247 - Representantesbonus futebolcoletivosbonus futebolmulheres, defensoras do meio ambiente, indígenas, camponesas, afrodescendentes e ativistas da terra pediram nesta semana vozes sejam ouvidas e seu trabalho como guardiãs da natureza seja reconhecido. Defensoras e ativistasbonus futebolMianmar (Ásia), Quênia (África), Costa Rica (América Central), Argentina (América do Sul) e Colômbia (América do Sul), entre outros países, apresentaram projetosbonus futebolrestauração e proteção dos recursos naturais que, ao redor do mundo, incluem uma abordagembonus futebolgênero. De acordo com os números mais recentes da Global Witness, o território colombiano é o país mais perigoso para defender o meio ambiente. Em 2023 foram assassinados 79 líderes e defensores ambientais.
As lideranças fizeram os protestos durante a COP 16, a Conferência das Nações Unidas sobre Biodiversidade, que ocorrebonus futebol21bonus futeboloutubro a 1ºbonus futebolnovembrobonus futebolCali, na Colômbia. “É importante a participação das mulheres nesses espaços porque somos nós, mulheres, quem cuidamos do território e transmitimos os conhecimentosbonus futebolnossos povos para a nova juventude”, explicou à agência EFE Deisy Brigitte Escobar, uma líder indígena membro da Associaçãobonus futebolCabildos do Povo Siona.
Integrante da ONU Mulheres, María Noel Vaeza disse que, "sem o cuidado, não podemos avançar na proteção do meio ambiente, e não haverá uma sociedade do cuidado se não interconectarmos ambas as agendas". "Os ministérios do meio ambiente e das mulheres devem atender juntos a agendabonus futebolgênero".
Junto a outras iniciativas, como a assinatura da Declaração para a Criação da Redebonus futebolMulheres Piangüeras/Concheras do Pacífico Leste Tropical e a celebração do Fórum Internacionalbonus futebolMulheres e Biodiversidade.
<h2>Brasil </h2>
O Brasil terá uma agenda com maisbonus futebol20 temas para debate, com foco no financiamento para biodiversidade e sequenciamento digital dos recursos genéticos. A ministra Maria Angélica Ikeda, diretora do departamentobonus futebolMeio Ambiente do MRE, explicou que dentro do Marco Globalbonus futebolBiodiversidade Kunming-Montreal foi definido que haveria um financiamento para a biodiversidadebonus futebol200 bilhõesbonus futeboldólares. Desse valor, uma parcela é dos países desenvolvidos para os paísesbonus futeboldesenvolvimento.
De acordo com a dirigente, "a meta para 2025 ébonus futebolUS$ 20 bilhões e,bonus futebol2030, deveria chegar a US$ 30 bilhões. Estamos falando especificamente dos fluxosbonus futebolpaíses desenvolvidos, ou outros que resolveram contribuir, para paísesbonus futeboldesenvolvimento". 
"Há um relatório da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE) deste ano que mostra que estamos ainda longe dessa meta dos países desenvolvidos. O próprio relatório diz que, no fluxo bilateralbonus futebolpaíses desenvolvidos para paísesbonus futeboldesenvolvimento, os projetos que têm a biodiversidade como objetivo principal têm caído, e os números estão bastante aquém daqueles US$ 20 bilhões", resumiu (com informações da Secom).

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Meio Ambiente

COP16: mulheres reivindicam seu papel como protagonistas da proteção da natureza

Por Gabriela Cupani, da Agência Einstein - Viver próximo da natureza na vida adulta pode reduzir a velocidade da perda cognitiva mais tarde, revela <a href="https://ehp.niehs.nih.gov/doi/10.1289/EHP13588">um estudo</a> publicadobonus futeboljulho no periódico Environmental Health Perspectives. O resultado foi ainda mais expressivobonus futebollocaisbonus futebolbaixo índice socioeconômico, reforçando a importância das áreas verdes como um fator ambiental capazbonus futebolajudar a prevenir o declínio mental.
Segundo os autores, já se sabe que o contato com a natureza está associado a menores taxasbonus futeboldepressão, que é um fatorbonus futebolrisco para demência. Além disso, áreas verdes promovem mais oportunidadesbonus futebolatividade física e conexões sociais e ajudam a reduzir o estresse. No entanto, há poucos estudos prospectivos sobre o tema. 
Para avaliar essa relação, os autores do estudo — vinculados a diferentes centrosbonus futebolpesquisa nos Estados Unidos — selecionaram quase 17 mil idosas participantes do Nurses’ Health Study. Esse é um levantamento que acompanha maisbonus futebol120 mil enfermeiras desde 1976, moradorasbonus futebol11 estados dos EUA. Elas foram submetidas a testes cognitivos repetidos pelo menos quatro vezes entre 1995 e 2001. Depois, foram monitoradas até 2008. 
Imagensbonus futebolsatélite revelaram a dimensão das áreas verdes nos locaisbonus futebolque elas viviam cercabonus futebolnove anos antes do início dos testes cognitivos. Todos os resultados foram cruzados levandobonus futebolconta fatores como idade, nível socioeconômico e diagnósticobonus futeboldepressão.
Os cientistas constataram que aquelas que já tinham um contato maior com a natureza no começo do estudo demonstraram níveis mais altosbonus futebolfunção cognitiva nos primeiros testes e, ao longo da investigação, uma taxa mais lentabonus futeboldeclínio mental.
O estudo também correlacionou os achados com a presença do gene APOE-ɛ4, um fatorbonus futebolrisco conhecido para o desenvolvimentobonus futebolAlzheimer, revelando que as portadoras desse gene que moravambonus futeboláreas verdes também tiveram uma desaceleração no declínio cognitivo. 
“Quem está perto da natureza se exercita mais, que é um fator protetor, e há também maior exposição à luz solar, que beneficia o ciclo circadiano, a qualidade do sono e a produçãobonus futebolvitamina D”, diz a geriatra Thais Ioshimoto, do Hospital Israelita Albert Einstein. Ela lembra que dormir bem é muito importante para preservação da memória. “Sem contar que o contato dos pés diretamente com o solo, técnica chamada pelos americanosbonus futebolgrounding,bonus futebolportuguês ‘aterramento’, também vem sendo estudada como benéfica para a nossa saúde.”
Além disso, cada vez mais estudos mostram o impacto da poluição do ar na deterioração mental, não só a das grandes cidades, mas aquela provocada pela combustãobonus futebolmadeira e outros materiais fósseis que libera o carbono negro, um material nocivo. “Hoje sabemos que 45% dos fatoresbonus futebolrisco para demência podem ser prevenidos”, diz a geriatra do Einstein. 
Ela explica que a prevenção começa com uma boa educação ao longo da vida — e que outros fatores conhecidos para prevençãobonus futeboldoenças cardiovasculares também servem para a preservação da memória, como práticabonus futebolatividade física, não fumar, ter uma dieta saudável e ricabonus futebolantioxidantes, controle adequado do colesterol e diabetes. 
“Esses fatores servem para toda a população, desde os mais jovens. Nos indivíduosbonus futebolmeia-idade e idosos, a prevenção da perda auditiva e perda visual são muito importantes. Nos mais idosos, evitar o isolamento social é imprescindível”, resume a médica.

Saúde

Morar pertobonus futeboláreas verdes reduz declínio cognitivo na velhice

247 - Com forte apelo ecológico e sustentável, os carros elétricos estão ganhando cada vez mais espaço nas cidades brasileiras. Pontosbonus futebolrecarga podem ser encontrados nos mais variados locais e novos empreendimentos imobiliários já os disponibilizam como diferencial para os seus proprietários. Os interessados se sentem também atraídos pela possibilidadebonus futebolnão terem mais certos custosbonus futebolmanutenção, como as trocasbonus futebolóleo regulares e os gastos com combustíveis.
Porém, os consumidores ainda possuem dúvidas sobre as vantagensbonus futeboltrocar os modelos a combustão pelos carros elétricos. “Existe uma grande expectativa sobre o carro elétrico ser o resolvedorbonus futeboldiversos problemas e no Brasil não é diferente”, afirma Roberto James, mestrebonus futebolpsicologia e especialistabonus futebolcomportamento do consumidor. &nbsp;
Baseado nessas percepções e buscando responder o porquêbonus futebolas pessoas quererem ter um carro elétrico, Roberto pesquisou 203 consumidoresbonus futebolvários estados do Brasil, com idades entre 18 e 65 anos. &nbsp;Os resultados foram surpreendentes: maisbonus futebol70% dos entrevistados querem ou desejam um carro elétrico. “Um dado relevante é que não houve diferença significativabonus futebolrelação à renda dos entrevistados”, relata o especialista.&nbsp;
Sobre as motivações para a aquisiçãobonus futebolum carro elétrico, 30% responderam que era pelo fatobonus futebolesse tipobonus futebolveículo não poluir. &nbsp;Já as opções “Eletricidade ser mais barata do que gasolina”, “Não preciso mais ir ao postobonus futebolcombustível” e “Vou poder abastecerbonus futebolcasa”, juntas, somaram o percentualbonus futebol42%, o que demonstra uma expectativabonus futeboleconomia muito grande na relaçãobonus futeboltroca do carro a combustão pelo elétrico.
Quando questionados sobre o quanto estariam dispostos a pagar a mais por um carro elétrico, maisbonus futebol30% responderam que não querem pagar nem um real a mais e maisbonus futebol50% aceitariam pagar até 20% a mais, por se tratarbonus futeboluma economia ambiental. Como conclusão dos seus estudos, James aponta que o consumidor quer economizar e, se isso puder ser feitobonus futebolforma mais segura e mais limpa, ambientalmente falando, ele está disposto a investir.&nbsp;
“Enquanto houver reservasbonus futebolpetróleo suficientes para demandabonus futebolcombustíveis, os veículos a combustão terão seu mercado. Aquele que facilitar a jornada do consumidor terá grandes chancesbonus futebolconquistar o mercado”, conclui o especialista.&nbsp;

Pontobonus futebolabastecimentobonus futebolcarro elétrico

Brasil Sustentável

Especialista aponta motivações para aquisiçãobonus futebolcarros elétricos no Brasil

247 - O Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) realiza a Jornada Nacionalbonus futebolDefesa da Natureza e seus Povos a partir deste sábado (1) até o dia 8. De acordo com o Relatório Anualbonus futebolDesmatamento no Brasil, da MapBiomas,bonus futebol2023, Amazônia e Cerrado representaram maisbonus futebol85% da área total desmatada no país. O Cerrado ultrapassou a Amazônia pela primeira vez e apresentou a maior área desmatada entre os biomas, totalizando 1.110.326 hectares, um aumentobonus futebol67,7%. Na Amazônia, houve reduçãobonus futebol62,2% comparado ao ano anterior. No Pantanal, houve aumentobonus futebol59,2% no desmatamento, assim como na área média dos alertas, com aumentobonus futebol35,9%, resultandobonus futebol158,2 hectaresbonus futebolárea média dos eventosbonus futeboldesmatamento.
Segundo o MST, os representantes do movimento querem avançar na construçãobonus futebolaçõesbonus futebolsolidariedade às famílias atingidas pelas enchentes no Rio Grande do Sul ebonus futeboldenunciar o agronegócio frente à crise ambiental e o aumento dos eventos climáticos extremos, a Jornada organiza um conjuntobonus futebolatividadesbonus futebolluta envolvendo trabalhadores e trabalhadoras Sem Terrabonus futeboltodo o Brasil.
A iniciativa anuncia a Reforma Agrária Popular como necessária e urgente para se combater a crise ambiental, por meio da democratização da terra e da massificaçãobonus futebolum modelo produtivo baseado na agroecologia e no desenvolvimentobonus futebolnovas relações sociais.
A Jornada é construída na semanabonus futebolque se comemora o Dia Mundial do Meio Ambiente, 5bonus futeboljunho. Esse dia foi instituído pela Organização das Nações Unidas (ONU)bonus futebol1972, com a finalidadebonus futebolchamar a atençãobonus futeboltodas as esferas da população para os problemas ambientais e para a importância da preservação dos bens naturais. 
Renata Menezes, da direção nacional do MST pelo Coletivobonus futebolJuventude, afirma que vivemos um cenáriobonus futeboldestruição dos bens comuns da natureza e do lugarbonus futebolvida dos povos, seja na cidade ou no campo. “Fazer a luta pela natureza é fazer a luta pela própria existência da humanidade. Quando a gente fala da humanidade, nós estamos falando da classe trabalhadora, daqueles e daquelas que são os mais atingidos pelos eventos climáticos extremos e que são vulneráveis na formabonus futebolse recuperar desse tipobonus futeboltragédia”, explica. 
Ela conta também que a questão ambiental está posicionada como um tema e uma problemática do tempo histórico. Não é algo passageiro ou momentâneo. “A Jornadabonus futebolDefesa da Natureza é mais uma ferramenta popular pra gente combater o avanço desenfreado do capital e do agronegócio que visa o lucro, que visa apenas os negócios, que não visa a vida e que impede que a gente construa uma relação harmônica, equilibrada entre os seres humanos e a natureza, e os lugares onde os povos vivem, os lugares onde a gente tem culturas tradicionaisbonus futebolcuidado com a terra, com o alimento,bonus futebolprodução agroecológica.” 
<h2>O agronegócio desmata os biomas brasileiros</h2>
Em números totais, o Brasil perdeu nos últimos 5 anos cercabonus futebolmaisbonus futebol8,5 milhõesbonus futebolhectaresbonus futebolvegetação nativa. Isso equivale a duas vezes a área do estado do Riobonus futebolJaneiro.
O relatório da MapBiomas aponta também que o desmatamento por pressão da Agropecuária responde por maisbonus futebol97%bonus futeboltoda a perdabonus futebolvegetação nativa no Brasil nos últimos cinco anos. Na Caatinga, o desmatamento associado ao vetorbonus futebolpressãobonus futebolempreendimentosbonus futebolenergia solar e eólica aumentou para 24%, com a perdabonus futebolmaisbonus futebol4.302 hectares.
bonus futebol Maisbonus futebol37 mil hectares já foram desmatados por pressão do Garimpo, afetando principalmente o estado do Pará.
“É nesse contexto que temos a tarefa históricabonus futebolfrear o avanço do capital sobre os bens comuns da natureza [...]. Portanto, diante dessa conjuntura, onde a gente vem sofrendo, quase dez anosbonus futebolretrocessos nas leis trabalhistas,bonus futebolflexibilização das leis ambientais,bonus futebolcada vez mais agrotóxicos sendo liberados,bonus futebolum cenáriobonus futeboldestruição, que faremos lutas com a jornadabonus futeboldefesa da natureza”, conclui Menezes.

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