Por Andreia Verdélio, repórter da Agência Brasil &nbsp;- A taxa médiacrash 1xbetjuros do cartãocrash 1xbetcrédito rotativo teve altacrash 1xbet7,1 pontos percentuais para as famílias, passandocrash 1xbet422,4% ao ano,crash 1xbetmaio, para 429,5% ao anocrash 1xbetjunho deste ano. Em 12 meses, entretanto, os juros da modalidade caíram 6,3 pontos percentuais. Os dados estão nas Estatísticas Monetárias ecrash 1xbetCrédito divulgadas nesta sexta-feira (26) pelo Banco Central (BC).
O crédito rotativo dura 30 dias e é aquele tomado pelo consumidor quando paga menos que o valor integral da fatura do cartão. Ou seja, contrai um empréstimo e começa a pagar juros sobre o valor que não conseguiu quitar.
A modalidade tem as taxas mais altas do mercado. Em janeiro deste ano, entroucrash 1xbetvigor a lei que limita os juros do rotativo a 100% do valor da dívida, mas a medida não afeta a taxacrash 1xbetjuros pactuada no momento da concessão do crédito. Como ela só se aplica a novos financiamentos, não houve impacto na apuração estatísticacrash 1xbetjunho.
Após os 30 dias, as instituições financeiras parcelam a dívida do cartãocrash 1xbetcrédito. No caso do cartão parcelado, os juros caíram 5,4 pontos percentuais no mês e 15,6 pontos percentuaiscrash 1xbet12 meses para 180,5% ao ano.
Além da queda, o resultado do crédito livre às famíliascrash 1xbetjunho foi impactado pelo recuocrash 1xbet6 pontos percentuais nas operaçõescrash 1xbetcrédito pessoal não consignado, para 87,8% o ano, e pelo aumentocrash 1xbet3,1 pontos percentuais no cheque especial, para 135% ao ano.
Com isso, a taxa médiacrash 1xbetjuros no crédito com recursos livres às pessoas físicas ficoucrash 1xbet51,7% ao ano, um recuocrash 1xbet0,7 ponto percentual no mês ecrash 1xbet7,4 pontos percentuaiscrash 1xbet12 meses.
Nas operações com empresas, a taxa média alcançou 20,9% ao ano, aumento mensalcrash 1xbet0,3 ponto percentual e quedacrash 1xbet1,9 ponto percentualcrash 1xbet12 meses. Basicamente, contribuíram para este resultado as altas mensais nas taxas médias das modalidadescrash 1xbetcheque especial (14,1 pontos percentuais), capitalcrash 1xbetgiro com prazo superior a 365 dias (1,7 ponto percentual) e cartãocrash 1xbetcrédito parcelado (13,2 pontos percentuais). Em sentido contrário, houve quedacrash 1xbet18,6 pontos percentuais no cartãocrash 1xbetcrédito rotativo ecrash 1xbet0,6 ponto percentualcrash 1xbetdescontocrash 1xbetduplicatas e recebíveis.
Taxas médias - No total do crédito com recursos livres, considerando pessoas físicas e jurídicas, a taxa médiacrash 1xbetjuros atingiu 39,6% ao anocrash 1xbetjunho, com decréscimoscrash 1xbet0,3 ponto percentual (p.p) no mês ecrash 1xbet4,6 pontos percentuaiscrash 1xbet12 meses.
No crédito livre, os bancos têm autonomia para emprestar o dinheiro captado no mercado e definir as taxascrash 1xbetjuros cobradas dos clientes. Já no crédito direcionado, as regras são definidas pelo governo, e se destinam, basicamente, aos setores habitacional, rural,crash 1xbetinfraestrutura e ao microcrédito.
No caso do crédito direcionado, a taxa média para pessoas físicas ficoucrash 1xbet10,1% ao anocrash 1xbetjunho, aumentocrash 1xbet0,2 ponto percentual no mês e recuocrash 1xbet1,6 ponto percentualcrash 1xbet12 meses. Para as empresas, a taxa subiu 0,6 ponto percentual no mês e 0,5 ponto percentualcrash 1xbet12 meses, para 12,4% ao ano. No total, a taxa média do crédito direcionado ficoucrash 1xbet10,6% ao ano no mês passado, acréscimocrash 1xbet0,2 ponto percentual no mês e quedacrash 1xbet1,1 ponto percentualcrash 1xbet12 meses.
Com isso, a taxa médiacrash 1xbetjuros das concessõescrash 1xbetcrédito, considerando todos os segmentos, segue desacelerando e alcançou 27,86% ao anocrash 1xbetjunho, reduçãocrash 1xbet0,42 ponto percentual no mês ecrash 1xbet3,8 pontos percentuaiscrash 1xbet12 meses. O pico dos juros aconteceucrash 1xbetmaio do ano passado, quando chegou a 32,2% ao ano.
O comportamento dos juros bancários médios ocorrecrash 1xbetum momentocrash 1xbetque a taxa básicacrash 1xbetjuros da economia, a Selic, vinha sendo reduzida. A Selic é o principal instrumento do BC para controlar a inflação e, com o controle dos preços, desde agosto do ano passado, o BC cortou a Selic por sete vezes consecutivas.
Na última reunião, entretanto, com a alta recente do dólar e o aumento das incertezas econômicas, o Comitêcrash 1xbetPolítica Monetária (Copom) interrompeu o cortecrash 1xbetjuros iniciado há quase um ano e manteve a taxa básicacrash 1xbet10,5% ao ano.
De marçocrash 1xbet2021 a agostocrash 1xbet2022, o Copom elevou a Selic por 12 vezes consecutivas,crash 1xbetum ciclocrash 1xbetaperto monetário que começoucrash 1xbetmeio à alta dos preçoscrash 1xbetalimentos,crash 1xbetenergia ecrash 1xbetcombustíveis. Por um ano,crash 1xbetagostocrash 1xbet2022 a agostocrash 1xbet2023, a taxa foi mantidacrash 1xbet13,75% ao ano, por sete vezes seguidas. Com o controle dos preços, o BC passou a realizar os cortes na Selic.
Antes do início do ciclocrash 1xbetalta, a Selic tinha sido reduzida para 2% ao ano, no nível mais baixo da série histórica iniciadacrash 1xbet1986. Por causa da contração econômica gerada pela pandemiacrash 1xbetcovid-19, o Banco Central tinha derrubado a taxa para estimular a produção e o consumo. A taxa ficou no menor patamar da históriacrash 1xbetagostocrash 1xbet2020 a marçocrash 1xbet2021.
Salto da carteira - O volume das operaçõescrash 1xbetcrédito do Sistema Financeiro Nacional (SFN) alcançou R$ 585,9 bilhõescrash 1xbetjunho, acréscimocrash 1xbet2,4% no mês e aumentocrash 1xbet9,3%crash 1xbet12 meses.
O estoquecrash 1xbettodos os empréstimos concedidos pelos bancos ficoucrash 1xbetR$ 6,018 trilhões, um crescimentocrash 1xbet1,2%crash 1xbetrelação maio ecrash 1xbet9,9%crash 1xbet12 meses. O desempenho resultou da altacrash 1xbet2,2% no estoquecrash 1xbetcrédito às empresas, que totalizou R$ 2,327 trilhões, e do aumentocrash 1xbet0,6% no crédito destinado às famílias, R$ 3,691 trilhões.
Já o saldo do crédito ampliado ao setor não financeiro, que é o crédito disponível para empresas, famílias e governos, independentemente da fonte (bancário, mercadocrash 1xbettítulo ou dívida externa), alcançou R$ 17,410 trilhões, com altacrash 1xbet2,2% no mês.
Os principais fatores do aumento mensal foram a elevaçãocrash 1xbet5% do saldocrash 1xbetempréstimos externos,crash 1xbet1,7%crash 1xbettítulos públicoscrash 1xbetdívida ecrash 1xbet1,1% nos empréstimos do SFN. Na comparação interanual, o crédito ampliado cresceu 13,6%, destacando-se elevações dos mesmos componentescrash 1xbet16,6%, 12,8% e 9,5%, respectivamente.

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Juros do cartãocrash 1xbetcrédito sobem e atingem 429,5% ao anocrash 1xbetjunho

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