247 - O ministro-chefe da Advocacia-Geral da União, Jorge Messias, criticou neste sábado (12) o pedidocassino playinformações feito pelos Estados Unidos pela compracassino playcaças suecos pelo Brasil. Messias defendeu a criaçãocassino playuma legislação federal que proteja os interesses brasileiroscassino playcasocassino playtentativascassino playinterferência externa.
“Numa épocacassino playcrescentes tensões, é urgente pensarmoscassino playuma legislação federal que proteja os interesses nacionaiscassino playindevidas interferências externas. Chama a atenção a possível aberturacassino playprocedimento investigatório sobre fato extemporâneo, já investigado por autoridades dos dois paísescassino playquestão (Brasil e Suécia), resultando na conclusãocassino playinexistênciacassino playirregularidades”, escreveu emcassino playconta no X.
O ministro classificou o caso como “práticacassino playlawfare”, quando potências fazem uso estratégicocassino playprocessos judiciais como ferramentas para intimidar e constranger adversários econômicos ou políticos. “Não podemos deixar que, mais uma vez, a justa e necessária luta contra a corrupção sirvacassino playpretexto para o desmontecassino playpolíticascassino playdesenvolvimento nacional e para o avançocassino playinteresses escusos, sob a enganosa prática do lawfare”, disse.
Por fim, Messias afirma que o Brasil segue disposto a ampliar a cooperação no combate à corrupção, mas com parceiros que respeitem a soberania nacional. “Estamos alertas, ainda mais quando empresa brasileira, verdadeira jóiacassino playnosso povo, foi alvo recentecassino playacordos lesivos e práticas concorrenciais predatórias. O Brasil segue disposto a ampliar a cooperação para o combate à corrupção com os parceiros que respeitem nossa soberania e nossas políticascassino playdesenvolvimento”, concluiu.
A controvérsia surgiu após o Departamentocassino playJustiça dos Estados Unidos (DOJ) anunciar uma investigação envolvendo a Saab. O DOJ solicitou à fabricante sueca esclarecimentos sobre o contrato bilionário com o Brasil, o que levanta suspeitas sobre os reais interesses norte-americanos. Em resposta, a Saab garantiu que cooperará com as investigações e reiterou que já foi investigada anteriormente por autoridades brasileiras e suecas, sem que qualquer irregularidade fosse encontrada.&nbsp;
<div class="embed-block"><blockquote class="twitter-tweet">Numa épocacassino playcrescentes tensões, é urgente pensarmoscassino playuma legislação federal que proteja os interesses nacionaiscassino playindevidas interferências externas. Chama a atenção a possível aberturacassino playprocedimento investigatório sobre fato extemporâneo, já investigado por autoridades dos…&mdash; Jorge Messias (@jorgemessiasagu) <a href="https://twitter.com/jorgemessiasagu/status/1845150683521221039?ref_src=twsrc%5Etfw">October 12, 2024</a></blockquote> <script async src="https://platform.twitter.com/widgets.js" charset="utf-8"></script></div>
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Brasil

Jorge Messias alerta para interferência externa dos EUAcassino playcompracassino playjatos suecos pelo Brasil

247 - Em recente entrevista para o programa Boa Noitecassino play, o consultor político Amauri Chamorro destacou a situação crítica que o presidente da Colômbia, Gustavo Petro, está enfrentando. Chamorro classificou como lawfare o processocassino playcurso no país, onde o Conselho Nacional Eleitoral (CNE) abriu uma investigação sobre supostas irregularidades no financiamento da campanha presidencialcassino playPetrocassino play2022. Ele denunciou que essa estratégia jurídica é usada para impedir que o presidente conclua seu mandato e bloqueie avanços importantes, como o processocassino playpaz total.
"O que vemos na Colômbia é o uso da Justiça para interromper um governo popular. É um golpe brando que se assemelha ao que aconteceu no Brasil com Dilma Rousseff", afirmou Chamorro. Ele reforçou que a ação do CNE ultrapassa as competências constitucionais, uma vez que o órgão não tem poder para investigar diretamente o presidente. "É a Comissãocassino playAcusação do Congresso que deveria lidar com essas questões, mas o CNE está atropelando a Constituição", explicou.
O narcotráfico como peça-chave do conflito
Durante a entrevista, Chamorro também abordou o papel central do narcotráfico no conflito colombiano e nas negociaçõescassino playpaz. Ele ressaltou que grupos armados, como as dissidências das FARC, o ELN e paramilitares herdeiros dos cartéiscassino playCali e Medellín, estão intimamente ligados ao tráficocassino playdrogas. "O narcotráfico não é um problemacassino playconsumo local, mascassino playprodução destinada ao mercado dos EUA e da Europa. É lá que o dinheiro do tráfico se multiplica, enquanto a Colômbia fica com os mortos", afirmou.
Segundo Chamorro, Petro está conduzindo negociações com esses grupos para alcançar a paz total no país, um processo que inclui a admissãocassino playresponsabilidade pelos crimes cometidos e a restituição para as vítimas. No entanto, o especialista alerta que essa tentativacassino playinterromper o mandatocassino playPetro também visa enfraquecer essas negociações. "A elite política e econômica da Colômbia está visceralmente ligada ao narcotráfico, e essa verdade terá que vir à tona nas negociaçõescassino playpaz", concluiu.
O desafiocassino playgovernarcassino playmeio a um golpe brando
Chamorro destacou que o processocassino playlawfarecassino playcurso contra Petro vai além da mera oposição política: ele visa manter intactos os privilégios das elites que se beneficiaram por décadas da guerra civil e do narcotráfico. "Os grandes grupos políticos, como o ex-presidente Álvaro Uribe e empresários ligados aos EUA, estão envolvidos nisso. Empresas como Coca-Cola e Chiquita Brands financiaram o conflito armado e até ajudaram no tráficocassino playarmas", revelou. Assista:&nbsp;
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Dafne Ashton

Entrevistas

"O que vemos na Colômbia é o uso da Justiça para interromper um governo popular", diz Amauri Chamorro

247 – Em uma ação que expõe novamente a prática do lawfarecassino playdisputas econômicas internacionais, o Departamentocassino playJustiça dos Estados Unidos (DOJ) anunciou uma investigação contra a Saab, fabricante suecacassino playaeronaves,cassino playrelação ao contrato fechado com o governo brasileirocassino play2014, segundo <a href="https://www.estadao.com.br/politica/blog-do-fausto-macedo/departamento-justica-eua-notifica-fabricante-sueca-saab-cacas-gripen-brasil/">informa o blog do jornalista Fausto Macedo</a>. O acordo, avaliadocassino playUS$ 4,5 bilhões, envolveu a compracassino play36 caças Gripen para a Força Aérea Brasileira, no contexto do Projeto FX-2, a maior aquisição militar da história recente da América Latina. O movimento levanta suspeitas sobre as intenções dos Estados Unidos e expõe os riscos e desafios enfrentados por empresas que competemcassino playmercados estratégicos dominados por interesses norte-americanos.
A Saab, por meiocassino playcomunicado oficial divulgado na última quinta-feira, 10, informou que foi intimada a prestar esclarecimentos ao DOJ e garantiu que colaborará com as investigações, fornecendo todas as informações requisitadas. “Autoridades brasileiras e suecas já investigaram partes do processocassino playaquisição dos caças. As investigações foram encerradas sem indicar qualquer irregularidade por parte da Saab”, declarou a empresa,cassino playuma tentativacassino playtranquilizar acionistas e parceiros internacionais.
O que é lawfare e por que ele importa?O termo lawfare se refere ao uso estratégicocassino playações judiciais e investigações legais como ferramentascassino playguerra e manipulação política ou econômica. O conceito combina as palavras "law" (lei) e "warfare" (guerra), e vem sendo cada vez mais utilizado para descrever situaçõescassino playque governos ou instituições se valemcassino playprocessos judiciais ou investigações para intimidar, coagir ou constranger adversários. O objetivo, muitas vezes, não é apenas buscar justiça ou combater irregularidades, mas sim enfraquecer ou eliminar a concorrênciacassino playmaneira legalmente sancionada.
No casocassino playquestão, a ação do DOJ contra a Saab levanta suspeitascassino playque os Estados Unidos estão, mais uma vez, instrumentalizando suas instituições judiciais para proteger os interessescassino playsuas indústriascassino playdefesa, que concorrem diretamente com empresas europeiascassino playmercados globais. Ao lançar investigações que colocam sob suspeita contratos legítimos firmados por empresas estrangeiras, o DOJ cria um climacassino playincerteza que,cassino playúltima instância, beneficia suas próprias corporações, muitas das quais foram derrotadas pela Saab no processocassino playlicitação do Projeto FX-2.
<h3>Histórico e interesses norte-americanos</h3>
O contrato firmado pelo Brasilcassino play2014 foi o resultadocassino playum longo processocassino playavaliação e negociação iniciadocassino play2008, que contou com a participaçãocassino playdiversos concorrentes internacionais, incluindo empresas dos Estados Unidos. A escolha pelo caça sueco Gripen,cassino playdetrimentocassino playoutros modelos, foi amplamente elogiada na época por especialistas militares e econômicos brasileiros, que destacaram o custo-benefício e a transferênciacassino playtecnologia proporcionada pela Saab como fatores decisivos para a decisão.
No entanto, o históricocassino playações judiciais promovidas pelos EUA contra empresas estrangeiras que competemcassino playmercados estratégicos não é novo. Em diversas ocasiões, os Estados Unidos já recorreram ao lawfare para impor sanções, multar ou simplesmente intimidar empresascassino playoutros países que representam concorrência direta para suas gigantes industriais. Essas ações judiciais têm um duplo efeito: não só impõem custos financeiros e legais às empresas visadas, como também geram incertezas e danos reputacionais que podem afastar outros governos e clientes.
<h3>Repercussão no Brasil e na Europa</h3>
No Brasil, o processocassino playaquisição dos caças Gripen já foi alvocassino playinvestigações anteriores por autoridades brasileiras e suecas, todas encerradas sem indícioscassino playirregularidades. O presidente Luiz Inácio Lula da Silva, por exemplo, foi alvocassino playdenúncias no passado sobre suposto tráficocassino playinfluência relacionado ao contrato, mas sempre negou envolvimento direto nas negociações. Na época, a defesa do presidente argumentou que as investigações ocorreramcassino playmaneira oculta, uma crítica comum entre aqueles que denunciam o usocassino playlawfare.
Na Europa, a investigação do DOJ é vista com desconfiança por analistas e políticos que acompanham as disputas comerciais entre as potências. Muitos argumentam que a ofensiva jurídica norte-americana contra a Saab é um exemplo clarocassino playabusocassino playpoder, com o intuitocassino playminar a competitividadecassino playempresas que não se alinham aos interesses dos EUA. Essa postura é criticada por prejudicar as relações comerciais internacionais e questionar a legitimidade dos processoscassino playlicitaçãocassino playque os Estados Unidos não saem vitoriosos.
Reflexões sobre o impacto do lawfare internacionalO impacto do lawfare na economia global é profundo, especialmente quando praticado por potências econômicas que utilizam seu aparato legal para interferircassino playmercados estratégicos. Quando um país como os Estados Unidos recorre ao lawfare, a mensagem que fica écassino playque os mercados não são tão livres quanto aparentam ser, e que há um preço a ser pago por empresas que ousam desafiar a hegemonia das indústrias norte-americanas.No caso da Saab, resta saber até que ponto a investigação do DOJ irá prosseguir e quais serão suas consequências para a fabricante sueca e para o Brasil, que apostou na parceria tecnológica e militar como uma formacassino playmodernizar suas forças armadas e desenvolvercassino playindústriacassino playdefesa. Para analistas e críticos do lawfare, a ação do DOJ não é apenas um ataque à Saab, mas um aviso a todas as empresas internacionais: competircassino playmercados estratégicos, mesmo que seguindo todas as regras, pode atrair consequências judiciais.

Economia

A volta do lawfare: EUA investigam empresa sueca por vendacassino playcaças ao Brasil

247 – Ao participar do evento "Realidade Política e Eleitoralcassino playAmérica Latina", a ex-presidente da Argentina, Cristina Fernándezcassino playKirchner, fez um discurso emocionante e cheiocassino playreflexões sobre o futuro da região. O evento, organizado pelo Instituto Moreno e pelo Instituto Patria, reuniu diversos institutoscassino playformação política e movimentos sociaiscassino playvários países latino-americanos.
Kirchner começou seu discurso agradecendo aos organizadores e participantes, mencionando instituições e movimentos como o Instituto Nacionalcassino playFormação Histórica Patria,cassino playArgentina, o Movimento Semilla, da Guatemala, e a Fundação Plebella, do Chile. Ela destacou a importância da formação políticacassino playtemposcassino playdesinformação e fake news, enfatizando a necessidadecassino playeducar e informar-se adequadamente.
A ex-presidente celebrou a eleiçãocassino playClaudia Sheinbaum como a primeira mulher presidente do México, destacando o papel crucial da militância e do apoio popular para esse feito histórico. Ela elogiou a maturidade políticacassino playSheinbaum ecassino playidentificação com o projetocassino playManuel López Obrador.
Cristina Kirchner relembrou a históriacassino playluta e utopia que caracteriza a América Latina, desde as batalhas pela independência lideradas por figuras como San Martín e Bolívar até as diversas revoluções e movimentos sociais do século XX. Ela apontou que, embora a região tenha triunfado na busca pela liberdade, ainda enfrenta grandes desafios na luta pela igualdade, destacando a persistente desigualdade social na América Latina.
Ao abordar o cenário contemporâneo, Kirchner mencionou a judicialização da política como um novo métodocassino playperseguição aos líderes populares, substituindo os golpes militares do século passado. Ela citou exemploscassino playjudicialização na Argentina ecassino playoutros países da região, criticando o uso do sistema judiciário para desestabilizar governos democráticos e populares.
O discurso também tocoucassino playtemas globais, como a ascensão da China como uma potência econômica sem recorrer a conflitos militares, e a necessidadecassino playuma nova utopiacassino playpazcassino playmeio a um cenário global cada vez mais instável. Kirchner ressaltou a importânciacassino playevitar que a América Latina se torne palcocassino playconflitos internacionais, defendendo a soberania e a paz na região.
Eleições venezuelanas
Sobre as eleições na Venezuela, Kirchner destacou a complexidade da situação. Ela lembrou que o país possui a maior reservacassino playpetróleo do mundo, o que o torna alvocassino playintensas pressões internacionais. Cristina criticou o bloqueio econômico imposto ao país, comparando-o ao que Cuba enfrenta há décadas, e ressaltou os impactos negativos desse bloqueio na economia e no bem-estar da população venezuelana. Ela também mencionou a necessidadecassino playreconhecer e respeitar a vontade popular expressa nas urnas, apelando para que as autoridades eleitorais da Venezuela publiquem as atas das eleições para garantir a transparência e a confiança no processo eleitoral, como defendem México, Colômbia e Brasil.
Por fim, Cristina Kirchner destacou a necessidadecassino playreformas judiciais profundas para garantir a verdadeira justiça e a participação popular no processocassino playnomeaçãocassino playmagistrados. Ela elogiou as iniciativascassino playreforma judicial no México, lideradas pelo partido Morena, e incentivou a continuidadecassino playcursos e encontros que promovam a formação política e o compromisso com a justiça e a paz.
Cristina Kirchner encerrou seu discurso com um apelo à unidade e ao fortalecimento da formação política, reafirmando seu compromisso com um futuro mais justo e igualitário para a América Latina. Assista:
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América Latina

Cristina Kirchner diz que América Latina não deve ser palcocassino playconflitos internacionais

<a href="https://www.brasildefato.com.br/2024/06/03/justica-chilena-ordena-prisao-de-prefeito-comunista-no-chile-juristas-alertam-para-lawfare">Brasilcassino playFato</a> - A Justiça chilena ordenou nesta segunda-feira (3) a prisão preventiva, por supostos crimescassino playcorrupção,cassino playDaniel Jadue, ex-candidato presidencial e uma das maiores figuras do Partido Comunista, que faz parte da coalizão do governo.
Prefeito do municípiocassino playRecoleta, Jadue foi acusadocassino playsuborno, administração desleal, fraude fiscal e fraude na gestão das chamadas “Farmácias Populares”, que ele promoveu como alternativacassino playbaixo custo às redes comerciais.
Segundo a juíza Paulina Moya, que pediu a prisão conforme solicitado pelo Ministério Público, a liberdadecassino playJadue seria “perigosa para a segurança da sociedade”. “Julgam-me por nossa gestão transformadora. (...) Vamos recorrer desta medida desproporcional!”, reagiu ele na rede social X. Sua defesa alega que o caso configura perseguição política.
Apesarcassino playseu partido integrar o governo, o prefeito é um forte crítico do presidente Gabriel Boric, que o derrotoucassino playuma eleição primáriacassino playjulhocassino play2021.
O Forocassino playSão Paulo, que reúne partidos e gruposcassino playesquerda na região, expressou seu apoio a Jadue e disse que a guerra judicial “é uma prática que pune os projetos emancipadores e que colocam no centro a transformação do neoliberalismo que violenta os povos”.
Juristas denunciam lawfare - A Associação Brasileiracassino playJuristas pela Democracia (ABJD) foi uma das organizações signatárias da Cartacassino playApoio ao Companheiro Daniel Jadue, que afirma que o prefeito chileno é vítimacassino playuma perseguição judicial politicamente motivada.
"Aqueles que tiveram seus interesses ameaçados começaram uma intensa campanha difamatória contra Daniel Jadue. Assim como ocorreu no Brasil, o lawfare se propaga no Chile como método para inviabilizar lideranças democráticas", diz nota da ABJD.
A associaçãocassino playjuristas aponta Jardue está sendo vítima dessa prática por desafiar as estruturas do podercassino playseu país e destaca a experiência progressista promovida por ele à frente da gestão municipal.
"A experiênciacassino playRecoleta demonstrou que outro Chile é possível. Farmácias populares, óticas populares, livraria popular, imobiliária popular, escola e universidade abertas compõem um ecossistema que rompeu com a lógicacassino playmercantilização da vida materializada pela Constituiçãocassino playPinochet,cassino play1980", diz nota.
Leia a íntegra da Cartacassino playApoio a Daniel Jadue
&nbsp;A guerra judicial, ou Lawfare, é uma prática que assola projetos emancipatórios e coloca no centro a transformação do neoliberalismo que empobrece e violenta os povos. &nbsp;As elites nacionais, regionais e globais, e defensoras dos interesses do capital financeiro internacional, passaram anos lutando contra políticas sociais destinadas a erradicar a pobreza e reduzir profundas desigualdades sociais, usando suas defesas corporativas como pretexto para atacar projetos e líderes legitimamente eleitos pelo voto popular.&nbsp;
Assim, os derrotados nas urnas procuram impor seus interesses sobre a soberania popular: criminalizando e destruindo a política, condenando por meio da mídia hegemônica antes mesmocassino playsubmeter o caso a juízo imparcial, violando o princípio do devido processo legal e as garantias constitucionais do acusado. O método é idênticocassino playtodos os lugares: uma parte da imprensa politicamente envolvida cria o fato e o divulga amplamente (uma mentira que dita mil vezes acaba virando “verdade”); com base exclusivamente nessas notícias forjadas, abre-se uma investigação que visa sustentar a tese jornalística já disseminada, e não buscara verdade. Com isso, se criam as condições para a morte jurídica e política do adversário (visto que atualmente não se mostra adequadacassino playdestruição física).
Vemos com preocupação a perseguição midiática, judicial e políticacassino playDaniel Jadue, sobretudo pelo que ele representa: um projetocassino playdemocratização e protagonismo popular que melhorou substancialmente a vidacassino playmilharescassino playfamílias chilenas, gerando uma referência nacional e internacional no que respeita aos governos locais.
Com espanto, vimos como ele foi ameaçado para não sair do país, sem que houvesse decisão judicial ou sequer um processo, mas apenas as notícias da imprensa hegemônica. Como apontou a Comissão Chilenacassino playDireitos Humanos, esse procedimento é questionável do pontocassino playvista jurídico. cassino play Mais uma vez, aqueles que deveriam zelosamente perseguir a objetividade da investigação, revelam que o motorcassino playsuas ações é a proscriçãocassino playlíderes, fechando a porta na caracassino playnossas democracias já enfermas.&nbsp;
Tirar do caminho lideranças políticas populares e profundamente incômodas ao status quo é a garantia que aqueles que estão no topo precisam para propiciar a eleiçãocassino playcandidaturas sujeitas aos interesses do mercado, que ignoram a população, especialmente os mais pobres.
Face ao exposto, tornamos público o nosso apelo a toda a comunidade internacional, aos movimentos sociais, às militâncias populares e a todos os democratas do mundo, para que acusem o recebimento deste alerta democrático e impeçam o caminho da proscrição, não apenas das lideranças políticas, mas do Estadocassino playDireito.
Assinamcassino play28cassino playmaio:
- Rede Lawfare Nunca cassino play Mais 
- Associaçao Brasileiracassino playJuristas pela Democracia - ABJD 
- Coletivo por Um Ministério Público Transformador - TRANSFORMA MP 
- Serviço Paz e Justiça SERPAJ Brasil - Órgão Consultivo das Nações Unidas 
- Associação Latino-americanacassino playJuízes do Trabalho - ALJT 
- ?Associação Nacional dos Ex-Diretores, Ex-Conselheiros e Ex-Empregados das Entidades Fechadascassino playPrevidência Complementar - ANAPEX

Justiça chilena ordena prisãocassino playprefeito comunista

247 - Os juristas Pedro Serrano e Anderson Medeiros Bonfim afirmamcassino playum artigo publicado no jornal <a href="https://www.estadao.com.br/politica/blog-do-fausto-macedo/a-protecao-da-atividade-jornalistica-pelo-stf/?utm_source=estadao:app&amp;utm_medium=noticia:compartilhamento">O Estadocassino playS. Paulo</a>, que o Brasil oferece uma “maior proteção jurídica ao jornalismo crítico e investigativocassino playrelação à jurisdição” do que os Estados Unidos. “Por exemplo, a inviolabilidade do sigilo da fonte é, entre nós, uma garantia que não costuma ser esvaziada nem mesmo diante da hipótese ‘Contempt of court’”, destacam.
Nesta linha, segundo a análise, “o Supremo Tribunal Federal vem exercendo um respeitável papel na proteção da atividade jornalística” e que na “nossa jurisdição constitucional reconheceu que a atividade jornalística é ‘verdadeira irmã siamesa da democracia’ e que não se pode admitir a censura”.
Ainda segundo eles, “o Supremo destacou, ainda nesse mesmo precedente, que a imprensa é uma relevante instânciacassino playformação da opinião pública, legítima instância alternativa à versão oficial dos fatos ecassino playirradiação do pensamento crítico. Somando-se ao referido regramento protetivo da atividade jornalística, agora o Supremo reconheceu que o uso abusivocassino playações judiciais contra jornalistas viola o direito constitucional à liberdade da imprensa. A prática, reconhecida como assédio judicial, consiste no ajuizamento simultâneocassino playinúmeras ações sobre os mesmos fatoscassino playdiversas comarcas. A intensa judicialização visa constranger a atividade jornalística, dificultando e encarecendo a defesa”.
Para Serrano e Medeiros, “o uso estratégico do Direito (“Lawfare”) contra a atividade jornalística vem se tornando corriqueiro no Brasil e,cassino playboa hora, o Supremo posicionou-se sobre o tema. Nosso Judiciário não pode ser instrumentalizadocassino playfavor da censura e da inibição da atividade da imprensa. É direitocassino playtodo jornalista professar suas opiniões, assim como é direitocassino playtodos conhecer os pontoscassino playvista existentes nos mais diversos temascassino playinteresse público”.
“Para alémcassino playmeros direitos individualmente considerados, estamos diantecassino playretaguardas constitucionais umbilicalmente atreladas ao pacto social e à noçãocassino playdemocracia. Isto é, ao contráriocassino playsingelos direitos subjetivos, assegurar a livre atividade jornalística é tutelar o que hácassino playmais essencialcassino playtermos civilizatórios”, finalizam os articulistas.

Plenário do Supremo Tribunal Federal (STF)

Mídia

STF tem atuado para conter lawfare contra a imprensa no Brasil , dizem juristas

247 - Os dominicanos votarão no domingo (19) para eleger presidente, vice-presidente, senadores e deputados. As últimas pesquisas indicam como favorito o atual presidente, Luis Abinader, do Partido Revolucionário Moderno (PRM). Entretanto, a possibilidadecassino playum segundo turno, no qual os principais partidoscassino playoposição, Partido da Libertação Dominicana (PLD) e Força do Povo (FP), podem unir forças, mantém a eleição indefinida.
O PLD, maior partido do país, governou por 16 anos consecutivos, com Leonel Fernández e depois Danilo Medina. Na última eleição, vencida por Luis Abinader, uma sériecassino playacusaçõescassino playcorrupção contra o governo Medina afetou a candidatura governistacassino playGonzalo Castillo, ex-ministrocassino playObras Públicas.
O "Caso Calamar" envolve uma investigação sobre um suposto esquemacassino playcorrupção durante o governocassino playDanilo Medina. A promotoria acusa ex-ministros e outros funcionárioscassino playdesviocassino playrecursos públicos e operações financeiras ilícitas. Recentemente, a promotoria tornou público o documento completo da acusação, comparando os procedimentos adotados ao conhecido roteiro do lawfare, um termo popularizado no Brasil durante o caso do presidente Lula.
Na República Dominicana, após a vitóriacassino playLuis Abinader, a promotoria iniciou processos contra familiares e pessoascassino playconfiançacassino playDanilo Medina, acusando-oscassino playcorrupção. Esses casos receberam ampla cobertura midiática, com imagenscassino playoperações noturnas e declarações alarmistas fornecidas pela promotoria.
Nos últimos quatro anos, diversas figuras do PLD e do círculocassino playMedina foram investigadas, sem que até o momento houvesse condenações. Foram observadas arbitrariedades no processo, como a negaçãocassino playinformações essenciais e a imposiçãocassino playprisão preventiva por longos períodos, uma medida que deveria ser excepcional.
Às vésperas da eleição presidencial, a promotoria decidiu divulgar o dossiê acusatório, enviando-o aos meioscassino playcomunicação antes mesmo que os acusados tivessem acesso a ele. Esse cenário lembra as eleiçõescassino play2018 no Brasil, quando, a seis dias do pleito, o então juiz Sergio Moro vazou para a imprensa a delação premiada do ex-ministro Antonio Palocci, com a intençãocassino playinfluenciar na campanha política. Posteriormente, descobriu-se que a delação não continha provas e era, na verdade, falsa.

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