247 - A Marinha do Brasil decidiu retirarapostasapostas em esportes virtuaisesportes virtuaissuas redes sociais um vídeo publicado no Dia do Marinheiro, após críticas do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e do ministro da Defesa, José Múcio Monteiro, destaca a <a href="https://www1.folha.uol.com.br/poder/2024/12/marinha-exclui-video-sobre-privilegios-apos-reclamacoes-de-mucio-e-lula.shtml">Folhaapostasapostas em esportes virtuaisesportes virtuaisS. Paulo</a>. A filmagem, que ironizava supostos privilégios na carreira militar, gerou grande repercussão negativa e foi vista como uma tentativaapostasapostas em esportes virtuaisesportes virtuaispoliticagem por parte do almirante Marcos Sampaio Olsen, comandante da Força Naval.
O vídeo, lançadoapostas em esportes virtuais1ºapostasapostas em esportes virtuaisesportes virtuaisdezembro, contrastava imagensapostasapostas em esportes virtuaisesportes virtuaismarinheirosapostas em esportes virtuaisoperaçõesapostasapostas em esportes virtuaisesportes virtuaisresgates e treinamentos com cenasapostasapostas em esportes virtuaisesportes virtuaislazer, como praias e festas. Ao final, uma marinheira falava diretamente à câmera: “Privilégios? Vem pra Marinha.” A postagem gerou descontentamento entre os ministros do governo, que consideraram o conteúdo inoportuno, especialmente após um encontro no Palácio da Alvorada, no dia anterior, onde os comandantes militares expressaram suas contrariedades sobre o pacote fiscal que altera a previdência dos militares.
Em resposta, o almirante Olsen se justificou, alegando que a intenção do vídeo era mostrar para os militares que a Marinha não estava sendo desamparada,apostas em esportes virtuaismeio a pressões contra os benefícios da carreira. Contudo, a ação gerou um grande constrangimento, e alguns membros do governo pediramapostasapostas em esportes virtuaisesportes virtuaisdemissão.O comandante da Marinha também enfrentou críticas por seus altos benefícios recebidos ao se aposentarapostas em esportes virtuais2023, um valor superior a R$ 1 milhão, conforme o Portal da Transparência.
Aindaapostasapostas em esportes virtuaisesportes virtuaisacordo com a reportagem, embora o vídeo tenha sido retirado das redes sociais, a crise não foi contida totalmente. No dia 16apostasapostas em esportes virtuaisesportes virtuaisdezembro, durante um encontro anual com capitães e almirantes da ativa e da reserva na Escolaapostasapostas em esportes virtuaisesportes virtuaisGuerra Naval, Olsen relatou as pressões recebidasapostasapostas em esportes virtuaisesportes virtuaisLula e destacou a necessidadeapostasapostas em esportes virtuaisesportes virtuaisser diplomático para reverter a situação. 
O almirante também teria comentado que a Marinha se sentia desamparada diante dos sucessivos cortesapostasapostas em esportes virtuaisesportes virtuaisgastos e mudanças nas aposentadorias, especialmente diante do impacto das reformas na previdência militar.

Paulo Emilio

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Brasil

Após pressão do Planalto, Marinha exclui das redes sociais vídeo que defendia privilégios militares

247 - A carta enviada pela Marinha à Câmara dos Deputados para rechaçar a inclusãoapostasapostas em esportes virtuaisesportes virtuaisJoão Cândido, o Almirante Ngegro, no Livro dos Heróis da Pátria foi baseada no livro “Revolta dos Marinheiros, 1910”, escrito por Hélio Leôncio Martins e publicado pela própria Força. A obra relativiza a tortura, minimizando chibatadas, e traz ofensas contra o marinheiro líder da Revolta da Chibata.
O <a href="https://www.metropoles.com/colunas/guilherme-amado/marinha-criticou-joao-candido-baseada-em-obra-que-relativiza-tortura">jornal Metrópoles</a> teve acesso a quais documentos basearam a carta,apostas em esportes virtuaisque Marcos Sampaio Olsen, comandante da Marinha, chama o motimapostasapostas em esportes virtuaisesportes virtuais“deplorável” e classifica a condutaapostasapostas em esportes virtuaisesportes virtuaisCândido como “reprovável”.O livroapostasapostas em esportes virtuaisesportes virtuaisHélio Martins omite a menção à chibata, que nomeou a revolta dos marinheirosapostas em esportes virtuais1910, e diz que as torturas aplicadas eram reação a “maus instintos” dos marujos.
“Os crimes cometidos a bordo eramapostasapostas em esportes virtuaisesportes virtuaistal monta, o pessoal,apostas em esportes virtuaisgrande parte, primitivoapostas em esportes virtuaissuas manifestaçõesapostasapostas em esportes virtuaisesportes virtuaisselvageria, com agressões, roubos, mortes, que a argumentação do partido da chibata acabava vencedora”, diz a obra. O livro também critica a politização &nbsp;e culpa a esquerda por dar notoriedade à Revolta da Chibata. “Escritoresapostasapostas em esportes virtuaisesportes virtuaisesquerda utilizaram a sublevação, puramente militar que foi, para transformá-laapostas em esportes virtuaisum movimento popular”
O autor também apresenta, na íntegra, uma carta anônima que desqualifica João Cândido. “João Cândido era odiado por quase todos os companheiros, pois era um tipo adulador, chaleira dos oficiais, capazapostasapostas em esportes virtuaisesportes virtuaislimpar-lhes com a língua a sola dos sapatos. Era um dos timoneirosapostasapostas em esportes virtuaisesportes virtuaisbordo, cousa que qualquer analfabeto podia ser”.
A historiografia brasileira, no entanto, vai na contramão da obra citada pelo comandante da Marinha. Segundo o livro “Brasil: uma biografia”,apostasapostas em esportes virtuaisesportes virtuaisLilia Schwarcz, a torturaapostasapostas em esportes virtuaisesportes virtuaismarinheiros era resquício da escravidão, abolidaapostas em esportes virtuais1888. “Se o sistema [escravidão] acabaraapostas em esportes virtuais1888, a sevícia continuava firme na Marinha, e amparada no corpo da lei, que arrogava a ela o poderapostasapostas em esportes virtuaisesportes virtuais‘quebrar o mau gênio dos rebeldes”, afirmou o livro, que também descreve Cândido como um herói popular.
A propostaapostasapostas em esportes virtuaisesportes virtuaisinclusãoapostasapostas em esportes virtuaisesportes virtuaisJoão Cândido no Livro dos Heróis e Heroínas da Pátria foi apresentada na Câmara pelo deputado Lindbergh Farias e está sendo relatada por Benedita da Silva, ambos do PT do Rioapostasapostas em esportes virtuaisesportes virtuaisJaneiro.&nbsp;

Marcos Sampaio Olsen | João Cândido Felisberto

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Marinha usou livro que relativiza tortura para criticar João Cândido no Livro dos Heróis da Pátria

247 - O comandante da Marinha, Marcos Sampaio Olsen, reafirmou nesta segunda-feira (29)apostasapostas em esportes virtuaisesportes virtuaisposiçãoapostas em esportes virtuaisrelação à não inclusãoapostasapostas em esportes virtuaisesportes virtuaisJoão Cândido, o Almirante Negro, no Livro dos Heróis e Heroínas da Pátria. Em declarações à imprensa durante um evento sobre transição energética no mar, segundo o jornal <a href="https://oglobo.globo.com/politica/noticia/2024/04/30/comandante-da-marinha-nega-racismo-e-vies-ideologico-em-critica-por-homenagem-a-joao-candido-o-almirante-negro.ghtml">O Globo</a>, Olsen afirmou queapostasapostas em esportes virtuaisesportes virtuaisdecisão não foi motivada por questões ideológicas ou racistas.
De acordo com Olsen, a posição contrária à homenagem a João Cândido está fundamentadaapostas em esportes virtuaisuma análise dos fatos históricos relacionados à Revolta da Chibata, na qual João Cândido foi uma figura central. Ele destacou que a Marinha se posiciona com base no "mérito" e citou o exemploapostasapostas em esportes virtuaisesportes virtuaisoutro herói naval, Marcílio Dias, como um exemploapostasapostas em esportes virtuaisesportes virtuaisreconhecimento.
O comandante também alegou queapostasapostas em esportes virtuaisesportes virtuaisposição não é uma questãoapostasapostas em esportes virtuaisesportes virtuaisdiscriminação racial, mas sim uma avaliação dos eventos históricos e dos valores da instituição. Ele enfatizou que a Marinha reconhece os erros do passado, como os castigos físicos praticados nos navios, mas que isso não implica automaticamente no reconhecimentoapostasapostas em esportes virtuaisesportes virtuaisum "heroísmo infundado".
A declaração Olsen gerou revolta na Comissãoapostasapostas em esportes virtuaisesportes virtuaisCultura da Câmara dos Deputados, com críticas vindas principalmente da base governista. Deputados que apoiam a inclusãoapostasapostas em esportes virtuaisesportes virtuaisJoão Cândido na listaapostasapostas em esportes virtuaisesportes virtuaisheróis nacionais se reuniram com seu filho, Adalberto Cândido, que reiterou a importância do pai como um herói para o país, independentementeapostasapostas em esportes virtuaisesportes virtuaisreconhecimento oficial da Marinha.
A propostaapostasapostas em esportes virtuaisesportes virtuaisinclusãoapostasapostas em esportes virtuaisesportes virtuaisJoão Cândido no Livro dos Heróis e Heroínas da Pátria foi apresentada na Câmara pelo deputado Lindbergh Farias e está sendo relatada por Benedita da Silva, ambos do PT do Rioapostasapostas em esportes virtuaisesportes virtuaisJaneiro.&nbsp;

Criticado, comandante da Marinha volta a se posicionar contra a inclusãoapostasapostas em esportes virtuaisesportes virtuaisJoão Cândido no Livroapostasapostas em esportes virtuaisesportes virtuaisHeróis da Pátria

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Após pressão do Planalto, Marinha exclui das redes sociais vídeo que defendia privilégios militares

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