Por Douglas Corrêa, repórter da Agência Brasil - A criação do Museu das Amazônias - que será um dos principais legado da 30ª Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas (COP30),éo brazino2025 - foi lançada nessa segunda-feiraéo brazinoBelém (PA). A solenidade foi no Palácio dos Despachos. O novo museu vai unir conhecimento científico e saberes tradicionais da Amazônia, contemplando o olharéo brazinotodos os países que compõem o território.
Para o presidente do Banco Nacionaléo brazinoDesenvolvimento Econômico e Social (BNDES), Aloizio Mercadante, o museu vai ser um mergulho na realidadeéo brazinovárias amazônias, provocando os representanteséo brazinotodos os países presentes na COP30 para a necessidadeéo brazinosua preservação. “Será um legado para a COPéo brazinoBelém. A vida no planeta precisa cada vez mais da Amazônia, e o museu é parte da estratégia do BNDES como um banco verde, que liderou no mundo o financiamentoéo brazinoenergia renovável e sustentável e que está na linhaéo brazinofrente da descarbonização da indústria e da agricultura. Se a gente não engajar as lideranças políticas, não vai conseguir reverter essa crise que continua a aquecer o planeta”, afirmou.
A criação do museu terá a participação da comunidade acadêmica e científica da Pan-Amazônia, assim como a colaboração da sociedade civil, por meioéo brazinoum cronogramaéo brazinoescutas sob coordenação do Museu Emílio Goeldi. O planoéo brazinotrabalho do projeto é frutoéo brazinoacordoéo brazinocooperação já firmado pelo governo paraense com o Institutoéo brazinoDesenvolvimento e Gestão (IDG). Os recursos do Bancoéo brazinoDesenvolvimento da América Latina (CAF) serão destinados ao desenvolvimento do desenho e à implantação dos projetos executivos necessários para a construção do museu, assegurando a qualidade técnica, os critérioséo brazinosustentabilidade e o alinhamento com as diretrizes aplicáveis à região amazônica, incluindo o estado do Pará e o municípioéo brazinoBelém.
A diretora Socioambiental do BNDES, Tereza Campello disse que o banco tem sido historicamente o maior investidoréo brazinopatrimônios no país. “É um lado do BNDES que muita gente ainda desconhece, esse papeléo brazinofomentar não só o desenvolvimento econômico, mas também o desenvolvimento cultural. Para nós, é uma alegria enorme estar aqui. Estamos colocando mais um tijolo nessa construção que fará da COP do Pará a COP das COPS”, afirmou.
O espaço será um museu a céu aberto instalado no Porto Futuro II e terá quatro eixos temáticos: Amazônia Milenar – que promove os saberes ancestrais indígenas; Amazônia Secular – um olhar para os ribeirinhos, quilombolas, extrativistas, seringueiros, pescadores e outros povos que ocupam a região há séculos; Amazônia Degradada – alertando para o risco sobre a região e o mundo; e Amazônias Possíveis – um debate sobre os rumos do bioma.

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Brasil Sustentável

Criação do Museu das Amazônias é lançadaéo brazinoBelém

247 - O Bancoéo brazinoDesenvolvimento da América Latina e do Caribe (CAF) anunciou nesta terça-feira (11), a aprovaçãoéo brazinoconcessãoéo brazinoapoio não reembolsáveléo brazinoUS$ 800 mil (aproximadamente R$ 4,2 milhões) ao Governo do Estado do Pará para a criação do Museu das Amazônias, que conta com o suporte técnico do Banco Nacionaléo brazinoDesenvolvimento Econômico e Social (BNDES), no âmbitoéo brazinoacordoéo brazinocooperação técnicaéo brazinocelebração entre a instituição e a Secretariaéo brazinoCultura do Pará.
O museu, que será instaladoéo brazinoum dos galpões do Portoéo brazinoBelém, será um dos legados deixados pela 30ª Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas (COP 30), realizadaéo brazinoBelém (PA),éo brazinonovembro do ano que vem.
O eventoéo brazinoanúncio do acordoéo brazinocooperação e da doação, realizado na sede do BNDES, no Rio, contou com a presença do presidente do BNDES, Aloizio Mercadante, do presidente executivo do CAF, Sergio Díaz-Granados e participação virtual &nbsp;do governador do Estado do Pará, Hélder Barbalho. O BNDES colabora no esforçoéo brazinoarticulaçãoéo brazinonovos parceiros e apoios para a viabilização do museu.
“O Banco soma seus esforços a ações já existentes para a implementação do projeto”, afirmou o presidente do BNDES, Aloizio Mercadante. “Legado da COP30, o Museu das Amazônias será um equipamentoéo brazinodifusão científica e cultural, que dará voz aos seus habitantes e comunidades,éo brazinoforma duradoura, construtiva e lúdica, fomentando um novo polo turístico agregador”, completou.
“Lançamos hoje a pedra fundamental desse espaço tão importante, que será um dos principais legados da COP30 e que vai muito aléméo brazinoser um museu como conhecemos tradicionalmente. Será um espaçoéo brazinoinformação,éo brazinocapacitação, educativo, e que possibilitará o vislumbre da complexidade e da riqueza da Amazônia, que se estende por oito países e que é pilar fundamental da biodiversidade e da sustentabilidade climática do planeta. Com esses recursos iniciais, faremos essa iniciativa decolar, com o apoio do BNDESéo brazinoseu papeléo brazinoarticuladoréo brazinoparceiros que viabilizem a construção desse valioso bem cultural brasileiro”, declarou Díaz-Granados.
"Agradeço mais uma vez a parceria e celebro este momento tão importante para a cultura do povo paraense e da Pan Amazônia, que contribui para o processo educativo e pedagógicoéo brazinonossos visitantes e para construçãoéo brazinouma Amazônia cada vez mais sustentável, inovadora, resiliente e justa para todos e todas.", disse o governador do Pará, Helder Barbalho,éo brazinovídeo transmitido durante o evento.
O planoéo brazinotrabalho do projeto é frutoéo brazinoacordoéo brazinocooperação já firmado pelo governo paraense com o Institutoéo brazinoDesenvolvimento e Gestão (IDG). Os recursos do CAF serão destinados ao desenvolvimento do desenho e à implantação dos projetos executivos necessários para a construção do museu, assegurando a qualidade técnica, os critérioséo brazinosustentabilidade e o alinhamento com as diretrizes aplicáveis à região amazônica, incluindo o estado do Pará e o municípioéo brazinoBelém.
A cooperação internacional inclui também o desenvolvimentoéo brazinoprogramaséo brazinoinvestigação, inovação, desenvolvimento tecnológico eéo brazinoconhecimentos tradicionais locais e ancestrais, sob os conceitos programáticos do Museu. Além disso, está previsto o estabelecimentoéo brazinoum plano museológico eéo brazinoprogramaséo brazinocapacitação para docentes, educadores e investigadores e redes colaborativas entre atores-chave, promovendo o intercâmbioéo brazinoexperiências, a colaboração e o desenvolvimento contínuo das práticas educacionais e científico-culturais relacionadas à Amazônia.
A construção do conteúdo museográfico e expográfico terá a parceria do Museu Goeldi (MCTI), que também atuará na articulação com centroséo brazinopesquisa e produção científica da Pan-Amazônia. O conceito proposto é oéo brazinoum espaço interativo para compartilhar e aplicar o conhecimento científico, a inovação, o desenvolvimento tecnológico e os saberes tradicionais, comprometido com a sustentabilidade, biodiversidade e pluralidade cultural.
O museu contemplará um olhar sobre os povoséo brazinotodos os territórios que compõem a Amazônia, Bolívia, Brasil, Colômbia, Equador, Guiana, Peru, Suriname e Venezuela,éo brazinoquatro eixos temáticos: Amazônia milenar – que promove os &nbsp;saberes ancestrais indígenas; Amazônia secular – um olhar para os ribeirinhos, quilombolas, extrativistas, seringueiros, pescadores e outros povos que ocupam a região há séculos; Amazônia degradada – alertando o risco sobre a região e o mundo; e Amazônias possíveis – um debate sobre os rumos do bioma.
[Com informações da Agência BNDESéo brazinoNotícias]

Presidente executivo do CAF, Sergio Díaz-Granados e presidente do BNDES, Aloizio Mercadante

Futuro 'Museu das Amazônias' recebe doaçãoéo brazinoUS$ 800 mil do CAF e apoio do BNDES na articulaçãoéo brazinoparceiros

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