247 - O ex-prefeitoaposta mixPorto Alegre (RS), Nelson Marchezan Júnior (PSDB), responsável por <a href="http://vroly.com/regionais/sul/ex-prefeito-tucano-de-porto-alegre-extinguiu-orgao-essencial-e-perdeu-verbas-para-prevenir-enchentes">extinguir o Departamentoaposta mixEsgotos Pluviais (DEP)</a> e perder R$ 122 milhões que <a href="http://vroly.com/regionais/sul/ex-prefeito-tucano-de-porto-alegre-extinguiu-orgao-essencial-e-perdeu-verbas-para-prevenir-enchentes">seriam destinados a obrasaposta mixprevenção a cheias</a>, também dizia que queria pilotar o trator que derrubaria muro do Cais do Porto, na Avenida Mauá.
“Eu quero derrubar o Muro do Cais da Mauá, eu gostariaaposta mixser o piloto do trator que irá derrubar o muro. Temos muitos muros que deveriam ser derrubados, mas que não são por medo", disse Marchezanaposta mix2019, segundo o blog <a href="https://portoimagem.wordpress.com/2019/04/23/marchezan-disse-que-quer-ser-o-piloto-do-trator-que-ira-derrubar-o-muro-da-maua/">Blog Porto Imagem</a>.&nbsp;
Já naquela época o corpo técnico da prefeitura da capital gaúcha considerava o chamado 'Muro da Mauá' essencial para conter eventuais cheias do Rio Jacuí, como ocorreuaposta mix1941 e como se observou na última semana, na maior enchente já registradaaposta mixPorto Alegre - e que seria pior se não fosse a contenção do muro do Cais do Porto.
A região onde está situado o 'Muro da Mauá', no centro históricoaposta mixPorto Alegre, é há muito tempo alvo do mercado imobiliário, que pretendia derrubá-lo para abrir espaço para empreendimentos que poderiam se beneficiar da vista do Rio Jacuí e Guaíba.

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Ex-prefeito tucanoaposta mixPorto Alegre dizia que pilotaria trator que derrubaria o 'Muro da Mauá'

247 - Há cinco anos, a Prefeituraaposta mixPorto Alegre, sob o comando, à época, do tucano Nelson Marchezan Júnior, perdeu R$ 121,9 milhões que seriam destinados a obras cruciaisaposta mixprevenção a cheias. O financiamento, proveniente do governo federal, tinha como objetivo primordial a reformaaposta mix13 casasaposta mixbombas, essenciais para conter as águas que adentram a cidade, e também a dragagem do Arroio Moinho, vital para comunidades periféricas da zona lesteaposta mixPorto Alegre. O contrato para a alocação dos recursos foi firmadoaposta mix2012, porém, a Caixa Econômica Federal anunciouaposta mix2019 o rompimento dos acordos com as empresas encarregadas das obras devido à perdaaposta mixprazos por parte da prefeitura, segundo o jornal <a href="https://www.matinaljornalismo.com.br/matinal/reportagem-matinal/marchezan-perdeu-recursos-sistema-protecao-cheias-porto-alegre/">Matinal</a>.
Atualmente, Porto Alegre e o Rio Grande do Sul enfrentam cheias históricas. A Defesa Civil do Rio Grande do Sul divulgou que o númeroaposta mixmortosaposta mixdecorrência dos temporais que atingem o estado subiu para 95, com 4 óbitos ainda sob investigação. Além disso, há 131 desaparecidos e 372 feridos. aposta mix Maisaposta mix200 mil pessoas estão desabrigadas ou desalojadas, sendo 48,8 milaposta mixabrigos e 159 mil hospedadas temporariamenteaposta mixcasasaposta mixfamiliares ou amigos.
As casasaposta mixbomba desempenham um papel fundamental no sistemaaposta mixdrenagem da cidade, direcionando as águasaposta mixvolta para fora da área urbana. Quando inoperantes, as cheias se infiltram nos bairros através das tubulações subterrâneas.
O projeto interrompido na gestão Marchezan, intitulado DrenaPOA, destinava-se a aprimorar significativamente a capacidadeaposta mixresposta da cidade a eventos extremosaposta mixinundação. O dinheiro fazia parte do PAC Prevenção, que se baseavaaposta mixpropostas apresentadas pelo Departamentoaposta mixEsgotos Pluviais (DEP), extinto também no período da administraçãoaposta mixMarchezan.&nbsp;
As funções do DEP foram absorvidas pelo Departamento Municipalaposta mixÁgua e Esgotos (Dmae), que não tinha funcionários para atender à demanda e passou a contar com orçamentos cada vez mais baixos. Segundo o <a href="https://sul21.com.br/cidadesz_areazero/2017/05/marchezan-quer-fim-do-dep-e-secretaria-para-cuidar-de-iluminacao-limpeza-e-direito-de-ir-e-vir/">Sul21</a>, a extinção do DEP fazia parte da reforma administrativa proposta por Marchezan, que reduzia o númeroaposta mixsecretarias municipaisaposta mix37 para 15.
A capacidade do Dmae para lidar com as atribuições anteriormente realizadas pelo DEP foi questionada, especialmente à luzaposta mixum relatório do Sindicato dos Municipáriosaposta mixPorto Alegre (Simpa), que destacou um passivoaposta mix12 mil protocolosaposta mixserviço e a necessidadeaposta mixmaisaposta mix400 funcionários para manter a operação eficiente. Embora o Dmae tenha herdado as responsabilidades do DEP, os investimentos realizados após a fusão foram consideravelmente menoresaposta mixcomparação com os anos anteriores. Em 2021, foram investidos apenas R$ 93,68 milhões, enquantoaposta mix2020 o valor foiaposta mixR$ 97,27 milhões, significativamente abaixo dos cercaaposta mixR$ 206,93 milhõesaposta mix2011 e R$ 239,72 milhõesaposta mix2012.

Vistaaposta mixaeroporto alagadoaposta mixPorto Alegre, no Rio Grande do Sul 06/05/2024 | Nelson Marchezan Jr

Ex-prefeito tucanoaposta mixPorto Alegre extinguiu órgão essencial e perdeu verbas para prevenir enchentes

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Ex-prefeito tucanoaposta mixPorto Alegre dizia que pilotaria trator que derrubaria o 'Muro da Mauá'

Ex-prefeito tucanoaposta mixPorto Alegre extinguiu órgão essencial e perdeu verbas para prevenir enchentes