Por Rafael Cardoso, Riocupom betano julho 2024Janeiro - A Federação Nacional dos Jornalistas (Fenaj) e os sindicatoscupom betano julho 2024jornalistas Riocupom betano julho 2024Janeiro, Distrito Federal e São Paulo emitiram neste domingo (4) uma notacupom betano julho 2024solidariedade à jornalista Verônica Dalcanal, vítimacupom betano julho 2024assédio sexual no sábado (3)cupom betano julho 2024Paris. A Associação Brasileiracupom betano julho 2024Imprensa (ABI) também se solidarizou com a repórter da TV Brasil, emissora da Empresa Brasilcupom betano julho 2024Comunicação (EBC), que está na cidade para a cobertura dos Jogos Olímpicoscupom betano julho 20242024.
A jornalista reportava o dia dos atletas brasileiros nos Jogoscupom betano julho 2024Paris durante o intervalo da transmissãocupom betano julho 2024uma partida da Série B do Campeonato Brasileiro, quando três homens, aparentemente estrangeiros, se aproximaram e começaram a cantar. Um deles, então, chegou mais perto da jornalista e beijou seu rosto sem consentimento, ato que foi prontamente repelido por ela. Logo depois, outro dos homens também a beijou, o que novamente foi rechaçado por Verônica.
A ABI, a Fenaj e os sindicatos dizem ser inadmissível que profissionais ainda se sintam desprotegidas para realizar seu trabalho no maior evento esportivo do mundo, no anocupom betano julho 2024que há equiparaçãocupom betano julho 2024mulheres e homens entre atletas participantes.
Diz um trecho da nota: “O assédio é não só uma grave violência contra a mulher, mas uma intimidação misógina ao exercício do jornalismo por ela. Seu corpo não é público e seu lugar profissional também deve ser respeitado. Foram muitos obstáculos machistas ultrapassados para que mulheres fizessem cobertura esportiva. Nenhum passo atrás será dado - ao contrário. Comportamentos como esse devem ser investigados e reprimidos”.
As entidades pediram que a EBC dê suporte à profissional, tenha posicionamento público contundente contra o ataque e cobre as autoridades pertinentes. Também disse estar à disposição da jornalista com os departamentos jurídicos.
POSIÇÃO DA EBC - A Secretariacupom betano julho 2024Comunicação Social da Presidência da República disse,cupom betano julho 2024nota, que é “inaceitável que jornalistas mulheres continuem sendo vítimas dessa violência” e afirmou que dará o “apoio que se faça necessário nesse momento” à profissional.
A ministra da Mulheres, Cida Gonçalves, destacou na noitecupom betano julho 2024sábado (3) que as mulheres precisam ser respeitadascupom betano julho 2024todos os lugares: “É inaceitável que acreditem ter propriedade sobre nossos corpos, e que jornalistas e outras mulherescupom betano julho 2024espaçoscupom betano julho 2024poder passem por situações como essa”.
Jean Lima, presidente da EBC, também manifestoucupom betano julho 2024solidariedade na noitecupom betano julho 2024ontem (3). “Inadmissível que mulheres ainda sejam submetidas a esse tipocupom betano julho 2024agressão, principalmente jornalistas no exercício dacupom betano julho 2024profissão”.
No mesmo sentido, a diretoracupom betano julho 2024Jornalismo da EBC, Cidinha Matos, classificou na noitecupom betano julho 2024sábado (3) o episódio como inaceitável: “É uma agressão à jornalista, à mulher e ao espírito olímpico, especialmente nesta ediçãocupom betano julho 2024que as mulheres,cupom betano julho 2024particular as brasileiras, estão conquistando o merecido protagonismo”.
*Matéria atualizada às 12h37 para acréscimo da posição da ABI.

Repórter da EBC nos Jogoscupom betano julho 2024Paris

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Mídia

Fenaj, ABI e sindicatos se solidarizam com repórter da EBC após assédio

Por Sabrina Craide – Repórter da Agência Brasil - Brasília
O monitoramento ilegalcupom betano julho 2024jornalistas por agentes da Agência Brasileiracupom betano julho 2024Inteligência (Abin) durante o governocupom betano julho 2024Jair Bolsonaro é considerado um atocupom betano julho 2024violência e uma tentativacupom betano julho 2024violar o trabalho dessa categoria. A avaliação écupom betano julho 2024entidades representativascupom betano julho 2024profissionais da imprensa.&nbsp;
Investigação da Polícia Federal (PF) revela que agentes lotados na Abin utilizaram ferramentascupom betano julho 2024espionagem adquiridas pelo órgão para monitorar os movimentoscupom betano julho 2024autoridades do Judiciário, do Legislativo e da Receita Federal, alémcupom betano julho 2024personalidades públicas, como jornalistas. Os atos irregulares teriam ocorrido durante o governocupom betano julho 2024Jair Bolsonaro.
A Federação Nacional dos Jornalistas (Fenaj) considera que as atividades da chamada Abin Paralela foram ilegais e criminosas e um ostensivo ataque à liberdadecupom betano julho 2024imprensa.
“A utilizaçãocupom betano julho 2024maneira ilegal e abusivacupom betano julho 2024serviçoscupom betano julho 2024espionagem foi uma tentativa explícita do governo Bolsonarocupom betano julho 2024violar o livre exercício do Jornalismo e o sigilo da fonte. Já havíamos denunciado essa situaçãocupom betano julho 2024janeiro deste ano, quando da realização da Operação Vigilância Aproximada. Tanto que solicitamos na justiça o acesso à listacupom betano julho 2024espionados à época, mas não obtivemos informações porque o processo estava sob sigilo”, diz a entidade,cupom betano julho 2024nota.
A Associação Brasileiracupom betano julho 2024Imprensa (ABI) também repudia os atos cometidos pela chamada Abin Paralela, sob o comando do delegado da PF Alexandre Ramagem, atual deputado federal pelo PL do Riocupom betano julho 2024Janeiro.
“A Comissãocupom betano julho 2024Defesa da Liberdadecupom betano julho 2024Imprensa e Direitos Humanos da ABI (CDLIDH) repudia o usocupom betano julho 2024softwarecupom betano julho 2024propriedade federal para espionar e monitorar a atividade profissionalcupom betano julho 2024jornalistas e agênciascupom betano julho 2024checagem. A CDLIDH repudia esse comportamento inaceitável, que representa total afronta à privacidade dos profissionais e organizações e um atentado ao Estado Democráticocupom betano julho 2024Direito”, diz a entidade,cupom betano julho 2024nota enviada à Agência Brasil.
Em fevereiro deste ano, o Sindicato dos Jornalistas Profissionais no Estadocupom betano julho 2024São Paulo (SJSP), juntamente com a ABI e a Federação Nacional dos Jornalistas (Fenaj), protocolou um pedido ao Supremo Tribunal Federal para a divulgação dos nomes dos jornalistas que foram espionados ilegalmente pela Abin Paralela. Segundo o SJSP, o embasamento jurídico do pedido das entidades foi relacionado à questão do direito constitucional ao sigilo à fonte no exercício jornalístico, bem como o direito à privacidadecupom betano julho 2024todo cidadão brasileiro.
“Ao tomar conhecimento da investigação que escancarou a históriacupom betano julho 2024uma ‘Abin Paralela’ a serviço do governo Bolsonaro para espionar ilegalmente opositores, políticos e jornalistas, se entendeu que é fundamental que essa história seja esclarecida”, disse no pedido o presidente do Sindicato, Thiago Tanji.
Surpresa
Segundo a PF, os jornalistas monitorados foram Mônica Bergamo, Vera Magalhães, Luiza Alves Bandeira e Pedro Cesar Batista. Em entrevista ao canal Band News, Mônica Bergamo disse que foi uma surpresa descobrir seu nome entre os monitorados.
“É abjeto ter um aparelhocupom betano julho 2024Estado monitorando pessoas que eles imaginam que podem,cupom betano julho 2024alguma forma, minar o seu governo. É uma sensação muito estranha”, disse a jornalista. Ela lembrou que, além do monitoramentocupom betano julho 2024suas conversas, houve uma tentativacupom betano julho 2024difamação, com a ideiacupom betano julho 2024fazer uma conexão da profissional com Adélio Bispo, responsável pelo atentado ao então candidato à Presidência Jair Bolsonaro,cupom betano julho 20242018.

Associação Brasileiracupom betano julho 2024Imprensa

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Entidades repudiam monitoramento ilegalcupom betano julho 2024jornalistas feito pela Abin