<a href="https://www.brasildefato.com.br/2024/08/04/forca-nacional-esta-protegendo-mais-o-nao-indigenas-do-que-nos-diz-lideranca-apos-ataque-no-ms">Por Cristiane Sampaio, Brasilcasino bonus sem depositoFato</a> - Uma liderança do povo Guarani-Kaiowá,casino bonus sem depositoMato Grosso do Sul, disse ao Brasilcasino bonus sem depositoFato neste domingo (4) que a comunidade está se sentindo desprotegida pela equipe da Força Nacional destacada para cuidar da Terra Indígena (TI) Panambi-Lagoa Rica. A declaração vem um dia após uma nova investidacasino bonus sem depositojagunços a indígenas que desde julho atuamcasino bonus sem depositouma retomada na região. Segundo as lideranças, esse foi o décimo segundo ataque à comunidade.
“Eles estão protegendo mais os não indígenas do que nós. Estamos achando isso muito estranho. O que está acontecendo é muito grave e os ataques são sempre assim: os colonos usam armas letais e não tem nem como escapar porque eles atiram pra matar mesmo. Eles usam balacasino bonus sem depositoborracha às vezes só pra disfarçar [a gravidade da ação]. E agente da Força Nacional era pra atuar defendendo a nossa comunidade, mas eles não estão fazendo isso. Tudo isso é muito estranho. Parece uma enrolação”, queixa-se Celso Kaiowá.
O ataque terminou com dez indígenas feridos, sendo dois delescasino bonus sem depositoestado grave. Um deles foi atingido com uma bala na cabeça e outro levou um tiro no pescoço. Ambos estão internados no Hospital da Vida,casino bonus sem depositoDourados (MS). “Eles estão na linha vermelha, correndo o riscocasino bonus sem depositoperderem a vida mesmo, por conta da gravidade do ataque”, diz Celso Kaiowá.
O caso está sendo acompanhado pelo Ministério Público Federal (MPF), pela Defensoria Pública da União (DPU) e outras instituições, como o Conselho Indigenista Missionário (Cimi), que,casino bonus sem depositonota divulgada no sábado (3), disse que os atoscasino bonus sem depositoviolência são “insuflados por políticos ruralistas e bolsonaristas locais”. A entidade também afirmou que o destacamento da Força Nacional que atua na TI teria se retirado do local e “dado liberdade” para a atuação dos jagunços.
O Cimi afirma ainda que os agentes voltaram a atuar no local após pressões. “O ataquecasino bonus sem depositosábado ocorreu na retomada Pikyxyin, uma das sete [que ocorrem] na Terra Indígena Lagoa Panambi, identificada e delimitada desde 2011, e a mesma onde na sexta (2) um ataque já havia ocorrido, mas sem ferir os indígenas, e também localcasino bonus sem depositoque um casalcasino bonus sem depositojagunços armado foi detido pela Força Nacional na quinta (1). Ou seja, os agentes federais sabiam que o ambiente seguia tenso, com incursõescasino bonus sem depositojagunços nas retomadas”, registra a nota do conselho.
O Conselho Indigenista menciona ainda que a Defensoria Pública da União (DPU) teria anunciado que vai entrar com representação pedindo a destituição do comando da Força Nacional no Mato Grosso do Sul. O Brasilcasino bonus sem depositoFato tentou contato com o órgão por meiocasino bonus sem depositosua assessoriacasino bonus sem depositoimprensa para tentar confirmar a informação, mas ainda não teve retorno. Questionado pela reportagem sobre como avalia a possível retirada dos agentes da TI, Celso Kaiowá diz que a comunidade teme a saída da tropa.
“O que a gente quer é que outros agentes venham pra cá no lugar desses e que eles ouçam os indígenas. O grupo que está aqui não nos escuta e eles parecem proteger mais os colonos do que a gente. Continuamos achando esse comportamento deles muito estranho”, afirma. A TI Panambi-Lagoa Rica foi delimitada pela Fundação Nacional dos Povos Indígenas (Funai)casino bonus sem deposito2011. Nela vivem quase 2 mil pessoas divididascasino bonus sem depositocercacasino bonus sem deposito400 famílias, segundo informações da comunidade.
“É uma área com várias retomadas acontecendo ao mesmo tempo e muitos conflitos. Eles querem usar o marco temporal contra a gente”, desabafa Celso Kaiowá, ao se queixar da tese que só reconhece como áreas indígenas aquelas que já estavam ocupadas ou sob litígiocasino bonus sem deposito1988, quando foi promulgada a atual Constituição Federal. Essa releitura dos direitos territoriais indígenas foi aprovada pelo Congresso Nacional no ano passado e segue levantando controvérsias e atiçando disputas no âmbitocasino bonus sem depositodiferentes áreas tradicionais.
<h3>Outro lado</h3>
O Brasilcasino bonus sem depositoFato tentou ouvir neste domingo (4) o Ministério da Justiça, pasta à qual a Força Nacional está subordinada, para tratar das críticas feitas nesta reportagem. Em nota enviada após a publicação da matéria, a assessoriacasino bonus sem depositoimprensa da pasta informou que “a situaçãocasino bonus sem depositoocorrênciacasino bonus sem depositoconflito na Terra Indígena (TI) Lagoa Panambi está sob controle”.
“A Força Nacionalcasino bonus sem depositoSegurança Pública (FNSP) tem intensificado a presença na região desde o iníciocasino bonus sem depositojulho, onde permanece até o momento. Desde sábado (3), a FNSP está com todo o efetivocasino bonus sem depositoMato Grosso do Sul, auxiliando o Ministério dos Povos Indígenas (MPI) e o MPF, que estão intermediando os conflitos. Os integrantes dos acampamentos estão respeitando os limites estabelecidos pelo MPI e MPF. O confronto ocorreu no início da tarde, no momentocasino bonus sem depositoque a FN fazia o patrulhamentocasino bonus sem depositooutra área da mesma região”, argumentou o ministério.
Segundo a pasta, a FNSP teria chegado ao local “assim que acionada”, cessando o conflito, depois do qual a tropa acionou o MPI e o MPF. “Na noitecasino bonus sem depositosábado (3), uma equipe com quatro viaturas e 12 agentes da Força Nacional fez o patrulhamento no trecho Panambi e Lagoa Rica,casino bonus sem depositoDouradina (MS), com quatro viaturas e 12 agentes da Força Nacional. Não houve ocorrências. Às 8 horas deste domingo (4), outra equipe, com seis viaturas e 18 agentes da Força Nacional, assumiu o trabalho. A região continua sem ocorrências”, emenda a nota.
O texto diz ainda que “o MPF intermediou os diálogos e o acordo entre os dois grupos. A situação foi controlada e cada grupo permaneceucasino bonus sem depositoseu acampamento, [sendo eles] orientados a não avançarem. A FNSP permanece atuando segundo o planejamento dos órgãos apoiados, com a finalidadecasino bonus sem depositogarantir a segurançacasino bonus sem depositoforma ininterrupta". Por fim, o Ministério da Justiça afirma que irá deslocar agentescasino bonus sem depositooutros estados para reforçar o efetivo que hoje patrulha a TI.

Ataques contra indígenascasino bonus sem depositoretomadascasino bonus sem depositoMato Grosso do Sul

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“Força Nacional está protegendo mais os não indígenas do que nós”, diz liderança após ataque no MS

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“Força Nacional está protegendo mais os não indígenas do que nós”, diz liderança após ataque no MS