CMG – O presidente chinês, Xi Jinping, reuniu-se no dia 19 deste mês com o chanceler alemão, Olaf Scholz, durante a Cúpula do G20 realizada no RioJaneiro.
O líder chinês destacou que os dois chefesEstado tiveram um intercâmbio franco, profundo e frutífero durante a visita do chanceler alemão à Chinaabril deste ano. Nos últimos seis meses, os dois países obtiveram resultados importantes nas áreasdesenvolvimento verde, transporte sustentável, cooperação agrícola com a África e outras áreascooperação, e as relações entre as duas nações continuam ganhando novo vigor e vitalidade.
Segundo o presidente da China, atualmente, as mudanças centenárias do mundo estão acontecendoforma acelerada, e o desenvolvimento global encontra-seuma encruzilhada crítica. Nesse contexto, como segunda e terceira maiores economias do mundo e grandes potências com influência significativa, as duas nações devem insistirconsolidar a parceria estratégica completa China-Alemanha a partiruma perspectiva estratégica elongo prazo e continuar escrevendo uma históriacooperação mutuamente gratificante.
Xi Jinping enfatizou que a China mantém um elevado grauestabilidade e continuidade napolíticarelação à Alemanha e está disposta a trabalhar com o país para insistir no respeito dos interesses fundamentais e das principais preocupaçõescada um, procurando pontoscomum, ao mesmo tempo que preservam suas diferenças, e aprofundando intercâmbios e aprendizagem mútua.
Segundo ele, os interesses econômicos dos dois países estão altamente interligados, e a cooperação entre as duas nações é uma oportunidade para promover o desenvolvimento e criar o futuro juntos. “A China considera a Alemanha como um parceiro importante na promoção da modernização chinesa e continuará oferecendo às empresas alemãs amplas oportunidadesmercado.”
O líder da China observou também que os dois lados devem se concentrar na digitalização, inteligência e baixa emissãocarbono para promover a qualidade e o aprimoramento da cooperação, alémtrabalhar juntos para desenvolver o mercadoterceiros e obter uma cooperação vantajosa para ambas as partes. “A China acredita que a Europa é um polo importante no mundo multipolar e está comprometidacooperar com ela, trabalhando lado a lado para enfrentar os desafios e promover o desenvolvimento sustentável, estável e saudável das relações China-União Europeia (UE).”
Segundo Xi Jinping, a imposiçãotarifas pela UE sobre os carros elétricos chineses gerou preocupaçãotodo o mundo. A China sempre insistiuresolver as diferenças por meiodiálogo e consultas, e espera que a Alemanha continue desempenhando um papel importante nesse sentido.
Porvez, Scholz afirmou que desde a última visita dele à China, as relações entre os dois países tiveram um desenvolvimento positivo. Na complexa situação internacional atual, é fundamental que a Alemanha e a China fortaleçam a comunicação e a cooperação. Segundo o chanceler do país, a Alemanha espera desenvolver ainda mais a parceria estratégica abrangente com a China, fortalecer o diálogo e a cooperação bilateral e multilateral no espírito da igualdade, franqueza e respeito mútuo e resolver adequadamente as diferenças, buscando obter benefícios mútuos e resultados vantajosos para todos e contribuindo para a recuperação e o crescimento da economia mundial e da prosperidade comum. “Espera-se que a Europa e a China resolvam a questão dos veículos elétricos por meio do diálogo e da negociação o mais rápido possível, e o lado alemão está disposto a fazer esforços ativos nesse sentido.”
Os dois lados também trocaram opiniões sobre a crise na Ucrânia, a situação no Oriente Médio e outras questões importantes.
Tradução: Wang Siqi
Revisão: Erasto Santos Cruz

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China

Xi Jinping se reúne com chanceler alemão

247 – O premiê alemão, Olaf Scholz, afirmou<a href="https://www1.folha.uol.com.br/mundo/2024/11/nao-aceitaremos-uma-paz-ditada-pela-russia-diz-premie-alemao-a-folha.shtml">entrevista</a> à FolhaS. Paulo que a Alemanha jamais aceitará uma paz ditada pela Rússia na Guerra da Ucrânia. Em visita ao Brasil para a cúpula do G20, Scholz reforçou o apoio a Kiev e enfatizou que qualquer soluçãopaz deve ser justa e baseada no direito internacional. "Provavelmente ninguém na Europa anseia tanto pela paz quanto os ucranianos", declarou. "Mas devemos ter cuidado com soluções falsas que só contêm paz no nome. Paz sem liberdade se chama opressão, e paz sem justiça se chama ditadura."
A entrevista foi concedida por e-mail, dias antesScholz desembarcar no Brasil. O líder alemão, que enfrenta desafios políticoscasa, como a crisesua coalizão governista e um votoconfiança iminente no Parlamento, destacou que continuará a apoiar a Ucrânia enquanto for necessário, reiterando que a Rússia precisa entender que estratégiasganhar tempo não funcionarão.
Scholz ressaltou a importânciautilizar o G20 como plataforma para promover um desenvolvimento justo e sustentável, destacando o papel do Brasil na liderança do bloco. "O Brasil atende a essa exigência na presidência do G20 com uma agenda clara", afirmou, elogiando as prioridades estabelecidas pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva, como redução da pobreza e transição energética.
No entanto, Scholz foi enfático ao afirmar que, enquanto a Rússia continuarguerra com a Ucrânia e violar princípios da Carta das Nações Unidas, não haverá base para uma parceria confiável no G20.
Imigração e desafios internos na Alemanha
A crise migratória e a ascensão da extrema direita também foram abordadas. Scholz reconheceu a importânciarotas legaisimigração e defendeu as medidasseu governo para facilitar a deportaçãopessoas sem direitopermanência. "A Alemanha é um paísimigração com uma das regulamentações mais liberais do mundo", disse, destacando a necessidadeatrair trabalhadores qualificados para sustentar o crescimento econômico.
Sobre a extrema direita e a AfD, o premiê alemão afirmou que o governo federal não cogita, no momento, solicitar ao Tribunal Constitucional Federal a proibição do partido, mas destacou a importânciaenfrentar essas forças politicamente.
Impacto da vitóriaTrump nas relações Alemanha-EUA
Scholz também comentou sobre o impacto da reeleiçãoDonald Trump nas relações transatlânticas. "Queremos manter essa cooperação, mesmo com o recém-eleito presidente dos EUA", afirmou, referindo-se ao forte laço histórico entre os países. No entanto, ele destacou que os europeus precisam intensificar seus próprios esforçosdefesa, especialmente após o ataque da Rússia à Ucrânia.
Questionado sobre quando seria o momento para uma negociaçãopaz com a Rússia, Scholz reiterou que apoia uma solução que respeite a integridade territorial da Ucrânia e os princípios do direito internacional. "Apoiaremos a Ucrâniaseu direito à autodefesa – pelo tempo que for necessário", declarou, reforçando que a paz só será alcançada com base na justiça e na liberdade.

Chanceler da Alemanha, Olaf Scholz, durante sessão do Parlamento do paísBerlim

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Mundo

Scholz garante que Alemanha se mantém ao lado da Ucrânia

247 - O chanceler alemão Olaf Scholz disse a repórteres neste domingo (17) que o presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, não foi convidado para a cúpula do G20 deste ano.
"Eu lamento que, ao contrário das reuniões anteriores [do G20], Zelensky não tenha sido convidado para esta", disse Scholz, conforme citado pelas agênciasnotícias dpa e Sputnik.
Scholz afirmou que anteriormente defendia fortemente o convite a Zelensky, e o fatoisso não ter ocorrido agora indica uma divisão nas relações internacionais.
A cúpulaLíderes do G20 será realizada no RioJaneiro, Brasil,segunda a terça-feira. A Rússia será representada pelo ministro das Relações Exteriores, Sergey Lavrov.

Chanceler alemão Olaf Scholz, 8/11/2024   

Scholz diz que Zelensky não foi convidado para a Cúpula do G20 no Rio

247 - O chanceler alemão Olaf Scholz não descartou realizar um votoconfiançaseu governo no Bundestag antes do Natal, celebrado na Alemanha25dezembro, e também expressou esperançamanter seu cargo após as próximas eleições, informou a Sputnik.&nbsp;
Anteriormente,meio a uma divisão na coalizão governamental, Scholz afirmou que pretendia solicitar um votoconfiança ao Bundestag15janeiro2025, o que permitiria eleições antecipadas na Alemanhamarço. Posteriormente, o líder da oposição União Democrata-Cristã (CDU), Friedrich Merz, exigiu que o chanceler tomasse essa medida antes, para que as eleições pudessem ocorrerjaneiro.
"Não tenho problemarealizar um votoconfiança antes do Natal, se todos acharem certo", disse Scholzentrevista à emissora ARD.
Scholz explicou o cronograma inicialmente escolhido para o votoconfiança e as eleições parlamentares com baseexperiências anterioreseleições antecipadas na Alemanha, como o fim antecipado do governoGerhard Schroeder2005.
Apesar do colapso da coalizão governista, Scholz espera vencer as eleições novamente e liderar o governo alemão.
"Eu assumo que o Partido Social-Democrata da Alemanha tem boas chancesformar a maior bancada no Bundestag e que eu poderei formar o próximo governo", afirmou o chanceler.
Scholz também disse não ter dúvidasque será o candidato dos social-democratas ao cargochanceler nas próximas eleições.

Scholz não descarta votoconfiançaseu governo antes do Natal

FRANKFURT (Reuters) - O chanceler alemão, Olaf Scholz, estava sob crescente pressão no domingo para apresentar um votoconfiança no Parlamento que abriria o caminho para eleições antecipadas após o colapso dacoligação governamental.
Dois líderes do Partido Verde, que divide o poder com o Social Democratas (SPD)Scholz num governo minoritário, disseram ao jornal Bild que o votoconfiança deve ser feitodezembro, antes dos planos do chanceler para janeiro.
A maior economia da Europa sofreu impacto na semana passada com o colapso da coligação tripartiteScholz e com divergências sobre quanto recurso o governo deveria gastar para encorajar o crescimento e apoiar a Ucrânia.
Anton Hofreiter e Irene Mihalic, do Partido Verde, são as vozes mais influentes até agora entre os dois partidos ainda no poder para apoiar uma votação antecipada. Um votoconfiança é um precursor necessário para uma eleição.
Scholz sugeriu a realizaçãoum votoconfiança no seu governo15janeiro, com eleições acontecendomarço, mas a oposição conservadora liderada por Friedrich Merz quer que as eleições ocorramjaneiro.
“Olaf Scholz deveria convocar um votoconfiançadezembro para que tudo possa ser esclarecido antes do Natal e do Ano Novo”, disse Hofreiter ao Bild.
Porta-vozesScholz e do SPD não responderam aos pedidos comentários.

Chanceler alemão Olaf ScholzBerlim 9/9/2022

Aumenta pressão na Alemanha sobre chanceler Olaf Scholz por votoconfiança

247 - O chanceler da Alemanha, Olaf Scholz, decidiu demitir nesta quarta-feira (6) o ministro das Finanças, Christian Lindner, do Partido Liberal Democrático (FDP),acordo com um funcionário do governo que pediu para não ser identificado ao discutir informações confidenciais, informou a Bloomberg.&nbsp;
A decisãoScholz tira da aliançatrês partidos pró-governo amaioria parlamentar e levanta a possibilidadeuma eleição antecipada.
O jornal Bild havia informado anteriormente que Lindner havia recomendado eleições antecipadas como solução para um impasse orçamentário. Scholz rejeitou a proposta.&nbsp;
Não ficou claro se a demissãoLindner levaria também à saída dos Democratas Livres (FDP) da coalizão governista, segundo a Reuters.&nbsp;
Sem o FDP, Scholz poderia continuar a liderar um governo minoritário, seja sozinho com seus social-democratas ou com os Verdes, o segundo maior partido, contando com maiorias parlamentares pontuais.
No iníciouma semana que prometia ser fatal para o governo cambaleante da Alemanha, Matthias Miersch, secretário-geral do Partido Social-Democrata (SPD), do chanceler Scholz, disse que estava otimistachegar a um acordo orçamentário com o ministro Lindner.&nbsp;
Miersch afirmou à época esperar que os três partidos que formam a coalizão assumam suas responsabilidades e encontrem um caminho para superar a crise após Lindner, que é líder dos neoliberais FDP, surpreender seus parceiroscoalizão com uma propostacortesimpostos e disciplina fiscal como resposta ao mal-estar econômico da Alemanha.&nbsp;
Os três partidos da coalizão estãodesacordo sobre uma resposta aos problemas estruturais enfrentados pela maior economia da Europa, cuja indústria automobilística está lidando com tensões trabalhistas e uma crescente ameaça competitiva dos rivais chineses.
Um colapso poderia deixar Scholz à frenteum governo minoritário até as eleições programadas para setembro2025, dependendomaiorias parlamentares caso a caso para governar, oueleições antecipadas, que, segundo as pesquisas, seriam devastadoras para os três partidos.
As pesquisas mostram que o SPD e os Verdes teriam votações bem abaixoseus resultados nas eleições gerais2021, enquanto o FDP pode ser totalmente expulso do Parlamento.
Os conservadores, com 36%, têm mais do que o dobro das intençõesvotoseu rival mais próximo, o Alternativa para a Alemanha,extrema-direita, com 16%. (Com informações da Reuters).&nbsp;

Ministro das Finanças alemão demitido Christian Lindner, 06/11/2024

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Scholz da Alemanha demite ministro neoliberal e abre caminho para colapso da coalizão governista

247 – A Alemanha oficializouadesão à Aliança Global contra a Fome e a Pobreza, iniciativa lançada pelo governo brasileiro durantepresidência no G20. O anúncio foi realizado nesta segunda-feira (7), na ConferênciaSustentabilidadeHamburgo, marcando um passo significativo para a implementaçãopolíticas voltadas à redução da fome e da pobreza, que são dois dos principais ObjetivosDesenvolvimento Sustentável (ODS) da ONU.
De acordo com informações do Ministério do Desenvolvimento e Assistência Social (MDS), a adesão alemã traz um apoio estratégico ao projeto brasileiro, especialmente na promoção da agricultura sustentável e no fortalecimentoredesproteção social, como políticassalário mínimo. O governo alemão, atravéssua ministra Svenja Schulze, colocou à disposição da aliança as ferramentas desenvolvidas pela Aliança Global para a Segurança Alimentar, lançada pela Alemanha2022. Essas ferramentas incluem planos nacionaissegurança alimentar e nutricional25 países, alémum paineldados globais que monitoratempo real a situação alimentar no mundo.
O ministro Wellington Dias, responsável pela pasta do Desenvolvimento e Assistência Social no Brasil, celebrou a adesão e ressaltou a importância da colaboração internacional. “Estamos muito honrados com a adesão da Alemanha e estendemos o convite a outros países e instituições para que, jánovembro, durante a Cúpula do G20, a Aliança nasça com as parcerias que a tornem realmente global”, afirmou. Ele destacou ainda a simplicidade e a objetividade da proposta brasileira: “Nossa proposta é simples e voltada à ação: uma aliança para implementar políticas sociais bem desenhadas e focadas nos mais pobres e vulneráveis”.
A missão da Aliança Global
A Aliança Global, cujo objetivo é contribuir para a erradicação da fome e da pobreza até 2030, busca apoiar esforços alinhados com os ODS propostos pela ONU. Além disso, a iniciativa visa reduzir desigualdades e promover parcerias globais que fomentem transições sustentáveis, inclusivas e justas. A Aliança está aberta a governos, organizações internacionais, bancosdesenvolvimento, fundos e instituições filantrópicas, destacando a necessidadeum esforço conjunto para que seus objetivos sejam alcançados.
Em um discurso firme, Wellington Dias reforçou a viabilidade do projeto: “Nós sabemos como eliminar o flagelo da fome e da pobreza. Temos, no mundo, todos os recursos financeiros e o conhecimentoque precisamos. É um objetivo plenamente realizável”, enfatizou. Para ele, o desafio maior é a mobilização política e a canalização eficiente dos recursos disponíveis: “Só precisamos construir a disposição política, mobilizar esses recursosforma consistente onde estejamabundância, e canalizá-los para os que mais precisam. Essa é exatamente a proposta da Aliança Global contra a Fome e a Pobreza”, concluiu.
A expectativa é que a adesão alemã sirvaexemplo para outros países e instituições, ampliando o alcance e a efetividade da Aliança. A Cúpula do G20novembro será uma oportunidade crucial para solidificar parcerias e definir os próximos passosdireção à implementação prática das propostas.

Lula e Olaf Scholz durante coletivaimprensa conjuntaBerlim, Alemanha 04/12/2023

Alemanha adere à Aliança Global contra a Fome e a Pobreza

247 – O presidente Luiz Inácio Lula da Silva se reuniu na última segunda-feira, 23setembro, com o chanceler alemão Olaf Scholz, na missão diplomática da AlemanhaNova York. O encontro, parte da agendaambos os líderes durante a Assembleia Geral da ONU, teve como foco o fortalecimento das relações bilaterais e a cooperaçãotemas cruciais, como sustentabilidade, transição energética e as próximas cúpulas do G20 e das Conferências do Clima (COP).
Scholz aproveitou a ocasião para destacar a importânciauma transição ecológica que também impulsione o desenvolvimento econômico e a criaçãoempregos no Brasil. Segundo ele, a transição energética não pode ser apenas uma questão ambiental, ela deve gerar empregosqualidade e promover o desenvolvimento industrial no Brasil. Ele também mencionou o papel da Alemanha como parceira estratégica do Brasiltecnologias limpas e no fortalecimentouma economiabaixo carbono.
Além disso, os dois líderes discutiram a continuação das Consultas IntergovernamentaisAlto Nível entre Brasil e Alemanha, que ocorreram pela última vezdezembro2023,Berlim, e estão previstas para serem retomadas2025, no Brasil. Essas consultas são uma plataforma central para o diálogo entre as nações, promovendo projetoscooperaçãoáreas como bioeconomia e desmatamento zero até 2030.
Outro temadestaque foi a próxima CúpulaLíderes do G20, marcada para novembro deste ano, no RioJaneiro, na qual Scholz confirmoupresença. Durante o encontro, Lula reiterou o convite para que a Alemanha integre a Aliança Global contra a Fome, uma das principais bandeiras brasileiras no âmbito do G20.
O chanceler alemão elogiou as iniciativas do Brasilpromover a sustentabilidade e reforçou o apoioseu país a projetos que visam a industrialização verde e uma agriculturabaixo carbono. A cooperação entre os dois países deve, segundo Scholz, "servirexemplo globalcomo a proteção ambiental pode estar aliada ao desenvolvimento econômico".
A reunião ocorreu antesum almoço promovido pela missão alemã, que contou com a presençaoutros líderes, como a primeira-ministraBarbados, Mia Mottley, o primeiro-ministro do Canadá, Justin Trudeau, e o presidente do Governo da Espanha, Pedro Sánchez.
A parceria entre Brasil e Alemanha segue sendo estratégica no cenário internacional, com foco na construçãouma economia mais sustentável e justa, conforme reforçado pelas declarações conjuntas dos dois chefesEstado.

Brasil Sustentável

Em encontro com Lula, Scholz diz que transição energética deve gerar empregos no Brasil

ANSA - O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) se reúne nesta segunda-feira (23),Nova York, com a chefe da Comissão Europeia, Ursula Von der Leyen, com quem deve discutir os entraves nas negociações para um acordolivre comércio entre UE e Mercosul.
O encontro acontecemeio a preocupações brasileiras sobre a iminente entradavigor da Lei Antidesmatamento da União Europeia (EUDR), prevista para 1ºjaneiro2025 e que pode gerar um prejuízoUS$ 15 bilhões às exportaçõesprodutos como soja, café, cacau e itens florestais.
Recentemente, o chanceler Mauro Vieira e o ministro da Agricultura, Carlos Fávaro (PSD), publicaram uma carta pedindo o adiamento da medida, cobrança que encontra ecoEstados-membros da UE como Alemanha e Itália.
Lula também terá um encontro nesta segunda-feira com o chanceler da Alemanha, Olaf Scholz, com quem deve discutir o avanço da extrema direita no mundo e as ameaças à democracia.

Lula se reúne nesta segunda-feira com Von der Leyen para discutir acordo Mercosul-União Europeia

TASS - O chanceler alemão Olaf Scholz reiterou que mísseiscruzeiro Taurus com alcanceaté 500 quilômetros não seriam enviados para Kiev.
"Embora muitas pessoas me pressionem, não entregarei mísseiscruzeiro capazeschegar até Moscou", disse eleuma reunião com moradores locais no municípioNiedergorsdorf (estado federalBrandemburgo). "Posso garantir a vocês e asseguro a vocês aqui, neste mesmo local, que manterei esta posição", acrescentou Scholz.
Além disso, o chanceler enfatizou mais uma vez a necessidadeexplorar maneirasresolver pacificamente o conflito na Ucrânia.
"Agora é horaestudar quais possibilidades existem", disse Scholz.
No entanto, ele não concorda que as negociaçõespaz possam ser uma alternativa ao apoio da Alemanha à Ucrânia. "É ingênuo", disse o chanceler alemão.
Kiev há muito tempo pede a Berlim que envie mísseiscruzeiro Taurus. Eles foram comparados aos Storm Shadow do Reino Unido, que já foram dados à Ucrânia. No entanto, os mísseis germano-suecos têm um alcance um pouco maior.
Na quinta-feira, a Alemanha atualizou a listaarmas que transferiu para Kiev para incluir 22 tanques Leopard 1A5 com peçasreposição, três sistemasdefesa aérea autopropulsados ​​Gepard, drones e outras armas. Também foi relatado que a Alemanha planeja alocar 397 milhõeseurosajuda militar adicionalcurto prazo para Kiev.
A Alemanha, o segundo maior fornecedorarmas para a Ucrânia depois dos EUA, comprometeu um totalcerca28 bilhõeseurosgastos passados ​​e futurosapoio militar a Kiev.
Moscou disse repetidamente que o envioarmas para a Ucrânia não reduzirá a determinação da Rússia nem mudará o rumo da operação militar especial.

Scholz diz que a Alemanha não enviará a Kiev mísseis "capazesatingir Moscou"

247 – Uma nova pesquisa YouGov aponta que dois terços dos alemães são contrários à reeleiçãoOlaf Scholz como chanceler. Segundo o relatório, a confiança na liderançaScholz tem diminuídomeio a uma sériecrises internas e globais, que colocamxequecapacidadegovernar por mais um mandato.
A sondagem recente, <a href="https://sputnikglobe.com/20240913/two-thirds-of-germans-oppose-scholzs-nomination-as-chancellor-for-2nd-term---reports-1120135092.html">reportada pela Sputnik</a>, revelou que uma ampla maioria dos entrevistados está insatisfeita com o desempenhoScholz, refletindo uma erosãoapoio ao longoseu primeiro mandato. Entre os principais motivos estão as críticas àgestão da economia alemã, que enfrenta uma sériedesafios, incluindo inflação, alta nos preços da energia e o impacto contínuo da guerra na Ucrânia sobre o país.
Além disso, Scholz tem sido alvocríticas porpolítica externa. Sua resposta inicial à invasão russa na Ucrânia foi considerada hesitante por alguns aliados ocidentais, com muitos questionando seu compromisso com o envioapoio militar substancial a Kiev. Embora tenha endurecidopostura com o passar do tempo, parte do dano àimagem já estava feito.
Scholz, que assumiu o cargo após Angela Merkel, enfrentou desde o início uma tarefa hercúleamanter a coalizão governamental coesa. Formada por uma aliançatrês partidos – os sociais-democratas, os verdes e os liberais –, essa coalizão tem sido marcada por divergências internas, o que contribuiu para a percepção públicaum governo enfraquecido.
Em entrevista recente, Scholz afirmou que está comprometido"reconstruir a confiança" e que acredita que a recuperação econômica da Alemanha será o pontovirada paragestão. “Estamos enfrentando um período difícil, mas acredito firmemente na força e resiliência da Alemanha. Juntos, superaremos essas crises”, declarou.
No entanto, especialistas políticos alertam que a quedapopularidadeScholz pode complicar suas chancesreeleição. As divisões internas emcoalizão, a pressãouma oposição revigorada e a crescente insatisfação pública tornam o caminho para um segundo mandato incerto. Alguns analistas sugerem que, para garantirreeleição, Scholz precisará promover reformas rápidas e mais efetivas, particularmente na economia e na política externa.
A oposição, porvez, está capitalizando a frustração popular. Recentemente, líderes conservadores intensificaram seus ataques, chamando o governoScholz"ineficiente" e "desconectado das necessidades do povo". A liderança da União Democrata-Cristã (CDU) tem enfatizado a necessidadeuma "mudançadireção" na política alemã, sugerindo que Scholz falhoudar continuidade ao legadoMerkel.
Com a aproximação das próximas eleições, o cenário político na Alemanha promete ser altamente competitivo, com os olhos voltados para como Scholz lidará com as crescentes críticas e os desafios que se avolumamseu governo.

Dois terços dos alemães rejeitam nomeaçãoScholz para um novo mandato

BERLIM, 3julho (TASS) - O chanceler alemão Olaf Scholz prometeu que a Alemanha não será parte do conflito na Ucrânia, mesmo que Berlim forneça ajuda militar a Kiev.
"Sim, eu dou essa garantia", disse ele ao ser questionado por membros do Bundestag. "Eu garanto isso como chanceler", acrescentou Scholz.
A Alemanha é o segundo maior doadorequipamentos militares para a Ucrânia, depois dos Estados Unidos. As despesas atuais e futurasBerlim são estimadascerca28 bilhõeseuros. A Rússia reiterou que o envioarmas para a Ucrânia não enfraquecerá a determinação da Rússia nem reverterá o progressosua operação militar especial.

Chanceler da Alemanha, Olaf Scholz,foto usando tapa-olho após sofrer queda durante corrida

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