varre a Europa, mas está muito conservadora. Eles criticaram muito as atitudes do presidente Lula, das quais a gente só tem que aplaudir, como é o caso da política externa. Por exemplo, a decisão do presidente no conflito entre Israel e o Hamas - o massacre, porque não é um conflito, aquilo é um massacre, o massacrespace adventure 1xbetIsrael contra o Hamas.
E depois, também, na questão da Ucrânia, na discussão da ONU. E houve um pequeno episódio que passou despercebido pela maioria da opinião pública, que foi quando a Alemanha decidiu doar para Ucrânia uma divisãospace adventure 1xbettanques,space adventure 1xbetblindados, não sei quantos eram.
Parte desses tanques é feita no Brasil, com peças brasileiras, o que é muito comum na fabricaçãospace adventure 1xbettudo hoje. Você desmonta um computador norte-americano, vai olhar o chip e vê que ele foi efeito na Guatemala, na Coreia, é natural que isso seja assim.
Quando o Brasil descobre que tanques com partes produzidas no Brasil iam ser doados pela Alemanha, para Ucrânia, decide que não vai doar. Um gestospace adventure 1xbetcoragem, um gesto altaneiro, um gestospace adventure 1xbetautosuficiência.
Por isso eu temia que essa imprensa europeia fosse tratar o filme com patadas. E, para minha surpresa, só aplausos. Eu não vi uma crítica, nenhuma, uma só crítica que disse que o filme era um horror. Eu diria que 100% das críticas foram positivas.
Então acho que não podia ter sido melhor para o cinema brasileiro, apesarspace adventure 1xbetser um filme norte-americano, mostra muitospace adventure 1xbetum Brasil que o estrangeiro não está habituado a ver.
Mas acimaspace adventure 1xbettudo esse filme tem o privilégiospace adventure 1xbetfazer com que a classe média norte-americana saiba o que que aconteceu no Brasil, saiba o que que foi a Lava Jato, saiba o que que foi o golpe que derrubou a Dilma Rousseff, saiba que houve uma traiçãospace adventure 1xbetMichel Temer.
E não é por acaso que tudo isso acontece na épocaspace adventure 1xbetque o Brasil descobre o pré-sal. Os telefonemas que foram hackeados pelos norte-americanos eram linhas da Dilma, tanto como ministraspace adventure 1xbetMinas e Energia e também como presidenta da República.
Então esse filme mostra o Lula dizendo o seguinte, "os presidentes norte-americanos, inclusive os democratas, detestam o Brasil, a Hillary Clinton odeia o Brasil", ele diz com todas essas palavras: "a Hillary Clinton odeia o Brasil".
E isso tudo traduzido para a classe média americana não tem preço, não poderia ser melhor.
E você deu muitos pitacos? Foi um consultorspace adventure 1xbetprimeira hora do Oliver Stone?
Olha, na verdade eu não tratava diretamente com ele, salvo nas oportunidadesspace adventure 1xbetque ele veio gravar com Lula no Brasil. Teve um dia que ele dormiu aqui na minha casa, mas eu não tinha relações. Eu tratava, fundamentalmente, com dois coprodutores do filme, que são meus amigos hoje, depoisspace adventure 1xbettodo esse trabalho conjunto.
São o venezuelano Max [Maximilien] Arvelaiz, meio venezuelano, meio francês, e o argentino Fernando Sulichin. Estes dois são, eu diria que, as duas mãos esquerdas do Stone.
E era fundamentalmente com eles, mas sobretudo com o Max, que eu lidava com frequência. Ele me mandava um corte e dizia "dá uma espiada porque tem gente dizendo que tem um erro aí, que nós estamos misturando a eleição do Lula contra o [Franco] Montoro com uma das eleições do Lula contra o [Fernando] Collor".
Dei um pequeno pitaco sobre trilha sonora, que no começo me pareceu hispânica demais, mas no fundo o que o diretorspace adventure 1xbetsom estava querendo era isso mesmo, era dizer o seguinte, "olha isso aqui não é só um filme sobre Lula, isso é um filme sobre a América Latina, contada a partir da história do Lula".
A história do Lula passou a ser uma história referencialspace adventure 1xbetvários presidentes da América Latina dos últimos anos. É muito, muito interessante. Tem trechosspace adventure 1xbetdepoimentos do [Hugo] Chaves, do [Fernando] Lugo, do Paraguai, dos Kirchner, o Néstor e a Cristina, do Rafael Correia…
É uma varrida latinoamericana tendo como fio condutor, como narrador, digamos, dessa aventura latinoamericana, o Lula.

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Cultura

Fernando Morais: documentáriospace adventure 1xbetOliver Stone sobre Lula supera 'visão colonial'

247 - O cineasta norte-americano Oliver Stone, que dirigiu o documentário "Lula", destacou o poderspace adventure 1xbetinfluência do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). De acordo com o artista, o petista é "um indivíduo muito forte, tem um poder napoleônicospace adventure 1xbetcerto modo, que usa para o bem do país, não para guerra". "Ele o usa para a paz", afirmou o diretor. O documentário 'Lula' estreou no último domingo (19)space adventure 1xbetCannes, na França.
Em entrevista à revista <a href="https://veja.abril.com.br/coluna/em-cartaz/oliver-stone-a-veja-ja-fui-criticado-por-ser-entusiasta-do-lula/">Veja</a>, Stone afirmou que a "classe trabalhadora do Brasil está dividida, você tem pessoas pobres lutando contra Lula, mesmo ele tentando ajudá-los".
O artista também fez documentários sobre o presidente da Rússia, Vladimir Putin e outro que retrata o ex-presidente venzuelano Hugo Chávez. Questionado sobre as diferenças entre as duas lideranças e o presidente Lula, o cineasta afirmou que o "processo é o mesmo".&nbsp;
"Busco a verdade, tento achar o que cada coisa significa, o que está sendo dito e o que está sendo feito. Não sei se existe uma diferença. Talvez o fatospace adventure 1xbetLula ser um personagem mais caloroso e o fatospace adventure 1xbetter sido tão aberto no documentário. Isso é único".

Cena do filme 'Lula',space adventure 1xbetOliver Stone, exibidospace adventure 1xbetsessão especial no Festivalspace adventure 1xbetCannesspace adventure 1xbet2024

"Lula é muito forte, tem um poder napoleônico, que usa para o bem do país, não para guerra", diz Oliver Stone

247 - O cineasta e documentarista Oliver Stone, afirmou que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) "é muito corajoso, e uma pessoa importante, porque ele luta pela paz", destacando tanto a política externa quanto às políticas sociaisspace adventure 1xbetLula. A declaração, segundo a <a href="https://www1.folha.uol.com.br/ilustrada/2024/05/lula-e-corajoso-porque-luta-pela-paz-diz-oliver-stone-com-filme-sobre-o-presidente.shtml">Folhaspace adventure 1xbetS.Paulo</a>, foi feita durante uma conversa que Stone manteve com jornalistas acerca do documentário "Lula", dirigido por ele e que foi aclamado durantespace adventure 1xbetexibição, na noite deste domingo (19), no Festivalspace adventure 1xbetCannes. Vencedor do Oscar pelo roteiro do filme "O Expresso da Meia-Noite", e pelas películas "Platoon" e "Nascidospace adventure 1xbet4space adventure 1xbetJulho", Stone é considerado um dos diretores mais respeitados da indústria cinematográfica dos Estados Unidos.&nbsp;
Na entrevista, o co-diretor do documentário também expressouspace adventure 1xbetadmiração por Lula: "É uma pessoa na qual vemos força, alguém pragmático, e por isso o admiro mais do que ao Bernie Sanders, por exemplo", disse Wilson. O documentário foca principalmente na prisão política &nbsp;em abrilspace adventure 1xbet2018, no contexto da Lava Jato, e cobre eventos até as últimas eleições presidenciais, quando Lula derrotou Jair Bolsonaro (PL). O filme também revisita as origens nordestinas e sindicaisspace adventure 1xbetLula, alémspace adventure 1xbetabordar o golpe parlamentar que resultou no afastamento da presidente Dilma Rousseff,space adventure 1xbet2016.&nbsp;
Stone, que também é conhecido por suas obras sobre líderes latino-americanos como Fidel Castro e Hugo Chávez, aproveita "Lula" para criticar a política externa americana e seu impacto na América Latina. ""Nós, americanos, somos valentões. Valentões e arrogantes, e eu não podia ignorar isso neste documentário. Esses caras acham que podem interferir na políticaspace adventure 1xbettodo mundo, e ninguém fala disso. São uns filhos da p***", afirmou Stone.
Stone e Wilson sugerem no documentário uma possível manipulação americana na quedaspace adventure 1xbetLula e outros líderesspace adventure 1xbetesquerda na América do Sul, relacionando o apoio dos Estados Unidos ao golpespace adventure 1xbet1964 com a Lava Jato. "Sergio Moro e vários políticosspace adventure 1xbetseu partido estavam indo e voltando dos Estados Unidos na época. Não é estranho?", questionou.
O documentário despertou grande interesse, com sessões esgotadas e aplausos calorosos até mesmo dos funcionários do festival, um feito incomum. Stone, contudo, ressaltou que o filme é feito a partir da perspectiva estadunidense e disse que Lula ainda não assistiu ao documentário, mas que enviará uma cópia ao presidentespace adventure 1xbetbreve.
Apesarspace adventure 1xbetcautelosos ao afirmar que ainda é cedo para avaliar se Lula alcançou seu objetivospace adventure 1xbetseu terceiro mandato, Stone e Wilson reconhecem os esforços do presidente na preservação da Amazônia mas alertam para o aumento do desmatamento no Cerrado e as dificuldades enfrentadas por Lula na transição energética.

"Lula é muito corajoso, e uma pessoa importante, porque ele luta pela paz", diz o cineasta Oliver Stone

247 - A Folhaspace adventure 1xbetS. Paulo virou piada nas redes sociais nesta segunda-feira (20) ao cobrar "espaço para oposição" no documentário feito sobre o presidente Lula (PT) pelo cineasta Oliver Stone. A obra foi aclamada na noite deste domingo (19) durantespace adventure 1xbetexibição no Festivalspace adventure 1xbetCannes. Stone, conhecido por obras politizadas como "Platoon" e "JFK", apresentou o filme destacando a trajetória únicaspace adventure 1xbetLula. “Ele é um dos poucos líderes que veio da classe trabalhadora, que aprendeu a ler tarde e que luta intensamente por suas opiniões”, afirmou o cineasta. Stone expressou profunda admiração por Lula, mencionando que o documentário oferece uma visão apaixonada e crítica sobre o presidente.
Nos space adventure 1xbet comentários da publicação da Folha, um internauta rebate: "uma pesquisa rápida no Google e vocês aprenderiam a diferença entre reportagem e documentário". Outro provoca: "a oposição que lute por espaço". Um usuário ainda lembrou do amplo "espaço para oposição" na imprensa brasileira: "mas, Folha, o espaço é grande, gigante, alguns falam até que é infinito. Para a oposição, o que não falta é espaço: Folha, Estadão, CNN Brasil, Veja, GloboNews. Basta querer e ir".
<div class="embed-block"><blockquote class="twitter-tweet">Era para ter chamado o Aécio HAUAHAUAHAUAHAUAHUAH que jornaleco ridículo&mdash; Cinthia (@izzalsta) <a href="https://twitter.com/izzalsta/status/1792376788770803857?ref_src=twsrc%5Etfw">May 20, 2024</a></blockquote> <script async src="https://platform.twitter.com/widgets.js" charset="utf-8"></script></div>
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<div class="embed-block"><blockquote class="twitter-tweet">que espaço pra oposição? documentário não é debate com réplica e tréplica não. imagina a corja bolsonaristaspace adventure 1xbetcannes, me poupe jornalista&mdash; junior (@_jrzzz) <a href="https://twitter.com/_jrzzz/status/1792376126683107623?ref_src=twsrc%5Etfw">May 20, 2024</a></blockquote> <script async src="https://platform.twitter.com/widgets.js" charset="utf-8"></script></div>
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<div class="embed-block"><blockquote class="twitter-tweet">A oposição já tem bastante espaço na Folha&mdash; Bela por Aí 💙🇨🇱🇧🇷 (@belaporai) <a href="https://twitter.com/belaporai/status/1792394722587427278?ref_src=twsrc%5Etfw">May 20, 2024</a></blockquote> <script async src="https://platform.twitter.com/widgets.js" charset="utf-8"></script></div>
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<div class="embed-block"><blockquote class="twitter-tweet">Eita como a folha é neutra&mdash; Jumarte (@maseuaindamordo) <a href="https://twitter.com/maseuaindamordo/status/1792377900999516329?ref_src=twsrc%5Etfw">May 20, 2024</a></blockquote> <script async src="https://platform.twitter.com/widgets.js" charset="utf-8"></script></div>
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<div class="embed-block"><blockquote class="twitter-tweet">O mundo inteiro aclama a grandiosidade do Lula, só no Brasil que é essa palhaçada&mdash; residente do hotel arkham (@poshdoll4) <a href="https://twitter.com/poshdoll4/status/1792469405093319117?ref_src=twsrc%5Etfw">May 20, 2024</a></blockquote> <script async src="https://platform.twitter.com/widgets.js" charset="utf-8"></script></div>
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<div class="embed-block"><blockquote class="twitter-tweet"><a href="https://twitter.com/folha?ref_src=twsrc%5Etfw">@folha</a> quer espaço para oposição alem do que ja fornece generosamente todo dia? faça o seu proprio documentario.&mdash; Jacqueline Chame (@JacqueChame) <a href="https://twitter.com/JacqueChame/status/1792379426195325277?ref_src=twsrc%5Etfw">May 20, 2024</a></blockquote> <script async src="https://platform.twitter.com/widgets.js" charset="utf-8"></script></div>

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Oliver Stone: A Terceira Guerra Mundial pode ser inevitável

Fernando Morais: documentáriospace adventure 1xbetOliver Stone sobre Lula supera 'visão colonial'

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