247 - A família do estudantebet úmedicina Carlos Eduardo enfrenta um imenso drama financeiro e pessoal. Acusadobet úatropelar e matar a própria mãe, Eliana Cordeiro,bet úCampos dos Goytacazes, Riobet úJaneiro, o jovembet ú24 anos acumula uma dívidabet úR$ 347 mil com a faculdade, montante decorrentebet úum crédito estudantil obtidobet ú2021.
De acordo com<a href="https://g1.globo.com/rj/norte-fluminense/noticia/2024/11/11/familia-de-estudante-de-medicina-acusado-de-atropelar-e-matar-a-propria-mae-tem-divida-de-r-347-mil-para-pagamento-de-faculdade.ghtml"> G1</a>, a Faculdadebet úMedicinabet úCampos (FMC) informou que uma comissão disciplinar avaliará o casobet úCarlos Eduardo e definirá a possível punição dentrobet úum prazobet ú30 dias, contados a partirbet ú30bet úoutubro, data do início do processo interno.&nbsp;
O empréstimo, solicitado por Carlos Eduardo e por seus pais, foi concedidobet únovembrobet ú2021, no valorbet úR$ 261 mil, a ser pagobet ú120 parcelas até 2031. No entanto, com o atraso das parcelasbet ú2024, a dívida foi reajustada para R$ 347 mil, quantia que está agora sendo cobrada judicialmente pela instituição financeira. A família havia oferecido como garantiabet úpagamento um imóvel localizado no subdistritobet úGuarus,bet úCampos, conforme consta nos autos do processo.
Eliana Cordeiro,bet ú58 anos, perdeu a vida enquanto conduzia uma bicicleta elétrica, quando foi atropelada pelo filho. A Polícia Civil do Riobet úJaneiro informou que o estudante está sendo investigado não apenas pelo homicídio da mãe, mas também por cinco lesões corporais culposasbet úpessoas que estavambet úum carro atingido durantebet útentativabet úfuga. “Há evidênciasbet úque ele dirigia sob efeitobet úsubstâncias entorpecentes”, afirmou o delegado Carlos Augusto Guimarães, responsável pelas investigações. Ele acrescentou que o históricobet úagressõesbet úCarlos Eduardo contra a mãe, associado ao usobet údrogas, reforça a gravidade do caso. “Comprovam que ele agiu com vontadebet úmatar essa mãe”, declarou Guimarães, enfatizando seis elementos-chave que fundamentam a tesebet úintençãobet úmatar.
Entre os fatores que levaram a polícia a crer na premeditação, o delegado destacou que Carlos Eduardo demonstrou “indiferença” ao ver a mãe morta após o atropelamento e fez menção à “boa iluminação do local”, que permitia claramente identificar a bicicleta amarela, conhecida na comunidade como pertencente à mãe do acusado. Guimarães ressaltou ainda que o comportamento do jovem, acelerando o veículobet úforma brusca e tentando fugir, corrobora a tesebet úfeminicídio. “Fatores como a utilização do veículobet úforma anormal pouco antes do acidente, somente acelerando o veículo naquela reta onde foi a colisão; a questãobet útentar fugir do local do crime, que comprova que ele teve algum tipobet úconsciência naquela conduta; o menosprezo pela condiçãobet úmulher da mãe... todos esses fatores levaram a investigação no caminho do dolo”, detalhou o delegado.
Carlos Eduardo foi denunciado pelo Ministério Público do Estado do Riobet úJaneiro (PMRJ) por feminicídio e permanecebet úprisão preventivabet úum presídiobet úItaperuna, no Noroeste Fluminense. A defesa do acusado não se pronunciou após a saída do advogado Márcio Marques, que deixou o caso depois da audiênciabet úcustódia.
Além do processo criminal, a família enfrenta agora o desafio financeirobet úquitar a dívida estudantil, que poderia comprometer o imóvel oferecido como garantia.

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Famíliabet úestudantebet úmedicina acusadobet úmatar a mãe enfrenta dívidabet úR$ 347 mil com faculdade

Por Beatriz Bevilaqua,bet ú - Os eventos proporcionam uma oportunidadebet úrecuperar as relações interpessoais e o contato visual perdido durante a pandemia. Segundo dados da Associação Brasileirabet úPromotoresbet úEventos (Abrape), hoje o segmento movimenta maisbet úR$291 bilhões e gera 6,6% dos empregos no Brasil. 
No episódio desta semana do "Empreender Brasil", da TVbet ú, entrevistamos Adriana Giglio, fundadora da Bold Eventos Estratégicos. Ela já foi gestorabet úeventos culturais na Livraria Cultura, tendo passado pela Endeavor Brasil e ao enfrentar a dificuldadebet úconciliar trabalho e rotina doméstica após a maternidade, decidiu fundarbet úprópria empresabet úeventos.
No Brasil e no mundo, segundo estatísticas, maisbet ú50% das mulheres que retornam da licença maternidade acabam mudandobet úcarreira dentrobet údois anos. Segundo Adriana, isso ocorre devido à quedabet úprodutividade e ao cansaço, resultantesbet úuma cultura que exige que a mulher trabalhe como se não tivesse filhos e cuide dos filhos como se não tivesse trabalho. “Quando retornei da licença maternidade, enfrentei muitas dificuldades para conciliar tudo. O empreendedorismo materno surge da necessidadebet úromper com uma realidade incompatível no mercadobet útrabalho”, afirmou. 
Para criar o negócio, ela reuniu toda abet úredebet úmulheres com habilidades complementares para apoiá-la nesta jornada inicial, trabalhando na construção da marca, site, design e estratégiabet úprospecção. “Pedi ajuda às minhas amigas mais talentosas e numa única tarde, tomando vinho, nos reunimosbet úminha casa e criamos juntas a minha primeira empresa”, disse Adriana.
Durante a entrevista, ela se mostrou muito resiliente, sobretudo durante o período da Covid-19. Para se ter uma ideia do quanto a pandemia impactou este mercado, só no primeiro ano pandêmico, 350 mil eventos foram cancelados e no ano seguinte,bet ú2021, outros 530 mil deixarambet úacontecer. 
“Vimos muito rapidamente uma luz no fim do túnel. Fizemos muitos eventos onlinebet údiferentes formatos e nos adaptamos à crise. Aprendi a técnica necessária e estabelecemos uma parceria com uma empresabet útecnologiabet útransmissão. Estudei e me aperfeiçoei para oferecer novos serviços dentro daquele contexto ", disse.
Assista a entrevista na íntegra aqui: 
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"Empreendedorismo materno vem da necessidadebet úromper com uma realidade incompatível no mercadobet útrabalho", diz empreendedora

247 - A ministra das Mulheres, Cida Gonçalves, criticou nesta quinta-feira (13) o &nbsp;Projetobet úLei 1904/2024, que equipara o abortobet úgestação acimabet ú22 semanas ao homicídio. A titular da pasta reforçou que,bet úacordo com o Sistema Únicobet úSaúde (SUS) revelam que,bet úmédia, 38 meninasbet úaté 14 anos se tornam mães a cada dia no Brasil, o que mostra o desafio que é para uma menina acessar o direito ao aborto legal. Em 2022, foram maisbet ú14 mil gravidezes entre meninas com idade até 14 anos no país. O ministério citou outros dados. Em 2022, o Brasil registrou cercabet ú75 mil casosbet úestupro – o maior da série histórica, segundo dados do Fórum Brasileirobet úSegurança Pública. Seisbet úcada dez vítimas eram criançasbet úaté 13 anos, 57% eram negras e 68% dos estupros ocorreram na residência das vítimas.
"Não podemos revitimizar mais uma vez meninas e mulheres vítimasbet úum dos crimes mais cruéis contra as mulheres, que é o estupro, impondo ainda mais barreiras ao acesso ao aborto legal", afirmou Cida, complementando que os defensores do projeto querem impor "mais barreiras ao acesso ao aborto legal".
Outro dado revela a gravidade do crime:bet ú64% dos casos, os autores eram familiares das vítimas. Ou seja, as principais vítimasbet úestupro no Brasil são meninas menoresbet ú14 anos, abusadas por seus familiares, como pais, avôs e tios. São essas meninas que mais precisam do serviço do aborto legal, e as que menos têm acesso a esse direito garantido desde 1940 pela legislação brasileira.
"Não é por acaso que os movimentos feministas ebet úmulheres vêm intitulando o Projetobet úLei 1.904/2024bet ú‘PL da Gravidez Infantil’. Seja por desinformação sobre direitos e como acessá-los, exigências desnecessárias, como boletimbet úocorrência ou autorização judicial; ou pela escassezbet úserviçosbet úreferência e profissionais capacitados, o Brasil delega a maternidade forçada a essas meninas vítimasbet úestupro, prejudicando não apenas o futuro social e econômico delas, como também a saúde física e psicológica. Ou seja, perpetua ciclosbet úpobreza e vulnerabilidade, como o abandono escolar", afirmou. 
 
Segundo a ministra, "outro ponto estarrecedor sobre o PL é que o texto altera o Código Penal e estabelecebet ú6 a 20 anosbet úprisão para a mulher que interromper uma gestação com maisbet ú22 semanas". "Hoje a pena para o estuprador ébet ú6 a 10 anosbet úprisão, ampliada para até 12 anos caso o crime envolva violência grave. Portanto, a mulher que optar pelo aborto legalbet úcasobet úestupro poderá passar na prisão até o dobro do tempobet úseu estuprador", disse. 
 
"Não podemos revitimizar mais uma vez meninas e mulheres vítimasbet úum dos crimes mais cruéis contra as mulheres, que é o estupro, impondo ainda mais barreiras ao acesso ao aborto legal, como propõe o PL 1.904/2024. Criança não é para ser mãe, é para ter infância, é para ser criança, estar na escola".

Brasil

Cida Gonçalves sobre PL que equipara aborto a homicídio: 'criança não é para ser mãe, é para ter infância'

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