247 - As acusaçõessuborno pelas autoridades dos Estados Unidos contra o bilionário Gautam Adani podem afetar a imagem do primeiro-ministro da Índia, Narendra Modi. Partidos da oposição estariam usando o caso para atacar o premier indiano antes das principais eleições estaduais, conforme reportagem do South China Morning Post. O político é do partido governante Bharatiya Janata (BJP), que perdeu amaioria absoluta nas eleições parlamentares no início deste ano. Promotores dos EUA acusaram Adani e seu sobrinhoorquestrar um esquemaUS$ 265 milhões para subornar autoridades indianas. O objetivo seria garantir acordosfornecimentoenergia. As acusações contra Adani eliminaram bilhõesdólaresnegociações no mercadoações nas bolsas nacionais na quinta-feira. As empresas do Grupo Adani perderam maisUS$ 26 bilhõescapitalizaçãomercado. O BJP conquistou 240 legisladores nas eleições deste ano. São necessários pelos menos 272 dos 543 assentos para ter maioria na câmara baixa. Somando alegenda com outros partidos, o primeiro-ministro lidera a Aliança Democrática Nacional (NDA), com pelo menos 293 parlamentares. &nbsp;  <figure><img src="https://cdn.brasil247.com/pb-b247gcp/swp/jtjeq9/media/2023013005014_de1d7bb0950b1696033f0e742397d616557aee71f9a19f8f6a87c7479a974410.png" data-media-id="editor_0" data-image-id="2023013005014_de1d7bb0950b1696033f0e742397d616557aee71f9a19f8f6a87c7479a974410" data-rendition-name="original" width="2340" height="1708" loading="lazy" alt="Gautam Adani"><figcaption>Gautam Adani. Foto: Reuters</figcaption></figure>  De acordo com a agênciaclassificaçãorisco Moody’s Ratings, as alegações contra o bilionário indiano levantaram preocupações sobre as práticasgovernança do conglomerado ecapacidadeatender aos requisitosliquidez. “A acusação do presidente do Grupo Adani eoutros altos funcionários por acusaçõessuborno é negativa para o crédito das empresas do grupo”. O Grupo Adani afirmou que as acusações são “infundadas” e dizendo que buscaria “todos os recursos legais possíveis” contra as acusações apresentadas pelo DepartamentoJustiça dos EUA e pela ComissãoValores Mobiliários. Adani e Modi são do estado ocidentalGujarat e o empresário acompanhou o primeiro-ministro indianovisitas ao exterior como partedelegações empresariais. Os interesses comerciais do Grupo Adani expandiram-se para infraestruturas como aeroportos, portos e projetosgeraçãoenergia.

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Mundo

Indiciamentobilionário indiano nos EUA pode afetar Modi e o seu partido

(Reuters) - O presidente Luiz Inácio Lula da Silva se reuniu com o primeiro-ministro da Índia, Narendra Modi, nesta terça-feira, às margens da cúpula do G20 realizada no RioJaneiro, e discutiu com ele a ampliação da parceria dos dois países nas áreasenergia e fármacos, entre outros temas.
"Conversamos sobre a adesão da Índia à Aliança Global contra a Fome e a Pobreza e os desafios no combate à desigualdade. Falamosampliar trocas científicas e empresariais entre nossos países, e também na áreaenergia e fármacos", disse Lulauma publicação no X.
"A Índia é um parceiro importante do Brasil e convidei o Modi para uma visita2025, com perspectivavisitá-lo também no ano que vem", acrescentou o presidente.

Lula conversa com premiê indiano sobre expandir parceriaenergia e fármacos

247 - Em entrevista ao programa Globalistas, da TV, Shobhan Saxena, jornalista indiano radicado na América do Sul e colaboradorgrandes veículos da Índia, como The Hindu e The Wire, explorou os complexos vínculosseu país com potências globais e as novas dinâmicas no cenário internacional. Saxena enfatizou o compromisso da Índia com uma política externa autônoma, afirmando que o país busca “multi-alinhamentos” para manter relações com diversas nações, sem se submeter às pressõesqualquer bloco ou potência.
A análise ocorreum momentorenovação das alianças internacionais, marcado pela inclusão da União Africana no G20 e pelo fortalecimento do BRICS, com suas cúpulas voltadas para questões cruciais do Sul Global. “A Índia nunca fez parteum campo fixo”, afirmou Saxena, destacando o históricoindependência do país, que mantém parcerias com potências como Estados Unidos, China e Rússia.
Durante a entrevista, Saxena relembrou a relação entre Índia e Rússia, que remonta ao período pré-independência indiana e se consolidou após a retirada do Império Britânico. "Enquanto as potências ocidentais ignoraram a Índia, foi a União Soviética quem ajudou o país a construirbase industrial, científica edefesa”, ressaltou.
No G20, a ÍndiaModi defende uma agenda que valoriza o desenvolvimento sustentável e a inclusão social,linha com a visão do Sul Global. Para Saxena, o encontro no Brasil reforçará temas introduzidos pela CúpulaNova Délhi, focando no combate à desigualdade e na reformainstituições globais. Em um cenário onde o multilateralismo vem ganhando espaço, a Índia segue na vanguarda, reafirmando a importânciasua independência política e econômica.
Assista:&nbsp;
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Dafne Ashton

Entrevistas

"A Índia nunca fez partenenhum campo, e sempre terá uma política independente”, afirma Shobhan Saxena

Por Marcelo Teixeira
NOVA YORK (Reuters) - O aumento da produçãoetanol na Índia devido a taxasmistura mais altas reduzirá a disponibilidade localaçúcar e impedirá que o país exporte açúcar na temporada 2024/25, disse a tradingcommodities Wilmar, com sedeCingapura.
A Índia é o segundo maior produtoraçúcar do mundo, depois do Brasil, mas o país tem se ausentado dos mercadosexportação para garantir o abastecimento local, uma vez que uma parcela maiorsua produçãosacarose é desviada para a fabricaçãoetanol.
A Wilmar projetou, nesta segunda-feira, que um total5 milhõestoneladas métricassacarose será desviado para a produçãoetanol na temporada 2024/25, já que a Índia tem como meta taxas mais altasmisturaetanol na gasolina para reduzir suas importaçõespetróleo.
Como resultado, a trading asiática estima que a produção líquidaaçúcar chegue a apenas 27,5 milhõestoneladas na Índia, para um consumo total no país29,5 milhõestoneladas.
A diferença virá dos estoques, que a Wilmar projetou que cairão 2 milhõestoneladas para 3,3 milhõestoneladas no final da temporada.
"O desvioaçúcar para o etanol levará a Índia a um S&amp;D (oferta e demanda) apertadoaçúcar nesta temporada", disse a tradinguma nota.
"Nesse contexto, parece irrealista ver a Índia exportando açúcar2024/25, mas há um risco realaperto até o final da temporada na Índia (finaloutubro2025), com estoques mais baixos."
Espera-se que o Brasil tenha um longo períodoentressafra devido à seca deste ano, que atrasará o desenvolvimento da safra para 2025. Sem as exportações indianas, outros produtores menores terão que atender à demandaexportação no primeiro trimestre2025.

Agro

Maior produçãoetanol impedirá exportaçõesaçúcar da Índia24/25

CMG – O presidente chinês, Xi Jinping, encontrou-se nesta quarta-feira (23) com o premiê da Índia, Narendra Modi,Kazan, que sedia o encontro do Brics.
Xi Jinping apontou que China e Índia são nações cujas civilizações têm uma longa história, grandes paísesdesenvolvimento e membros importantes do Sul Global. Ambos se encontramum período críticomodernização. É, então, do interesse fundamental dos dois Estados e povos que sigam corretamente a tendência histórica e a direçãodesenvolvimento das suas relações. Para o líder chinês, as duas nações devem reforçar contatos e a cooperação, lidar adequadamente com conflitos e diferenças e concretizar reciprocamente seus objetivosdesenvolvimento. China e Índia devem também assumir responsabilidades internacionais, dar o exemplo para as demais naçõesdesenvolvimento, no sentidose uniremprol do autofortalecimento, alémcontribuírem para a multipolaridade e a democratização das relações internacionais.
Xi Jinping destacou que a essência das relações entre a China e a Índia corresponde à convivência desses dois grandes paísesdesenvolvimento, os quais se avizinham e possuem mais1,4 bilhãohabitantes. O desenvolvimento é o maior consenso entre os dois lados. Ambos devem persistir nos importantes consensos relativos a que seu relacionamento representa uma oportunidade recíproca, eque não são uma ameaça um ao outro, a fimseguir o caminho corretoconvivência harmoniosa e desenvolvimento comum.
Modi afirmou que a manutenção do desenvolvimento estável das relações sino-indianas não somente é essencial para seus países e povos, como também fundamental para a paz e a estabilidade regionais e mundiais. Sob a situação internacional complexa, a cooperação entre os dois lados será favorável para a promoção da recuperação econômica e da multipolaridade.
Tradução: Xie Haitian
Revisão: Mariana Yante

China

Xi Jinping se reúne com premiê da Índia

NOVA DELI/PEQUIM, 23outubro (Reuters) - O presidente chinês Xi Jinping e o primeiro-ministro indiano Narendra Modi concordaram nesta quarta-feiraintensificar a comunicação e cooperação entre seus países e resolver conflitos para ajudar a melhorar as relações, que foram prejudicadas por um confronto militar mortal2020.
Os dois líderes se encontraram à margem da cúpula dos BRICS na Rússia para suas primeiras conversas formaiscinco anos, sinalizando que as relações entre os gigantes asiáticos começaram a se recuperar da ruptura diplomática causada pelo confronto ao longosua disputada fronteira no Himalaia.
A Índia e a China, duas das maiores economias do mundo, mantiveram fortes laços comerciais, apesar das tensões militares e diplomáticas. Espera-se que a reaproximação impulsione o investimento chinês na Índia.
A Índia afirmou que os dois líderes instruíram seus funcionários a tomarem novas medidas para estabilizar todos os aspectos das relações bilaterais.
O encontro entre Xi e Modi na cidadeKazan aconteceu dois dias depoisNova Deli ter anunciado que havia chegado a um acordo com Pequim para resolver o impasse militarquatro anos na região himalaiaLadakh, embora nenhum dos lados tenha compartilhado detalhes do pacto.
As duas partes devem fortalecer a comunicação e cooperação, resolver conflitos e diferenças e realizar os sonhosdesenvolvimento mútuo, disse o canal estatal chinês CCTV, citando Xi ao falar com Modi.
Modi apresentou ideias para melhorar e desenvolver as relações bilaterais, com as quais Xi concordouprincípio, acrescentou a CCTV sem elaborar mais detalhes.
Em resposta, Modi disse a Xi que a paz, a estabilidade, a confiança e o respeito mútuos eram cruciais para as relações.
"Saudamos o acordo sobre as questões que surgiram nos últimos quatro anos", disse Modi a Xi comentários transmitidos pela emissora estatal da Índia, Doordarshan.
"Deve ser nossa prioridade manter a paz e a tranquilidade na fronteira. Confiança mútua, respeito mútuo e sensibilidade mútua devem ser a base do nosso relacionamento", disse Modi.
<h3>CAMINHO PARA MELHORAR AS RELAÇÕES</h3>
As relações entre as duas nações mais populosas do mundo - ambas potências nucleares - têm sido tensas desde um confronto entre suas tropas na fronteira amplamente não demarcada nos Himalaias ocidentais, que deixou 20 soldados indianos e quatro chineses mortos2020.
Os vizinhos adicionaram dezenasmilharestropas e armas ao longo da fronteira gelada nos últimos quatro anos.
Modi e Xi não realizaram conversas bilaterais formais desde então, embora ambos tenham participadoeventos multilaterais. A última cúpula bilateral foi realizadaoutubro2019 na cidade indianaMamallapuram, no sul.
Os dois conversaram brevemente à margem da cúpula do G20Balinovembro2022. Eles voltaram a se falar na cúpula dos BRICSJoanesburgoagosto2023, mas divulgaram versões diferentes da conversa, sugerindo que não estavam alinhados.
Xi não participou da cúpula do G20 sediada por Nova Deli no mês seguinte, uma decisão vista como outro revés nas relações.
Os esforços diplomáticos ganharam impulso nos últimos meses, após os ministros das Relações Exteriores dos dois países se encontraremjulho e concordaremintensificar as conversas para aliviar as tensões na fronteira.
A Índia havia condicionado a melhoria dos laços políticos mais amplos e dos negócios prejudicados à resolução do impasse na fronteira.
Nova Deli aumentou a fiscalização sobre os investimentos vindos da China, bloqueou voos diretos entre os dois países e praticamente proibiu a emissãovistos para cidadãos chineses desde os confrontosLadakh.
FalandoKazan, o secretárioRelações Exteriores da Índia, Vikram Misri, disse que havia esperançamelhores relações entre Índia e China.
"Como temos mantido nos últimos quatro anos, a restauração da paz e da tranquilidade nas áreasfronteira criará espaço para ... a normalizaçãonossas relações bilaterais."

Cúpula do Brics: China e Índia devem gerenciar suas diferenças, diz Xi a Modi

247 - O ministro das Relações Exteriores da Rússia, Sergey Lavrov, defendeu a entrada do Brasil, da Índia epaíses africanos como membros permanentes do ConselhoSegurança da ONU,uma entrevista,acordo com a agência Tass. Segundo Lavrov, essa mudança é fundamental para assegurar a representatividade da maioria global no órgão.
"Países como Índia, Brasil, assim como representantes da África deveriam ter estadouma base permanente no ConselhoSegurança por um longo tempo. Isso é necessário para garantir representatividade, representação da maioria global", disse o chanceler. Lavrov também ressaltou &nbsp;que a expansão do órgão com a inclusãopaíses da OTAN e da União Europeia seria inaceitável.&nbsp;

Brasil, Índia e África devem se tornar membros permanentes do ConselhoSegurança da ONU, diz Lavrov

247 - O ministroMinas e Energia, Alexandre Silveira, afirmou nesta segunda-feira (23) que o Brasil vai cooperar com a Índia na exploraçãopetróleo e gás, <a href="https://oglobo.globo.com/economia/noticia/2024/09/23/petrobras-podera-estudar-potencial-de-explorar-petroleo-no-oceano-indico-diz-silveira.ghtml">informa o Globo</a>. Segundo Silveira, a Petrobras poderá estudar o potencialexploraçãoreservas offshore no Oceano Índico.
“A Petrobras tem expertise e estuda a possibilidadeestar com eles (Índia) nesse desafioconhecer essa fronteira no Oceano Índico”, afirmou Silveira, que participa nesta segunda-feira do ROG.e (antiga Rio Oil &amp; Gas), um dos principais eventosenergia do país, organizado pelo Instituto BrasileiroPetróleo e Gás (IBP), que acontece esta semana no Rio.
Na última sexta-feira (20), Alexandre Silveira se reuniu com o ministroPetróleo da Índia, Hardeep Puri. Os países divulgaram um comunicadoconjunto no qual “reafirmam seu compromissoidentificar a possibilidadenovos mecanismos para aumentar a presençaempresas indianas no país, inclusive por meionovas oportunidadesinvestimentoativosprodução”.
A Índia é o terceiro maior importadorenergia e petróleo no mundo segundo o site da Invest India, agênciapromoçãoinvestimento do governo indiano. Apenasgás natural liquefeito (GNL), o país é quarto maior importador do mundo.

Alexandre Silveira, lançamento da Política Nacional da Transição Energética, 26agosto2024

Brasil

Petrobras pode estudar potencialexploraçãopetróleo no Oceano Índico, afirma Alexandre Silveira

247 – Em uma análise contundente neste domingo, o economista e professor Richard Wolff afirmou que as sanções econômicas impostas pelos Estados Unidos contra a Rússia falharam completamente, gerando consequências inesperadas que estão fortalecendo países como China e Índia. Em uma entrevista ao canal Democracy at Work, Wolff abordou questões relacionadas ao seu mais recente livro, Understanding Capitalism, e refletiu sobre os erros cometidos pelos EUA ao lidar com a economia russa e os efeitos dessas políticas no cenário global.
"Se o objetivo era destruir a Rússia oumoeda, essas sanções falharam", disse Wolff, sublinhando que o país conseguiu contornar boa parte das restrições com a ajudaaliados estratégicos, como China e Índia. "A guerra, porvez, serviu como um estímulo para a economia russa, algo que já vimos acontecer antes, inclusive nos Estados Unidos", comentou.
Wolff explicou que a intenção das sanções era causar um colapso econômico, provocando instabilidade política interna. Contudo, o resultado foi o oposto. "A economia russa não só sobreviveu, como se reorganizou internamente. Além disso, países dos BRICS — Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul — estão oferecendo suporte econômico, o que está minando os efeitos das sanções."
A ascensão dos BRICS é outro ponto central na análiseWolff, que vê a coalizão como um novo polo econômico global, especialmente no contexto do declínio da hegemonia dos EUA. "Os BRICS oferecem uma alternativa ao modelo econômico dominado pelos EUA e Europa, e isso se reflete no aumento das trocas comerciais entre esses países sem o uso do dólar como moedareferência", explicou. "Com isso, o que vemos é a lenta desdolarização da economia mundial, algo que as elites americanas não previram ou simplesmente ignoraram."
As tarifas e o impacto no dólar
Outro ponto abordado por Wolff foi o uso crescentetarifas pelos Estados Unidos como uma forma"guerra econômica". Durante o governoDonald Trump, tarifas pesadas foram impostasprodutos chineses, incluindo carros elétricos e painéis solares, numa tentativaproteger as indústrias americanas. Segundo Wolff, essas tarifas prejudicaram mais os consumidores e empresas americanas do que seus rivais estrangeiros. "Impor tarifas a produtos estrangeiros é o mesmo que cobrar impostos dos próprios cidadãos", destacou. "O que os consumidores dos EUA estão pagandocarros, painéis solares e outros produtos aumentou significativamente devido a essas políticas."
Wolff ainda enfatizou que a ameaçaaumentar as tarifas contra países que optarem por "desdolarizar" suas economias, uma promessa feita por Trump, é uma resposta desesperada à perdacontrole econômico global pelos EUA. "Essa tática só isola os Estados Unidos ainda mais", afirmou Wolff. "O mundo está se movendooutra direção, especialmente com o fortalecimento dos BRICS."
A entrevista tocou tambémuma questão estratégica fundamental: o declínio do império econômico dos EUA e a transição para um mundo onde a Ásia, liderada por China e Índia, emerge como o novo centro do capitalismo global. "Os EUA estão enfrentando dificuldades para aceitar essa realidade. O poder econômico, que antes estava no Ocidente, está se movendo para o Oriente, e isso é algo que não será revertido com sanções ou tarifas."
O futuro incerto
A análiseRichard Wolff aponta para um futuromaior polarização entre as potências ocidentais e os países emergentes. "Estamos vendo o fim do império americano, algo que será lembrado por gerações", previu Wolff, comparando a situação atual com a derrocadaimpérios passados. "A incapacidadeentender as dinâmicas econômicas do mundo moderno é o que está levando os EUA a cometer esses erros monumentais."
Com o aumento das tensões globais, o cenário delineado por Wolff parece indicar que o Ocidente terá que se ajustar a uma nova realidadeque não mais detém o controle absoluto das regras econômicas globais. Os BRICS, porvez, parecem prontos para capitalizar essa oportunidade e continuar expandindo seu papel no comércio global, fora da órbita do dólar. Como o professor afirmou: "O sistema que os EUA estão tentando preservar está desmoronando, e as tarifas só aceleram esse processo." Assista:
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Ideias

"O Ocidente está colapsando e os BRICS estão cada vez mais fortes", diz Richard Wolff

247 - O presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, disse que negociações estãoandamento com Arábia Saudita, Catar, Turquia e Suíçarelação a uma segunda cúpulapaz.
Zelensky também disse que havia informado ao primeiro-ministro da Índia, Narendra Modi, que apoiará a Índia como anfitriã da segunda cúpula, já que Kiev espera encontrar um anfitrião entre os países do Sul Global.
"Mas quero ser franco, e isso se aplica não apenas à Índia, mas a qualquer Estado que tenha interessesediar uma segunda cúpula. Não poderemos realizar uma cúpulapazum país que ainda não tenha aderido ao comunicado da cúpulapaz", disse Zelensky. A declaração foi citada pela agência Reuters.&nbsp;
O presidente ucraniano acrescentou que discutiu todos os pontos do comunicado e da cúpulapaz anterior durante a reunião com Modi na sexta-feira.
Zelensky dissejulho que esperava que a Rússia participasse da segunda conferência sobre a Ucrânia, que está programada para ocorrernovembro.
A conferência inaugural sobre a Ucrânia foi realizada no resort suíçoBuergenstock,15 a 16junho. Cerca90 países e organizações participaram do evento. A Rússia não recebeu um convite. As autoridades russas declararam que,qualquer forma, não participariam do encontro.

Volodymyr Zelensky e Narendra ModiKiev
 23/8/2024    

Presidente da Ucrânia diz que apoia realização2ª cúpulapaz na Índia

(Reuters) - O primeiro-ministro da Índia, Narendra Modi, pediu ao presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, na sexta-feira que se sente para conversar com a Rússia para acabar com a guerra e se ofereceu para agir como um "amigo" para ajudar a trazer a paz quando os dois líderes se encontraramKiev.
A primeira visitaum primeiro-ministro indiano na história moderna da Ucrânia ocorreum momento volátil na guerra lançada pela Rússiafevereiro2022, com Moscou obtendo ganhos lentos no leste da Ucrânia enquanto Kiev pressionauma incursão transfronteiriça.
Durante declarações conjuntas aos repórteres, Modi disse que foi a Kiev com uma mensagempaz e pediu um diálogo entre a Rússia e a Ucrânia na primeira oportunidade.
"O caminho para a resolução só pode ser encontrado por meio do diálogo e da diplomacia. E devemos seguir nessa direção sem perder tempo. Os dois lados devem se sentar juntos para encontrar uma saída para essa crise", disse Modi.
"Quero garantir a vocês que a Índia está pronta para desempenhar um papel ativoqualquer esforço para a paz. Se eu puder desempenhar algum papel nisso pessoalmente, farei isso, quero garantir a vocês como um amigo", afirmou ele.
A Ucrânia viu a viagem como uma oportunidade importante para Kiev exporposição sobre a invasão da Rússia a um país com laços econômicos edefesa tradicionalmente estreitos com Moscou.
Ambos os líderes saudaram a visita como "histórica".
"Essa visita é muito amigável e importante para todos os ucranianos", disse Zelensky aos repórteres.

Em Kiev, primeiro-ministro indiano pede que Zelensky converse com Rússia

(Reuters) - Alguns médicos indianos juniores permaneceram afastados do trabalho no último domingo, exigindo justiça rápida para uma colega que foi estuprada e assassinada, apesar do fimuma greve convocada por uma grande associaçãomédicos, enquanto outras pessoas realizavam protestosrua.
Médicostodo o país realizaram protestos, marchas à luzvelas e se recusaram a atender pacientes que não eramemergência na semana passada, após o assassinato da estudantepós-graduaçãomedicina respiratória31 anos nas primeiras horas9agosto na cidadeCalcutá, no leste do país.
Em solidariedade aos médicos, milharespessoas marcharam pelas ruasCalcutá na noite deste domingo gritando "queremos justiça", enquanto as autoridades do EstadoBengala Ocidental lutam para conter as manifestações contra o crime horrível.
Mulheres ativistas dizem que o incidente no RG Kar Medical College and Hospital, da era colonial britânica, destacou como as mulheres na Índia continuam a sofrer apesar das leis mais duras após o estupro coletivo e assassinatouma estudante23 anosum ônibusmovimentoDhéli2012.
"Minha filha se foi, mas milhõesfilhos e filhas estão agora comigo", disse o pai da vítima, que não pode ser identificado pela lei indiana, aos repórteres no sábado à noite, referindo-se aos médicos que protestavam. "Isso me deu muita força e sinto que ganharemos algo com isso."
A Índia introduziu mudanças radicais no sistemajustiça criminal, incluindo sentenças mais duras, após o ataque2012, mas os ativistas dizem que pouco mudou e que não foi feito o suficiente para deter a violência contra as mulheres.

Médicos acendem velas para homenagear uma vítimaestupro e assassinato, que era médica estagiáriaum hospitalCalcutá,Ahmedabad, Índia
17/08/2024

Tag: india