247 – Em <a href="https://www.estadao.com.br/economia/presidente-do-bradesco-sobre-corte-de-gastos-por-lula-chegou-a-hora-estao-dizendo-e-vao-fazer/?_gl=1*1dkfvlg*_gcl_au*OTA5NzA1NjQ1LjE3Mjc5NDMwMDM.*_ga*NzA1ODA1MTA2LjE3MzA1MzUwODE.*_ga_H1D7PSZ1DW*MTczMDYxODc1MC4yLjEuMTczMDYyMTU2MS42MC4wLjgzODQyMDc4Mw..">entrevista</a> à coluna Broadcast, o presidente do Bradesco, Marcelo Noronha, demonstrou otimismov bet bonusrelação ao pacotev bet bonuscontençãov bet bonusgastos que a equipe econômica do presidente Luiz Inácio Lula da Silva deve entregar. Noronha acredita que as medidas devem melhorar as expectativas do mercado sobre inflação e juros, alémv bet bonusevitar um "cenáriov bet bonusestresse" com a escalada da dívida pública, o que tornaria a política monetária ineficaz. “O cenáriov bet bonusestresse, na nossa visão, é pouco provável”, pontuou o executivo, completando que “acho que eles vão entregar um bom pacotev bet bonusgasto”.
Embora sem arriscar um “número mágico” para o corte, Noronha defende que o ajuste seja abrangente e menciona a revisão da políticav bet bonusreajuste do salário mínimo e a cautela no debate sobre a isenção do impostov bet bonusrenda para quem ganha até R$ 5 mil. “O salário mínimo é importante para a sociedade, mas talvez seja o casov bet bonuscontinuar dando aumento real ao redorv bet bonus0,5%”, sugere ele. “Há muitas formasv bet bonusse conter o gasto público indo ao encontro do que deseja a sociedade, e o ministro Haddad tem essa consciência.”
Noronha ressaltou ainda o compromisso do ministro da Fazenda, Fernando Haddad, com o ajuste fiscal, assegurando que Haddad não está isolado no governo. “O presidente (Lula) disse que está dando todo o apoio para ele. Temosv bet bonuster expectativa positiva e dar esse votov bet bonusconfiança”, afirmou. A fala reforça a expectativav bet bonusNoronha, que,v bet bonusreunião recente com outros CEOsv bet bonusbancos privados e o presidente Lula, destacou o apoio da Febraban ao plano econômicov bet bonusHaddad.
Quanto à independência do Banco Central, Noronha demonstrou confiança na condução da política monetária, mesmo com a indicaçãov bet bonusGabriel Galípolo para a presidência da instituição, após o término do mandatov bet bonusRoberto Campos Neto. “Acho que nem o Galípolo e nem ninguém colocariav bet bonusreputaçãov bet bonusjogo errando na política monetária. Não perco sono com isso”, afirmou. Para ele, a continuidade da diretoria é positiva e, se o ajuste fiscal for bem conduzido, há possibilidadev bet bonusredução na taxav bet bonusjuros no segundo semestre do próximo ano.
<h3>Trechos destacados da entrevista</h3>
Sobre a situação econômica e o ajuste fiscal:
<blockquote>“A expectativa év bet bonusque o ministro Haddad entregue uma propostav bet bonusreduçãov bet bonusgastos. O que pega no mercado é a dívida sobre o PIB, que deve atingir 79,5% no final deste ano. O mercado não quer ver somente a arrecadação, mas também o gasto público contido.”</blockquote>
Sobre a confiança no Banco Central e a chegadav bet bonusGalípolo:
<blockquote>“Nem o Galípolo nem ninguém colocariav bet bonusreputaçãov bet bonusjogo errando na política monetária. A taxav bet bonusjuros vai depender muito do câmbio, dos núcleosv bet bonusinflação. Mas, se a política fiscal estiver no lugar, podemos ver queda na taxav bet bonusjuros no segundo semestre.”</blockquote>
Sobre a possível crisev bet bonusexpectativas:
<blockquote>“A crise se torna real por expectativa. A economia real não está mal, mas é uma ofensora para a política monetária, que precisa olhar para os núcleosv bet bonusinflação.”</blockquote>
Noronha, com uma visão otimista, embora "com o pé no chão", acredita que o governo conseguirá "fazer o suficiente" para atender às demandas do mercado e conter a trajetória da dívida, o que impactaria positivamente os juros e a inflação. A perspectiva év bet bonusque, com uma política fiscal ajustada, o câmbio seja estabilizado e, ao final, o setor financeiro possa planejarv bet bonusmaneira mais previsível.

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Economia

Presidente do Bradesco apostav bet bonusajuste fiscal: ‘Chegou a hora, estão dizendo e vão fazer’

Agência Senado - A Comissãov bet bonusConstituição e Justiça (CCJ) ouvirá nesta terça-feira (18) economistas, ex-integrantes da diretoria e atuais servidores do Banco Central para debater a proposta que transforma a instituiçãov bet bonusuma empresa pública (PEC 65/2023). A audiência foi sugerida pelo senador Plínio Valério (PSDB-AM), relator do texto, e será realizada a partirv bet bonus10h.
Ao alterar o regime jurídico do Banco Central (BC), a PEC busca garantir independência orçamentária e financeira para a autoridade monetária. Para o relator, o debate contribuirá para a compreensão aprofundada da proposta e para o “desenvolvimentov bet bonusum marco regulatório robusto e adequado”. A Propostav bet bonusEmenda à Constituição (PEC), do senador Vanderlan Cardoso (PSD-GO), recebeu relatório favorável com sugestõesv bet bonusmudançasv bet bonusum texto alternativo (substitutivo).
Segundo o relator, a PEC é um “complemento natural e necessário” aos avanços anteriores da autonomia do Banco Central. A Lei Complementar 179,v bet bonus2021, conferiu autonomia operacional para a instituição. Plínio foi autor do projeto (PLP 19/2019) que deu origem à norma. A lei estabeleceu mandatosv bet bonusquatro anos para o presidente e os diretores do banco.
O texto do relator inclui mudançasv bet bonusrelação à preservação dos direitos dos atuais servidores, ativos e aposentados. Mesmo sob as regras da CLT (Consolidação das Leis do Trabalho – Decreto-Lei 5.452,v bet bonus1943), fica vedada a demissão imotivada e mantidas as regrasv bet bonusaposentadoria atuais, segundo Plínio.
Mudanças - Criadov bet bonus1964, atualmente o BC é uma autarquiav bet bonusnatureza especial. Com a aprovação da PEC, o banco passaria a ser uma empresa pública com autonomia técnica, operacional, administrativa, orçamentária e financeira, “que exerce atividade estatal e dotadav bet bonuspoderv bet bonuspolícia, incluindo poderesv bet bonusregulação, supervisão e resolução”.
Conforme a PEC, uma lei complementar futura definirá os objetivos, a estrutura e a organização do banco, assegurando a autonomiav bet bonusgestão administrativa, contábil, orçamentária, financeira, operacional e patrimonial, sob a supervisão do Congresso Nacional, a quem caberá a aprovação do orçamento anual do banco. O BC não será vinculado a nenhum ministério ou qualquer outro órgão público.
No substitutivo, Plínio incluiu que a lei complementar deverá criar uma travav bet bonuscontrole do crescimento das despesas com quadrov bet bonuspessoal e outros investimentos do BC. A política monetária executada pelo banco continuará a cargo do Conselho Monetário Nacional (CMN), inclusive a definição das metasv bet bonusinflação.
O senador também acatou emenda sugerida para que o BC submeta um plano estratégico plurianual à aprovação do CMN, visando orientar a atuação da empresa para cumprir seus objetivos institucionais.
Além disso, a fiscalização contábil, orçamentária, financeira, operacional e patrimonial do BC, quanto à legalidade, legitimidade, economicidade, aplicação das subvenções e renúnciav bet bonusreceitas, será exercida pelo Congresso Nacional, mediante controle externo, com o auxílio do Tribunalv bet bonusContas da União (TCU), e pelo sistemav bet bonuscontrole interno do próprio banco.
Convidados - Na visãov bet bonusPlínio Valério, o debate “pormenorizado” sobre a PEC com a presençav bet bonusespecialistas, autoridades e representantes do setor financeiro é necessário porque a proposta traz “mudança significativa na estrutura administrativa e funcionalv bet bonustoda a administração econômica e financeira do país, ao modificarv bet bonusprincipal autoridade monetária”.
Para participar da audiência, foram convidados os ex-presidentes do BC Henrique Meirelles e Gustavo Loyola, alémv bet bonusCarlos Vianav bet bonusCarvalho, ex-diretorv bet bonusPolítica Econômica ev bet bonusPolítica Monetária. Do quadro atual da instituição, foram convidados Fernando Alberto Rocha, chefe do Departamentov bet bonusEstatísticas e o procurador Lademir Gomes da Rocha.
A listav bet bonusconvidados também inclui os economistas Marcosv bet bonusBarros Lisboa, Pedro Rossi, André Lara Resende, Paulo Nogueira Batista Junior, e o diretor jurídico da Confederação dos Trabalhadores no Serviço Público Federal (Condsef), Edison Vitor Cardoni.

PEC que transforma Banco Centralv bet bonusempresa pública será debatida na CCJ do Senado nesta terça-feira

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