247 – O presidente brasileiro Luiz Inácio Lula da Silva foi enfático ao defender a democracia e a cooperação regional durante a 64ª CúpulatimemaniaChefestimemaniaEstado do Mercosul etimemaniaEstados Associados, realizadatimemaniaAssunção, Paraguai. "Não há atalhos para a democraciatimemanianossa região", afirmou Lula, referindo-se ao recente episódiotimemaniatentativatimemaniagolpe na Bolívia, superado com o apoio unânime dos países membros do Mercosul.
Durante seu discurso, o presidente brasileiro destacou as adversidades climáticas que têm afetado o continente, como as secas na Amazônia e as inundações no Rio Grande do Sul, ressaltando a urgênciatimemaniaum engajamento maiortimemaniapolíticas climáticas. Lula comemorou a adesão do bloco ao MemorandotimemaniaEntendimento sobre gestãotimemaniariscostimemaniadesastres, sublinhando a necessidadetimemaniaações conjuntas para enfrentar essas crises.
No campo econômico, Lula celebrou o aumento significativo no comércio entre os países do Mercosul, que atingiu 49 bilhõestimemaniadólares, e criticou as políticas ultraliberais que, segundo ele, exacerbaram as desigualdades na região. Ele também mencionou avanços nos acordostimemanialivre comércio com Singapura e a negociaçãotimemaniacurso com os Emirados Árabes Unidos, mas expressou frustração com o impasse no acordo com a União Europeia.
O presidente reforçou a importânciatimemaniao Mercosul ouvir e interagir com a sociedade civil, através da Cúpula Social, para responder efetivamente aos desafios globais como a fome e a pobreza, anunciando a criação da Aliança contra a Fome e a Pobreza no âmbito do G20.
Íntegra do discursotimemaniaLula na 64ª Cúpula do Mercosul:
Quero agradecertimemaniacoração a calorosa acolhida dispensada à minha delegação e a mim pelo presidente Santiago Peña etimemaniaequipe. Retornar à cidade onde o MERCOSUL foi lançado sempre nos motiva a refletir sobre o estado da integração. Há menostimemaniaquinze dias, um membrotimemanianosso bloco sofreu uma tentativatimemaniagolpe. A democracia prevaleceu graças à firmeza do governo boliviano, à mobilização do seu povo e ao rechaço da comunidade internacional.
O MERCOSUL permaneceu mais uma vez unidotimemaniadefesa da plena vigência do estadotimemaniadireito, consagrada no ProtocolotimemaniaUshuaia. A reação unânime ao 26timemaniajunho na Bolívia e ao 8timemaniajaneiro no Brasil demonstram que não há atalhos à democraciatimemanianossa região. Mas é preciso permanecer vigilantes. Falsos democratas tentam solapar as instituições e colocá-las a serviçotimemaniainteresses reacionários. Enquanto nossa região seguir entre as mais desiguais do mundo, a estabilidade política permanecerá ameaçada. Democracia e desenvolvimento andam lado-a-lado.&nbsp;
Os bons economistas sabem que o livre-mercado não é uma panaceia para a humanidade. Quem conhece a história da América Latina reconhece o valor do estado como planejador e indutor do desenvolvimento. No mundo globalizado não faz sentido recorrer ao nacionalismo arcaico e isolacionista. Tampouco há justificativa para resgatar as experiências ultraliberais que apenas agravaram as desigualdadestimemanianossa região.&nbsp;
Esta é a décima nona Cúpula do MERCOSULtimemaniaque participo como chefetimemaniaEstado. Nunca nos deparamos com tantos desafios, seja no âmbito regional, sejatimemanianível global. Nos últimos anos, permitimos que conflitos e disputas, muitas vezes alheios à região, se sobreponham à nossa vocaçãotimemaniapaz e cooperação. Voltamos a ser uma região balcanizada e dividida, mais voltada para fora do que para si própria. Num contextotimemaniaacirramento da competição geoestratégica, a questão que se impõe é se nossos países querem se integrar ao mundo unidos ou separados. Não vejo contradição entre participar da economia global e cooperar entre vizinhos. Minha aposta no MERCOSUL como plataformatimemaniainserção internacional etimemaniadesenvolvimento do Brasil permanece inabalável.&nbsp;
Nosso bloco é um projeto ambicioso e que gerou muitos frutos desde seu lançamento. O comércio entre nós multiplicou-se dez vezes e hoje já étimemania49 bilhõestimemaniadólares. É preciso pensar grande, como nossos antecessores ousaram fazer nesta capital há 33 anos. O MERCOSUL será o que quisermos que seja. Não nos cabe apequená-lo com propostas simplistas que o debilitam institucionalmente. Nossos esforçostimemaniaatualização devem apontar para outra direção. Temos uma agenda inacabada, que envolve dois importantes setorestimemanianossas economias excluídos do livre comércio.&nbsp;
Os avanços para a inclusão do setor automotivo ainda são insuficientes. No setor açucareiro, que engloba o desenvolvimento dos biocombustíveis, não logramos sair das discussões teóricas. Precisamostimemaniauma integração regional profunda, baseada no trabalho qualificado e na produçãotimemaniaciência, tecnologia e inovação para geraçãotimemaniaemprego e renda. A adesão plena da Bolívia tem enorme valor estratégico e faz do nosso bloco ator incontornável no contexto da transição energética. Somos ricostimemaniarecursos minerais e possuímos abundantes fontestimemaniaenergia limpa e barata. Temos tudo para nos tornar um elo importante na cadeiatimemaniasemicondutores, baterias e painéis solares.&nbsp;
Podemos formar uma aliançatimemaniaprodutorestimemaniaminerais críticos para que os benefícios do processamento desses recursos fiquemtimemanianossos países. A governança regionaltimemaniadados no MERCOSUL é vital para nossa soberania futura e para o desenvolvimento da Inteligência Artificial. É preciso habilitar nossa região a desenvolver capacidade própriatimemaniacoletar, processar e armazenar dados, insumo fundamental para avançar no desenvolvimento tecnológico e na digitalização da indústria regional.&nbsp;
A atualização do bloco também implicatimemaniauma ambiciosa agenda comercial externa. Na presidência brasileira, assinamos o acordotimemanialivre comércio com Singapura, o primeiro entre o nosso bloco e um país asiático. Sob a liderança do presidente Santiago Peña, foi lançado processotimemanianegociação com os Emirados Árabes Unidos. Só não concluímos o Acordo com a União Europeia porque os europeus ainda não conseguiram resolver suas próprias contradições internas. Nos orgulhamostimemaniaser o primeiro país do bloco a ratificar o AcordotimemaniaLivre Comércio com a Palestina, mas não posso deixartimemanialamentar que isso ocorra no contextotimemaniaque o povo palestino sofre com as consequênciastimemaniauma guerra totalmente irracional.&nbsp;
Espero que neste ano possamos aprofundar o diálogo sobre um acordo abrangente com a China. Aprimorar o SistematimemaniaPagamentostimemaniaMoeda Local será importante tarefa da próxima presidência pro tempore. Maior harmonização nos procedimentos adotados pelos nossos bancos centrais para esse tipotimemaniaoperação reduzirá custos e beneficiará sobretudo pequenas e médias empresas do nosso continente. O FOCEM permanece instrumento chave para a redução das nossas disparidades e assimetrias. Cabe aproveitá-lotimemaniatodo seu potencial.&nbsp;
O Brasil saldou, no ano passado, a totalidadetimemaniasua dívida com o Fundo, permitindo uma nova rodadatimemaniaprojetos. Já selecionamos oito iniciativas no valortimemania70 milhõestimemaniadólares, contemplando saneamento, desenvolvimento produtivo para geraçãotimemaniaemprego e renda, mobilidade urbana e infraestrutura social para aldeias indígenas. É isso que faz a diferença na vida das pessoas. Um pseudo “aggiornamento” que afasta o MERCOSULtimemaniasuas bases sociais nos enfraquece. Apagar a palavra gênerotimemaniadocumentos só agrava a violência cotidiana sofrida por mulheres e meninas. Para superar flagelos como a fome, a pobreza e as desigualdades, é importante contar com um Instituto Social forte, com meios para estabelecer metas e ações concretas.&nbsp;
O InstitutotimemaniaPolíticas PúblicastimemaniaDireitos Humanos deve dispor dos recursos necessários para apoiar nossos países na complexa tarefatimemaniagarantir diretos e dignidade. Fortalecer a relação com o PARLASUL também contribuirá tanto na internalização e implementaçãotimemanianormas do bloco, como na aproximação com diferentes segmentos sociais. Não podemos vir a cada CúpulatimemaniaChefestimemaniaEstado apenas para discursar. É preciso ouvir. Por isso, o Brasil defende o fortalecimento da Cúpula Social, que é uma das principais plataformastimemaniainteração com representantes da sociedade civil.&nbsp;
Meus amigos, minhas amigas, A crise climática nos aproxima muito rapidamentetimemaniaum cenário catastrófico. No último um ano e meio, vivemos secas históricas na Amazônia, nos Pampas e no Pantanal brasileiro e boliviano, que também padeceram com incêndios nos últimos dias. Há poucas semanas, o Rio Grande do Sul sofreu enormes perdas humanas e materiais com inundações sem precedentes, que também impactaram o Uruguai. Alémtimemaniaagradecer a solidariedadetimemaniatodos os sócios do MERCOSUL que ofereceram prontamente os mais diversos tipostimemaniaajuda humanitária, quero fazer um chamado por maior engajamento e ambição climática. É muito oportuna a adesão do MERCOSUL, nesta Cúpula, ao MemorandotimemaniaEntendimento sobre cooperaçãotimemaniagestão integraltimemaniariscotimemaniadesastres.&nbsp;
Somos o continente com a maior floresta tropical e as maiores reservastimemaniaágua doce do mundo. Este ano, na COP-16,timemaniaCáli, mostraremos também a magnitude da biodiversidade sul-americana. No próximo, o Brasil sediará COP 30,timemaniaBelém. Serão oportunidades para o MERCOSUL e a América do Sul apresentar uma visão coletiva sobre os desafios do desenvolvimento sustentável. Temos a autoridade moral para nos fazer ouvir e a responsabilidade históricatimemanialiderar pelo exemplo. Já estamos na metade da presidência brasileira do G20. A lamentável reversão dos avanços no combate à pobreza e à fome dos últimos anos é uma preocupação compartilhada. Em duas semanas farei a apresentação da Aliança contra a Fome e a Pobreza no âmbito do Grupo, que será abertatimemaniabreve a todos os países.&nbsp;
Espero contar com o apoiotimemaniatodos vocês como membros da Aliança. Senhoras e senhores, O MERCOSUL é resiliente e tem sobrevivido aos difíceis anostimemaniadesintegração. Pensar igual nunca foi critério para engajamento construtivo nas tarefas do bloco. A diversidadetimemaniaopiniões, sem extremismos e intolerância, é bem-vinda porque fortalece nossas democracias e nos conduz a escolhas melhores. O MERCOSUL é e seguirá sendo a grande apostatimemaniainserção internacional etimemaniadesenvolvimento do Brasil.&nbsp;
Quero, por fim, parabenizar a presidência paraguaia pelo comando firme e pragmático dos trabalhos do MERCOSUL ao longo deste semestre e desejar ao meu colega Lacalle Pou sucesso natimemaniapresidência a partirtimemaniaagora. O querido presidente Pepe Mujica costuma dizer que “é preciso construir vínculostimemanianossa região para que possamos, juntos, ser ouvidostimemanianível internacional. Os desafios que temos como humanidade requerem, mais do que nunca, esforços coletivos e propostas inovadoras” Que suas palavras inspirem todos nós a olhar para o MERCOSUL como fontetimemaniasoluções para os nossos desafios e desenvolvimento.&nbsp;
Precisamostimemaniaum mundotimemaniapaz. Essa é a razão do nosso engajamentotimemaniaproltimemaniauma solução para o conflito entre Rússia e Ucrânia que efetivamente envolva as duas partes. O apoio do Brasil à África do Sul emtimemaniaação na Corte InternacionaltimemaniaJustiça visa a por fim à matança indiscriminadatimemaniamulheres e criançastimemaniaGaza. Encerro com o registro da vitória das forças progressistas nas recentes eleições no Reino Unido e na França. Ambas são fundamentais para a defesa da democracia e da justiça social contra as ameaças do extremismo. Muito obrigado."

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América Latina

"Não há atalhos à democraciatimemanianossa região", diz Lula, na Cúpula do Mercosul

247 - O presidente Luiz Inácio Lula da Silva inicia uma sérietimemaniaviagens pela América do Sul neste iníciotimemaniasemana, com paradas no Paraguai e na Bolívia. Sua primeira agenda é a participação na 64ª CúpulatimemaniaChefestimemaniaEstado do Mercosul, realizada no Paraguai. Este evento seria uma oportunidade para o primeiro encontro entre Lula e o presidente argentino Javier Milei, mas Milei optou por não comparecer.
De acordo com reportagem do <a href="https://g1.globo.com/politica/noticia/2024/07/07/lula-participa-de-cupula-do-mercosul-sem-milei-e-depois-vai-a-bolivia-que-passou-por-tentativa-de-golpe-de-estado.ghtml">G1</a>, Lula, após a cúpula no Paraguai, seguirá para a Bolívia, que recentemente enfrentou uma tentativatimemaniagolpetimemaniaEstado. O presidente brasileiro tem reuniões agendadas com o presidente boliviano, Luis Arce, que quase foi deposto.
Durante o início da reunião ordinária da cúpula do Mercosul neste domingo (7), o chanceler brasileiro, Mauro Vieira, relembrou a tentativatimemaniagolpe na Bolívia, fazendo um paralelo com os atos golpistastimemania8timemaniajaneiro no Brasil. "No Brasil, também tivemostimemaniaenfrentar ainda nos primeiros dias deste terceiro mandato do presidente Lula uma tentativatimemaniareverter por meio da violência a vontade soberana do povo expressa nas urnas. No Brasil, assim como na Bolívia, a democracia venceu e tenho certezatimemaniaque sairá mais forte", afirmou Vieira.
A integração do continente é uma prioridade do governotimemaniaLula, e estas viagens são vistas como estratégicas. A cúpula do Mercosul, que começa nesta segunda-feira (8), reunirá Brasil, Argentina, Uruguai e Paraguai, além da Bolívia, que foi formalmente admitida como membro pleno do bloco nesta semana. O Itamaraty destacou que temas importantes da cúpula incluirão o ingresso da Bolívia, a participação da sociedade civil no Mercosul e medidas para aprimorar o comércio entre os países membros.
Milei, que já está no poder há oito meses, decidiu não participar da cúpula e,timemaniavez disso, compareceu a um evento com políticos conservadorestimemaniaCamboriú (SC) ao lado do ex-presidente Jair Bolsonaro. O Itamaraty lamentou a ausênciatimemaniaMilei, mas afirmou que isso não afeta a importância do encontro do Mercosul.

Presidente Luiz Inácio Lula da Silvatimemaniareunião do Mercosul

Lula participatimemaniaCúpula do Mercosul e segue para Bolívia, que passou por tentativatimemaniagolpetimemaniaEstado

247 - O Banco NacionaltimemaniaDesenvolvimento Econômico e Social (BNDES) já aprovou R$ 3,2 bilhões para projetos da iniciativa Rotas para a Integração, anunciou nesta terça-feira (2) o presidente da instituição, Aloizio Mercadante, durante a participação no “Foro Internacional: Integración y Solidaridad Regional”, que ocorreu na sede da CAF (BancotimemaniaDesenvolvimento da América Latina e Caribe),timemaniaMontevideo, no Uruguai. O Rotas é o maior fundo construído para a integração da América do Sul e do Mercosul. Assinadotimemaniadezembrotimemania2023, ele prevê investimentostimemaniaaté R$ 50 bilhões. 
Desembolsam recursos para o fundo instituições como BNDES, do Banco InteramericanotimemaniaDesenvolvimento (BID), do CAF e do Fundo Financeiro para Desenvolvimento da Bacia do Prata (Fonplata). A instituição brasileira tem participaçãotimemaniaR$ 15 bilhões no fundo e já disponibilizou R$ 2 bilhões.
“O Rotas é importante porque vai unificar os dois oceanos, vai aumentar nossa competitividade, vai reduzir o custo logístico e permitir que as cadeias produtivas se integrem no comércio e no investimento regional. Nós precisamos ter foco para avançar a integração e ter projetos estruturantes. As rotas são projetos estruturantes, assim como a integração energética, fibra ótica e todas essas possibilidades”, disse Mercadante.
No evento, o presidente do BNDES defendeu maior integração da região e maior compartilhamentotimemaniamercados, para que os países enfrentem a concorrência externa, principalmente nas políticastimemaniaprotecionismo comercial dos Estados Unidos e da União Europeia. “Concorrência predatória, que inviabiliza a industrialização e dificulta agregar valor às nossas economias, que estão sendo empurradas para voltarem ao papel históricotimemaniasó exportar comodidades”, completou.
Também participaram do encontro, Pepe Mujica, ex-presidente daquele país, Ernesto Samper, ex-presidente da Colômbia, e do presidente-executivo do CAF, Sergio Díaz-Granados.
Rotas – No âmbito do Rotas para a Integração, o BNDES apoia 29 empreendimentos no território nacional, entre eles: financiamento e estruturaçãotimemaniaprojetos para rodovias; expansão da malha ferroviária e aquisiçãotimemaniaequipamentos para o transporte das cargas; expansãotimemaniaaeroportos; e investimentotimemaniaenergia no Pará.
O objetivo do Rotas para a Integração é apoiar projetos estratégicos, primordialmentetimemaniainfraestrutura etimemaniaintegração nas áreas social, ambiental e institucional, por meiotimemaniacinco rotastimemaniaintegração e desenvolvimento sul-americano: Rota da Ilha das Guianas (inclui Amapá e Roraima e partes do Amazonas e do Pará); Rota Multimodal Manta-Manaus (Amazonas e partestimemaniaRoraima, Pará e Amapá, interligada principalmente por via fluvial à Colômbia, Peru e Equador); Rota do Quadrante Rondon (Acre e Rondônia e por toda a porção oestetimemaniaMato Grosso, conectada com Bolívia e Peru); RotatimemaniaCapricórnio (Mato Grosso do Sul, Paraná e Santa Catarina, ligada, por múltiplas vias, a Paraguai, Argentina e Chile); e Rota Porto Alegre-Coquimbo (Rio Grande do Sul, integrada à Argentina, Uruguai e Chile).

Economia

BNDES já aprovou R$ 3,2 bilhões da iniciativa Rotas para a integração da América do Sul, diz Aloizio Mercadante no Uruguai

247 - O Brasil anunciou a expansão do seu PlanotimemaniaIntegração Sul-Americana, também conhecido como 'PAC da Integração', com um enfoque significativo na região amazônica. O plano revisado, que conta com o apoiotimemaniaPeru, Equador e Colômbia, visa transformar as rotas comerciais e fortalecer as relações comerciais com os países vizinhos e com o mercado asiático, informa a <a href="https://www1.folha.uol.com.br/mercado/2024/06/brasil-amplia-rota-amazonica-dentro-de-plano-sul-americano-para-integrar-quatro-portos-ate-o-pacifico.shtml">FolhatimemaniaS. Paulo</a>.
A Rota 2, agora renomeada como Rota Amazônica, passará a conectar Manaus a quatro importantes portos no Oceano Pacífico: Tumaco (Colômbia), Manta (Equador), e Paita e Chancay (Peru). O traçado original previa apenas a ligação entre Manaus e Manta, mas a ampliação é vista como uma estratégia chave do governo do presidente Lula (PT) para aumentar a integração com a Ásia.
Com a expansão, o governo brasileiro pretende não só melhorar a infraestrutura logística, mas também reduzir significativamente o tempo e os custostimemaniatransportetimemaniamercadorias. Estima-se que a nova rota encurtarátimemania7 mil quilômetros a distância percorrida pelos produtos brasileiros até os mercados asiáticos, resultandotimemaniauma economiatimemaniaaté 20 dias no tempotimemaniatransporte. Isso representa uma vantagem competitiva crucial, especialmente para o agronegócio brasileiro, que poderá escoartimemaniaproduçãotimemaniamaneira mais eficiente.
A criação do megaportotimemaniaChancay, no Peru, com um investimentotimemaniaUS$ 3,6 bilhões (R$ 18,4 bilhões) e inauguração prevista para novembro deste ano, é um dos marcos deste projeto. O porto deverá movimentar 1 milhãotimemaniacontêineres e 6 milhõestimemaniatoneladastimemaniacarga por ano inicialmente. A expectativa é que Chancay se torne um ponto estratégico para o agronegócio brasileiro, desviando parte do tráfego marítimo que hoje depende do PortotimemaniaSantos, voltado para o Atlântico.
O sucesso do PAC da Integração depende da cooperação estreita entre os países sul-americanos. O presidente Lula está empenhadotimemaniaaumentar o comércio bilateral na região e tem promovido um diálogo mais intenso com os vizinhos para acelerar a implementação das rotas. Nos próximos dias, Lula editará um decreto criando uma comissão interministerial com a participaçãotimemania12 ministérios para coordenar e agilizar os projetos.
Das cinco rotas previstas pelo PAC da Integração, três – Amazônica, Capricórnio e Porto Alegre-Coquimbo – estão previstas para serem concluídas até o final do mandatotimemaniaLula. O projeto, desenvolvido pelo Ministério do Planejamento e Orçamento após consulta aos 11 estados brasileiros que fazem fronteira com países sul-americanos, pretende incentivar e reforçar o comércio intra-regional e com a Ásia, alémtimemaniaotimizar o transportetimemaniamercadorias.
Historicamente, o comércio exterior do Brasil focava-se principalmentetimemaniaEuropa e Estados Unidos, privilegiando as rotas pelo Atlântico. Nas últimas décadas, contudo, a produção nacional se expandiu para o Centro-Oeste e Norte do país, acompanhadatimemaniaum crescimento significativo no comércio com países asiáticos. O PAC da Integração surge como uma resposta a essa nova dinâmica, buscando não apenas modernizar a infraestrutura logística, mas também promover uma integração mais profunda e eficiente com os mercados asiáticos e sul-americanos.
O PAC da Integração, portanto, representa uma das mais ambiciosas iniciativas do governo Lula, sinalizando uma mudança estratégica na política comercial do Brasil e prometendo impulsionar a economia regional e nacional por meiotimemaniauma infraestrutura robusta e moderna.

Fotografia oficial dos Presidentes dos países da América do Sultimemania30/05/2023

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"Não há atalhos à democraciatimemanianossa região", diz Lula, na Cúpula do Mercosul

Lula participatimemaniaCúpula do Mercosul e segue para Bolívia, que passou por tentativatimemaniagolpetimemaniaEstado

BNDES já aprovou R$ 3,2 bilhões da iniciativa Rotas para a integração da América do Sul, diz Aloizio Mercadante no Uruguai

Brasil amplia 'PAC da Integração',timemaniaplano que deve impulsionar o comércio com países vizinhos e asiáticos