Agência Brasil - A 2ª Promotoriacomo apostar ufcJustiça junto à Auditoriacomo apostar ufcJustiça Militar, no Riocomo apostar ufcJaneiro, denunciou policiais militares que abordaram quatro adolescentes – três deles negros –,como apostar ufcIpanema. Os sargentos Luiz Felipe dos Santos Gomes e Sergio Regattieri Fernandes Marinho foram denunciados pelos crimescomo apostar ufcameaça e constrangimento ilegal. Os três adolescentes negros são filhoscomo apostar ufcdiplomatas do Canadá, Gabão e Burkina Faso.&nbsp;
Rhaiana Rondon, mãe do menino branco que estava junto com os três, acusa os policiaiscomo apostar ufcterem feito uma “abordagem desproporcional, racial e criminosa”.
Um vídeo divulgado na época mostra os policiais chegando com armascomo apostar ufcpunho e colocando os adolescentes contra a parede.
De acordo com Rhaiana, os quatro foram deixar um amigo na portacomo apostar ufccasa, na Rua Prudentecomo apostar ufcMoraes, quando foram abruptamente abordados por PMs “armados com fuzis e pistolas”. &nbsp;“Sem perguntar nada, encostaram os meninos (menorescomo apostar ufcidade) no muro do condomínio”, disse ela.
Segundo a denúncia, os policiais abordaram as vítimascomo apostar ufcforma truculenta. Os jovens entravamcomo apostar ufcum prédio na Rua Prudentecomo apostar ufcMorais quando uma viatura da PM parou sobre a calçada e os policiais desceram com armascomo apostar ufcpunho.
<h2>Revista na parede</h2>
O grupo - formado por um jovem branco e outros três negros - foi obrigado a encostar na parede para revista. Segundo a ação penal, enquanto o denunciado Regattieri realizava a segurança do local, o outro policial militar revistou os adolescentes, obrigando-os a exibir as partes genitais. 
 
Na peça acusatória, o promotorcomo apostar ufcJustiça Paulo Roberto Mello Cunha Júnior chama atenção para o fatocomo apostar ufcque, antescomo apostar ufcdeixar o local e nada ter encontrado na revista, o policial militar Luiz Feliz disse às vítimas para ficarem atentas, tendocomo apostar ufcvista que adolescentes estariam praticando crimecomo apostar ufcroubo na localidade. “Não deveriam saircomo apostar ufccasa nesse horário e que, na próxima revista, poderia ser pior”, destaca trecho da denúncia.
A 2ª Promotoriacomo apostar ufcTutela Coletiva da Infância e Juventude da Capital e a 3ª Promotoriacomo apostar ufcJustiça da Infância e da Juventude ajuizaram uma ação civil públicacomo apostar ufcprodução antecipadacomo apostar ufcprovas. O processo está sob sigilo.

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Sudeste

PMs que abordaram filhoscomo apostar ufcdiplomatas são denunciados à Justiça

247 – O embaixador do Gabão, Jacques Michel Moudouté-Bell, cujo filho adolescente negro foi abordado por policiais militarescomo apostar ufcIpanema, no Riocomo apostar ufcJaneiro, no dia 3como apostar ufcjulho, pretende denunciar o caso ao Conselho Nacionalcomo apostar ufcDireitos Humanos na próxima semana, segundo <a href="https://oglobo.globo.com/rio/noticia/2024/08/11/se-nao-foi-racismo-por-que-a-abordagem-as-criancas-foi-violenta-questiona-mae-de-adolescente-vitima-de-abordagem-truculenta-em-ipanema.ghtml">reportagem</a> do jornal O Globo publicada neste domingo (11).&nbsp;
As famílias dos adolescentes expressaram surpresa com o relatório da Delegacia Especialcomo apostar ufcApoio ao Turismo (Deat), que inocentou os policiais envolvidos. O documento alega que os agentes, que abordaram quatro jovens, incluindo três negros – o filho do embaixador do Gabão, o filho do embaixador do Burkina Faso, e o filhocomo apostar ufcum diplomata do Canadá – não cometeram racismo.
O incidente foi registrado por câmerascomo apostar ufcsegurança, que mostram o momentocomo apostar ufcque os jovens chegam à portariacomo apostar ufcum prédio na Zona Sul do Rio. Uma viatura da PM, então, é vista subindo na calçada,como apostar ufconde policiais armados descem e obrigam os adolescentes,como apostar ufc13 e 14 anos, a encostarem na parede. Segundo o relato dos adolescentes, apenas os jovens negros foram submetidos à revista.
“Abordagem discriminatória por perfilamento racial. Dizer que fizeram a abordagem violenta porque estavam procurando um menino com as características físicas ecomo apostar ufccor do grupo é ilegal, assim decidiu o STF. É preciso uma situação suspeita e não pessoas com corcomo apostar ufcpele suspeitas”, afirmou a advogada da família Moudouté-Bell, Raquel Fuzaro.

Imagens capturadas pela câmeracomo apostar ufcsegurança

Embaixador quer denunciar abordagem da PM contra jovens negros filhoscomo apostar ufcdiplomatas no Conselho Nacionalcomo apostar ufcDireitos Humanos

247 — Um dos policiais envolvidos na abordagem contra filhoscomo apostar ufcdiplomatas no Riocomo apostar ufcJaneiro, na última semana, prestou depoimento na quinta-feira (11) na Delegacia Especialcomo apostar ufcApoio ao Turismo, onde está sendo conduzido o inquérito sobre o suposto crimecomo apostar ufcracismo durante a ação.
Em depoimento, o sargento Sérgio Regattieri Fernandes Marinho, lotado na Unidadecomo apostar ufcPolícia Pacificadora (UPP), afirmou que, momentos antescomo apostar ufcencontrar os adolescentes, estavacomo apostar ufcpatrulha e foi abordado por dois homens que disseram ter sido assaltados na região. Uma mulher, que supostamente testemunhou o roubo, teria relatado que os assaltantes eram jovens, estavamcomo apostar ufcgrupo, portavam facas, e que alguns deles eram negros.
Após a denúncia, os agentes iniciaram a busca pelos suspeitos. Ao encontrarem o grupocomo apostar ufcadolescentes formado pelos filhoscomo apostar ufcdiplomatas, decidiram fazer a abordagem.&nbsp;
Em vídeos da câmeracomo apostar ufcsegurançacomo apostar ufcum prédio, os jovens aparecem chegando na portaria quando uma viatura da PM sobe na calçada e policiais descem do carro armados, obrigando os jovens a encostarem na parede. Segundo o relato dos adolescentes, apenas os jovens negros foram submetidos à revista.
O Ministério da Igualdade Racial classificou a condução dos agentes militares como violenta e irresponsável.
Os policiais não utilizavam câmeras corporais durante a ação. A Polícia Militar afirmou que o uso do equipamento é obrigatório e que irá investigar a razão da ausência do aparelho. (Com informaçõescomo apostar ufc<a href="https://www1.folha.uol.com.br/cotidiano/2024/07/pm-nega-racismo-e-diz-ter-recebido-relato-de-roubo-antes-de-abordar-filhos-de-diplomatas.shtml">Folha</a>).

PM diz ter recebido relatocomo apostar ufcroubo na região antescomo apostar ufcabordagem contra filhoscomo apostar ufcdiplomatas

247 – O governador do Riocomo apostar ufcJaneiro, Cláudio Castro (PL), voltou a criticar nesta quarta-feira (10) a postura do Itamaratycomo apostar ufcrelação à abordagem truculentacomo apostar ufcpoliciais militares contra filhoscomo apostar ufcdiplomatas, ocorrida na última quinta-feira (4),como apostar ufcIpanema. O grupocomo apostar ufcadolescentes era composto por três jovens negros, que teriam sido os únicos revistados pelos agentes.
"Quando eles [Itamaraty] querem, eles ligam. Enviar um ofício posterior não quer dizer nada depoiscomo apostar ufcter avacalhado a polícia. Totalmente dispensável o ofício deles", afirmou.
Após o episódio, o Itamaraty encaminhou um ofício ao governo do Riocomo apostar ufcJaneiro solicitando uma investigação sobre o ocorrido e divulgou uma nota pública afirmando que espera uma "apuração rigorosa e responsabilização adequada” dos agentes envolvidos na abordagem.
Na terça-feira (9), Castro já havia defendido a abordagem dos militares no caso, criticando a postura do órgão e negando que se tratavacomo apostar ufcum episódiocomo apostar ufcracismo.
“Espero por parte do Itamaraty um pouco maiscomo apostar ufcrespeito e consideração pela Polícia Militar. Quando os filhos deles estão aqui quem vai defender é a polícia. Então atacar a polícia sem ao menos ligar antes para dialogar…”, declarou Castro.
Entenda o caso: No episódio ao qual Castro fez referência, um grupocomo apostar ufcadolescentes, sendo três deles negros, foi abordadocomo apostar ufcIpanema, na Zona Sul do Rio. Em vídeos da câmeracomo apostar ufcsegurançacomo apostar ufcum prédio, os jovens aparecem chegando na portaria quando uma viatura da PM sobe na calçada e policiais descem do carro armados. Eles obrigam os jovens a encostar na parede.
Segundo o relato dos adolescentes, apenas os jovens negros foram submetidos à revista. As famílias deles acusam a Polícia Militarcomo apostar ufcracismo. (Com informações da <a href="https://www1.folha.uol.com.br/cotidiano/2024/07/castro-diz-que-itamaraty-avacalhou-a-pm-apos-abordagem-a-filhos-de-diplomatas-no-rj.shtml">Folha</a>).

Castro volta a defender abordagem da PM contra jovens negros filhoscomo apostar ufcdiplomatas e critica Itamaraty

247 – O governador do Riocomo apostar ufcJaneiro, Claudio Castro, defendeu nesta terça-feira (9) a atuação da Polícia Militar no caso recente envolvendo filhoscomo apostar ufcdiplomatas. A declaração foi feita durante a entregacomo apostar ufcum certificadocomo apostar ufcqualidade internacional à Central 190 da Polícia Militar, no Centro Integradocomo apostar ufcComando e Controle (CICC). Na ocasião, o governador criticou a maneira como o caso foi tratado pelo Ministério das Relações Exteriores.
No episódio ao qual Castro fez referência, um grupocomo apostar ufcadolescentes, sendo três deles negros, foi abordadocomo apostar ufcIpanema, na Zona Sul do Rio. Em vídeos da câmeracomo apostar ufcsegurançacomo apostar ufcum prédio, os jovens aparecem chegando na portaria quando uma viatura da PM sobe na calçada e policiais descem do carro armados. Eles obrigam os jovens a encostar na parede.
Segundo o relato dos adolescentes, apenas os jovens negros foram submetidos à revista. As famílias deles acusam a Polícia Militarcomo apostar ufcracismo.
Para Claudio Castro, a ação da PM responde às demandas dos moradores do bairro, que frequentemente relatam delitos praticados por jovens. Ele também acredita que o caso não foi um atocomo apostar ufcracismo.
“Naquela região ali, o que os moradores mais reclamam é exatamente dos assaltos feitos por jovens. Aquele policial tá ali, como todos os outros que estão ali, procurando exatamente situaçõescomo apostar ufcjovens praticando delitos. O pessoal ficou falando da questãocomo apostar ufcracismo, mas tinham jovens negros e brancos. Então se houve algum erro, a Corregedoria tá investigando”, disse.
Na ocasião, o Ministério das Relações Exteriores (MRE) fez um pedido formalcomo apostar ufcdesculpas às famílias dos três adolescentes negros filhoscomo apostar ufcdiplomatas e solicitou a responsabilização dos policiais envolvidos na abordagem. Em outra frente, o Ministério da Igualdade Racial classificou a condução dos agentes militares como violenta e irresponsável.
“Espero por parte do Itamaraty um pouco maiscomo apostar ufcrespeito e consideração pela Polícia Militar. Quando os filhos deles estão aqui quem vai defender é a polícia. Então atacar a polícia sem ao menos ligar antes para dialogar…”, declarou Castro.

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Governador do RJ defende abordagem da PM realizada contra adolescentes negros filhoscomo apostar ufcdiplomatas